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Portugal ganha com oxigénio à Grécia: Menos juros, a pagar mais tarde e com uma maturidade mais longa. E fica isento do alívio de dívida a Atenas.
Portugal vai beneficiar da melhoria de condições de crédito oferecidas hoje à Grécia. A garantia foi dada pelo presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, prometendo uma decisão formal sobre a matéria para a próxima segunda-feira.
Portugal e Irlanda vão ter acesso a uma ligeira redução de juros (10 pontos base pelos custos operacionais do Fundo de resgate), a um aumento das maturidades em 15 anos e extensão do período de carência dos juros em mais 10 anos. Além disso, estes dois países sob programa não vão participar na redução de juros à Grécia relativas ao primeiro empréstimo bilateral, e o Banco de Portugal não é obrigado a devolver à Grécia os lucros obtidos pelo BCE na compra de dívida soberana grega.
“Tomámos uma decisão há mais de um ano para aplicar as mesmas regras a todos” e essa decisão “será tomada na próxima reunião”, disse Juncker, à saída de uma reunião de 13h sobre a Grécia. Há um novo Eurogrupo na próxima segunda-feira em Bruxelas. O primeiro-ministro luxemburguês quis assim deixar claro que nenhum país sob programa ficará prejudicado em relação à Grécia. “Se há alguém amigo de Portugal e irlanda sou eu (…) e portanto vou fazer com que isto seja satisfatório para os desejos de Portugal e Irlanda”, concluiu perto das duas da madrugada.
Na prática a redução de juros deverá ser de 10 pontos base, diminuindo a taxa operacional cobrada pela emissão de dívida do fundo de resgate. No caso da Grécia, isso irá produzir uma poupança de 600 milhões de euros, afirmou ontem o presidente do FEEF, Klaus Regling.
A maturidade dos créditos já foi estendida para uma média de 15 anos, com títulos até 30 anos, podendo agora chegar até um prazo de 45 anos. A extensão do período de carência do pagamento dos juros é da maior importância para Portugal, adiando em dez anos o prazo de devolução inicial do crédito.
Portugal vai beneficiar da melhoria de condições de crédito oferecidas hoje à Grécia. A garantia foi dada pelo presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, prometendo uma decisão formal sobre a matéria para a próxima segunda-feira.
Portugal e Irlanda vão ter acesso a uma ligeira redução de juros (10 pontos base pelos custos operacionais do Fundo de resgate), a um aumento das maturidades em 15 anos e extensão do período de carência dos juros em mais 10 anos. Além disso, estes dois países sob programa não vão participar na redução de juros à Grécia relativas ao primeiro empréstimo bilateral, e o Banco de Portugal não é obrigado a devolver à Grécia os lucros obtidos pelo BCE na compra de dívida soberana grega.
“Tomámos uma decisão há mais de um ano para aplicar as mesmas regras a todos” e essa decisão “será tomada na próxima reunião”, disse Juncker, à saída de uma reunião de 13h sobre a Grécia. Há um novo Eurogrupo na próxima segunda-feira em Bruxelas. O primeiro-ministro luxemburguês quis assim deixar claro que nenhum país sob programa ficará prejudicado em relação à Grécia. “Se há alguém amigo de Portugal e irlanda sou eu (…) e portanto vou fazer com que isto seja satisfatório para os desejos de Portugal e Irlanda”, concluiu perto das duas da madrugada.
Na prática a redução de juros deverá ser de 10 pontos base, diminuindo a taxa operacional cobrada pela emissão de dívida do fundo de resgate. No caso da Grécia, isso irá produzir uma poupança de 600 milhões de euros, afirmou ontem o presidente do FEEF, Klaus Regling.
A maturidade dos créditos já foi estendida para uma média de 15 anos, com títulos até 30 anos, podendo agora chegar até um prazo de 45 anos. A extensão do período de carência do pagamento dos juros é da maior importância para Portugal, adiando em dez anos o prazo de devolução inicial do crédito.