Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
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Re: Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Ainda bem, mais sobra para mim
Pensava que não compravas nada com rating acima de C
Se fizesse isso estava mesmo muito exposto ao 10 sigma ...o que nao quero..
Lose your opinion, not your money
Re: Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Sr_SNiper Escreveu:Ainda bem, mais sobra para mim
Pensava que não compravas nada com rating acima de C

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Re: Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Ainda bem, mais sobra para mim
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Re: Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Fundo de pensões de Gaspar evita comprar dívida pública portuguesa
20 de Agosto
Ao contrário dos fundos públicos geridos pelo Estado, o fundo de pensões do banco central tinha mais dívida belga e francesa que portuguesa
O fundo de pensões do Banco de Portugal constitui um caso de excepção, a vários níveis. É o único fundo com a responsabilidade pelo pagamento de pensões de quadros bancários que se mantém independente no sector, após a transferência feita em 2011. É também o único fundo de pensões público que se mantém autónomo, ou seja, não foi integrado na Caixa Geral de Aposentações.
O fundo de pensões do banco central distingue-se ainda por estar sujeito à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal e ter uma exposição muito menor à dívida pública portuguesa que os restantes fundos de pensões públicos. Está por isso mais protegido contra o risco de uma reestruturação da dívida, que muitos apontam como inevitável em caso de segundo resgate a Portugal, um cenário que ganhou força após a crise política. O relatório e contas da sociedade gestora revela que, no final de 2012, o fundo tinha mais recursos investidos em activos da Bélgica e de França que de Portugal, que representava apenas 16,3% da carteira. A maior fatia estava aplicada em dívida pública (78%), pelo que o fundo terá mais dívida belga e francesa que portuguesa.
Estes dados contrastam com a evolução do investimento das pensões do Estado ou de entidades públicas. O governo deu orientações ao fundo de capitalização da Segurança Social para investir até 90% dos seus recursos em dívida soberana portuguesa. O fundo serve de almofada para o pagamento de pensões em caso de ruptura na Segurança Social. No final de Maio, 55,6% do seu património estava já aplicado em dívida pública.
No passado recente, vários fundos de pensões do Estado, designadamente de empresas públicas ou privatizadas - Caixa Geral de Depósitos e Portugal Telecom -, foram transferidos para a Caixa Geral de Aposentações. Estas operações geraram uma receita extraordinária para cobrir o défice público. Mas neste processo, todos os activos dos fundos foram convertidos em dívida pública.
No total, o património dos fundos de pensões públicos já têm 10 mil milhões aplicados em dívida portuguesa. Este valor pode chegar aos 14 mil milhões de euros até 2015 com a mudança aprovada pelo governo em Julho, tornando-se um maiores detentores da dívida.
Com um património, que no final do ano passado valia 1431 milhões de euros, o fundo de pensões do Banco de Portugal já foi apontado como possível almofada para várias despesas públicas, a última das quais o pagamento de rescisões na função pública. Mas até agora manteve a autonomia. Porquê?
O FUNDO DOS EX-MINISTROS Alguns ironicamente apontam a circunstância de vários ex-ministros das Finanças serem seus beneficiários enquanto quadros ou ex-quadros do Banco de Portugal. É o caso, por exemplo, de Manuela Ferreira Leite, que transferiu o fundo de pensões dos CTT para o Estado, do Presidente da República, Cavaco Silva, mas também de Vítor Gaspar. A última decisão do ministro das Finanças, que dias depois da demissão estava de volta ao Banco de Portugal, foi dar instruções ao fundo da Segurança Social para reforçar o investimento em dívida soberana.
No entanto, haverá razões legais. O fundo de pensões é património dos seus contribuintes, os trabalhadores e o banco, e as regras do euro limitam a utilização de recursos dos bancos centrais para financiar os estados.
Debaixo da supervisão do ISP, o fundo de pensões do Banco de Portugal segue regras defensivas de minimização do risco e de garantia de liquidez para pagar pensões. Uma delas é a diversificação em tipos de título (obrigações, acções, imóveis) e geográfica (mercados). Outra preocupação é a limitação da exposição a activos de maior risco e de rating mais baixo. Em 2012, cerca de 65% da carteira estava aplicada em títulos "investment grade", ou seja, com nota acima de "A". Nas obrigações, esta classificação representava quase 90% do investimento. No patamar "BB" e "BBB", onde está a dívida portuguesa, a exposição era de 11,7%. Em 2012, o banco teve de fazer uma entrega extraordinária de 50 milhões para reduzir a exposição do balanço ao risco de volatilidade, "num contexto de persistência da crise da dívida da área do euro".
O fundo de pensões do banco central tem 3820 beneficiários, dos quais 1410 estão no activo e os restantes são pensionistas ou reformados. O fundo é responsável pelas pensões de quem foi admitido até Março de 2009, data a partir da qual deixou de receber novos contribuintes activos. Os novos quadros estão na Segurança Social, mas têm direito a um fundo de contribuição definida que é complementar à reforma do sistema público.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... portuguesa
20 de Agosto
Ao contrário dos fundos públicos geridos pelo Estado, o fundo de pensões do banco central tinha mais dívida belga e francesa que portuguesa
O fundo de pensões do Banco de Portugal constitui um caso de excepção, a vários níveis. É o único fundo com a responsabilidade pelo pagamento de pensões de quadros bancários que se mantém independente no sector, após a transferência feita em 2011. É também o único fundo de pensões público que se mantém autónomo, ou seja, não foi integrado na Caixa Geral de Aposentações.
O fundo de pensões do banco central distingue-se ainda por estar sujeito à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal e ter uma exposição muito menor à dívida pública portuguesa que os restantes fundos de pensões públicos. Está por isso mais protegido contra o risco de uma reestruturação da dívida, que muitos apontam como inevitável em caso de segundo resgate a Portugal, um cenário que ganhou força após a crise política. O relatório e contas da sociedade gestora revela que, no final de 2012, o fundo tinha mais recursos investidos em activos da Bélgica e de França que de Portugal, que representava apenas 16,3% da carteira. A maior fatia estava aplicada em dívida pública (78%), pelo que o fundo terá mais dívida belga e francesa que portuguesa.
Estes dados contrastam com a evolução do investimento das pensões do Estado ou de entidades públicas. O governo deu orientações ao fundo de capitalização da Segurança Social para investir até 90% dos seus recursos em dívida soberana portuguesa. O fundo serve de almofada para o pagamento de pensões em caso de ruptura na Segurança Social. No final de Maio, 55,6% do seu património estava já aplicado em dívida pública.
No passado recente, vários fundos de pensões do Estado, designadamente de empresas públicas ou privatizadas - Caixa Geral de Depósitos e Portugal Telecom -, foram transferidos para a Caixa Geral de Aposentações. Estas operações geraram uma receita extraordinária para cobrir o défice público. Mas neste processo, todos os activos dos fundos foram convertidos em dívida pública.
No total, o património dos fundos de pensões públicos já têm 10 mil milhões aplicados em dívida portuguesa. Este valor pode chegar aos 14 mil milhões de euros até 2015 com a mudança aprovada pelo governo em Julho, tornando-se um maiores detentores da dívida.
Com um património, que no final do ano passado valia 1431 milhões de euros, o fundo de pensões do Banco de Portugal já foi apontado como possível almofada para várias despesas públicas, a última das quais o pagamento de rescisões na função pública. Mas até agora manteve a autonomia. Porquê?
O FUNDO DOS EX-MINISTROS Alguns ironicamente apontam a circunstância de vários ex-ministros das Finanças serem seus beneficiários enquanto quadros ou ex-quadros do Banco de Portugal. É o caso, por exemplo, de Manuela Ferreira Leite, que transferiu o fundo de pensões dos CTT para o Estado, do Presidente da República, Cavaco Silva, mas também de Vítor Gaspar. A última decisão do ministro das Finanças, que dias depois da demissão estava de volta ao Banco de Portugal, foi dar instruções ao fundo da Segurança Social para reforçar o investimento em dívida soberana.
No entanto, haverá razões legais. O fundo de pensões é património dos seus contribuintes, os trabalhadores e o banco, e as regras do euro limitam a utilização de recursos dos bancos centrais para financiar os estados.
Debaixo da supervisão do ISP, o fundo de pensões do Banco de Portugal segue regras defensivas de minimização do risco e de garantia de liquidez para pagar pensões. Uma delas é a diversificação em tipos de título (obrigações, acções, imóveis) e geográfica (mercados). Outra preocupação é a limitação da exposição a activos de maior risco e de rating mais baixo. Em 2012, cerca de 65% da carteira estava aplicada em títulos "investment grade", ou seja, com nota acima de "A". Nas obrigações, esta classificação representava quase 90% do investimento. No patamar "BB" e "BBB", onde está a dívida portuguesa, a exposição era de 11,7%. Em 2012, o banco teve de fazer uma entrega extraordinária de 50 milhões para reduzir a exposição do balanço ao risco de volatilidade, "num contexto de persistência da crise da dívida da área do euro".
O fundo de pensões do banco central tem 3820 beneficiários, dos quais 1410 estão no activo e os restantes são pensionistas ou reformados. O fundo é responsável pelas pensões de quem foi admitido até Março de 2009, data a partir da qual deixou de receber novos contribuintes activos. Os novos quadros estão na Segurança Social, mas têm direito a um fundo de contribuição definida que é complementar à reforma do sistema público.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... portuguesa
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Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Fundo de pensões do BdP evita comprar dívida portuguesa
Diário Digital
20 de Agosto
Ao contrário dos fundos públicos geridos pelo Estado, o fundo de pensões do Banco de Portugal tinha mais dívida belga e francesa do títulos de dívida pública portuguesa.
De acordo com o destaque do jornal i, desta terça-feira, o fundo de pensões do banco central (BdP) é o único com a responsabilidade pelo pagamento de pensões de quadros bancários que se mantém independente no sector, após a transferência feita em 2011, sendo também o único fundo de pensões público que se mantém autónomo, ou seja, não foi integrado na Caixa Geral de Aposentações.
O fundo de pensões do banco central distingue-se ainda por estar sujeito à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal e ter uma exposição muito menor à dívida pública portuguesa que os restantes fundos de pensões públicos. «Está por isso mais protegido contra o risco de uma reestruturação da dívida, que muitos apontam como inevitável em caso de segundo resgate a Portugal, um cenário que ganhou força após a crise política», refere a fonte.
O relatório e contas da sociedade gestora revela que, no final de 2012, «o fundo tinha mais recursos investidos em activos da Bélgica e de França que de Portugal, que representava apenas 16,3% da carteira. A maior fatia estava aplicada em dívida pública (78%), pelo que o fundo terá mais dívida belga e francesa que portuguesa», salienta o i.
Os dados contrastam com a evolução do investimento das pensões do Estado ou de entidades públicas, observa o rotativo recordando que o governo deu orientações ao fundo de capitalização da Segurança Social para investir até 90% dos seus recursos em dívida soberana portuguesa. Este fundo serve de almofada para o pagamento de pensões em caso de rotura na Segurança Social. No final de Maio, 55,6% do seu património estava já aplicado em dívida pública.
Diário Digital
20 de Agosto
Ao contrário dos fundos públicos geridos pelo Estado, o fundo de pensões do Banco de Portugal tinha mais dívida belga e francesa do títulos de dívida pública portuguesa.
De acordo com o destaque do jornal i, desta terça-feira, o fundo de pensões do banco central (BdP) é o único com a responsabilidade pelo pagamento de pensões de quadros bancários que se mantém independente no sector, após a transferência feita em 2011, sendo também o único fundo de pensões público que se mantém autónomo, ou seja, não foi integrado na Caixa Geral de Aposentações.
O fundo de pensões do banco central distingue-se ainda por estar sujeito à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal e ter uma exposição muito menor à dívida pública portuguesa que os restantes fundos de pensões públicos. «Está por isso mais protegido contra o risco de uma reestruturação da dívida, que muitos apontam como inevitável em caso de segundo resgate a Portugal, um cenário que ganhou força após a crise política», refere a fonte.
O relatório e contas da sociedade gestora revela que, no final de 2012, «o fundo tinha mais recursos investidos em activos da Bélgica e de França que de Portugal, que representava apenas 16,3% da carteira. A maior fatia estava aplicada em dívida pública (78%), pelo que o fundo terá mais dívida belga e francesa que portuguesa», salienta o i.
Os dados contrastam com a evolução do investimento das pensões do Estado ou de entidades públicas, observa o rotativo recordando que o governo deu orientações ao fundo de capitalização da Segurança Social para investir até 90% dos seus recursos em dívida soberana portuguesa. Este fundo serve de almofada para o pagamento de pensões em caso de rotura na Segurança Social. No final de Maio, 55,6% do seu património estava já aplicado em dívida pública.
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