Do que tenho lido sobre sistemas de TF, muitos (ou talvez todos) consideram o stop inicial como uma coisa à parte, mesmo que depois o sistema se baseie em trailing stops (isto é, logo que o trailing stop ultrapassa o stop inicial, este é esquecido - é o que faço).
Há uma coisa que falta verem melhor; a relação entre 3 factores:

Distância do stop inicial (DSI).

Risco que querem assumir por cada trade (R%).

Volatilidade do valor da carteira.
A relação entre R% e o DSI permite dimensionar o tamanho da vossa posição (quanto comprar ou quanto shortar).
Imaginem que fixam o vosso risco em R%=2% do valor da vossa carteira ou da vossa liquidez (V). Para calcular a quantidade a negociar a conta é simples (podendo envolver um acerto devido ao valor de cada ponto do activo poder ser diferente do seu valor nominal, ou devido a eventuais arredondamentos - numero de acções, nº de contratos, etc, que pode não ser fraccionado):
Quantidade a negociar = R% * V / DSI
Se a DSI for grande, o trade vai ter mais tempo para "respirar", como referiu o rsacramento, mas o tamanho da posição será menor. Logo, se o trade correr bem, o ganho será modesto.
Por outro lado, se a DSI for pequena, mantêm o risco por trade, mas... o tamanho da posição é maior o que corresponde a um ganho substancial se o trade for positivo.
Só que há o reverso da medalha:
- posições maiores levam a flutuações do valor da carteira muito fortes; e aí entra a saber se o trader se encontra cómodo a ver tão fortes oscilações de valor a ocorrerem ao longo da semana ou até do dia.
- DSI pequenas implicam o tal "menor espaço para respirar"; temos que contar com termos o stop inicial a ser activado mais vezes, e com a possibilidade de fechar e reabrir mais vezes uma posição.
Resumindo: temos que balancear o que queremos:
- Sistema mais "calmo" e estável, mas ganhos possivelmente mais modestos - DSI grande.
- Sistema mais ambicioso mas mais volátil - DSI pequeno.
Claro que a DSI não poderá ser tão pequena que nos leve a ter o stop a disparar sistematicamente ao ponto de comprometer completamente a rentabilidade do sistema. Tudo tem que passar por fazer muitos backtests a vários cenários e decidir até que volatilidade estamos dispostos a tolerar na carteira.