O nosso jornalismo está ao nível da sarjeta , a mesma noticia em dois jornais de hoje , da destaque de primeira página
Do expresso " agrava suspeitas sobre licenciatura de Miguel Relvas " No Jornal. i "DIAP não encontrou indícios de favorecimento na licenciatura de Relvas"
"A procuradora que analisou a licenciatura encontrou mais motivos para anular o título académico de Miguel Relvas. Em causa está a equivalência a disciplinas que não existiam no ano em que o aluno se inscreveu.
O ex-governante defende que não há quaisquer ilegalidades no processo e que ainda que houvesse esteve sempre de boa fé e não deve ser prejudicado por isso.
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http://expresso.sapo.pt/ministerio-publ ... z2mnygDofyNo jornal I
publicado em 6 Dez 2013 - 22:47//
DIAP não encontrou indícios de favorecimento na licenciatura de Relvas
Procuradora concluiu que “Expresso” errou por culpa do ex-ministro e da Lusófona
A procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa que arquivou a queixa de difamação agravada apresentada por Miguel Relvas contra jornalistas do semanário “Expresso” concluiu, através das explicações do ex-governante e da Universidade Lusófona, e da consulta do processo da sua licenciatura, não haver indícios de “favorecimento” ou de “irregularidades” na forma como o ex-ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi avaliado naquela instituição de ensino superior.
O ex-governante apresentara queixa contra jornalistas e directores do semanário, na sequência da manchete de 7 de Julho de 2012, que indicava que “três dos quatro professores de Relvas” na Lusófona nunca o haviam avaliado.
Dois dias antes, o i avançara que o ex-ministro-adjunto concluíra a licenciatura num ano com quatro exames e 32 equivalências.
De acordo com o despacho de arquivamento datado de 28 de Novembro, e a que o i teve acesso, Miguel Relvas terá alegado que a notícia do “Expresso” não só insinuava “falsamente” que teria sido “favorecido na admissão do curso pela atribuição de um número excessivo e injustificado nos créditos que lhe permitiram a equivalência a uma série de cadeiras” como insinuava que “nem sequer teria sido avaliado ou sequer frequentado as aulas” das únicas quatro disciplinas que teve de completar para obter a licenciatura. E, como tal, poderia induzir o leitor a pensar que teria obtido a licenciatura “de forma ilícita”.
A notícia em causa baseava-se em declarações feitas por professores daquelas quatro cadeiras naquela instituição de ensino. Só depois de a notícia ser publicada no “Expresso”, a universidade autorizou o acesso ao processo académico do então ministro e desmentiu que aqueles docentes tivessem sido os professores de Miguel Relvas, naquelas cadeiras, no ano lectivo 2006/2007.
Embora reconheça que a notícia permitia que se criasse a ideia de que Relvas não havia frequentado as aulas nem sido avaliado nas disciplinas em causa, transmitindo uma “ideia de favorecimento e irregularidade” na obtenção da licenciatura, a procuradora concluiu que as jornalistas tinham tentado obter mais informações junto de Miguel Relvas e da Universidade Lusófona e tentado aceder ao processo de licenciatura do ex-ministro. Tendo todas estas tentativas saído goradas, se as jornalistas do “Expresso” erraram, foi por culpa do silêncio de Miguel Relvas e da Universidade Lusófona, entendeu a procuradora.