Re: OT- Alemães são mais "Pobres" que Italianos e

Enviado:
30/3/2013 9:43
por Marco Martins
Lion_Heart Escreveu:Estudo do Bundesbank conclui que alemães são menos ricos que espanhóis e italianos
LUSA 29/03/2013 - 18:12
O estudo está a ser alvo de críticas, sobretudo ao nível metodológico.
Um estudo do Bundesbank conclui que o património das famílias alemãs é inferior ao das espanholas ou ao das italianas e foi muito criticado na Alemanha, por se basear numa metodologia considerada pouco fiável.
A edição do Spiegel Online, citada hoje pela AFP, estimava na sexta-feira que o estudo do banco central alemão tem uma série de problemas metodológicos, nomeadamente no que se refere ao universo abrangido, ao património considerado e às datas de referência.
De acordo com o Bundesbank, as famílias alemãs detêm, em média, 195.200 euros, enquanto as francesas têm 229.300 euros e as espanholas 285.800 euros.
O património mediano (o nível acima do qual se situa a média das famílias) seria apenas de 51.400 euros na Alemanha, ou seja, duas a três vezes menos do que em França (113.500), em Espanha (178.300) e em Itália (163.900).
Face a estes números, que suscitaram espanto, a principal explicação apontada pelo Bundesbank é a baixa proporção de alemães proprietários de casa por comparação aos outros países da Europa.
Apenas 44,2% dos alemães é dono da sua habitação, contra 57,9% dos franceses e 82,7% dos espanhóis, de acordo com o banco central alemão, que estima que os proprietários imobiliários são, em média, mais ricos do que os outros.
O estudo foi amplamente mediatizado na Alemanha, numa altura em que a chanceler alemã, Angela Merkel, está sob pressão para defender os interesses dos contribuintes germânicos, embora seja criticada pelos outros países do euro por falta de solidariedade.
O relatório foi também muito criticado pelas datas de referência consideradas: por exemplo, o património detido pelos espanhóis refere-se a dados de 2008, sendo que os preços das casas caíram depois da bolha imobiliária em Espanha.
Além disso, o estudo também não considera os direitos à reforma nem as prestações sociais, que representam a quase totalidade da riqueza das famílias mais pobres.
Comparar o património das famílias, e não das pessoas individuais, coloca também um problema, na medida em que a dimensão média é maior nos outros países europeus do que na Alemanha, que tem muitas pessoas que vivem sozinhas.
Interrogado na sexta-feira, um porta-voz do Bundesbank escusou-se a fazer comentários, mas esclareceu que o estudo incide sobre as famílias alemãs e que, "para as comparações internacionais, é preciso esperar pelos números do Banco Central Europeu".
In Publico
Se forem a considerar a posse de casa então os Portugas serão dos mais ricos!!!
Tudo bem que avaliem os bens, mas avaliem relativamente ao momento dos mesmos...
Ou comparam o valor que um alemão vai pagar de empréstimo toda a vida com o valor que uma pessoa pagará pela habitação, ou então comparem a mensalidade do aluguer com a mensalidade do empréstimo habitação...

Enviado:
30/3/2013 0:48
por Midas
nuuuno Escreveu:EuroVerde Escreveu:Vale a pena é olhar a taxa de desemprego da Alemanha e Espanha e vale a pena é olhar os rendimentos, comparando-os!
não me venham cá com essa do patrimonio liquido.
Os alemães são claramente mais ricos e competitivos.
organizados, eficientes e pro-activos por norma.
Enviaste-me mp? Tentei-te responder, mas a tua caixa de mensagens privadas deve estar cheia...

Enviado:
30/3/2013 0:24
por nuuuuno
EuroVerde Escreveu:Vale a pena é olhar a taxa de desemprego da Alemanha e Espanha e vale a pena é olhar os rendimentos, comparando-os!
não me venham cá com essa do patrimonio liquido.
Os alemães são claramente mais ricos e competitivos.
organizados, eficientes e pro-activos por norma.

Enviado:
29/3/2013 22:43
por EuroVerde
Vale a pena é olhar a taxa de desemprego da Alemanha e Espanha e vale a pena é olhar os rendimentos, comparando-os!
não me venham cá com essa do patrimonio liquido.
Os alemães são claramente mais ricos e competitivos.

Enviado:
29/3/2013 22:01
por pmatos23
Essa dos Boches está boa. E porque não Krauts ou Fritz á boa maneira Anglo-saxónica?
A segunda guerra mundial e a 1ª já foram á muito tempo, não confundir as coisas...
Se bem que, se a França ficar á rasca, já estou a ver o Hollande a gritar :"Sale boche", a pensar que está em Junho de 1940 outra vez, quando o BCE apertar os calos..

Enviado:
29/3/2013 20:30
por Lion_Heart
MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Estes tipos continuam a brincar com o fogo
Que tipos?
os boches.
Então, mas é o próprio Der Spiegel que aponta uma série de problemas metodológicos ao estudo. Não me parece que faça sentido uma generalização...
Alguém a fazer asneira (muitas delas com visibilidade nacional e/ou vindas de orgãos de quem se espera melhor) acontece o tempo todo em todos os países, sem excepção.
Marco, foi um estudo do Bundesbank e foi publicado. Obviamente que como em tudo a maioria das pessoas só vai ligar aos pontos negativos e não vai analisar se o estudo foi bem ou mal feito.

Enviado:
29/3/2013 20:19
por MarcoAntonio
Lion_Heart Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Estes tipos continuam a brincar com o fogo
Que tipos?
os boches.
Então, mas é o próprio Der Spiegel que aponta uma série de problemas metodológicos ao estudo. Não me parece que faça sentido uma generalização...
Alguém a fazer asneira (muitas delas com visibilidade nacional e/ou vindas de orgãos de quem se espera melhor) acontece o tempo todo em todos os países, sem excepção.

Enviado:
29/3/2013 20:02
por Lion_Heart
Estes tipos continuam a brincar com o fogo
OT- Alemães são mais "Pobres" que Italianos e Espa

Enviado:
29/3/2013 20:01
por Lion_Heart
Estudo do Bundesbank conclui que alemães são menos ricos que espanhóis e italianos
LUSA 29/03/2013 - 18:12
O estudo está a ser alvo de críticas, sobretudo ao nível metodológico.
Um estudo do Bundesbank conclui que o património das famílias alemãs é inferior ao das espanholas ou ao das italianas e foi muito criticado na Alemanha, por se basear numa metodologia considerada pouco fiável.
A edição do Spiegel Online, citada hoje pela AFP, estimava na sexta-feira que o estudo do banco central alemão tem uma série de problemas metodológicos, nomeadamente no que se refere ao universo abrangido, ao património considerado e às datas de referência.
De acordo com o Bundesbank, as famílias alemãs detêm, em média, 195.200 euros, enquanto as francesas têm 229.300 euros e as espanholas 285.800 euros.
O património mediano (o nível acima do qual se situa a média das famílias) seria apenas de 51.400 euros na Alemanha, ou seja, duas a três vezes menos do que em França (113.500), em Espanha (178.300) e em Itália (163.900).
Face a estes números, que suscitaram espanto, a principal explicação apontada pelo Bundesbank é a baixa proporção de alemães proprietários de casa por comparação aos outros países da Europa.
Apenas 44,2% dos alemães é dono da sua habitação, contra 57,9% dos franceses e 82,7% dos espanhóis, de acordo com o banco central alemão, que estima que os proprietários imobiliários são, em média, mais ricos do que os outros.
O estudo foi amplamente mediatizado na Alemanha, numa altura em que a chanceler alemã, Angela Merkel, está sob pressão para defender os interesses dos contribuintes germânicos, embora seja criticada pelos outros países do euro por falta de solidariedade.
O relatório foi também muito criticado pelas datas de referência consideradas: por exemplo, o património detido pelos espanhóis refere-se a dados de 2008, sendo que os preços das casas caíram depois da bolha imobiliária em Espanha.
Além disso, o estudo também não considera os direitos à reforma nem as prestações sociais, que representam a quase totalidade da riqueza das famílias mais pobres.
Comparar o património das famílias, e não das pessoas individuais, coloca também um problema, na medida em que a dimensão média é maior nos outros países europeus do que na Alemanha, que tem muitas pessoas que vivem sozinhas.
Interrogado na sexta-feira, um porta-voz do Bundesbank escusou-se a fazer comentários, mas esclareceu que o estudo incide sobre as famílias alemãs e que, "para as comparações internacionais, é preciso esperar pelos números do Banco Central Europeu".
In Publico