Segundo resgate
Re: Segundo resgate
Correcto Ulisses, era a 10 anos, que agora estão com uma yield de 5,5%.
Re: Segundo resgate
Ulisses Pereira Escreveu:Penso que ele se referia aos 10 anos. Não estamos muito longe disso, mas ainda falta. E o que é importante sublinhar é que o que interessa não é apenas uma data específica. Se queremos evitar novo resgate, temos que manter as taxas contidas durante anos, já que nós estamos sempre a precisar de financiamento, pelo que quem governa, pelo menos nos próximos tempos, terá que ter isso sempre em conta.
Um abraço,
Ulisses
Boas Ulisses, que forma agradável de ver as coisas "temos que manter as taxas contidas durante anos"
Com menos delicadeza Podemos escrever se queremos taxas baixas austuridade é para continuar .
Mas o problema é outro nas actuais condições a nossa economia não pode pagar 4,5%, o juro a pagar será no limite a soma da inflação com crescimento , sem inflação e sem crecimento ... que trufo terá na manga o BCE , financiamento directo as pequenas e médias empresas , mas primeiro é preciso encontrar forma de o fazer .
Obs: Mas com a tua ajuda o tal artigo em vestiste o "fato de touro" foi precioso , aprendi a separar as minhas reflexões economicas do mercado estou dentro e confiante .
Cum.
Ul
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Re: Segundo resgate
Penso que ele se referia aos 10 anos. Não estamos muito longe disso, mas ainda falta. E o que é importante sublinhar é que o que interessa não é apenas uma data específica. Se queremos evitar novo resgate, temos que manter as taxas contidas durante anos, já que nós estamos sempre a precisar de financiamento, pelo que quem governa, pelo menos nos próximos tempos, terá que ter isso sempre em conta.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: Segundo resgate
Elias Escreveu:Rui Machete diz que Portugal só evita um novo resgate se juros descerem para 4,5%
Portugal emite 3,25 mil milhões de euros com procura a triplicar oferta
Procura robusta levou o Tesouro português a fixar o montante da emissão de dívida em 3,25 mil milhões de euros. O juro ficará entre 4,5% e 4,7%.
O Tesouro português já fixou o valor final do montante de dívida que vai emitir esta quinta-feira. De acordo com a Bloomberg, Portugal vai colocar 3,25 mil milhões de euros, tendo a procura total atingido mais de 11 mil milhões de euros.
Portugal aproveitou assim o facto da procura ter mais do que triplicado a oferta para aumentar o montante da colocação. Alguns analistas anteviam que Portugal iria colocar 3 mil milhões de euros.
Antes dos livros de ordens terem fechado, o Negócios tinha noticiado que a procura já superava os 9 mil milhões de euros, excluindo a procura automática por parte dos bancos gestores da operação.
Na emissão realizada esta manhã participaram à volta de 250 investidores, apurou o Negócios junto de uma fonte ligada à operação. A operação “atraiu investidores novos para a dívida portuguesa, enquanto outros reforçaram a sua exposição”, afirmou a mesma fonte.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ferta.html
As taxas vão de encontro às expectativas do sr. Rui Machete?
Re: Segundo resgate
Por vezes pergunto-me se não seria melhor pedir um 2º resgate. Hoje houve uma troca de dívida em que os juros se aproximam de 5%...
Quanto custariam os juros de um resgate por credores oficiais? Menos que 3% provavelmente. Tendo em conta os 4-5 anos de maturidade, os quase 7000 milhões de dívida envolvida e a diferença de juros de 2% ou isso, diria que o encaixe previsto para os CTT já era
Quanto custariam os juros de um resgate por credores oficiais? Menos que 3% provavelmente. Tendo em conta os 4-5 anos de maturidade, os quase 7000 milhões de dívida envolvida e a diferença de juros de 2% ou isso, diria que o encaixe previsto para os CTT já era

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Re: Segundo resgate
PM_82 Escreveu:Não sei até que ponto foi inteligente tornar público este valor... pensando um bocado, e se os mercados amanhã acharem que os 4.5% não podem ser atingidos, e como tal Portugal irá precisar de outro resgate, e consequentemente a yield implícita acabe por aumentar?
É um facto. Mas funciona também como forma de responsabilizar a oposição e o tribunal constitucional pelas implicações das suas ações.
A verdade é que ele não disse nada de novo: colocou um número (que não me parece que vá ser tomado à letra) mas fora isso apenas disse que estamos totalmente dependentes da opinião do mercado sobre a sustentabilidade da dívida pública. Mas ao dizê-lo com um número estabeleceu uma meta e quem for responsável por um aumento da taxa de juro será responsável pelo segundo resgate (basicamente se o tribunal constitucional chumbar as medidas e os juros dispararem a responsabilidade será do constitucional; se o PS resolver fincar o pé em algum assunto que seja indispensável ter o apoio do PS e daí resultar um aumento da taxa de juro então a responsabilidade será do PS... e por isso é que o Seguro não gosta de ouvir este tipo de metas estabelecidas já que se se tornar claro que ele tem responsabilidade no falhar das metas ele pode acabar por ser responsabilizado por isso)
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: Segundo resgate
Eu julgo que poderia falar mais e melhor sobre o assunto que este senhor...
Este senhor é um desastre em tudo o que diz...seja qual for a matéria...
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Re: Segundo resgate
Não sei até que ponto foi inteligente tornar público este valor... pensando um bocado, e se os mercados amanhã acharem que os 4.5% não podem ser atingidos, e como tal Portugal irá precisar de outro resgate, e consequentemente a yield implícita acabe por aumentar?
In the absence of data, anyone's opinion is valid.
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Re: Segundo resgate
Rui Machete diz que Portugal só evita um novo resgate se juros descerem para 4,5%
LUSA 10/11/2013 - 18:37
Ministro afirmou que aumento dos impostos é uma das alternativas a chumbo do TC.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou neste domingo, na Índia, que um segundo resgate "é evitável", desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.
Questionado sobre um segundo resgate, o ministro não afastou esse cenário que disse ser "muito mau" para a economia nacional, em declarações à Lusa à margem de um encontro com a comunidade portuguesa em Nova Deli a quem transmitiu "uma palavra de esperança".
"Os portugueses têm de perceber que, se não nos libertarmos e se não pudermos viver utilizando o que o mercado nos oferece, porque as taxas de juro são demasiado altas, seremos forçados a ir para situações de segundo resgate, que seria muito mau para a economia portuguesa", sustentou.
Machete transmitiu a convicção de que "os portugueses e os partidos políticos" vão encarar "firmemente a possibilidade de evitar essa situação, que neste momento é evitável".
A hipótese de um novo programa de apoio financeiro a Portugal dependerá, sustentou, de as obrigações da dívida pública a 10 anos se situarem numa taxa de 4,5% ou menos, valor que permite ao país "financiar as necessidades do défice em termos que não comprometem o futuro", referiu.
"Se [a taxa] estiver acima [dos 4,5%], não é possível. Não sendo possível, teríamos de encontrar vias alternativas, que normalmente se designam como um novo resgate", acrescentou o ministro.
Mas, sublinhou, os indícios, "embora ainda não sendo completamente seguros", levam o Governo a "pensar que é possível" a troika sair de Portugal em Junho de 2014, "se não houver acidentes de percurso".
Machete exemplificou depois com os números "muito positivos" das exportações, a redução do desemprego e o facto de as taxas de juro já terem descido abaixo dos 6%.
Além disso, acrescentou, haverá mudanças políticas na Europa, como o Governo de coligação na Alemanha e "com a necessidade de acelerar as medidas de revisão da governação económica da União Europeia".
"Existem condições para afirmar que há uma larga possibilidade de, no final de Junho, quando terminar a vigência do memorando de entendimento, nós podermos libertar-nos dos pesados condicionalismos que a troika nos impõe", disse Rui Machete.
Estes condicionalismos, acrescentou, "têm sido traduzidos numa linguagem que tecnicamente não é exacta, mas é impressiva, como uma espécie de protectorado", afirmou, numa alusão à expressão utilizada por Paulo Portas, seu antecessor no Ministério dos Negócios Estrangeiros e actual vice-primeiro-ministro, para se referir ao Portugal sob assistência financeira.
No entanto, o fim do memorando não significa que o país "fique liberto de todo o condicionalismo", lembrou, acrescentando que o próximo governo não terá "uma liberdade muito grande".
Questionado sobre se um eventual chumbo do Tribunal Constitucional (TC) a normas propostas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2014 seria um desses "acidentes de percurso", Rui Machete comentou que tal poderia "constituir um grave obstáculo".
Para o ministro, ao fazê-lo, o TC não teria em consideração "que as alternativas são claramente piores, nuns casos, ou não existem, noutros". O aumento dos impostos seria uma das alternativas, "o que seria grave".
"Não digo que seja completamente impossível ultrapassar, mas isso aumenta o sacrifício dos portugueses e resulta de uma interpretação que eu não subscrevo, sem pôr em causa o Tribunal Constitucional, que tem toda a liberdade, própria de um julgador, para ajuizar qual é a situação que considera mais consentânea com a Constituição", disse.
Machete destacou, contudo, que "o legislador tem de ter uma discricionariedade que tem se ser reconhecida para poder assumir toda a responsabilidade política que lhe cabe e lhe pode ser exigida".
LUSA 10/11/2013 - 18:37
Ministro afirmou que aumento dos impostos é uma das alternativas a chumbo do TC.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou neste domingo, na Índia, que um segundo resgate "é evitável", desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.
Questionado sobre um segundo resgate, o ministro não afastou esse cenário que disse ser "muito mau" para a economia nacional, em declarações à Lusa à margem de um encontro com a comunidade portuguesa em Nova Deli a quem transmitiu "uma palavra de esperança".
"Os portugueses têm de perceber que, se não nos libertarmos e se não pudermos viver utilizando o que o mercado nos oferece, porque as taxas de juro são demasiado altas, seremos forçados a ir para situações de segundo resgate, que seria muito mau para a economia portuguesa", sustentou.
Machete transmitiu a convicção de que "os portugueses e os partidos políticos" vão encarar "firmemente a possibilidade de evitar essa situação, que neste momento é evitável".
A hipótese de um novo programa de apoio financeiro a Portugal dependerá, sustentou, de as obrigações da dívida pública a 10 anos se situarem numa taxa de 4,5% ou menos, valor que permite ao país "financiar as necessidades do défice em termos que não comprometem o futuro", referiu.
"Se [a taxa] estiver acima [dos 4,5%], não é possível. Não sendo possível, teríamos de encontrar vias alternativas, que normalmente se designam como um novo resgate", acrescentou o ministro.
Mas, sublinhou, os indícios, "embora ainda não sendo completamente seguros", levam o Governo a "pensar que é possível" a troika sair de Portugal em Junho de 2014, "se não houver acidentes de percurso".
Machete exemplificou depois com os números "muito positivos" das exportações, a redução do desemprego e o facto de as taxas de juro já terem descido abaixo dos 6%.
Além disso, acrescentou, haverá mudanças políticas na Europa, como o Governo de coligação na Alemanha e "com a necessidade de acelerar as medidas de revisão da governação económica da União Europeia".
"Existem condições para afirmar que há uma larga possibilidade de, no final de Junho, quando terminar a vigência do memorando de entendimento, nós podermos libertar-nos dos pesados condicionalismos que a troika nos impõe", disse Rui Machete.
Estes condicionalismos, acrescentou, "têm sido traduzidos numa linguagem que tecnicamente não é exacta, mas é impressiva, como uma espécie de protectorado", afirmou, numa alusão à expressão utilizada por Paulo Portas, seu antecessor no Ministério dos Negócios Estrangeiros e actual vice-primeiro-ministro, para se referir ao Portugal sob assistência financeira.
No entanto, o fim do memorando não significa que o país "fique liberto de todo o condicionalismo", lembrou, acrescentando que o próximo governo não terá "uma liberdade muito grande".
Questionado sobre se um eventual chumbo do Tribunal Constitucional (TC) a normas propostas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2014 seria um desses "acidentes de percurso", Rui Machete comentou que tal poderia "constituir um grave obstáculo".
Para o ministro, ao fazê-lo, o TC não teria em consideração "que as alternativas são claramente piores, nuns casos, ou não existem, noutros". O aumento dos impostos seria uma das alternativas, "o que seria grave".
"Não digo que seja completamente impossível ultrapassar, mas isso aumenta o sacrifício dos portugueses e resulta de uma interpretação que eu não subscrevo, sem pôr em causa o Tribunal Constitucional, que tem toda a liberdade, própria de um julgador, para ajuizar qual é a situação que considera mais consentânea com a Constituição", disse.
Machete destacou, contudo, que "o legislador tem de ter uma discricionariedade que tem se ser reconhecida para poder assumir toda a responsabilidade política que lhe cabe e lhe pode ser exigida".
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Re: Segundo resgate
http://o-antonio-maria.blogspot.pt/2013 ... ilogo.html
Um EMBUSTE RESOLVIDO
Agora .. e os outros??? .. AS AEstradas, Aguas e saneamento, BARRAGENS /EÓLICAS????
A VINCI é que sabe? ... pelo menos deu-nos razão
e todos continuam a
Hospital Pediatrico de Coimbra ??!!
RENDAS!!!!
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... ergia.html
http://apodrecetuga.blogspot.pt/2013/10 ... .html#more
08 Outubro, 2013
Quanto mais calado mais roubado... e o roubo continua a subir!
Clique na imagem para ampliar .
Tal como nas PPP o estado é obrigado a pagar rendas a todas as empresas, onde haja chicos espertos influentes. Mesmo que essas
.....
e mais promessas de quem não tem vergonha nenhuma:
http://www.publico.pt/local/noticia/deb ... jo-1608707
Um EMBUSTE RESOLVIDO
Agora .. e os outros??? .. AS AEstradas, Aguas e saneamento, BARRAGENS /EÓLICAS????
A VINCI é que sabe? ... pelo menos deu-nos razão
e todos continuam a

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08 Outubro, 2013
Quanto mais calado mais roubado... e o roubo continua a subir!
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Tal como nas PPP o estado é obrigado a pagar rendas a todas as empresas, onde haja chicos espertos influentes. Mesmo que essas
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mcarvalho
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Re: Segundo resgate
Greedy_Greeny Escreveu:hmmm...e os accionistas dos bancos?
nao lerpam???
Oh rapaz, em Portugal? Nem penses.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Re: Segundo resgate
hmmm...e os accionistas dos bancos?
nao lerpam???
nao lerpam???
Lion_Heart Escreveu:Greedy_Greeny Escreveu:olá Ricardo (Coração de Leão)
a existir o haircut de que falas quais as consequências nomeadamente para o sector bancário
obrigado
As consequências que possam existir serão colmatadas pelo BCE ou por Portugal e pelos clientes dos bancos.
Alias o que até hoje ninguém me explicou é o seguinte: mas é a Banca a dona das dividas? Ou as seguradores ? Ou os fundos? Mas essas entidades não compram divida para depois a colocarem em fundos que vendem aos clientes? e depois não são esses clientes que levam no pelo em caso desvalorização?
E que dá ideia que a Banca é sempre dona de tudo , e eu acho que devem ter em carteira própria uma ínfima parte da divida.
Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços , ai sim vai ser uma situação explosiva, pois vai-se ficar a saber que a Banca andou a especular forte e feio e esta falida (mais do que o que já esta).
Re: Segundo resgate
Sr_SNiper Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços .
Coração de Leão, és a fazer de os balanços terem valores simulados?
a fazer ou a favor?
Eu não sou a favor, mas já alguém dizia: " Enough to block anyboby elses merger plans and find out from the insiders if the books are cooked. "
Só para te dar um exemplo : como o caso Duarte Lima , existem nos balanços dos bancos centenas ou milhares de casos iguais. Ja para não falar na maioria das casas hipotecadas.
Portanto não és a favor da transparência...
Eu sou a favor de TODA a transparência.
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Re: Segundo resgate
O segundo resgate não terá o nome de programa cautelar!!!
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Re: Segundo resgate
Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços .
Coração de Leão, és a fazer de os balanços terem valores simulados?
a fazer ou a favor?
Eu não sou a favor, mas já alguém dizia: " Enough to block anyboby elses merger plans and find out from the insiders if the books are cooked. "
Só para te dar um exemplo : como o caso Duarte Lima , existem nos balanços dos bancos centenas ou milhares de casos iguais. Ja para não falar na maioria das casas hipotecadas.
Portanto não és a favor da transparência...
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Re: Segundo resgate
Sr_SNiper Escreveu:Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços .
Coração de Leão, és a fazer de os balanços terem valores simulados?
a fazer ou a favor?
Eu não sou a favor, mas já alguém dizia: " Enough to block anyboby elses merger plans and find out from the insiders if the books are cooked. "
Só para te dar um exemplo : como o caso Duarte Lima , existem nos balanços dos bancos centenas ou milhares de casos iguais. Ja para não falar na maioria das casas hipotecadas.
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Re: Segundo resgate
Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços .
Coração de Leão, és a fazer de os balanços terem valores simulados?
Coração de Leão, és a fazer de os balanços terem valores simulados?
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Re: Segundo resgate
Greedy_Greeny Escreveu:olá Ricardo (Coração de Leão)
a existir o haircut de que falas quais as consequências nomeadamente para o sector bancário
obrigado
As consequências que possam existir serão colmatadas pelo BCE ou por Portugal e pelos clientes dos bancos.
Alias o que até hoje ninguém me explicou é o seguinte: mas é a Banca a dona das dividas? Ou as seguradores ? Ou os fundos? Mas essas entidades não compram divida para depois a colocarem em fundos que vendem aos clientes? e depois não são esses clientes que levam no pelo em caso desvalorização?
E que dá ideia que a Banca é sempre dona de tudo , e eu acho que devem ter em carteira própria uma ínfima parte da divida.
Pior que o haircut será o que o BDP (Banco Portugal) quer fazer, ou seja impor aos bancos que coloquem os valores reais de imóveis e terrenos nos seus balanços , ai sim vai ser uma situação explosiva, pois vai-se ficar a saber que a Banca andou a especular forte e feio e esta falida (mais do que o que já esta).
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Re: Segundo resgate
olá Ricardo (Coração de Leão)
a existir o haircut de que falas quais as consequências nomeadamente para o sector bancário
obrigado
a existir o haircut de que falas quais as consequências nomeadamente para o sector bancário
obrigado
Lion_Heart Escreveu:Sinceramente esta é mais um daqueles tópico que já cansa.
E cansa não por ser pertinente , mas porque é uma certeza.
Pode não ser oficialmente um 2º Resgate , pode ser o programa cautelar que se fala. O nome não interessa. Nós vivemos num País onde tudo é deturpado e propositadamente confuso para NUNCA se saber exactamente o que se faz , quem faz como faz e principalmente quem são os RESPONSÁVEIS pela situação. Desde a típica mentira que agora é: faltou a verdade , desde o irrevogável que agora e revogável , desde os swaps que alguém assinou mas ninguém sabe quem foi e por ai fora.
Para Portugal evitar o 2º resgate ou outro nome ficcionado qualquer teria que ter: 1º ter aplicado as reformas necessárias a controlar a despesa , 2º criar um clima económico favorável ao desenvolvimento da Nação o que daria origem a 1º descida das yelds das OT´s e 2º Subida do Rating de Portugal.
Ora como todos sabemos nada disto foi ou será feito, o PSD já não tem condições para tal e o PS saltou fora , ou seja o deturpado e confuso sistema que falei acima.
Portugal só avança com um pacto entre estes dois partidos de modo a fazer as reformas necessárias e também uma alteração da Constituição. Como ninguém tem interesse nisso , andamos no pântano do costume.
O deficit não sai dos 7% , são sempre precisas medidas adicionais ou seja "aldrabar" as contas para se conseguir ficar dentro das metas , não sei precisar quando isto começou mas a 1ª ideia que tenho foi com a Manuela Ferreira Leite e a venda de crédito ao Citibank , daí para a frente foi sempre a aviar , este ano é o perdão fiscal para cidadãos e empresas.
Por outro lado a Troika já nos topou, já percebeu que nós dizemos uma coisa e fazemos outra completamente diferente , que ninguém quer fazer reformas , que simplesmente fomos ao mais fácil (aumentar impostos) e depois andamos a dizer que fomos bons alunos e queremos o dinheirinho. Mas a nossa sorte é que a Troika não pode falhar de novo logo tem-nos dado uma folga, daí as avaliações positivas.
A nossa divida já chega a 130% do PIB e vai continuar a subir (parece que a Ministra tem lá uns depósitos e dá menos) , a nossa administração continua a gastar em demasia , os impostos estão no máximo (IVA já recua) . O País não cresce e mesmo que o faça não pode nunca pagar as taxas que são impostas a nossa divida publica.
Penso que como já se disse, 1º é o programa cautelar e posteriormente um haircut de 30% da nossa divida.
Re: Segundo resgate
Elias Escreveu:Mexia não acredita na necessidade de um segundo resgate a Portugal
11 Outubro 2013, 13:06 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
Presidente da EDP diz que o desafio de Portugal passa por avançar com a reforma do Estado e reduzir os custos no sector público. “Em Portugal estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, afirmou António Mexia, em entrevista à CNN, assinalando a necessidade de haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul da Europa.
António Mexia considera que Portugal está a “fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, pelo que não quer acreditar que este cenário se venha a concretizar.
“Não acredito e não quero acreditar na necessidade de um segundo resgate. Acredito que nesta altura, em Portugal, estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, disse o presidente da EDP em entrevista à CNN, transmitida na quinta-feira.
Mexia considera que o factor-chave está na “necessidade de reduzir a despesa pública” e deixar de prosseguir com a consolidação orçamental através do aumento de impostos, que estão em níveis “elevados”. “O desafio passa por avançar com a reforma do Estado e baixar os custos fixos do sector público”, argumentou.
De acordo com o artigo da CNN, Mexia apelou ao Governo para impulsionar o crescimento económico através da descida de impostos, sobretudo às empresas. Mas acrescentou que também a Europa tem que fazer mais para resolver a crise das dívidas soberanas na região.
“Não podemos ter uma moeda única ser ter uma maior integração orçamental, sem termos um maior orçamento ao nível europeu, sem termos um novo mecanismo para os fundos europeus", lamentou Mexia.
Acrescentou que “têm que ser criadas as condições de longo prazo para haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul [da Europa] de uma forma positiva, pois o Sul é um mercado significativo para a riqueza que é criada no Norte”.
O presidente da EDP falou ainda sobre a política energética na Europa, culpando-a pelo facto de os preços da energia na região serem mais elevados do que nos Estados Unidos.
“Na Europa não há um política integrada para o 'shale gas' [gás de xisto] e há até países que proibiram a exploração de 'shale gas'. A questão não é a energia ser mais cara [do que nos EUA], mas antes não haver [na Europa] uma política correcta, em termos de visibilidade de longo prazo, para as pessoas investirem”, afirmou.
de uma forma minimalista:
ate ao fim do primeiro trimestre de 2014 vencem duas grandes tranches dos tempos do guterres e outra do barroso acho!
nao ha dinheiro para pagar!
como vai ser?
nao lhe querem chamar segundo resgate! ok, mas sem apoios vamos a falencia
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Re: Segundo resgate
Mexia não acredita na necessidade de um segundo resgate a Portugal
11 Outubro 2013, 13:06 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
Presidente da EDP diz que o desafio de Portugal passa por avançar com a reforma do Estado e reduzir os custos no sector público. “Em Portugal estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, afirmou António Mexia, em entrevista à CNN, assinalando a necessidade de haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul da Europa.
António Mexia considera que Portugal está a “fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, pelo que não quer acreditar que este cenário se venha a concretizar.
“Não acredito e não quero acreditar na necessidade de um segundo resgate. Acredito que nesta altura, em Portugal, estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, disse o presidente da EDP em entrevista à CNN, transmitida na quinta-feira.
Mexia considera que o factor-chave está na “necessidade de reduzir a despesa pública” e deixar de prosseguir com a consolidação orçamental através do aumento de impostos, que estão em níveis “elevados”. “O desafio passa por avançar com a reforma do Estado e baixar os custos fixos do sector público”, argumentou.
De acordo com o artigo da CNN, Mexia apelou ao Governo para impulsionar o crescimento económico através da descida de impostos, sobretudo às empresas. Mas acrescentou que também a Europa tem que fazer mais para resolver a crise das dívidas soberanas na região.
“Não podemos ter uma moeda única ser ter uma maior integração orçamental, sem termos um maior orçamento ao nível europeu, sem termos um novo mecanismo para os fundos europeus", lamentou Mexia.
Acrescentou que “têm que ser criadas as condições de longo prazo para haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul [da Europa] de uma forma positiva, pois o Sul é um mercado significativo para a riqueza que é criada no Norte”.
O presidente da EDP falou ainda sobre a política energética na Europa, culpando-a pelo facto de os preços da energia na região serem mais elevados do que nos Estados Unidos.
“Na Europa não há um política integrada para o 'shale gas' [gás de xisto] e há até países que proibiram a exploração de 'shale gas'. A questão não é a energia ser mais cara [do que nos EUA], mas antes não haver [na Europa] uma política correcta, em termos de visibilidade de longo prazo, para as pessoas investirem”, afirmou.
11 Outubro 2013, 13:06 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
Presidente da EDP diz que o desafio de Portugal passa por avançar com a reforma do Estado e reduzir os custos no sector público. “Em Portugal estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, afirmou António Mexia, em entrevista à CNN, assinalando a necessidade de haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul da Europa.
António Mexia considera que Portugal está a “fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, pelo que não quer acreditar que este cenário se venha a concretizar.
“Não acredito e não quero acreditar na necessidade de um segundo resgate. Acredito que nesta altura, em Portugal, estamos a fazer o que é preciso para evitar um segundo resgate”, disse o presidente da EDP em entrevista à CNN, transmitida na quinta-feira.
Mexia considera que o factor-chave está na “necessidade de reduzir a despesa pública” e deixar de prosseguir com a consolidação orçamental através do aumento de impostos, que estão em níveis “elevados”. “O desafio passa por avançar com a reforma do Estado e baixar os custos fixos do sector público”, argumentou.
De acordo com o artigo da CNN, Mexia apelou ao Governo para impulsionar o crescimento económico através da descida de impostos, sobretudo às empresas. Mas acrescentou que também a Europa tem que fazer mais para resolver a crise das dívidas soberanas na região.
“Não podemos ter uma moeda única ser ter uma maior integração orçamental, sem termos um maior orçamento ao nível europeu, sem termos um novo mecanismo para os fundos europeus", lamentou Mexia.
Acrescentou que “têm que ser criadas as condições de longo prazo para haver uma transferência de riqueza entre o Norte e o Sul [da Europa] de uma forma positiva, pois o Sul é um mercado significativo para a riqueza que é criada no Norte”.
O presidente da EDP falou ainda sobre a política energética na Europa, culpando-a pelo facto de os preços da energia na região serem mais elevados do que nos Estados Unidos.
“Na Europa não há um política integrada para o 'shale gas' [gás de xisto] e há até países que proibiram a exploração de 'shale gas'. A questão não é a energia ser mais cara [do que nos EUA], mas antes não haver [na Europa] uma política correcta, em termos de visibilidade de longo prazo, para as pessoas investirem”, afirmou.
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Re: Segundo resgate
Vai ser fortemente evitado, mas quanto a mim acabará por acontecer.
As taxas indiciam isso mesmo no mercado secundário.
As taxas indiciam isso mesmo no mercado secundário.
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Re: Segundo resgate
ppbogos Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sinceramente esta é mais um daqueles tópico que já cansa.
E cansa não por ser pertinente , mas porque é uma certeza.
Pode não ser oficialmente um 2º Resgate , pode ser o programa cautelar que se fala. O nome não interessa. Nós vivemos num País onde tudo é deturpado e propositadamente confuso para NUNCA se saber exactamente o que se faz , quem faz como faz e principalmente quem são os RESPONSÁVEIS pela situação. Desde a típica mentira que agora é: faltou a verdade , desde o irrevogável que agora e revogável , desde os swaps que alguém assinou mas ninguém sabe quem foi e por ai fora.
Para Portugal evitar o 2º resgate ou outro nome ficcionado qualquer teria que ter: 1º ter aplicado as reformas necessárias a controlar a despesa , 2º criar um clima económico favorável ao desenvolvimento da Nação o que daria origem a 1º descida das yelds das OT´s e 2º Subida do Rating de Portugal.
Ora como todos sabemos nada disto foi ou será feito, o PSD já não tem condições para tal e o PS saltou fora , ou seja o deturpado e confuso sistema que falei acima.
Portugal só avança com um pacto entre estes dois partidos de modo a fazer as reformas necessárias e também uma alteração da Constituição. Como ninguém tem interesse nisso , andamos no pântano do costume.
O deficit não sai dos 7% , são sempre precisas medidas adicionais ou seja "aldrabar" as contas para se conseguir ficar dentro das metas , não sei precisar quando isto começou mas a 1ª ideia que tenho foi com a Manuela Ferreira Leite e a venda de crédito ao Citibank , daí para a frente foi sempre a aviar , este ano é o perdão fiscal para cidadãos e empresas.
Por outro lado a Troika já nos topou, já percebeu que nós dizemos uma coisa e fazemos outra completamente diferente , que ninguém quer fazer reformas , que simplesmente fomos ao mais fácil (aumentar impostos) e depois andamos a dizer que fomos bons alunos e queremos o dinheirinho. Mas a nossa sorte é que a Troika não pode falhar de novo logo tem-nos dado uma folga, daí as avaliações positivas.
A nossa divida já chega a 130% do PIB e vai continuar a subir (parece que a Ministra tem lá uns depósitos e dá menos) , a nossa administração continua a gastar em demasia , os impostos estão no máximo (IVA já recua) . O País não cresce e mesmo que o faça não pode nunca pagar as taxas que são impostas a nossa divida publica.
Penso que como já se disse, 1º é o programa cautelar e posteriormente um haircut de 30% da nossa divida.
Quanto a essa questão do crescimento para pagar aquilo que devemos, teríamos, grosso modo de crescer a 8% ao ano. Perfeitamente possível para um Burkina Faso, mas não para Portugal.
Ou seja, como referes, o corte de cabelo deve estar bem presente e não deve demorar muito a acontecer.
Cumprimentos
Quer queiram quer não somos um país com um economia muito débil, que ao longo destes anos vivemos à custa dos outros com base de um endividamente exagerado e vamos ter muito ou nenhuma possibilidade de pagar.
O que nos Resta?
Quer queiram quer não mas baixar reformas tem que ser uma prioridade. Os reformados tanto privados como do público tem que fazerem contas, e mesmo que tenham contribuido 40, os descontos deles não chegam para pagar 5 anos no máximo das suas reformas.
Os últimos governos sempre empiurraram este problema com a "barriga" e mais tarde ou mais cedo vai ter que ser reestruturado.
Na minha opinião as reformas não deviam ser superiores a 1.500,00. O estado devia mês a mês compensar os atuais reformados com valores superiores a este montante (1.500,00) a devolver as contribuições cujo valor asceredam os 1.500,00.
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Re: Segundo resgate
Lion_Heart Escreveu:Sinceramente esta é mais um daqueles tópico que já cansa.
E cansa não por ser pertinente , mas porque é uma certeza.
Pode não ser oficialmente um 2º Resgate , pode ser o programa cautelar que se fala. O nome não interessa. Nós vivemos num País onde tudo é deturpado e propositadamente confuso para NUNCA se saber exactamente o que se faz , quem faz como faz e principalmente quem são os RESPONSÁVEIS pela situação. Desde a típica mentira que agora é: faltou a verdade , desde o irrevogável que agora e revogável , desde os swaps que alguém assinou mas ninguém sabe quem foi e por ai fora.
Para Portugal evitar o 2º resgate ou outro nome ficcionado qualquer teria que ter: 1º ter aplicado as reformas necessárias a controlar a despesa , 2º criar um clima económico favorável ao desenvolvimento da Nação o que daria origem a 1º descida das yelds das OT´s e 2º Subida do Rating de Portugal.
Ora como todos sabemos nada disto foi ou será feito, o PSD já não tem condições para tal e o PS saltou fora , ou seja o deturpado e confuso sistema que falei acima.
Portugal só avança com um pacto entre estes dois partidos de modo a fazer as reformas necessárias e também uma alteração da Constituição. Como ninguém tem interesse nisso , andamos no pântano do costume.
O deficit não sai dos 7% , são sempre precisas medidas adicionais ou seja "aldrabar" as contas para se conseguir ficar dentro das metas , não sei precisar quando isto começou mas a 1ª ideia que tenho foi com a Manuela Ferreira Leite e a venda de crédito ao Citibank , daí para a frente foi sempre a aviar , este ano é o perdão fiscal para cidadãos e empresas.
Por outro lado a Troika já nos topou, já percebeu que nós dizemos uma coisa e fazemos outra completamente diferente , que ninguém quer fazer reformas , que simplesmente fomos ao mais fácil (aumentar impostos) e depois andamos a dizer que fomos bons alunos e queremos o dinheirinho. Mas a nossa sorte é que a Troika não pode falhar de novo logo tem-nos dado uma folga, daí as avaliações positivas.
A nossa divida já chega a 130% do PIB e vai continuar a subir (parece que a Ministra tem lá uns depósitos e dá menos) , a nossa administração continua a gastar em demasia , os impostos estão no máximo (IVA já recua) . O País não cresce e mesmo que o faça não pode nunca pagar as taxas que são impostas a nossa divida publica.
Penso que como já se disse, 1º é o programa cautelar e posteriormente um haircut de 30% da nossa divida.
Quanto a essa questão do crescimento para pagar aquilo que devemos, teríamos, grosso modo de crescer a 8% ao ano. Perfeitamente possível para um Burkina Faso, mas não para Portugal.
Ou seja, como referes, o corte de cabelo deve estar bem presente e não deve demorar muito a acontecer.
Cumprimentos
Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são.
Miguel Cervantes
No outro lado de cada medo está a liberdade.
Marilyn Ferguson
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