Fitch alerta sobre banca nacional
3 mensagens
|Página 1 de 1
Re: Fitch alerta sobre banca nacional
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Re: Fitch alerta sobre banca nacional
Em 1983 quando Portugal necessitou de resgate, penso que quando FMI saiu de cá já a bolsa tinha subido grandemente antecipando a melhoria da economia que bem estruturada tinha ficado na altura.
Mas agora é diferente! Quando a TROIKA sair de cá daqui a um ano os mercados provavelmente estão mais gastos e deprimidos e em minimos, com muita muita muita dificuldade de prosseguir com um bull market. Todas estas imparidades que os bancos vão sofrer têm mais peso do que uma melhoria da economia (Pib, emprego, etc.)
Mas agora é diferente! Quando a TROIKA sair de cá daqui a um ano os mercados provavelmente estão mais gastos e deprimidos e em minimos, com muita muita muita dificuldade de prosseguir com um bull market. Todas estas imparidades que os bancos vão sofrer têm mais peso do que uma melhoria da economia (Pib, emprego, etc.)
Fitch alerta sobre banca nacional
Fitch alerta que banca nacional vai sofrer com aumento do malparado até 2014
A agência de notação financeira acredita que a qualidade dos activos da banca nacional, nomeadamente empréstimos a PME e construção, vai continuar a cair por algum tempo, apesar de a Fitch esperar que, no próximo ano, já não haja recessão em Portugal.
A Fitch considera que a qualidade dos activos da banca portuguesa vai continuar a deteriorar-se nos próximos tempos, pelo menos, até 2014.
“Acreditamos que a qualidade dos activos deverá continuar a sofrer por algum tempo devido a um efeito de retardamento, mesmo apesar de esperarmos que a economia venha a sair da recessão no próximo ano", indica a agência numa nota enviada às redacções. O efeito de retardamento diz respeito ao facto de a banca só sentir uma eventual melhoria que se verificaria na economia com algum tempo de atraso.
Para a agência de notação financeira, a deterioração da qualidade dos activos representa o maior risco para os bancos portugueses. Até aqui, nos últimos 18 meses, os segmentos que mais têm sofrido com esta tendência são os empréstimos às pequenas e médias empresas, à construção, ao imobiliários e ao consumo doméstico. A Fitch espera que estes segmentos continuem vulneráveis.
“Esperamos que os créditos malparados cresçam em 2013 e 2014, embora a um ritmo mais lento se a recessão económica diminuir”, assinala uma das três grandes agências, que atribui uma notação de “BB+” à dívida portuguesa, o primeiro nível em que deixa de aconselhar o investimento.
Isto apesar de o organismo de classificação do risco da dívida antecipar uma queda de 2,6% do produto interno bruto nacional em 2013 e uns “meros” 0,2% de crescimento no próximo ano.
Crise política mostra que Portugal ainda é vulnerável
O sistema bancário português tem reforçado a sua posição a nível de capitalização e de financiamento. “Mas continua vulnerável a desenvolvimentos macroeconómicos e soberanos adversos”, indica a Fitch na nota divulgada esta terça-feira, 6 de Agosto.
“A recente demissão do ministro das Finanças e o pedido de demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros gerou volatilidade e incerteza no mercado”. A Fitch acredita, contudo, que a implementação do programa vai continuar no percurso definido.
BPI e Totta com melhores perfis de risco
Assim, a estabilização da economia e da situação política nacional dão suporte a uma melhoria de classificações específicas atribuídas pela Fitch ao BPI e ao Santander Totta. Num universo de quatro bancos que engloba ainda o Millennium BCP e a Caixa Geral, o banco liderado por Fernando Ulrich e o Totta são aqueles que, na opinião da agência, têm “melhores perfis de risco financeiro e de crédito”.
O BPI, CGD e BCP têm a mesma notação que Portugal, “BB+”, o primeiro nível de “lixo”, com base no eventual apoio do País. Já o Santander Totta, dependente da casa-mãe espanhola, tem um “rating” de "BBB-", o último antes de ser classificado como investimento especulativo.
A perspectiva sobre os “ratings” destes bancos continua a ser negativa, como reflexo da perspectiva negativa que está sobre a dívida nacional.
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: AAA_, Bing [Bot], camadualo, Google [Bot], Heldroo, jprgodinho, LMMV, Manchini888, MR32, OCTAMA, Pmart 1, Rafael Abreu e 212 visitantes