Re: TC - previsões e consequências

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http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82848
Pata-Hari Escreveu:Fonte IOL onlineContra a lei da gravidade
Pedro Braz Teixeira
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As pensões em causa são triplamente injustas. Em primeiro lugar por, na generalidade dos casos, não dependerem do conjunto da carreira contributiva, tendo assim uma relação muito fraca com a efectiva contribuição dos pensionistas para o sistema. Em segundo lugar, não só são, na esmagadora maioria dos casos, claramente acima das contribuições, como esta diferença vai subindo à medida que a pensão sobe. Este sistema é altamente regressivo, em flagrante desrespeito pelo princípio constitucional da progressividade. Não é escandaloso que os maiores benefícios ocorram nas maiores pensões?
Em terceiro lugar, estas pensões são injustas porque são um privilégio que nunca foi nem poderia ter sido alargado ao sector privado e porque jamais poderão continuar a ser atribuídas nestes montantes no futuro.
Mas, pelos vistos, corrigir uma fortíssima injustiça é, de acordo com a leitura que estes juízes fazem da actual constituição, inconstitucional.
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pocoyo Escreveu:O sistema é sustentavel desde que se aplique as regras que estão a ser aplicadas a quem se reforma no privado. Basta fazer isso e manter a contribuição extraordinária enquanto essa gente não morre (os tais beneficiados) e o problema está resolvido.
É injusto? Ou pouco sério?
Não basta um palerma vir dizer umas coisas naTV.
pocoyo Escreveu:ppbogos Escreveu:pocoyo Escreveu:2+2=4 mas 3+1=4
O resultado é 4, mas há varias formas de atingir o 4.
Pois meu caro, mas 3+1=4 em desiqulibrio, e eu não estou para gramar essas elites de auto-benefícios.
É que os teus 3 gostam de "esmifrar" o 1, para que o seu benefício permaneça sempre intocável.
Mas eles não percebem que vão chiar, quando não houver para lhes pagar.
É que depois de acabar com os "1", pode ser que se começem a matar uns aos outros.
É que até agora foi dividir "nos outros" para manter este status...
Mas piores dias virão.....piores dias virão.
Cumprimentos
O que é que achas que tá mal?
Achas que as pensões do privado são todas justas?
Basta cortar nas novas, não nas que já foram atribuidas.
Agora se perguntas se concordo com a contribuição de solidariedade, sim concordo. Porque não distingue publico ou privado.
ppbogos Escreveu:pocoyo Escreveu:2+2=4 mas 3+1=4
O resultado é 4, mas há varias formas de atingir o 4.
Pois meu caro, mas 3+1=4 em desiqulibrio, e eu não estou para gramar essas elites de auto-benefícios.
É que os teus 3 gostam de "esmifrar" o 1, para que o seu benefício permaneça sempre intocável.
Mas eles não percebem que vão chiar, quando não houver para lhes pagar.
É que depois de acabar com os "1", pode ser que se começem a matar uns aos outros.
É que até agora foi dividir "nos outros" para manter este status...
Mas piores dias virão.....piores dias virão.
Cumprimentos
pocoyo Escreveu:2+2=4 mas 3+1=4
O resultado é 4, mas há varias formas de atingir o 4.
Pata-Hari Escreveu:Fonte IOL onlineContra a lei da gravidade
Pedro Braz Teixeira
A decisão do TC é profundamente injusta e contraria a lei da gravidade
A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de vetar uma proposta do governo de convergência de pensões entre o sector público e o sector privado é triplamente injusta e contraria a lei da gravidade.
As pensões em causa são triplamente injustas. Em primeiro lugar por, na generalidade dos casos, não dependerem do conjunto da carreira contributiva, tendo assim uma relação muito fraca com a efectiva contribuição dos pensionistas para o sistema. Em segundo lugar, não só são, na esmagadora maioria dos casos, claramente acima das contribuições, como esta diferença vai subindo à medida que a pensão sobe. Este sistema é altamente regressivo, em flagrante desrespeito pelo princípio constitucional da progressividade. Não é escandaloso que os maiores benefícios ocorram nas maiores pensões?
Em terceiro lugar, estas pensões são injustas porque são um privilégio que nunca foi nem poderia ter sido alargado ao sector privado e porque jamais poderão continuar a ser atribuídas nestes montantes no futuro.
Mas, pelos vistos, corrigir uma fortíssima injustiça é, de acordo com a leitura que estes juízes fazem da actual constituição, inconstitucional.
Fica-se com uma dúvida profunda: que peso atribuiu o TC ao preceito constitucional de ter as contas públicas equilibradas, em contraponto com o corte nas pensões? Isto para não falar na gravidade do desequilíbrio das nossas finanças públicas, que nos tem mantido em estado de protectorado desde 2011. Fica-se com a sensação que o TC colocou extremamente mal o problema. Para o TC parece que a dúvida é cortar ou não as pensões, em vez de ser cortar as pensões para equilibrar as contas públicas ou não cortar as pensões e correr o risco de precisarmos de um segundo resgate, com mais vários anos de desrespeito pelo preceito constitucional sobre contas públicas, além do prolongamento do período de soberania diminuída, que também contraria a Constituição.
Como venho defendendo há vários anos, parece evidente a necessidade de uma revisão constitucional que atribua uma importância acrescida ao equilíbrio das contas públicas e submeta todos os direitos adquiridos à sustentabilidade das finanças públicas. Os direitos adquiridos deveriam passar a estar explicitamente previstos na Constituição, o que, por mais estranho que pareça, não é o caso, para também passarem a estar subordinados ao respeito pelo equilíbrio orçamental.
Além de profundamente injusta, a decisão do TC é também contra a lei da gravidade. Há mais de três décadas que Portugal tem uma taxa de natalidade inferior ao necessário para a sustentabilidade da população e há mais de uma década que a economia praticamente não cresce. Além destas condições altamente precárias para sustentar qualquer sistema de pensões, acresce que Portugal tem também, no sector público, pensionistas a beneficiar de um dos sistemas mais louca e impossivelmente generosos que é possível imaginar. Como pode passar pela cabeça de alguém que este estado de coisas pode continuar como está?
Como ainda não chegámos à fase em que o Estado legisla o número de filhos que cada pessoa deve ter, nem podemos decretar qual a taxa de crescimento potencial da economia, a única alternativa possível parece ser cortar nas pensões, sobretudo nas mais injustas.
Além disso, estamos já a sofrer de uma forte sangria de emigração e, se tivermos mais impostos, em substituição dos cortes das pensões, teremos mais desemprego e mais emigração. Tudo isso deverá corroer ainda mais a capacidade da nossa economia de suportar as actuais pensões.
Se não for com este governo, será com outro. Se não for com este TC, será com outro. Se não for com esta Constituição, será com outra. Se não for dentro do euro, será fora do euro. Mas uma coisa garanto: as pensões vão cair, e muitíssimo mais do que o corte modesto que este governo pretendia aplicar. A "lei da gravidade" económica a isso forçará.
Investigador do Nova Finance Center, Nova School of Business and Economics
As opiniões expressas no texto são da exclusiva responsabilidade do autor
Pata-Hari Escreveu:Fonte IOL onlineContra a lei da gravidade
Pedro Braz Teixeira
A decisão do TC é profundamente injusta e contraria a lei da gravidade
A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de vetar uma proposta do governo de convergência de pensões entre o sector público e o sector privado é triplamente injusta e contraria a lei da gravidade.
As pensões em causa são triplamente injustas. Em primeiro lugar por, na generalidade dos casos, não dependerem do conjunto da carreira contributiva, tendo assim uma relação muito fraca com a efectiva contribuição dos pensionistas para o sistema. Em segundo lugar, não só são, na esmagadora maioria dos casos, claramente acima das contribuições, como esta diferença vai subindo à medida que a pensão sobe. Este sistema é altamente regressivo, em flagrante desrespeito pelo princípio constitucional da progressividade. Não é escandaloso que os maiores benefícios ocorram nas maiores pensões?
Em terceiro lugar, estas pensões são injustas porque são um privilégio que nunca foi nem poderia ter sido alargado ao sector privado e porque jamais poderão continuar a ser atribuídas nestes montantes no futuro.
Mas, pelos vistos, corrigir uma fortíssima injustiça é, de acordo com a leitura que estes juízes fazem da actual constituição, inconstitucional.
Fica-se com uma dúvida profunda: que peso atribuiu o TC ao preceito constitucional de ter as contas públicas equilibradas, em contraponto com o corte nas pensões? Isto para não falar na gravidade do desequilíbrio das nossas finanças públicas, que nos tem mantido em estado de protectorado desde 2011. Fica-se com a sensação que o TC colocou extremamente mal o problema. Para o TC parece que a dúvida é cortar ou não as pensões, em vez de ser cortar as pensões para equilibrar as contas públicas ou não cortar as pensões e correr o risco de precisarmos de um segundo resgate, com mais vários anos de desrespeito pelo preceito constitucional sobre contas públicas, além do prolongamento do período de soberania diminuída, que também contraria a Constituição.
Como venho defendendo há vários anos, parece evidente a necessidade de uma revisão constitucional que atribua uma importância acrescida ao equilíbrio das contas públicas e submeta todos os direitos adquiridos à sustentabilidade das finanças públicas. Os direitos adquiridos deveriam passar a estar explicitamente previstos na Constituição, o que, por mais estranho que pareça, não é o caso, para também passarem a estar subordinados ao respeito pelo equilíbrio orçamental.
Além de profundamente injusta, a decisão do TC é também contra a lei da gravidade. Há mais de três décadas que Portugal tem uma taxa de natalidade inferior ao necessário para a sustentabilidade da população e há mais de uma década que a economia praticamente não cresce. Além destas condições altamente precárias para sustentar qualquer sistema de pensões, acresce que Portugal tem também, no sector público, pensionistas a beneficiar de um dos sistemas mais louca e impossivelmente generosos que é possível imaginar. Como pode passar pela cabeça de alguém que este estado de coisas pode continuar como está?
Como ainda não chegámos à fase em que o Estado legisla o número de filhos que cada pessoa deve ter, nem podemos decretar qual a taxa de crescimento potencial da economia, a única alternativa possível parece ser cortar nas pensões, sobretudo nas mais injustas.
Além disso, estamos já a sofrer de uma forte sangria de emigração e, se tivermos mais impostos, em substituição dos cortes das pensões, teremos mais desemprego e mais emigração. Tudo isso deverá corroer ainda mais a capacidade da nossa economia de suportar as actuais pensões.
Se não for com este governo, será com outro. Se não for com este TC, será com outro. Se não for com esta Constituição, será com outra. Se não for dentro do euro, será fora do euro. Mas uma coisa garanto: as pensões vão cair, e muitíssimo mais do que o corte modesto que este governo pretendia aplicar. A "lei da gravidade" económica a isso forçará.
Investigador do Nova Finance Center, Nova School of Business and Economics
As opiniões expressas no texto são da exclusiva responsabilidade do autor
Contra a lei da gravidade
Pedro Braz Teixeira
A decisão do TC é profundamente injusta e contraria a lei da gravidade
A decisão do Tribunal Constitucional (TC) de vetar uma proposta do governo de convergência de pensões entre o sector público e o sector privado é triplamente injusta e contraria a lei da gravidade.
As pensões em causa são triplamente injustas. Em primeiro lugar por, na generalidade dos casos, não dependerem do conjunto da carreira contributiva, tendo assim uma relação muito fraca com a efectiva contribuição dos pensionistas para o sistema. Em segundo lugar, não só são, na esmagadora maioria dos casos, claramente acima das contribuições, como esta diferença vai subindo à medida que a pensão sobe. Este sistema é altamente regressivo, em flagrante desrespeito pelo princípio constitucional da progressividade. Não é escandaloso que os maiores benefícios ocorram nas maiores pensões?
Em terceiro lugar, estas pensões são injustas porque são um privilégio que nunca foi nem poderia ter sido alargado ao sector privado e porque jamais poderão continuar a ser atribuídas nestes montantes no futuro.
Mas, pelos vistos, corrigir uma fortíssima injustiça é, de acordo com a leitura que estes juízes fazem da actual constituição, inconstitucional.
Fica-se com uma dúvida profunda: que peso atribuiu o TC ao preceito constitucional de ter as contas públicas equilibradas, em contraponto com o corte nas pensões? Isto para não falar na gravidade do desequilíbrio das nossas finanças públicas, que nos tem mantido em estado de protectorado desde 2011. Fica-se com a sensação que o TC colocou extremamente mal o problema. Para o TC parece que a dúvida é cortar ou não as pensões, em vez de ser cortar as pensões para equilibrar as contas públicas ou não cortar as pensões e correr o risco de precisarmos de um segundo resgate, com mais vários anos de desrespeito pelo preceito constitucional sobre contas públicas, além do prolongamento do período de soberania diminuída, que também contraria a Constituição.
Como venho defendendo há vários anos, parece evidente a necessidade de uma revisão constitucional que atribua uma importância acrescida ao equilíbrio das contas públicas e submeta todos os direitos adquiridos à sustentabilidade das finanças públicas. Os direitos adquiridos deveriam passar a estar explicitamente previstos na Constituição, o que, por mais estranho que pareça, não é o caso, para também passarem a estar subordinados ao respeito pelo equilíbrio orçamental.
Além de profundamente injusta, a decisão do TC é também contra a lei da gravidade. Há mais de três décadas que Portugal tem uma taxa de natalidade inferior ao necessário para a sustentabilidade da população e há mais de uma década que a economia praticamente não cresce. Além destas condições altamente precárias para sustentar qualquer sistema de pensões, acresce que Portugal tem também, no sector público, pensionistas a beneficiar de um dos sistemas mais louca e impossivelmente generosos que é possível imaginar. Como pode passar pela cabeça de alguém que este estado de coisas pode continuar como está?
Como ainda não chegámos à fase em que o Estado legisla o número de filhos que cada pessoa deve ter, nem podemos decretar qual a taxa de crescimento potencial da economia, a única alternativa possível parece ser cortar nas pensões, sobretudo nas mais injustas.
Além disso, estamos já a sofrer de uma forte sangria de emigração e, se tivermos mais impostos, em substituição dos cortes das pensões, teremos mais desemprego e mais emigração. Tudo isso deverá corroer ainda mais a capacidade da nossa economia de suportar as actuais pensões.
Se não for com este governo, será com outro. Se não for com este TC, será com outro. Se não for com esta Constituição, será com outra. Se não for dentro do euro, será fora do euro. Mas uma coisa garanto: as pensões vão cair, e muitíssimo mais do que o corte modesto que este governo pretendia aplicar. A "lei da gravidade" económica a isso forçará.
Investigador do Nova Finance Center, Nova School of Business and Economics
As opiniões expressas no texto são da exclusiva responsabilidade do autor
migluso Escreveu:HU Escreveu:
Pois queres ver que agora tenho à viva força de concordar com o Liberalismo à moda do Passos ?
A questão não é essa.
Aquilo que tu caracterizas como liberalismo é apenas algo que o Manuel Fernandes, eu e todos os liberais caracterizamos como "menos iliberal".
Creio que os exemplos dados são elucidativos, pelo que chamar a este governo de liberal não passa de um bicho papão sem substância prática. E acrescento, infelizmente.
HU Escreveu:
Pois queres ver que agora tenho à viva força de concordar com o Liberalismo à moda do Passos ?
migluso Escreveu:HU Escreveu:...também não concordo com o liberalismo à moda do Passos, sobretudo porque é cego e decerta forma até incompetente e injusto na implementação do seu próprio programa.
Recomendo a leitura.Eu, neoliberal e fanático, me confesso…
Eu poria insulto entre aspas, já que, pelo menos para mim, chamarem-me de liberal é um elogio.Já sabemos qual o insulto preferido pela esquerda: é acusar tudo e todos de neoliberalismo. É um insulto que é uma demissão de qualquer forma de pensamento. Já fiz o teste muitas vezes e ele, como o do algodão, nunca falha: basta perguntar a quem vocifera contra o neoliberalismo que defina neoliberalismo para esse alguém embatucar ou, em alternativa, despejar uma série de banalidades sem sentido.Um Governo que procede a um “enorme aumento de impostos” não pode ser considerado “ultraliberal”. Um Governo que aumenta o peso da despesa social do Estado (passou de 22% do PIB em 2010 para 23,2% em 2013) não pode ser definido como “extremista de direita”. Um Governo que ainda não completou a lista de privatizações acordada com a troika pelo anterior Governo socialista (falta a TAP e as seguradoras da CGD) não pode ser apelidado de “fanático”. Um Governo que tem gerido esta crise sem um aumento gritante das desigualdades (a percentagem da população em risco de pobreza ou exclusão social até passou de 26% em 2008, antes da crise, para 25,3% em 2012) não pode ser descartado como “insensível”. Um Governo que só ao fim de dois anos e meio apresentou um guião da “reforma do Estado” onde, de forma muitíssimo tímida, se questionam alguns dos actuais limites à separação entre público e privado não pode ser visto como formado por empedernidos discípulos de Hayek.
Poderia continuar a dar exemplos, indo ministério a ministério, mostrando como se continuam a emitir directivas e a criar regulamentos, como se continua a gerir o Estado de forma centralizada e napoleónica ou de como não são raras as cedências a interesses corporativos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... so-1616913
HU Escreveu:...também não concordo com o liberalismo à moda do Passos, sobretudo porque é cego e decerta forma até incompetente e injusto na implementação do seu próprio programa.
Eu, neoliberal e fanático, me confesso…
Já sabemos qual o insulto preferido pela esquerda: é acusar tudo e todos de neoliberalismo. É um insulto que é uma demissão de qualquer forma de pensamento. Já fiz o teste muitas vezes e ele, como o do algodão, nunca falha: basta perguntar a quem vocifera contra o neoliberalismo que defina neoliberalismo para esse alguém embatucar ou, em alternativa, despejar uma série de banalidades sem sentido.
Um Governo que procede a um “enorme aumento de impostos” não pode ser considerado “ultraliberal”. Um Governo que aumenta o peso da despesa social do Estado (passou de 22% do PIB em 2010 para 23,2% em 2013) não pode ser definido como “extremista de direita”. Um Governo que ainda não completou a lista de privatizações acordada com a troika pelo anterior Governo socialista (falta a TAP e as seguradoras da CGD) não pode ser apelidado de “fanático”. Um Governo que tem gerido esta crise sem um aumento gritante das desigualdades (a percentagem da população em risco de pobreza ou exclusão social até passou de 26% em 2008, antes da crise, para 25,3% em 2012) não pode ser descartado como “insensível”. Um Governo que só ao fim de dois anos e meio apresentou um guião da “reforma do Estado” onde, de forma muitíssimo tímida, se questionam alguns dos actuais limites à separação entre público e privado não pode ser visto como formado por empedernidos discípulos de Hayek.
Poderia continuar a dar exemplos, indo ministério a ministério, mostrando como se continuam a emitir directivas e a criar regulamentos, como se continua a gerir o Estado de forma centralizada e napoleónica ou de como não são raras as cedências a interesses corporativos.
setas Escreveu:Por exemplo
uma pessoa que começo a trablahar aos 20 anos
Reforma-se aos 67
67 -20 = 47 anos
47 x 14 meses de descontos =658 meses
supomos que essa pessoa ganha 2000 euros
Desconta 600
300 para a pensão que ira receber se recber e o resto para outros encargos (estradas . saude, solidariedade etc etc etc )
300 x 658 meses dá =197400 euros
supomos que a pessoa se reforma aos 67 anos e tera mais 20 anos de vida
197400 /20 anos =dá 9870 por ano
dividindo pr 12 meses = dá 822,5 euros por mes
toxinferno Escreveu:Se como alguns dizem, o que os FP descontam não chega para a sua reforma,
Storgoff Escreveu:É que há a Taxa e a taxa de imposto.
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Essas que citas no final são taxas de imposto.
Confuso?
Storgoff Escreveu:Relativamenta à taxa que estávamos a falar ela tem características de imposto porque na pratica o que se desconta serve basicamente para pagar as prestações sociais dos outros e não de si próprio mas por outro lado tem características de Taxa porque de facto ao descontares passas a ter direito a um conjunto de prestações sociais que de outra forma não terias ( Subsidio de desemprego, baixa médica ) e no caso das pensões apesar de tudo há alguma relação entre o que descontas e o que irás receber mais tarde como pensionista.