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Re: 2º resgate a Madeira?

MensagemEnviado: 16/5/2014 3:00
por Artista Romeno
e-finance Escreveu:Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.

"A agricultura constituiu, permitam-me a comparação, uma espécie de Telexfree neste tempo de crise, porque não há dúvida que mais uma vez se mostrou e demonstrou que a terra, a propriedade, aquilo que é concreto, isso nunca perde o seu valor", afirmou Alberto João Jardim na Fajã da Ovelha." nem sabia disso da telexfree... mas que esquema mais ordinario pelo que vi.... mas isso é tal e qual quem comprou acções da SONI....só a soni não é um esquema em piramide alias foi pior de outro ponto vista! a soni os dados eram todos publicos e só nos os via quem nao keria....A oi tb é um bom exemplo... Portugal ainda é um país Romeno em muitas coisas... o Zeinal Bava é bom gestor pork?? enfim agora é o ai jesus... bottom line perder todos perdem seja na telexfree seja eu que nao sai do bcp a 23 centimos e acabei fora a menos de 20... mas há perdas e perdas...
p.s perda de ganho potencial dado ter entrado a 11 centimos...

Re: 2º resgate a Madeira?

MensagemEnviado: 15/5/2014 23:41
por richardj
e-finance Escreveu:Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.


se o problema fossem 70 M não era um problema de todo.
Na verdade não sei como vão resolver o problema sem causar atritos regionais.
A solução ideal passava por uma maior industrialização das ilhas, uma menor dependência dos serviços e do turismo, mas é difícil.

Re: 2º resgate a Madeira?

MensagemEnviado: 15/5/2014 22:51
por e-finance
Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.

Re: 2º resgate a Madeira?

MensagemEnviado: 14/5/2014 18:47
por Artista Romeno
3º resgate... porque o segundo foi o do carnaval madeirense banif loool

2º resgate a Madeira?

MensagemEnviado: 14/5/2014 14:34
por Lion_Heart
Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 14 Maio 2014 - 05:00
A Madeira afunda-se

Há dados que apontam para a necessidade de um segundo resgate da região
A questão não está presente na agenda como a do resgate da troika a Portugal no seu todo, mas proporcionalmente não é menos grave.

Antes de mais, recordem-se alguns aspectos da situação da Madeira. Menos de meia dúzia de meses depois de Portugal ter sido resgatado pela troika, nas circunstâncias dramáticas que todos pagamos e que nos obrigaram a assinar um acordo humilhante, vinha à baila (que não ao bailinho)

o caso da Madeira.

Passos Coelho e Gaspar foram confrontados com o facto de no arquipélago de João Jardim um total de 1100 milhões de despesas feitas não terem sido reportadas nas contas.

Conhecia-se assim um buraco monumental, que já se adivinhava desde que Sócrates mudou a lei das finanças regionais, afectando a Madeira, o que levou inclusivamente Jardim a demitir-se e a convocar eleições regionais, ameaçando sair se não as ganhasse, como aconteceu.

Chegava-se assim à conclusão de que, tal como algumas autarquias do Continente, a Madeira estava exaurida. Ainda hoje, só as 13 empresas públicas locais tecnicamente falidas acumulam um passivo da ordem dos 4 mil milhões de euros, segundo dados de 2013.

A situação de emergência detectada obrigou o governo de Lisboa a fazer de troika e a emprestar à Madeira qualquer coisa como 1500 milhões de euros para lhe permitir manter-se à tona de água. Tratou-se de um montante que valeu qualquer coisa como 1% do PIB português e 20% do que a Madeira produz anualmente.

Tal como a troika para o governo central, Lisboa impôs condições violentas a uma Madeira objecto de um duplo resgate. Foi até mais longe, pois além de controlar a despesa impôs uma limitação nas transferências. Tantos condicionalismos tornaram óbvio que a Madeira não conseguiria libertar-se e pagar a dívida em tempo útil.

Ainda ontem, no excelente programa da Antena 1 "Às Voltas com a Troika", o economista madeirense Ricardo Cabral afirmava que na região se fala da necessidade de rever o plano de ajustamento. Isto porque toda a economia local se encontra em dificuldade, porque o desemprego na região é dos mais altos do país (o que agrava a despesa social e inviabiliza receitas) e os encargos da dívida local são de cerca de 100 milhões por ano, ou seja, 20% do produto da região.

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