Pois, pois... coitadinhos dos reformados...
Acreditaram que podiam descontar uma pequena percentagem do que ganhavam, reformando-se aos 55 com uma esperança de vida até perto dos 85, ou seja, alguém que tivesse descontado desde os 25, tirava uma pequena % do salário durante 30 anos e depois tinha direito a uma pensão na ordem desse salário integral durante mais 30 anos sem nada fazer...
... e ainda dava para contribuir para o desemprego, apoio à doença, formação profissional, rsi... e para pagar todas as custas de gestão desta máquina ineficiente!
Portanto, acreditaram nas histórias da carochinha desde o 25 de Abril, suportaram o sistema, e agora querem que eu, no activo, mantenha as regalias que lhes prometeram mesmo sabendo que não terei direito a elas... NUNCA!
Pois eu digo, fizeram a cama deitem-se nela... eu não tenho nada que ver com isso.
Por mim, o contributo para a SS devia ser apenas para apoio social. As reformas deviam estar fora disto (ou ser apenas uma reforma tipo rsi, de sobrevivência mas para todos), o complemento, obrigatório ou não, devia ser separado de tudo o resto, com possibilidade de aplicar no privado e onde em qualquer momento cada contribuinte saiba quanto tem "guardado" e quanto lhe rende o valor reservado para a sua reforma.
Sei que isto que disse choca muita gente, mas quando me dizem que descontaram para aquilo, que não lhes pode ser tirado, eu pergunto, qual o saldo que lá têm nesse momento?!?