CALDEIRÃO DE BOLSA

Pois, mas sou eu que terei de declarar as datas e valores de aquisição das ações já que metade da carteira que já está bloqueada vai para a conta da herança. A parte que tenho disponível e se quero alienar tenho que declarar a data e preço de compra. Aliás até já vendi algumas ações.

Só vejo uma forma de não estar a ser tratado como te estou a descrever e que é se os activos ou parte forem nominativos. Nesse caso deverão estar atribuídos ou a quem assinou o documento ou ao primeiro titular (antigamente estas questões eram irrelevantes e ninguém pensava muito no assunto);

Quanto ao resto, assume que é como te descrevo. O anormal será se não for.

Olá pata-hari.

Obrigado pelo comentário. Por acaso não me tinha ocorrido essa situação. é de facto uma possibilidade.
A cada lote comprado em diferentes datas ser assumido que metade são sempre da herança e a outra metade manter a data e preços de compra.

Será mesmo assim????? Estou à espera dos esclarecimentos que pedi aos bancos e que não me souberam responder prontamente.

Mais uma vez Obrigado e Bem hajam os utilizadores deste forum.

Jorge

Jorge, o banco parece estar a tratar a conta como sendo 50% de cada ao bloquear metade. Se assim for, cada lote (de cada data) será tratado como sendo metade teu e metade do teu pai. Ficarás com a parte do teu pai "adquiridas" ao preço dá data do óbito.

Lamento a morte do teu pai

JorgeM2014 Escreveu:
A interpretação que faço é que se eu vender agora as que estão desbloqueadas a data de comprar a reportar será a da primeiras compras, isto até que sejam desbloqueadas as da herança, as quais irei transferir para outra conta e assumirão como data de compra a data do falecimento do meu pai.

Obrigado.

Exactamente. Ia dar uma resposta quando pensei nesse "pequeno" pormenor... A segregação acabará por tornar as coisas mais claras, trabalhe bem o Banco (e as Finanças!).
Um abraço

trend=friend

Agradeço profundamente a sua reflexão e opinião sobre a situação.

Pedi esclarecimento aos gestores de conta nos bancos que me disseram que se iam informar com os seus superiores departamentos.

Às vezes penso que estas coisas só estão a acontecer comigo, mas obviamente são coisas que acontecem com outros.

A interpretação que faço é que se eu vender agora as que estão desbloqueadas a data de comprar a reportar será a da primeiras compras, isto até que sejam desbloqueadas as da herança, as quais irei transferir para outra conta e assumirão como data de compra a data do falecimento do meu pai.

Obrigado.

Jorge,

Depois de pensar um pouco no caso, em especial nas consequências da aplicação do FIFO na selecção das acções para herança (1000 do primeiro lote e 500 do segundo), fico na dúvida se o Banco assim o fará, apesar de não conhecer outro critério no âmbito da identificação de acções para efeitos fiscais. É que as restantes 1500 estão, segundo dizes, desbloqueadas. E se as venderes entretanto, segundo o FIFO ir-se-á "apanhar" exactamente as 1000 do primeiro lote e as 500 do segundo...

Mas como eles dizem que já bloquearam as primeiras, pergunta-lhes o que já está exactamente no registo de acções à data de hoje, ou seja, quais são as que ficaram "livres" na tua esfera, compradas quando, etc., talvez mesmo antes de ires às Finanças.

Com as dificuldades que existem na comunicação Bancos/Finanças, convém teres a certeza do que vai ser declarado, para poderes perceber se tecnicamente existiu algum fundamento ou não e ires a tempo de corrigir eventual informação errada.

Abraço

Ninguem tem uma opinião ou observação??

Ninguem passou pela situação?

Desculpem mas fica mais outra dúvida.

As acções da EDP foram compradas em datas diferentes 1000 numa data e 2000 noutra data. Quais são as acções consideradas da transmissão de bens, as adquiridas inicialmente?

Obrigado

Bom noite

Peço opiniões ou certezas de procedimentos

Meu pai tinha conta solidária comigo e como primeiro titular da conta sempre foi ele que declarou as mais ou menos valias no seu IRS.

Meu pai faleceu e banco bloqueou metade de todos os títulos (acções e fundos). Por exemplo temos 3000 acções da EDP. O banco só deixa movimentar 1500 até que as finaças isentem de imposto de selo a transmissão de bens.


Agora pergunto eu. Se metade dos títulos são transmitidos já seu que pelo código de IRS o valor de compra passa a ser o da data da transmissão (falecimento do meu pai). Mas pergunto e a outra metade se eu vender tenho que ser eu a passar a declarar as finanças as mais valias?


Obrigado pela atenção.


Jorge