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Amigo Sacra:
É a partir desses pressupostos do conhecimento histórico previsível da performance de expectância positiva do sistema de trading de cada um que se conseguem estabelecer os parâmetros ótimos de alavancagem de qualquer super-carteira que se preze. Quando me refiro a super-carteiras estou obviamente a considerar aquelas em que usamos alavancagens bem superiores à unidade, como seria neste caso de contraponto seguro duma simples carteira de acções (alavancagem = 1).
Partindo dos parâmetros abaixo consegues saber qual o valor máximo ótimo de capital em risco que deverias alocar a uma conta alavancada:
- Taxa de sucesso = W = Nº de trades ganhas / Nº total de trades.
- Média de ganhos nas trades vencedoras.
- Média de perdas nas trades perdedoras.
A partir dos 2 últimos parâmetros indicados podes retirar uma relação de:
- R = Média de ganhos nas trades vencedoras / Média de perdas nas trades perdedoras
Destes 2 valores W e R retiras tudo o que necessitas para obter na famosa Fórmula de Kelly qual o valor que deves arriscar no mercado para chegares mais rapidamente a valores mirabolantes de rentabilidade:
Kelly % = Optimal f = W – (1-W) / R
Foi a partir desta célebre fórmula que o Larry Williams venceu com um record mundial o Campenato do Mundo de traders profissionais com dinheiro real na Robbins Cup de 1987, usando no caso do seu sistema de trading um "Kelly %" = 31%, transformando os 10.000 USD iniciais em 1 de Janeiro de 1987 nuns fabulosos 1.100.000 USD em 31 de Dezembro desse mesmo ano. A SEC (a CMVM lá do sítio) nem queria acreditar neste retorno, até deu ordens para recolher todas as ordens na corretora para verificar se teria havido batota ou “inside information” sem nunca ter conseguido provar nada de anormal!
Como funciona isto na prática?
Bem, dou-te um pequeno exemplo de uma carteira que estou nesta altura a utilizar com um capital inicial de 10.000 Euros, composta apenas por micro-futuros do EURUSD e com a utilização de um sistema de trading que possui historicamente um coeficiente seguro de Kelly % = 16%.
Um contrato de micro-futuros do EuroDollar deste tipo (ex: contrato de Junho de 2013 transacionado no CME Globex, denominado M6EM3) tem as seguintes particularidades técnicas:
- Margem autorizada por contrato (adaptada à volatilidade do subjacente) = 286 USD = 286 USD / 1,31 USD/EUR = 218 EUR.
- Cada contrato vale = 12500 EUR/contrato = 12.500 EUR.
Que quantidade de contratos deverei usar para maximizar o lucro da carteira ao máximo?
Segundo a fórmula de Kelly, deveria então usar neste caso concreto da carteira que indiquei:
10.000 EUR / 218 EUR/contrato x 16% = 7,3 contratos = 7 contratos
Neste exemplo a alavancagem usada é de:
7 contratos x 12.500 €/contrato / capital da carteira = 7 x 12.500 / 10.000 = 8,75
Basta que neste caso tenhas uma rentabilidade de 11,5% no EuroDollar, nos sinais de compra e venda para um único contrato, para obteres no final
do ano um retorno na carteira de:
11,5% x 8,75 = 100,6%
Fica então este exemplo prático de money management para calcular a alavancagem ótima de uma carteira de futuros que te poderá retornar, em casos de sistemas de trading com “Kelly %” acima de níveis dos 15%, rentabilidades consistentemente acima dos 100%/ano (no caso do Larry Williams em 1987 deu-lhe cerca de 11000%!!!), mas sem levar em conta os terríveis efeitos dos possíveis “drawdowns” que te podem levar à falência se não tiveres cuidados no uso de stops preventivos, ou outros métodos de “hedging” alternativos, para movimentos muito acentuados contra a tua posição.
Bons negócios.
É a partir desses pressupostos do conhecimento histórico previsível da performance de expectância positiva do sistema de trading de cada um que se conseguem estabelecer os parâmetros ótimos de alavancagem de qualquer super-carteira que se preze. Quando me refiro a super-carteiras estou obviamente a considerar aquelas em que usamos alavancagens bem superiores à unidade, como seria neste caso de contraponto seguro duma simples carteira de acções (alavancagem = 1).
Partindo dos parâmetros abaixo consegues saber qual o valor máximo ótimo de capital em risco que deverias alocar a uma conta alavancada:
- Taxa de sucesso = W = Nº de trades ganhas / Nº total de trades.
- Média de ganhos nas trades vencedoras.
- Média de perdas nas trades perdedoras.
A partir dos 2 últimos parâmetros indicados podes retirar uma relação de:
- R = Média de ganhos nas trades vencedoras / Média de perdas nas trades perdedoras
Destes 2 valores W e R retiras tudo o que necessitas para obter na famosa Fórmula de Kelly qual o valor que deves arriscar no mercado para chegares mais rapidamente a valores mirabolantes de rentabilidade:
Kelly % = Optimal f = W – (1-W) / R
Foi a partir desta célebre fórmula que o Larry Williams venceu com um record mundial o Campenato do Mundo de traders profissionais com dinheiro real na Robbins Cup de 1987, usando no caso do seu sistema de trading um "Kelly %" = 31%, transformando os 10.000 USD iniciais em 1 de Janeiro de 1987 nuns fabulosos 1.100.000 USD em 31 de Dezembro desse mesmo ano. A SEC (a CMVM lá do sítio) nem queria acreditar neste retorno, até deu ordens para recolher todas as ordens na corretora para verificar se teria havido batota ou “inside information” sem nunca ter conseguido provar nada de anormal!
Como funciona isto na prática?
Bem, dou-te um pequeno exemplo de uma carteira que estou nesta altura a utilizar com um capital inicial de 10.000 Euros, composta apenas por micro-futuros do EURUSD e com a utilização de um sistema de trading que possui historicamente um coeficiente seguro de Kelly % = 16%.
Um contrato de micro-futuros do EuroDollar deste tipo (ex: contrato de Junho de 2013 transacionado no CME Globex, denominado M6EM3) tem as seguintes particularidades técnicas:
- Margem autorizada por contrato (adaptada à volatilidade do subjacente) = 286 USD = 286 USD / 1,31 USD/EUR = 218 EUR.
- Cada contrato vale = 12500 EUR/contrato = 12.500 EUR.
Que quantidade de contratos deverei usar para maximizar o lucro da carteira ao máximo?
Segundo a fórmula de Kelly, deveria então usar neste caso concreto da carteira que indiquei:
10.000 EUR / 218 EUR/contrato x 16% = 7,3 contratos = 7 contratos
Neste exemplo a alavancagem usada é de:
7 contratos x 12.500 €/contrato / capital da carteira = 7 x 12.500 / 10.000 = 8,75
Basta que neste caso tenhas uma rentabilidade de 11,5% no EuroDollar, nos sinais de compra e venda para um único contrato, para obteres no final
do ano um retorno na carteira de:
11,5% x 8,75 = 100,6%
Fica então este exemplo prático de money management para calcular a alavancagem ótima de uma carteira de futuros que te poderá retornar, em casos de sistemas de trading com “Kelly %” acima de níveis dos 15%, rentabilidades consistentemente acima dos 100%/ano (no caso do Larry Williams em 1987 deu-lhe cerca de 11000%!!!), mas sem levar em conta os terríveis efeitos dos possíveis “drawdowns” que te podem levar à falência se não tiveres cuidados no uso de stops preventivos, ou outros métodos de “hedging” alternativos, para movimentos muito acentuados contra a tua posição.
Bons negócios.