ricardmag Escreveu:mmrmm, o que eu quero dizer é que nestas situações de pânico com grandes volumes de vendas,
as vendas a descoberto introduzem uma pressão extra no preço. Em relação à concorrência desleal,
digo isso porque as pessoas que vendem a descoberto não são acionistas e portanto devem ter uma prioridade mais baixa no acesso
a preços melhores. Mas isto sou eu que penso assim, não quer dizer que seja o mais correto.
Cumprimentos
Certo. Faz sentido o que dizes e sinto-me um pouco o advogado do Diabo pois concordando em parte tento apenas ver o outro lado da questão. Espero não escrever asneiras no que vou dizer a seguir. Quando abro um posição curta peço emprestadas acções a um accionista para as vender, ou seja, fecho a posição de outro que o deixa de ser, mas sempre na certeza que essa posição irá novamente abrir com o exacto número de acções anteriormente detidas. Existe aqui apenas uma inversão relativamente à posição longa, exerço pressão vendedora para no final exercer a compradora. No entanto as posições curtas apenas contribuem para as quedas caso essa seja já a tendência do mercado. Quando muito ajudaram a acentuar um sentimento do mercado e acelerarão o mesmo. Só por si serão elas capazes de criar uma tendência? Sinceramente não me parece. Da pouca experiência que tenho lembro-me do último rally ascendente da PT entre o dia 4 e 11 de Junho em que creio estivemos envolvidos (pelo menos eu estive), em 7 dias subiu pouco mais de 16%. Alguém postou no respectivo tópico que uma possível razão da subida, sobretudo na vela do dia 6 de Junho, se poderia dever ao fecho de posições curtas, ou seja, à abertura de novas posições, devido aos stop-loss. Aqui temos o sentimento contrário, ou seja, tendo a tendência do mercado virado para cima, as posições curtas ajudaram a exacerbar esse mesmo sentimento. Não sei se o que argumento está correcto pelo que agradeço, caso não esteja, que me corrijam.
cmps,