Re: OT- Cavaco Silva parte a loiça

Bem dizia o Eanes: "Este Governo está fragilizado porquê?"
Juros da dívida recuam para o nível do dia do pedido de demissão de Portas
22 Julho 2013, 09:47 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
Investidores mostram agrado com opção de Cavaco Silva manter o Governo em funções até final da legislatura. Juros da dívida descem pelo terceiro dia consecutivo e as quedas são mais fortes nos prazos mais curtos, ajudando a normalizar a curva de rendimentos da dívida portuguesa.
A comunicação ao País de Cavaco Silva está a ser bem recebida nos mercados de dívida, com os juros da dívida a aliviarem em todos os prazos, encontrando-se já em mínimos de 2 de Junho, dia do pedido de demissão de Paulo Portas e que exacerbou a crise política.
Depois de terem falhado as negociações com vista a obtenção de um compromisso de salvação nacional, o Presidente da República anunciou ontem que a “melhor solução alternativa é a continuação em funções do actual Governo, com garantias reforçadas de coesão e solidez da coligação partidária até ao final da legislatura”.
A “yield” das obrigações do tesouro a 10 anos cede 25,8 pontos base para 6,54%, acumulando já a terceira sessão em queda e afastando-se dos 8% a que chegou a tocar no posterior ao pedido de demissão de Paulo Portas. O nível atingido hoje encontra-se mesmo abaixo do registado no dia do pedido de demissão de Portas, que viria a ser recusado nesse mesmo dia pelo primeiro-ministro.
Quanto mais curto é o prazo, maior é a queda dos juros, o que ajuda a normalizar a curva de rendimentos da dívida portuguesa. Nas últimas sessões os juros da dívida de prazo mais curto estavam muito próximos dos juros da dívida a 10 anos, o que constituía um claro sinal de agravamento da percepção de risco dos investidores em relação a Portugal.
Esta segunda-feira a “yield” das obrigações a dois anos já desceu mais de 40 pontos base para 4,709%, o que eleva o “spread” face à dívida a 10 anos para quase dois pontos percentuais. Nas obrigações com maturidade de cinco anos os juros recuam 40 pontos base para 6,04%, pelo que o “spread” face à dívida a 10 anos está agora nos 50 pontos base.
O aparente fim da crise política em Portugal está também a contribuir para aliviar os juros dos restantes países periféricos europeus. Os juros da dívida espanhola a 10 anos recuam 2 pontos base para 4,65% e em Itália a queda na mesma maturidade é igual, para 4,38%.
Juros da dívida recuam para o nível do dia do pedido de demissão de Portas
22 Julho 2013, 09:47 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
Investidores mostram agrado com opção de Cavaco Silva manter o Governo em funções até final da legislatura. Juros da dívida descem pelo terceiro dia consecutivo e as quedas são mais fortes nos prazos mais curtos, ajudando a normalizar a curva de rendimentos da dívida portuguesa.
A comunicação ao País de Cavaco Silva está a ser bem recebida nos mercados de dívida, com os juros da dívida a aliviarem em todos os prazos, encontrando-se já em mínimos de 2 de Junho, dia do pedido de demissão de Paulo Portas e que exacerbou a crise política.
Depois de terem falhado as negociações com vista a obtenção de um compromisso de salvação nacional, o Presidente da República anunciou ontem que a “melhor solução alternativa é a continuação em funções do actual Governo, com garantias reforçadas de coesão e solidez da coligação partidária até ao final da legislatura”.
A “yield” das obrigações do tesouro a 10 anos cede 25,8 pontos base para 6,54%, acumulando já a terceira sessão em queda e afastando-se dos 8% a que chegou a tocar no posterior ao pedido de demissão de Paulo Portas. O nível atingido hoje encontra-se mesmo abaixo do registado no dia do pedido de demissão de Portas, que viria a ser recusado nesse mesmo dia pelo primeiro-ministro.
Quanto mais curto é o prazo, maior é a queda dos juros, o que ajuda a normalizar a curva de rendimentos da dívida portuguesa. Nas últimas sessões os juros da dívida de prazo mais curto estavam muito próximos dos juros da dívida a 10 anos, o que constituía um claro sinal de agravamento da percepção de risco dos investidores em relação a Portugal.
Esta segunda-feira a “yield” das obrigações a dois anos já desceu mais de 40 pontos base para 4,709%, o que eleva o “spread” face à dívida a 10 anos para quase dois pontos percentuais. Nas obrigações com maturidade de cinco anos os juros recuam 40 pontos base para 6,04%, pelo que o “spread” face à dívida a 10 anos está agora nos 50 pontos base.
O aparente fim da crise política em Portugal está também a contribuir para aliviar os juros dos restantes países periféricos europeus. Os juros da dívida espanhola a 10 anos recuam 2 pontos base para 4,65% e em Itália a queda na mesma maturidade é igual, para 4,38%.