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MensagemEnviado: 24/1/2013 0:06
por Opcard
Marco o que escreves e justo e esta bem escrito , nao estamos a falar da Renault , mas sim da França .
A minha vida profissional obriga-me a conhecer franceses muitos deles estão fora de prazo , ainda recentemente num conflicto laboral na Aarcelormittal para o governo e 65% a nacionalização seria a solução , bem podemos perder tempo a explicar que uma fabrica individualmente nos dias de hoje devido a globalização nao e viável. Bem podemos lembrar que as fabricas da Peugeot ficaram paralisadas devido ao terramoto no Japão por uma pequena peca .
Eu acredito na gestão da Renault na sua visão quando compraram a Nissan mas quando ha um governo onde nenhum dos seu elementos faz a mínima ideia como funciona uma empresa ,pois o seu passado profissional nada tem a ver com produção de riqueza , só pode atrapalhar , temo pelo futuro da industria automóvel francesa.

MarcoAntonio Escreveu:
ul Escreveu:Franca , USA , UK , Canadá, Alemanha , eram os os cinco maiores fabricantes de carros por esta ordem no inicio do século XX.


A dimensão destes mercados nesta ou naquela data não substancia de forma alguma que a Renault ou outra qualquer viva no passado.

O que acontece é que nessa altura não existia concorrência de diversos países (Japão, Coreia e China para citar alguns) que entretanto desenvolveram também as suas próprias industrias automóveis. Esses países são todos eles demograficamente significativos. Com o tempo além disso tornaram-se economicamente mais expressivos também.

Não só as marcas europeias e americanas perderam mercados exportadores onde não existia concorrência local, passaram (porque são mercados abertos) a ter a concorrência externa nos seus próprios mercados.



A Renault vive no presente onde tem de lidar com estas concorrências (no passado existia a vantagem de não ter de lidar com elas) e se alguma coisa é uma marca voltada para o futuro, pelas razões específicas que apontei atrás.

MensagemEnviado: 23/1/2013 23:29
por MarcoAntonio
ul Escreveu:Franca , USA , UK , Canadá, Alemanha , eram os os cinco maiores fabricantes de carros por esta ordem no inicio do século XX.


A dimensão destes mercados nesta ou naquela data não substancia de forma alguma que a Renault ou outra qualquer viva no passado.

O que acontece é que nessa altura não existia concorrência de diversos países (Japão, Coreia e China para citar alguns) que entretanto desenvolveram também as suas próprias industrias automóveis. Esses países são todos eles demograficamente significativos. Com o tempo além disso tornaram-se economicamente mais expressivos também.

Não só as marcas europeias e americanas perderam mercados exportadores onde não existia concorrência local, passaram (porque são mercados abertos) a ter a concorrência externa nos seus próprios mercados.



A Renault vive no presente onde tem de lidar com estas concorrências (no passado existia a vantagem de não ter de lidar com elas) e se alguma coisa é uma marca voltada para o futuro, pelas razões específicas que apontei atrás.

MensagemEnviado: 23/1/2013 23:11
por Opcard
Franca , USA , UK , Canadá, Alemanha , eram os os cinco maiores fabricantes de carros por esta ordem no inicio do século XX.





quote="MarcoAntonio"]
ul Escreveu:E preciso compreender O maior produtor de automóveis no inicio do século XX ,eles continuam a viver no passado.



Hmm... podes expandir um pouco mais o comentário?


A Renault é uma das marcas que mais está a apostar na passagem para os veículos eléctricos a nível mundial.

Tecnologicamente, os veículos (correntes) costumam ser bastante avançados quando são lançados. A marca dispõe de tecnologia de ponta e grande parte do tempo tem uma posição de destaque no desporto automóvel, incluindo na F1 (onde está de momento em alta, com 3 títulos a passarem pela Renault nos últimos 3 anos).[/quote]

MensagemEnviado: 23/1/2013 23:09
por richardj
por falar em estrutura accionista a familia renault tentou à pouco tempo, e pela 7 vez nos últimos 50 anos, ser indemnizada pela nacionalização da empresa a quando a 2ª guerra mundial. ainda receberam zeroo.

MensagemEnviado: 23/1/2013 23:06
por MarcoAntonio
ul Escreveu:E preciso compreender O maior produtor de automóveis no inicio do século XX ,eles continuam a viver no passado.



Hmm... podes expandir um pouco mais o comentário?


A Renault é uma das marcas que mais está a apostar na passagem para os veículos eléctricos a nível mundial.

Tecnologicamente, os veículos (correntes) costumam ser bastante avançados quando são lançados. A marca dispõe de tecnologia de ponta e grande parte do tempo tem uma posição de destaque no desporto automóvel, incluindo na F1 (onde está de momento em alta, com 3 títulos a passarem pela Renault nos últimos 3 anos).

Re: Governo francês diz que Renault não pode despedir nem en

MensagemEnviado: 23/1/2013 23:06
por Opcard
Nao tenho vontade de muito escrever , mas comparar o que foi feito na América e o que querem fazer em França , como e possível e p oposto . Mas será possível nao ver .

violas Escreveu:
Pata-Hari Escreveu: Estranho é ninguém estranhar...

Estranhar o quê?

Que um governo ajude a sua industria automóvel, como o fizeram e bem os USA.

O desleixo com que foi tratado o sector industrial em relação ao sector financeiro, é criminoso. Para a finança todas as ajudas são legítimas, os povos que as pagem com língua de palmo.

Re: Governo francês diz que Renault não pode despedir nem en

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:57
por violas3
[quote="Pata-Hari"] Estranho é ninguém estranhar...

Estranhar o quê?

Que um governo ajude a sua industria automóvel, como o fizeram e bem os USA.

O desleixo com que foi tratado o sector industrial em relação ao sector financeiro, é criminoso. Para a finança todas as ajudas são legítimas, os povos que as pagem com língua de palmo.

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:54
por Opcard
E preciso compreender O maior produtor de automóveis no inicio do século XX ,eles continuam a viver no passado.

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:51
por MarcoAntonio
Lion_Heart Escreveu:
altrio Escreveu:O Estado francês é o maior accionista da Renault...


Quase que aposto que existem leis da UE Contra isso mas...


Contra golden shares e afins, sim. Agora que impeça o Governo Francês de deter 15% da Renault, estou bastante certo que não.




Já agora, aqui fica a evolução da estrutura accionista da Renault:

http://www.renault.com/en/finance/actio ... pital.aspx

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:48
por Pata-Hari
Por este andar, será o único.

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:46
por Lion_Heart
altrio Escreveu:O Estado francês é o maior accionista da Renault...


Quase que aposto que existem leis da UE Contra isso mas...

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:35
por altrio
O Estado francês é o maior accionista da Renault...

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:16
por Lion_Heart
Les Frogs. :mrgreen:

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:15
por atomez
Já agora proibam também os carros de ter acidentes, os aviões de cair, etc....

Governo francês diz que Renault não pode despedir nem encerr

MensagemEnviado: 23/1/2013 22:03
por Pata-Hari
Devem estar a pensar privatizar e tornar os empregados funcionários públicos. Estes gauleses são loucos. Estranho é ninguém estranhar...


Governo francês diz que Renault não pode despedir nem encerrar fábricas


Por Agência Lusa, publicado em 23 Jan 2013 - 17:15 | Actualizado há 3 horas 46 minutos


O ministro francês das Finanças garante que o Governo não vai imiscuir-se nas negociações entre a administração da Renault e os trabalhadores para melhorar a competitividade da empresa, acrescentando que não vai admitir despedimentos nem encerramento de fábricas.

Pierre Moscovici disse hoje numa entrevista à rádio RMC e à televisão BFM esperar que "não se ultrapassem duas linhas vermelhas: que não haja despedimentos e que não se encerrem fábricas".

O ministro francês recordou que a regra do Governo é "permitir que continue o diálogo social" depois de lhe ser perguntado qual a sua opinião sobre as denúncias de chantagem de alguns sindicatos da Renault, que asseguravam que a administração estava a ameaçar os trabalhadores com o fim de atividade em duas fábricas em França.

Um representante da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) na Renault queixou-se hoje junto da agência Efe, qualificando como "chantagem" por parte da empresa o planear do encerramento de fábricas, uma acusação que foi reiteradamente negada pela administração.

No fim da sétima ronda negocial com os sindicatos, a Renault referiu em comunicado que "o fim das negociações é, em caso de acordo com os sindicatos, não fechar fábricas nem proceder a despedimentos".

Pierre Moscovici fez hoje finca-pé em que os construtores de automóveis franceses "têm futuro", reconhecendo, no entanto, que têm que adaptar-se às novas condições de mercado. O Estado francês é acionista da Renault com 15% dos títulos.

Questionado sobre uma possível compra da PSA Peugeot Citroen pela Opel, a filial europeia da norte-americana General Motors, o ministro francês respondeu que essas são matérias vedadas aos acionistas das duas empresas.