CALDEIRÃO DE BOLSA

Talvez não seja o local apropriado, mas finalmente eis que Portugal surge num ranking !

Se hipotese existir de se ter um pais equilibrado e desenvolvido "de facto" poderao passar seculos (literalmente) . Mas por vezes os sistemas tem comportamentos nao previstos...

http://inteligenciaeconomica.com.pt/?p= ... %B3mica%29

Olá! Ena, há tanto tempo que não dizia nada, por aqui.

A felicidade, os sucessos, as boas noticias, em geral não vendem, apenas geram inveja.
As fatalidades, as catástrofes, as misérias, as más noticias costumam vender, e gerar comiseração.
Acontece em quase todas as vertentes da nossa vida. Se de vez em quando passarem os olhos pelos programas de TV nacionais durante a manhã e a tarde, verão que eles vivem sobretudo das histórias de vida dos 'desgraçadinhos'. Se fossem sobretudo histórias de sucesso, e de felicidade, as audiencias caíam a pique. O mesmo se passa com os jornais. Quem é que quer saber da história da empresa familiar que cresceu e se tornou internacional, quando tem á mão a história do sogro que matou o genro á sacholada por causa do castanheiro que fazia sombra ás nabiças ? Qual é o interesse de fazer paragonas com as boas noticias da nossa economia, e com a perspectiva de sairmos do buraco, quando o que o povo quer é bons motivos para continuar a carpir e a malhar forte e feio em tudo e todos ?

Elias Escreveu:

QuimPorta Escreveu:Parabéns ao DN e ao "i" que também acharam importantes esses feitos da Apple e da professora primária que gosta de cinema caseiro.

Pois é... mas experimenta fazer um jornal em que fazes manchete com os temas que realmente consideras interessantes e vais ver quanto tempo dura...

Se o objectivo é fazer guito, não interessa o que nós gostamos mas sim o que é que o mercado gosta - isto é tão verdade em jornais como em acções

Alias como em quase tudo na vida, as pessoas preferem ouvir por exemplo um aldrabão que mente com os dentes todos mas que é simpático a alguém que diz a verdade por muito que ela custe e esse é o antipático.

QuimPorta Escreveu:Parabéns ao DN e ao "i" que também acharam importantes esses feitos da Apple e da professora primária que gosta de cinema caseiro.

Pois é... mas experimenta fazer um jornal em que fazes manchete com os temas que realmente consideras interessantes e vais ver quanto tempo dura...

Se o objectivo é fazer guito, não interessa o que nós gostamos mas sim o que é que o mercado gosta - isto é tão verdade em jornais como em acções

Deve ser pelo cansaço de vista provocado por anos e anos a coser carapins, que quase nem reparava nas manchetes de capas de alguns jornais de hoje.
Os restantes jornais nem devem ainda ter tido tempo de digerir bem essas noticias, porque preferiram reservar-se para as edições de fim de semana.
Parabéns ao DN e ao "i" que também acharam importantes esses feitos da Apple e da professora primária que gosta de cinema caseiro.

Eu também gosto de fado, mas os portugueses se não melhorarem a sua auto estima nunca mais ganham um festival da canção...

Ulisses Pereira Escreveu:Uma vez mais, o indicador da OCDE aponta no sentido de uma retoma em Portugal. Bem sei que se fosse uma notícia negativa, ela causaria mais impacto, mas as boas notícias vão aparecendo. Mesmo que seja quase pecado falar delas.

É curioso, que da mesma forma que qd foram dados os 1ºs avisos de que estariamos a entrar em crise, tb ninguém ligou ou não lhes deu a devida importância. Também era pecado e muitos foram criticados por tanto pessimismo, mas cuja realidade, veio a provar que o mesmo até foi moderado.

Quem lhes deu importância, saiu dos mercados com lucro, quem não deu, deles saiu com prejuizo.

Os mesmos indicadores, como p.e., venda de carros novos com relação inversa no nº de stands de rua de carros usados, o consumo privado, desemprego, PIB, entre outros, que foram servindo para alertar para o que de mal estava para vir, são os mesmos que devem servir para indicar de que melhores dias estão para vir.

Da mesma forma que não devemos em momentos de euforia/crescimento monesprezar indicadores que começem a surgir em sinal contrário (inversão de tendência), não o devemos fazer agora, em que estamos numa situação complicada, com muita pessoas/empresas em dificuldade, em que é dificil acreditar que as coisas a medio /longo prazo possam mudar.

Estes indicadores, devem ser tidos em conta tanto nos bons como nos maus momentos, e invariavelmente, a prazo, no topo e no fundo, acabam por confirmar a inversão de tendência vigente.

Uma vez mais, o indicador da OCDE aponta no sentido de uma retoma em Portugal. Bem sei que se fosse uma notícia negativa, ela causaria mais impacto, mas as boas notícias vão aparecendo. Mesmo que seja quase pecado falar delas.

"Pelo 14º mês consecutivo, o indicador avançado da OCDE aponta no sentido de uma melhoria da conjuntura económica.
O indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), concebido para antecipar pontos de viragem na actividade económica em relação à tendência, continua a apontar para uma melhoria da situação económica em Portugal.

Pelo 14º mês consecutivo, o indicador relativo ao mês Julho (último para o qual há dados) registou uma subida mensal, embora inferior à registada nos meses anteriores), e uma subida homóloga de 3,43% (a nona consecutiva, mas também de menor dimensão da de meses anteriores).

O indicador subiu assim para o patamar de 101,22 pontos, acima da média de longo prazo fixada em 100 pontos.

Os últimos indicadores económicos apontam no sentido de alguma recuperação da economia portuguesa, depois de o PIB ter crescido no segundo trimestre face anterior, o que não acontecia desde finais de 2010. Também a taxa de desemprego recuou nesse mesmo períod para 16,4%, face ao recorde de 17,7% atingido nos três meses anteriores, com o número de novos empregos criados a atingir um máximo desde, pelo menos, 1998.

A actualização dos indicadores avançados da OCDE, divulgada nesta segunda-feira 9 de Setembro, aponta ainda para uma melhoria das expectativas relativamente à Irlanda e Grécia, outros dois países do euro resgatados, mas também em relação a Espanha e Alemanha, o maior cliente das exportações portuguesas e maior economia europeia, respectivamente. Dentro da Zona Euro, os sinais de retoma são menos consistentes em França, onde o indicador permanece abaixo da sua média de longo prazo."

(in http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... etoma.html)