CALDEIRÃO DE BOLSA

Mesmo assim há quem garanta que nos Mercados tudo é transparente e que manipulações são opiniões dos perdedores!!!!!!!!!!

Manel_invest Escreveu:Transcrevo um dos comentários que me pareceu relevante:

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E o PIOR: Exº Uma ordem de Compra de montante elevado dum grande investidor - claro k querem o preço mais baixo - o corretor, banco ou outro, dá algumas ordens de venda a preç;os mais (muito!) baixos, o valor das acções desce, o pânico instala-se entre os pequenos que dão ordens em massa de venda e "alguém" as compra para vender ao tal comprador! A falta de transparencia permite isto"

Isto é prática corrente, para despoletar stop losses e comprar barato. Creio que chamam a isto shakedown. Depois, o preço recupera miraculosamente. Claro que o especulador comum não sabe onde estão as ordens de stop loss, só são visíveis para alguns privilegiados...

Mas a noticia refere-se fundamentalmente ao mercado obrigacionista que trabalha sempre em fora-de-bolsa (a parte feita em bolsa é a de retalho, é apenas marginal). Sim, tornou-se significativo nos últimos anos mas efectivamente é um mercado onde não existem cofs que reunam e ajustem ofertas. Sim, seria interessante mas nada disto é novidade. O que o artigo diz é que nestes últimos anos o volume de transacção cresceu muito - vide caldeirão, antes ninguém pensava em comprar obrigações, não se conhecia o funcionamento, era um assunto inexistente. Hoje em dia todos falam de comprar e vender obrigações.

A noticia não se refere a nenhum fenómeno novo.

Pata-Hari Escreveu:Confesso-vos que estou no mercado há alguns bons anos e lido com investidores que certamente seriam considerados "grandes". E não vejo nunca nada do que descrevem, não vejo nada de "usam sempre cfds" (vos garanto que a maioria dos investidores particulares com elevados montantes nem sabe o que isso é), não vejo trades manipulativos. Pelo contrário, quando se quer comprar uma quantidade grande de acções, torna-se mais dificil gerir a ordem para não forçar os preços em subida e, quando se quer vender, tem que se gerir a ordem para não fazer os preços cairem demasiado.

Mas pelo que se vê no título da notícia essa gestão poderá ter ficado facilitada pois com a nova legislação é possível que as transações sejam feitas por fora do mercado?

A mim parece-me que até mais do que descredibilizar os preços da cotações, isto vem pôr em causa estratégias baseadas no volume de negociação, pois esse poderá estar completamente enviesado consoante se tratem de "grandes" transações feitas por fora do mercado ou de "pequenas" transações feitas por pequenos investidores dentro do mercado.

Confesso-vos que estou no mercado há alguns bons anos e lido com investidores que certamente seriam considerados "grandes". E não vejo nunca nada do que descrevem, não vejo nada de "usam sempre cfds" (vos garanto que a maioria dos investidores particulares com elevados montantes nem sabe o que isso é), não vejo trades manipulativos. Pelo contrário, quando se quer comprar uma quantidade grande de acções, torna-se mais dificil gerir a ordem para não forçar os preços em subida e, quando se quer vender, tem que se gerir a ordem para não fazer os preços cairem demasiado.

Ómega Escreveu:No curto prazo, há que estar atento e seguir a tendência e agirmos em consonância...

Yeap por alguma coisa os CFDs não coisa para peixe miúdo.

Mas isso que estás a dizer não parece ter muito sentido se estás fora do Euronext o que gastas em CFDs é tão relevante como o que gastas no euromilhões, para influenciar o preço de cotadas.

lfhm Escreveu:[
Isso sempre foi possível então os CFDs são o quê?

Se não fazes transacções directamente no Euronext não influencia o preço da cotada.

Pois, mas existe uma grande maioria dos grandes investidores que investe nos dois mercados em simultâneo e que quando movimentam a sua carteira influenciam decisivamente o rumo do seu investimento em CFDs. Isto não é segredo nenhum. É preciso é estar atento e tentar movimentarmo-nos também como eles... são eles que definem a tendência e é essa que defendemos seguir...

Às vezes perdemos dinheiro (é o meu caso), porque tentamos resistir, ir contra a tendência de curto, médio prazo, porque determinada ação tem bons fundamentais e está 'barata'... isso pode dar certo para quem pode estar meses ou anos há espera, mas pode dar maus resultados, quando se pretende investir no curto-prazo. No curto prazo, há que estar atento e seguir a tendência e agirmos em consonância...

Manel_invest Escreveu:Bom dia,
li a notícia abaixo:
http://economico.sapo.pt/noticias/activ ... 86264.html

Fiquei um pouco preocupado. Parece que com uma nova "Directiva dos Mercados e Instrumentos Financeiros" é possível fazer negócios de ações fora da EURONEXT.

Assim sendo fica a questão de qual a fiabilidade das cotações/evolução do mercado que vemos publicadas diariamente quando parece que a maioria dos negócios são feitos fora dos mercados?

Isso sempre foi possível então os CFDs são o quê?

Se não fazes transacções directamente no Euronext não influencia o preço da cotada.

Manel_invest Escreveu:Transcrevo um dos comentários que me pareceu relevante:

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Transparência onde?

E o PIOR: Exº Uma ordem de Compra de montante elevado dum grande investidor - claro k querem o preço mais baixo - o corretor, banco ou outro, dá algumas ordens de venda a preç;os mais (muito!) baixos, o valor das acções desce, o pânico instala-se entre os pequenos que dão ordens em massa de venda e "alguém" as compra para vender ao tal comprador! A falta de transparencia permite isto"

Isso é cada vez mais nítido na JMartins, por exemplo. Há muito que deixei de acreditar na transparência da nossa bolsa, pelo menos no curto e médio prazo, e a estratégia passa por deixar de tentar encontrar razões que justifiquem determinados movimentos e tentar segui-los mesmo que vão contra aquilo que anteriormente pensávamos. Os mercados hoje em dia não têm nada de racional e muito menos de transparência e obedecem cada vez mais aos interesses daqueles que detêm o poder de decidir qual a direção e a tendência que eles vão tomar. Qual o papel do pequeno investidor nisto? É tentar seguir esse rumo previamente traçado, tentar seguir a tendência e deixar de tentar encontrar uma razão que explique esses movimentos, porque não vale a pena... não há razão nenhuma... ou antes há, elas sobem ou descem conforme o interesse daqueles que detêm o poder de decidir o seu rumo e que depende muito dos investimentos que detêm em carteira.

Resistir a esses movimentos só tem razão para quem se encontra investido no longo prazo, período de tempo em que as ações em determinada altura tendem a corrigir destes movimentos e atingirem um ponto de equilíbrio entre o seu real valor e o valor da empresa. No curto prazo, é quase irracional tentar encontrar qualquer explicação para determinado movimento. O importante é segui-lo seja quais forem os interesses que se revelem por detrás...

Transcrevo um dos comentários que me pareceu relevante:

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Transparência onde?

E o PIOR: Exº Uma ordem de Compra de montante elevado dum grande investidor - claro k querem o preço mais baixo - o corretor, banco ou outro, dá algumas ordens de venda a preç;os mais (muito!) baixos, o valor das acções desce, o pânico instala-se entre os pequenos que dão ordens em massa de venda e "alguém" as compra para vender ao tal comprador! A falta de transparencia permite isto"

Bom dia,
li a notícia abaixo:
http://economico.sapo.pt/noticias/activ ... 86264.html

Fiquei um pouco preocupado. Parece que com uma nova "Directiva dos Mercados e Instrumentos Financeiros" é possível fazer negócios de ações fora da EURONEXT.

Assim sendo fica a questão de qual a fiabilidade das cotações/evolução do mercado que vemos publicadas diariamente quando parece que a maioria dos negócios são feitos fora dos mercados?