CALDEIRÃO DE BOLSA

ruicarlov Escreveu:Com 2000 euros já se pode abrir uma conta sem despesas de manutenção no ING Luxemburg. Uma vez que este banco não tem sede nem agências em Portugal, há maior probabilidade de escapar num cenário desses. Não que haja garantias absolutas. Isto das leis....

ola,

Nessa conta no Luxemburgo quanto tempo te demoram as transferencias bancárias ? Quais os custos?

Relativamente a uma corretora estrangeira que guarde o cash em EUROS, vês vantagens ou desvantagens?

cpms

Carlanga Escreveu:Acho que nem vale a pena especular sobre este assunto, pois nem sequer podemos imaginar as regras a aplicar. Bastaria, por exemplo, que regulassem que o que conta é o País de residência e não a sede do banco, ou que o euro bom (assim como o Banco bom ) não passe a ser assim tão bom, para frustrar a estratégia.

Nesse caso, na minha opinião, a melhor forma seria abrir uma conta em moeda estrangeira num banco de "confiança" e sujeitar-se ao risco cambial (pelos vistos a política do euro forte não vai continuar a ser assim tão forte como até agora).

oi,
isso na Argentina não deu resultado no Corralito.

Bom Dia
Este tópico num forum Português acompanha a tendência que tem ocorrido a nível internacional.
Deparei-me com esta noticia curiosa :

UMA SURPRESA HELVÉTICA ILUSTRA O DESAFIO ECONÓMICO NA ZONA EURO
Excertos

Desde 2011 que o Banco Central Suíço tinha imposto um limiar mínimo de cotação do franco contra o euro, como forma de travar a apreciação da moeda suíça, vista como um activo de refúgio nos anos piores da crise da zona euro. A decisão de ontem diz tanto sobre as dificuldades da Suíça neste papel de refúgio, como sobre os desafios que a economia da zona euro enfrenta.

[ A Suiça deixará assim o Franco ganhar valor em relação ao Euro ]


" O programa de estímulo que o BCE deverá apresentar no próximo dia 22 - uma última cartada de Mario Draghi para impulsionar a economia europeia - aumentará a quantidade de euros e o fluxo de dinheiro dirigido à Suíça, aumentando a pressão sobre a taxa de câmbio.".

[ muita gente irá pois colocar dinheiro na suiça e essa procura de Francos aumenta o valor destes ]

3 - Porque há tanto dinheiro a entrar na suíça?

Porque toda a liquidez na zona euro - fruto da política expansionista do BCE contra o risco de estagnação/deflação - não está a ser canalizada para projectos de investimento, mas para activos financeiros de "refúgio", lugares onde o dinheiro fica estacionado. Estes activos incluem dívida pública de países mais sólidos (a taxa de juro a cinco anos da dívida alemã é negativa, o que significa que os investidores pagam aquele país para lhes "guardar" o dinheiro), mais frágeis (como Portugal e os restantes periféricos) ou outros activos, como a sólida moeda suíça.".

fim citação.

Muita gente está a colocar o dinheiro na Suiça..,ou a comprar divida alemã..., isto é , estão a fazer exactamente o que nós aqui temos discutido.

http://economico.sapo.pt/noticias/uma-surpresa-helvetica-que-ilustra-o-desafio-economico-na-zona-euro_210042.html

ruicarlov Escreveu:
Não conheço os spreads das moedas de ouro, mas sei que o preço está diretamente dependente do preço do ouro. Como tal, não é nem de longe a melhor opção para preservação de capital. Por muito que se fale do ouro, ele é utilizado como ativo de refúgio em situações de crise global. Se uma pessoa necessita de aceder a esse dinheiro e o mundo não se encontre em crise, é bem possível que vender o ouro que tenha possa resultar em bastantes perdas, o que desafia o propósito de manter valor.

Quanto aos fundos imobiliários terem a vantagem de ter por trás algo físico, isso é discutível. A rentabilidade de fundos imobiliários depende da apreciação do valor do património que têm, para além das rendas que esse património gera. No entanto, isso não é sinónimo de rentabilidade garantida. Uma crise de imobiliário pode dar uma boa machadada nos fundos, como aliás os EUA bem o sabem.
Logo penso que é melhor considerar os fundos imobiliários e mobiliários no mesmo "saco", no sentido em que ambos são fundos de investimento com possibilidades de bons retornos, mas também risco de perdas. Logo diversificação é a palavra chave.

Em relação ao DB, este permite compra directa de obrigações alemãs? Tendo em conta as taxas negativas desta não seria a minha primeira opção. Acho preferível fundos de dívida AAA. Quanto a comprar pelo DB, penso que será menos vantajoso a nível de comissões, as quais quase não existem no BEST, Invest ou BiG. Não sei que fundos eles comercializam nesse banco, mas se calhar há fundos melhores da mesma categoria na banca online. Todos eles têm fundos de dívida com boas garantias. Qualquer deles pode falir, claro, mas também não há garantias que não venha a ter burocracia e obstáculos com o DB. Imaginemos que daqui a uns anos ele decide deixar de ter sucursal física em Portugal, como o PrivatBank ou o BBVA tencionam fazer.

Pois é. Por isso é que decidir é complicado.
Cada opção tem vantagens e desvantagens , beneficios e custos.

Não hà opções ideais.
Deixar o dinheiro em Euros que se desvalorizam se sairmos do Euro é que não é bom.

A vantagem das libras em ouro é que têm muita liquidez.., embora tenha de se investigar o spread entre compra e venda.
Mas vamos continuar a falar disto.

Pedro.j50 Escreveu:Obrigado pela resposta.
Vamos trocar ideias sobre o tema.
Em relação às libras.., eu queria dizer libras esterlinas em ouro. Essas têm alguma liquidez e são ouro.
Será que a diferença entre o preço de compra e o de venda é muito grande ?

https://www.cgd.pt/Particulares/Familia/Catalogo/Numismatica-Medalhistica/Pages/Ouro-Amoedado-Libras.aspx

Quanto aos fundos eu deveria ter feito essa distinção : Mobiliários ou imobiliários.

A vantagem do fundo imobiliário é ter subjacente algo fisico , digo eu.
De qualquer forma seria necessário esclarecer de que é que são compostos cada um dos fundos imobiliários no mercado.

Quanto aos fundos mobiliários .
Realmente o banco best pode ser a forma mais pratica de aceder a esses fundos neste momento.
O problema é se o banco vai à falência.
É claro que o fundo é separado dos activos do banco..,mas se calhar é preciso papelada para resgatar as unidades de participação.., burocracia..,obstáculos...; É uma chatice.
A ideia de utilizar o DB seria a poder subscrever DIRECTAMENTE divida alemã ou fundos que só investissem em dívida AAA , divida com boas garantias.

Vamos continuar a debater isto.

Não conheço os spreads das moedas de ouro, mas sei que o preço está diretamente dependente do preço do ouro. Como tal, não é nem de longe a melhor opção para preservação de capital. Por muito que se fale do ouro, ele é utilizado como ativo de refúgio em situações de crise global. Se uma pessoa necessita de aceder a esse dinheiro e o mundo não se encontre em crise, é bem possível que vender o ouro que tenha possa resultar em bastantes perdas, o que desafia o propósito de manter valor.

Quanto aos fundos imobiliários terem a vantagem de ter por trás algo físico, isso é discutível. A rentabilidade de fundos imobiliários depende da apreciação do valor do património que têm, para além das rendas que esse património gera. No entanto, isso não é sinónimo de rentabilidade garantida. Uma crise de imobiliário pode dar uma boa machadada nos fundos, como aliás os EUA bem o sabem.
Logo penso que é melhor considerar os fundos imobiliários e mobiliários no mesmo "saco", no sentido em que ambos são fundos de investimento com possibilidades de bons retornos, mas também risco de perdas. Logo diversificação é a palavra chave.

Em relação ao DB, este permite compra directa de obrigações alemãs? Tendo em conta as taxas negativas desta não seria a minha primeira opção. Acho preferível fundos de dívida AAA. Quanto a comprar pelo DB, penso que será menos vantajoso a nível de comissões, as quais quase não existem no BEST, Invest ou BiG. Não sei que fundos eles comercializam nesse banco, mas se calhar há fundos melhores da mesma categoria na banca online. Todos eles têm fundos de dívida com boas garantias. Qualquer deles pode falir, claro, mas também não há garantias que não venha a ter burocracia e obstáculos com o DB. Imaginemos que daqui a uns anos ele decide deixar de ter sucursal física em Portugal, como o PrivatBank ou o BBVA tencionam fazer.

ruicarlov Escreveu:Os fundos são uma opção, mas não têm de ser necessariamente imobiliários ou usando o Deutsche Bank como intermediário. Os fundos nunca pertencem aos balanços do bancos. A banca de investimento (como o Best) é um autêntico supermercado de fundos e ETFs, tendo-se acesso a quase todas as dívidas e mais algumas.

Fundos são constituídos por uma batelada de activos, logo dificilmente um fundo vai à falência. E como estão separados dos bancos, em caso de falência dos últimos, este pode ser transferido para outro intermediário.

Quanto aos metais, pode haver bastante risco de perder capital, já que o mercado das matérias-primas é bastante volátil. Basta olharmos para este ano para ver o que digo. E já agora, libras esterlinas não são metais. Isso é investimento em mercado cambial.

Obrigado pela resposta.
Vamos trocar ideias sobre o tema.
Em relação às libras.., eu queria dizer libras esterlinas em ouro. Essas têm alguma liquidez e são ouro.
Será que a diferença entre o preço de compra e o de venda é muito grande ?

https://www.cgd.pt/Particulares/Familia/Catalogo/Numismatica-Medalhistica/Pages/Ouro-Amoedado-Libras.aspx

Quanto aos fundos eu deveria ter feito essa distinção : Mobiliários ou imobiliários.

A vantagem do fundo imobiliário é ter subjacente algo fisico , digo eu.
De qualquer forma seria necessário esclarecer de que é que são compostos cada um dos fundos imobiliários no mercado.

Quanto aos fundos mobiliários .
Realmente o banco best pode ser a forma mais pratica de aceder a esses fundos neste momento.
O problema é se o banco vai à falência.
É claro que o fundo é separado dos activos do banco..,mas se calhar é preciso papelada para resgatar as unidades de participação.., burocracia..,obstáculos...; É uma chatice.
A ideia de utilizar o DB seria a poder subscrever DIRECTAMENTE divida alemã ou fundos que só investissem em dívida AAA , divida com boas garantias.

Vamos continuar a debater isto.

Os fundos são uma opção, mas não têm de ser necessariamente imobiliários ou usando o Deutsche Bank como intermediário. Os fundos nunca pertencem aos balanços do bancos. A banca de investimento (como o Best) é um autêntico supermercado de fundos e ETFs, tendo-se acesso a quase todas as dívidas e mais algumas.

Fundos são constituídos por uma batelada de activos, logo dificilmente um fundo vai à falência. E como estão separados dos bancos, em caso de falência dos últimos, este pode ser transferido para outro intermediário.

Quanto aos metais, pode haver bastante risco de perder capital, já que o mercado das matérias-primas é bastante volátil. Basta olharmos para este ano para ver o que digo. E já agora, libras esterlinas não são metais. Isso é investimento em mercado cambial.

Olá : Bom dia.
Eu também tenho vindo a interessar-me por esse assunto : Abrir conta no estrangeiro.
Porquê ? Pela mesma razão da maior parte das pessoas.
No caso de a zona euro se desfazer ou nós sair-mos.,os nossos euros irão desvalorizar-se brutalmente e o património em euros portugueses fica logo reduzido a metade senão a um terço .

É pois normal que as pessoas procurem formas de manter o valor do património.

1- CONTAS NO ESTRANGEIRO : Sobre o assunto encontrei aqui no Caldeirão da Bolsa este tópico.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?p=1030109&js_link=1


Encontrei também esta página da proteste investe.

https://www.deco.proteste.pt/investe/conta-no-estrangeiro-fisco-aperta-cerco-s4956154.htm

Os rendimentos , juros etc, obtidos no estrangeiro têm de ser declarados aqui.

2- DEUTCHE BANK

Também eu pensei abrir conta no Deutche Bank.
Estou certo que os euros depositados no DB seriam convertidos em moeda nacional. O Governo não iria deixar os clientes do DB beneficiados em relação a clientes de outros bancos.
Agora através do DB pode-se talvez ter acesso a fundos de divida alemã por exemplo , não disponíveis noutros bancos.
Alguém sabe algo sobre isso ?

E porque o DB é mau ?

3- INVESTIR EM FUNDOS Outra possibilidade seria , atraves de um banco português ( caixa por exemplo ) investir em fundos imobiliários portugueses, por exemplo fundimo da CGD , ou imofomento do BPI ,ou outros.
Assim.., como o imobiliário tende a acompanhar a inflação..,talvez não se perdesse tudo.
Ou investir em fundos de acções ,obrigações globais.., ou àsia pacifico..;
(Mas hà o risco das instituições falirem ).


4- INVESTIR EM METAL FISICO . Nomeadamente em libras esterlinas,por exemplo .
Será que a diferença entre compra e venda é muito grande...?

Obrigado desde já.

PS : Esta discussão não é académica. Ainda hà dias um comentador da BBC afirmava que hà o perigo, risco real da europa se desagregar já que vão ocorrer eleições na Grecia, Portugal e Espanha..,e essas eleições podem fazer ascender ao poder forças que não queiram cumprir planos de austeridade, compromissos assumidos.
E se Portugal sair do euro a nossa moeda afunda.
O melhor é estar preparado.

vic.tor69879 Escreveu:Carissimo, convenções são sempre iguais para os dois lados que a produzem, logo, esta serve para os residentes em Portugal com rendimentos na Alemanha e vice-versa

A convenções podem ser válidas nos dois sentidos, mas não me parece que os formulários disponibilizados nesse link sirvam para isso. Os modelos indicam explicitamente que se destinam ao reembolso do imposto retido em Portugal. Imagino que os formulários para o reembolso de impostos retidos noutros países terão se der retirados dos sites das autoridades tributárias desses países.

ruicarlov Escreveu:

vic.tor69879 Escreveu:

pata-hari Escreveu:Em que países é que isso acontece? eu não conheço nenhum acordo de dupla tributação com Portugal que anule a cobrança no país onde são feitos os pagamento dos rendimentos .

Vê aqui http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/convencoes_evitar_dupla_tributacao/

Por acaso esses formulários são para a situação inversa. Não-residentes que tenham depósitos a prazo em Portugal. Mas tal como Portugal faz isso para outros países, também eles fazem para nós. Mas segundo o que me disseram no ING, dentro da zona euro a troca de informações entre estados passa a ser automática, pelo que alguém com conta não-residente já não precisa de andar a fazer essas requisições.

Carissimo, convenções são sempre iguais para os dois lados que a produzem, logo, esta serve para os residentes em Portugal com rendimentos na Alemanha e vice-versa

vic.tor69879 Escreveu:

pata-hari Escreveu:Em que países é que isso acontece? eu não conheço nenhum acordo de dupla tributação com Portugal que anule a cobrança no país onde são feitos os pagamento dos rendimentos .

Vê aqui http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/convencoes_evitar_dupla_tributacao/

Por acaso esses formulários são para a situação inversa. Não-residentes que tenham depósitos a prazo em Portugal. Mas tal como Portugal faz isso para outros países, também eles fazem para nós. Mas segundo o que me disseram no ING, dentro da zona euro a troca de informações entre estados passa a ser automática, pelo que alguém com conta não-residente já não precisa de andar a fazer essas requisições.

pata-hari Escreveu:

ruicarlov Escreveu:Grande parte dos países da Europa tem acordos com Portugal para evitar a dupla tributação. Assim, não aplicam a taxa liberatória lá, e apenas tem de pagar os impostos relativos ao fisco Português no IRS (28%). O Luxemburgo está numa fase de transição, mas também já é possível aplicar esse acordo.

Em que países é que isso acontece? eu não conheço nenhum acordo de dupla tributação com Portugal que anule a cobrança no país onde são feitos os pagamento dos rendimentos .

Vê aqui http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/convencoes_evitar_dupla_tributacao/

Estes aqui utilizam a plataforma do Saxo. http://www.investorseurope.com/, super atenciosos, telefonam esclarecem interessam-se.

Pode ser interessante para investidores de grandes volumes e para investidores de longo prazo, para o retalho é um bocado caro comissões de 20/40 euros por operação que os nacionais oferecem pelos mesmos 10/15 euros. Quanto o resto é off Mauritius. Newsletter : http://investorseurope.finance/

ruicarlov Escreveu:Grande parte dos países da Europa tem acordos com Portugal para evitar a dupla tributação. Assim, não aplicam a taxa liberatória lá, e apenas tem de pagar os impostos relativos ao fisco Português no IRS (28%). O Luxemburgo está numa fase de transição, mas também já é possível aplicar esse acordo.

Em que países é que isso acontece? eu não conheço nenhum acordo de dupla tributação com Portugal que anule a cobrança no país onde são feitos os pagamento dos rendimentos .

O tópico foi aberto a 4 de Setembro. Se em vez de euros bons tivesses aberto conta em usd...

Infelizmente agora o ING já não permite abrir conta, quem abriu, foi em bom tempo. Já tentei submeter o formulário do DBK bank, na alemanha mas parece que são muito rigorosos. http://www.dkb.de e não têm nada em alemão.

Grande parte dos países da Europa tem acordos com Portugal para evitar a dupla tributação. Assim, não aplicam a taxa liberatória lá, e apenas tem de pagar os impostos relativos ao fisco Português no IRS (28%). O Luxemburgo está numa fase de transição, mas também já é possível aplicar esse acordo.

Joaquim, terás que pagar os impostos devidos. Se tiver sido retido lá, ser-te-á dado o crédito pela parte já paga. De qualquer modo, terás que declarar com info do que te foi retido (ou não).

rg7803 Escreveu:

jccgold Escreveu:ruicarlov se eu tiver um deposito a prazo por exemplo num banco ingles é obrigatorio declara-lo no IRS? Nao funciona como os DP portugueses com a taxa liberatória?
cliente1 a ideia de proteger o dinheiro de passar de euros para escudos nao e despropositada mas esse risco foi muito maior ha 3 anos atrás. No momento imediato próximos anos, esse risco parece-me bastante baixo

pela explicação do próprio (ruicarlov) o que terás a declarar serão os eventuais juros desse deposito a prazo constituído nesse banco

E tem de se de pagar irs sobre os juros em portugal?

jccgold Escreveu:ruicarlov se eu tiver um deposito a prazo por exemplo num banco ingles é obrigatorio declara-lo no IRS? Nao funciona como os DP portugueses com a taxa liberatória?
cliente1 a ideia de proteger o dinheiro de passar de euros para escudos nao e despropositada mas esse risco foi muito maior ha 3 anos atrás. No momento imediato próximos anos, esse risco parece-me bastante baixo

pela explicação do próprio (ruicarlov) o que terás a declarar serão os eventuais juros desse deposito a prazo constituído nesse banco

jccgold Escreveu:ruicarlov se eu tiver um deposito a prazo por exemplo num banco ingles é obrigatorio declara-lo no IRS? Nao funciona como os DP portugueses com a taxa liberatória?
cliente1 a ideia de proteger o dinheiro de passar de euros para escudos nao e despropositada mas esse risco foi muito maior ha 3 anos atrás. No momento imediato próximos anos, esse risco parece-me bastante baixo

Sim, sim, o risco é muito baixo.

ruicarlov se eu tiver um deposito a prazo por exemplo num banco ingles é obrigatorio declara-lo no IRS? Nao funciona como os DP portugueses com a taxa liberatória?
cliente1 a ideia de proteger o dinheiro de passar de euros para escudos nao e despropositada mas esse risco foi muito maior ha 3 anos atrás. No momento imediato próximos anos, esse risco parece-me bastante baixo

JOAQUIM BARROs Escreveu:Não dá muito nas vistas transferir muito dinheiro para fora do país? Não tem que ser declarado em IRS?

O que tem de ser declarado em IRS é o IBAN da conta e os rendimentos de juros obtidos no estrangeiro. Capital transferido não é necessário declarar.

Não dá muito nas vistas transferir muito dinheiro para fora do país? Não tem que ser declarado em IRS?

cliente1 Escreveu:Mas não existe ninguém que tenha já aberto conta no estrangeiro e possa falar por experiência própria? Ou esta minha ideia é pateta? É que quando é só um a ter uma ideia... ou é um génio ou a ideia é um disparate.... e eu não me considero nenhum génio

Para o caso de não ter sido claro, estava a falar de experiência própria quando falei do ING. Também já tive conta num banco sueco, mas isso foi enquanto lá vivi uns meses.

Quanto ao ING, a minha opinião é a mesma que o setentaeseis. Não é complicado abrir lá conta, e embora o homebanking não seja grande espingarda, funciona o suficiente. Os depósitos no Orange Savings rendem atualmente 0.5%. Para novos capitais há um depósito promocional de 1.5% por 4 meses (Xtra Savings). Durante este ano é convém preencher um papel para que não seja aplicada rentenção na fonte sobre os juros, para não sermos duplamente tributados. Supostamente a partir do próximo ano isso já será automático.
A nível de fundos presentes no site não há grande coisa, mas é possível falar com o nosso gestor para subscrever fundos por pedido. Mas para isso não vejo grande vantagem em abrir conta lá. Ter fundos cá ou lá é sensivelmente o mesmo.