Página 1 de 3

Enviado:
29/12/2012 23:27
por mcarvalho

Enviado:
27/12/2012 22:06
por Lion_Heart
Efromovich na sic noticias.

Enviado:
22/12/2012 10:08
por A330-300
Não sei por que é que alguns aqui dizem que não deram razões para o cancelamnto da privatização.Deram , não havia dinheiro nem crédito, etc.
Se o governo tivesse vendido a cia iam acusá-lo de ter vendido barato.Também, já circulava um mail a dizer que o Relvas era amigo do Eframovich.
Resumindo , o governo é preso por ter cão e por não ter.
Não estou a defender o governo , mas há de se convir que críticas choveriam quer se concretiza-se o negócio , quer não.
Por mim , achei bom duas coisas.A primeira foi a não privatização. A segunda foi a comunicação de que uma reforma estrutural seria necessária , incluindo aí demissões.
Espero que aí incluam a alienação da VEM e talvez da PGA. A ser verdade , poder ser que a TAP entre no bom caminho para ser uma empresa lucrativa.
A330

Enviado:
22/12/2012 0:53
por Automech
O governo fez muito bem em recusar a oferta.
Da próxima vez certamente que vão aparecer resmas de candidatos, já alertados para o valor da TAP pela algazarra que o PS, PCP, BE e sindicatos fizeram.
Isto para não falar do tal Ricardo Cabral da Madeira, que já deve estar a ser disputado por inúmero grupos económicos para mostrar todo o potencial que mais ninguém viu na TAP, a não ser ele e o Efremovich.

Enviado:
21/12/2012 13:42
por mcarvalho

Enviado:
21/12/2012 12:16
por mais_um
Eu sou a favor da privatização da TAP e das restantes empresas publicas, não por questões ideologicas (politicas ou economicas) mas porque em Portugal as empresas publicas servem para colocar os companheiros do partido e familiares a viver às custas de todos nós.

Enviado:
21/12/2012 12:15
por mapaman
Elias Escreveu:É exactamente ao contrário: a minha opinião é sustentada na ausência de factos.
Passo a explicar.
Não tendo sido apresentados quaisquer factos ou elementos concretos que justificassem a anulação do concurso, afigura-se inevitável a conclusão de que a decisão de anular o concurso resultou da vontade política de não o levar até ao fim.
Nem mais.
Garantias? Nem que fosse um avião...
Não quiseram vender ao homem,o porquê logo se saberá.
Da próxima vez a TAP será oferecida em vez de mal vendida como seria agora,porque entretanto para tornar a noiva mais bonita,todos vão ter de contribuir,entenda-se pagar e bem as asneiras da VEM e da PGA.Triste sina.
A alegria dos Sindicatos será por pouco tempo,pois o Serginho já avisou ao que vêm,agora que as contas foram todas passadas a pente fino.
Se o Efremovich conseguisse fazer na TAP o que fez na Avianca seria algo de extraordinário para a empresa e para o País,mas isso nunca se saberá.

Enviado:
21/12/2012 10:03
por acintra
Apesar de não estar de acordo com a venda, porque não sei o que tinha sido acautelado principalmente nunca extinguir a empresa, mudar o hub de Lisboa nem os voos para o Brasil acho que esta decisão deveu-se a medo no Conselho de Ministros.
Práticamente tinham Portugal contra esta privatização e numa altura de Natal podia ser o canto do cisne para o Governo.
Assim aramaram-se em defensores da pátria e gozam as festas em bom clima politico e social.
Agora os trabalhadores que não quiseram a privatização vão ter de se aguentar com novas medidas porque da maneira como está a TAP é uma empresa condenada.

Enviado:
21/12/2012 9:47
por jvasco27
Storgoff Escreveu:O Efromovich hoje, em entrevista SIC, deu assim um ar de meio zangado mas pouco convincente e apressou-se logo a dizer que à partida estaria disponivel para apresentar nova proposta quando o governo reabrir o processo.
Se calhar o colombiano até não tinha o proceso das garantias completamente pronto. Um tempito a mais até daria jeito e para o governo um balão de oxigénio como este vinha mesmo a calhar.
Mr. Efromovich não é nenhum "garoto". Começou a vida a vender enciclopédias de porta em porta e chegou onde chegou. O dinheiro para comprar a TAP não é problema. Há com certeza inúmeros bancos disponíveis para emprestar, caso ele precise e queira, porque:
- o valor em causa não é significativo face ao seu patrimônio e perspectivas empresariais
- ele já deu provas de que entende de aviação, ao assumir a Avianca (uma empresa com uma história ainda mais longa que a TAP, mas que estava literalmente falida) e em poucos anos construir um grupo que hoje em dia já é
maior que a TAP
- a TAP bem administrada tem potencial e as sinergias proporcionadas pelo negócio são mais que evidentes
O gajo deve estar a rir-se com essas trapalhadas dos jotinhas e afins. A pensar com os seus botões: "No problem, em 6 meses eles estarão ainda mais desesperados para vender e comprarei na mesma, mas em melhores condições. Ou não, o que não faltam por aí são bons negócios...".
Cenas tristes...

Enviado:
21/12/2012 2:48
por Storgoff
E se tudo isto não passar de um jogo, de um simulacro??
Duma verdadeira encenação onde provavelmente todos tiram vantagens.
Não será isto apenas um compasso de espera que muito beneficia a imagem do governo neste momemento?
Nos bastidores o Sr. Efromovich até já poderá ter garantias de que se voltar mais tarde com proposta identica a coisa avança definitivamente.
O governo com esta manobra colhe louros políticos e acalma as hostes .
Os ataques eram mais do que muitos, vinham de todos os quadrantes e acima de tudo já punham em causa a seriedade de todo este processo.
Vejam o nivel da fantochada a que se tinha chegado.
Estava agendada uma reunião para amanhã 21 DEZ, com as comissões de trabalhadores da TAP, para os ouvir no ambito do processo de privatização, quando o governo iria hoje decidir sobre a mesma.
O Efromovich hoje, em entrevista SIC, deu assim um ar de meio zangado mas pouco convincente e apressou-se logo a dizer que à partida estaria disponivel para apresentar nova proposta quando o governo reabrir o processo.
Se calhar o colombiano até não tinha o proceso das garantias completamente pronto. Um tempito a mais até daria jeito e para o governo um balão de oxigénio como este vinha mesmo a calhar.

Enviado:
20/12/2012 23:06
por jvasco27
A venda não foi feita porque:
a) a garantia de pagamento de luvas não era suficiente
b) o nº de bilhetes de borla em classe executiva para os amigos não era suficiente
c) os 5-10% de praxe em "contrapartidas" na compra de aviões não eram compatíveis com um dono privado
d) o comprador não se comprometeu a atrasar a partida de um vôo sempre que o ministro ABC ou o eurodeputado XYZ estiver atrasado
e) todas as opções anteriores
Previsões do Mestre Bambo para 2014:
- a ANA pertencerá a Fraport
- a TAP não precisará de mais aviões, porque terá 20% menos rotas e 20% menos pessoal, por falta de capital após inúmeras greves devido ao Estado tentar forçar uma redução de salários para salvar um simbolo nacional
- a Lufthansa assumirá a companhia e a dívida, por 0 euros, mas exigirá como condição que o Estado entre com dinheiro para equilibrar os capitais próprios
- a Lufthansa transformará a TAP numa empresa regional do sul da Europa, atuando como "feeder" para os seus hubs em Frankfurt e Munich; alguns vôos de longo curso para o Nordeste brasileiro e África continuarão com a TAP, mas apenas porque não seriam rentáveis para a Lufthansa
-x-x-x-
Para sobreviver num mundo dominado por peso-pesados, um pequeno país só pode ter sucesso através da inteligência e da ousadia. Duas qualidades que faltam aos nossos governantes. E a muitos dos que são governados. É pena.

Enviado:
20/12/2012 23:02
por mais_um
Elias Escreveu:É exactamente ao contrário: a minha opinião é sustentada na ausência de factos.
Passo a explicar.
Não tendo sido apresentados quaisquer factos ou elementos concretos que justificassem a anulação do concurso, afigura-se inevitável a conclusão de que a decisão de anular o concurso resultou da vontade política de não o levar até ao fim.
Eles foram apresentados, tu é que os ignoras porque são contrários à tua opinião.


Enviado:
20/12/2012 22:58
por atomez
É como uma eterna donzela. Já escolheu quem quer, mas vai dizendo que não até aparecer o dito.

Enviado:
20/12/2012 22:54
por Elias
É exactamente ao contrário: a minha opinião é sustentada na ausência de factos.
Passo a explicar.
Não tendo sido apresentados quaisquer factos ou elementos concretos que justificassem a anulação do concurso, afigura-se inevitável a conclusão de que a decisão de anular o concurso resultou da vontade política de não o levar até ao fim.

Enviado:
20/12/2012 22:46
por mais_um
Elias Escreveu:mais_um,
Desde quando é que a vontade política assenta em factos?

A tua opinião é sustentada em factos ou não? Se é apresenta-os, senão é estamos conversados.


Enviado:
20/12/2012 22:38
por Elias
mais_um,
Desde quando é que a vontade política assenta em factos?


Enviado:
20/12/2012 22:36
por mais_um
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:No que diz respeito à TTT quais são os factos que vos levam a afirmarem que o concurso foi anulado por não coincidir com a vontade politica?
O consórcio Tave Tejo (liderado pelos espanhóis da FCC) ficou em primeiro lugar no relatório preliminar do juri.
O consórcio Altavia (de que fazia parte da Mota-Engil) contestou, alegando que os espanhóis não cumpriam o caderno de encargos.
Pouco tempo depois, o então secretário de Estado Correia da Fonseca justificou a anulação do concurso com "a alteração das condições que existiam à data do concurso".
Fonte:
http://expresso.sapo.pt/governo-anula-c ... z2Fd28G6ZG
Elias,
Eu também li as noticias, quero saber é os factos que justificam a tua afirmação.

Enviado:
20/12/2012 22:15
por Lion_Heart
a sect. de estado tesouro só esta a confirmar a sua incompetência a sic noticias. Deveria estar já na rua.

Enviado:
20/12/2012 22:08
por Elias
mais_um Escreveu:No que diz respeito à TTT quais são os factos que vos levam a afirmarem que o concurso foi anulado por não coincidir com a vontade politica?
O consórcio Tave Tejo (liderado pelos espanhóis da FCC) ficou em primeiro lugar no relatório preliminar do juri.
O consórcio Altavia (de que fazia parte da Mota-Engil) contestou, alegando que os espanhóis não cumpriam o caderno de encargos.
Pouco tempo depois, o então secretário de Estado Correia da Fonseca justificou a anulação do concurso com "a alteração das condições que existiam à data do concurso".
Fonte:
http://expresso.sapo.pt/governo-anula-c ... z2Fd28G6ZG

Enviado:
20/12/2012 22:04
por zaq1
Se calhar temos um dedo subtil da Sr.ª Merkel
nisto tudo, porque não era de bom tom pôr a companhia nas mãos de um não comunitário, mas era preciso que o concurso chegasse ao fim para não levantar suspeitas...


Enviado:
20/12/2012 21:55
por Opcard
Eu nao escrevi 99%, porque sou moderado nas minhas afirmaçoes , acedito que haverá mais de 1% de portugueses que ainda sabe fazer contas .
Mas da esquerda a direita para muitos é uma "perda" sentida com desepero , muitos estao disposto a pagar.
Stresszero Escreveu:ul Escreveu:A opniao publica era contra a venda a 90% , os estaditas fazem o que é bom para o país , os politicos fazem o que o povo pede.
90%?? Tenho certeza que esse valor não é correcto. Quem não defende a venda da Tap não faz a mínima ideia do dinheiro que o estado já "ardeu" nessa empresa. A Tap vale zero, a prova é que ninguém a quer.


Enviado:
20/12/2012 21:45
por mais_um
Não tenho ilusões, participei em muitos concursos públicos, com governos de várias cores para saber o que a casa gasta. Mas a verdade é que a maior parte dos concursos eram bem decididos e defendiam os interesses do Estado.
No que diz respeito à TTT quais são os factos que vos levam a afirmarem que o concurso foi anulado por não coincidir com a vontade politica?

Enviado:
20/12/2012 21:35
por Dialmedia
Eu acho simplesmente que, ainda sendo a única oferta, não agradou e em vez de dizer um "não" dão estas desculpas polvilhadas para no fundo dizer a mesma coisa. Já sabem como funcionam as coisas por cá.
E penso que o motivo principal do "não" é mesmo a questão do cash. O Governo quer é dinheiro e 35M€ não interessa a ninguém. Reparem que o facto de irem lá colocar 1.200M€ para limpar o passivo + 300M de injecção, para o Estado é indiferente, é apenas uma medida de gestão para melhorar a solvabilidade da Empresa.
Para já o Estado pouco ou nada ia ganhar com isto, primeiro a TAP não aparenta ter saldos com o Estado por ai além que não sejam decorrentes da actividade normal, e segundo porque à excepção da Petrogal, uma boa parte dos fornecedores da Empresa são estrangeiros pelo que o dinheiro nem ia ficar por cá. No final do dia o Estado ia vender a TAP por 35M€, o dinheiro que depois ia ser injectado na companhia é um assunto à parte.
Apesar dos capitais próprios negativos, existe muito dinheiro investido na marca, na imagem e na formação das pessoas que não está reflectido nas contas. A TAP tem nos seus registos apenas um acidente digno de destaque que ocorreu há mais de 40 anos o que a torna numa das companhias mais seguras do mundo. Tudo isto apoiado por bons pilotos e boas políticas de manutenção. Isto vale dinheiro e muito. Podemos estar numa situação complicada mas não é por isso que vamos vender a companhia ao desbarato.
Eu apoio a decisão.
Cumps.

Enviado:
20/12/2012 20:39
por Lion_Heart
Exacto Elias, em Portugal só ganha quem o Estado e quem Manda no Estado quer que ganhe.
O amadorismo e cara de pau é tanto que nem uma razão séria e valida conseguem dar.
Senão vejamos: alguém acredita que uma oferta vinculativa , a única por sinal , não estava com as garantias asseguradas?
Se não estava, estamos a falar de inocentes (que não acredito) ou uma negociata a maneira mas que correu mal.
Qualquer negocio baixo/médio exige garantia bancaria ,carta de credito ou fiadores . Aqui alguém acredita que chegamos ao fim só de boca? Lol não me gozem.

Enviado:
20/12/2012 20:35
por JMHP
Elias Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:Ninguém me tira da cabeça que a decisão de não vender ao Efromovich é puramente política - não havendo vontade política de vender ao único interessado, arranja-se uma desculpa qualquer.
Elias... Se o comprador não cumpriu na integra o caderno de encargos.. Onde está a duvida?! Como podemos colar a isso uma decisão politica?!
Eu sou a favor da privatização da TAP, mas desejo que o processo se mantenha transparente como até aqui, logo não percebo quem procure "fantasmas" neste assunto.
Aliás o governo é manifestamente a favor da venda, logo a decisão de hoje é contraria à sua vontade politica, talvez por recear consequências politicas e economias para o país no futuro caso as garantias não sejam reais. Parece bem não?!
JMHP,
Cada um acredita no que quiser.
Depois daquilo que se passou com a TTT, cujo concurso foi anulado quando o concorrente mais bem colocado era o espanhol, ficou para mim claro que o que determina a escolha do vencedor neste tipo de concursos é a vontade política. Se o candidato mais bem posicionado não é desejado pelo poder político, arranja-se uma justificação qualquer para que a coisa não chegue a bom termo. Se o candidato é o desejado, abafa-se o que for preciso abafar para que a coisa role.
Compreendo, mas são casos absolutamente diferentes e com protagonistas diferentes também.
Na TTT existam vários concorrentes e a melhor oferta não coincidia com a vontade politica, logo o resultado foi vergonhoso para a país.
Neste havia só um concorrente (não é o melhor cenário) e mesmo assim não conseguiu cumprir o caderno de encargos, logo a decisão parece correcta e de politica, pouco ou nada tem.