2º resgate a Madeira?
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Re: 2º resgate a Madeira?
e-finance Escreveu:Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.
"A agricultura constituiu, permitam-me a comparação, uma espécie de Telexfree neste tempo de crise, porque não há dúvida que mais uma vez se mostrou e demonstrou que a terra, a propriedade, aquilo que é concreto, isso nunca perde o seu valor", afirmou Alberto João Jardim na Fajã da Ovelha." nem sabia disso da telexfree... mas que esquema mais ordinario pelo que vi.... mas isso é tal e qual quem comprou acções da SONI....só a soni não é um esquema em piramide alias foi pior de outro ponto vista! a soni os dados eram todos publicos e só nos os via quem nao keria....A oi tb é um bom exemplo... Portugal ainda é um país Romeno em muitas coisas... o Zeinal Bava é bom gestor pork?? enfim agora é o ai jesus... bottom line perder todos perdem seja na telexfree seja eu que nao sai do bcp a 23 centimos e acabei fora a menos de 20... mas há perdas e perdas...
p.s perda de ganho potencial dado ter entrado a 11 centimos...
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: 2º resgate a Madeira?
e-finance Escreveu:Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.
se o problema fossem 70 M não era um problema de todo.
Na verdade não sei como vão resolver o problema sem causar atritos regionais.
A solução ideal passava por uma maior industrialização das ilhas, uma menor dependência dos serviços e do turismo, mas é difícil.
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: 2º resgate a Madeira?
Os milhões que os madeirenses derreteram na Telexfree agora fazem falta à economia madeirense.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
Re: 2º resgate a Madeira?
3º resgate... porque o segundo foi o do carnaval madeirense banif loool
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
2º resgate a Madeira?
Por Eduardo Oliveira Silva
publicado em 14 Maio 2014 - 05:00
A Madeira afunda-se
Há dados que apontam para a necessidade de um segundo resgate da região
A questão não está presente na agenda como a do resgate da troika a Portugal no seu todo, mas proporcionalmente não é menos grave.
Antes de mais, recordem-se alguns aspectos da situação da Madeira. Menos de meia dúzia de meses depois de Portugal ter sido resgatado pela troika, nas circunstâncias dramáticas que todos pagamos e que nos obrigaram a assinar um acordo humilhante, vinha à baila (que não ao bailinho)
o caso da Madeira.
Passos Coelho e Gaspar foram confrontados com o facto de no arquipélago de João Jardim um total de 1100 milhões de despesas feitas não terem sido reportadas nas contas.
Conhecia-se assim um buraco monumental, que já se adivinhava desde que Sócrates mudou a lei das finanças regionais, afectando a Madeira, o que levou inclusivamente Jardim a demitir-se e a convocar eleições regionais, ameaçando sair se não as ganhasse, como aconteceu.
Chegava-se assim à conclusão de que, tal como algumas autarquias do Continente, a Madeira estava exaurida. Ainda hoje, só as 13 empresas públicas locais tecnicamente falidas acumulam um passivo da ordem dos 4 mil milhões de euros, segundo dados de 2013.
A situação de emergência detectada obrigou o governo de Lisboa a fazer de troika e a emprestar à Madeira qualquer coisa como 1500 milhões de euros para lhe permitir manter-se à tona de água. Tratou-se de um montante que valeu qualquer coisa como 1% do PIB português e 20% do que a Madeira produz anualmente.
Tal como a troika para o governo central, Lisboa impôs condições violentas a uma Madeira objecto de um duplo resgate. Foi até mais longe, pois além de controlar a despesa impôs uma limitação nas transferências. Tantos condicionalismos tornaram óbvio que a Madeira não conseguiria libertar-se e pagar a dívida em tempo útil.
Ainda ontem, no excelente programa da Antena 1 "Às Voltas com a Troika", o economista madeirense Ricardo Cabral afirmava que na região se fala da necessidade de rever o plano de ajustamento. Isto porque toda a economia local se encontra em dificuldade, porque o desemprego na região é dos mais altos do país (o que agrava a despesa social e inviabiliza receitas) e os encargos da dívida local são de cerca de 100 milhões por ano, ou seja, 20% do produto da região.
In I online
publicado em 14 Maio 2014 - 05:00
A Madeira afunda-se
Há dados que apontam para a necessidade de um segundo resgate da região
A questão não está presente na agenda como a do resgate da troika a Portugal no seu todo, mas proporcionalmente não é menos grave.
Antes de mais, recordem-se alguns aspectos da situação da Madeira. Menos de meia dúzia de meses depois de Portugal ter sido resgatado pela troika, nas circunstâncias dramáticas que todos pagamos e que nos obrigaram a assinar um acordo humilhante, vinha à baila (que não ao bailinho)
o caso da Madeira.
Passos Coelho e Gaspar foram confrontados com o facto de no arquipélago de João Jardim um total de 1100 milhões de despesas feitas não terem sido reportadas nas contas.
Conhecia-se assim um buraco monumental, que já se adivinhava desde que Sócrates mudou a lei das finanças regionais, afectando a Madeira, o que levou inclusivamente Jardim a demitir-se e a convocar eleições regionais, ameaçando sair se não as ganhasse, como aconteceu.
Chegava-se assim à conclusão de que, tal como algumas autarquias do Continente, a Madeira estava exaurida. Ainda hoje, só as 13 empresas públicas locais tecnicamente falidas acumulam um passivo da ordem dos 4 mil milhões de euros, segundo dados de 2013.
A situação de emergência detectada obrigou o governo de Lisboa a fazer de troika e a emprestar à Madeira qualquer coisa como 1500 milhões de euros para lhe permitir manter-se à tona de água. Tratou-se de um montante que valeu qualquer coisa como 1% do PIB português e 20% do que a Madeira produz anualmente.
Tal como a troika para o governo central, Lisboa impôs condições violentas a uma Madeira objecto de um duplo resgate. Foi até mais longe, pois além de controlar a despesa impôs uma limitação nas transferências. Tantos condicionalismos tornaram óbvio que a Madeira não conseguiria libertar-se e pagar a dívida em tempo útil.
Ainda ontem, no excelente programa da Antena 1 "Às Voltas com a Troika", o economista madeirense Ricardo Cabral afirmava que na região se fala da necessidade de rever o plano de ajustamento. Isto porque toda a economia local se encontra em dificuldade, porque o desemprego na região é dos mais altos do país (o que agrava a despesa social e inviabiliza receitas) e os encargos da dívida local são de cerca de 100 milhões por ano, ou seja, 20% do produto da região.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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