Exportações surpreendem e recuam 6,5% em Setembro
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o que tem vindo a ser aqui descrito relativo a condições de trabalho e vencimentos neste sector não é exclusivo aos portos, o mesmo problema acontece em outros sectores onde o principal problema será na minha opinião as chamadas horas extra que apesar do próprio nome indicar que serão uma situação "extraordinária" de extraordinária não têm nada, pois são constantes e recorrentes, é a maneira que os patrões encontram para como é dito"200 fazerem o trabalho de 400" sem aumentarem o quadro efectivo e que na situação de falta de emprego actual tem como consequencia que as pessoas se sujeitem a ordenados base miseráveis e que por estes serem tão baixos se sujeitem a fazerem horas extras intermináveis pois é a unica possibilidade de retirarem um ordenado razoavel...
Sendo esta situação de percaridade altamente favorável ao patronato tambem tem implicações na falta de emprego e economia em geral , sendo um ciclo vicioso...
A entidade reguladora do mercado de trabalho deveria a meu ver aplicar a lei pois alem de ser certamente ilegal um trabalhador ter uma carga horária tão elevada e recorrente através das falsas horas extra, isto na prática vai fazer com que um serviço que daria emprego a 400 pessoas só emprega 200 e que por sua vez faz diminuir os salários base , pois se não fosse o complemento continuado das falsas horas extra haveria menos pessoas dispostas a ganhar tão pouco...
Se as ditas falsas horas extras acabassem na prática teriamos o dobro de empregos com um salário base ligeiramente mais elevado, penso eu...
Quanto ás regalias e ordenados dos trabalhadores mais antigos tenho consciencia que isso será impossivel de manter devido á conjuntura actual...
Sendo esta situação de percaridade altamente favorável ao patronato tambem tem implicações na falta de emprego e economia em geral , sendo um ciclo vicioso...
A entidade reguladora do mercado de trabalho deveria a meu ver aplicar a lei pois alem de ser certamente ilegal um trabalhador ter uma carga horária tão elevada e recorrente através das falsas horas extra, isto na prática vai fazer com que um serviço que daria emprego a 400 pessoas só emprega 200 e que por sua vez faz diminuir os salários base , pois se não fosse o complemento continuado das falsas horas extra haveria menos pessoas dispostas a ganhar tão pouco...
Se as ditas falsas horas extras acabassem na prática teriamos o dobro de empregos com um salário base ligeiramente mais elevado, penso eu...
Quanto ás regalias e ordenados dos trabalhadores mais antigos tenho consciencia que isso será impossivel de manter devido á conjuntura actual...
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Leixões, não sei se pode ser considerado caso de policia, passa-se que, desde 1993 não passa ninguém para os quadros em Leixões, porque o sindicato de lá, vendeu o futuro dos trabalhadores que lá vieram a ingressar desde essa altura.
Quem lá estava continuava com as regalias e os salários que tinham, mas quem viesse-se a seguir já não iam ganhar o mesmo, já não iriam ter contracto efectivo, são trabalhadores precários que fazem o mesmo trabalho dos remanescentes de 1993, mas nem metade recebem, são obrigados a trabalhar 16,24 horas e não piam, senão rua e entretanto o presidente desse sindicato, o mesmo que assinou este contracto laboral para o sector, leva para casa 5000€ limpos, com 3000€ de gratificações, mesmo não trabalhando, coisa que ele já não faz há anos.
E querem fazer isso no resto dos portos.
Quem lá estava continuava com as regalias e os salários que tinham, mas quem viesse-se a seguir já não iam ganhar o mesmo, já não iriam ter contracto efectivo, são trabalhadores precários que fazem o mesmo trabalho dos remanescentes de 1993, mas nem metade recebem, são obrigados a trabalhar 16,24 horas e não piam, senão rua e entretanto o presidente desse sindicato, o mesmo que assinou este contracto laboral para o sector, leva para casa 5000€ limpos, com 3000€ de gratificações, mesmo não trabalhando, coisa que ele já não faz há anos.
E querem fazer isso no resto dos portos.
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thisisheavy Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:thisisheavy Escreveu:Bem, só respondo a estas horas porque ao contrário do que se diz, trabalha-se nos portos e eu só agora cheguei do trabalho.
thisisheavy,
Infelizmente na tua profissão reportas o real problemas de que padece a economia portuguesa:
- Sector com tecnologia ultrapassada;
- Condições de trabalho deficientes;
- Deficiente gestão dos recursos humanos;
- Deficiências na formação.
Obviamente que tudo isto se traduz em fraca produtividade e problemas laborais.
E estes problemas, ninguém quer atacar e, os génios da politica portuguesa, pensam que o problema está nos salários - a medida mais fácil.
P.S. A diminuição das exportações merecia uma explicação detalhada do que está a acontecer e não umas frases soltas de explicação.
Tens razão menos num ponto, a produtividade pelos menos onde trabalho, como os meios que temos é excelente, os contractos em média são de 20 contentores á hora,temos médias muito superiores quando temos o material disponível e as gruas e máquinas não avariam de 2 em 2 horas.
Eles querem fazer como em Leixões onde coitados sao explorados de uma maneira desumana, aquilo lá é escravatura, onde te dão uns tostões para andares caladinho.
thisisheavy,
A produtividade para mim é avaliada pela que poderia ser se Portugal aposta-se em tecnologia, pelo menos, atual.
Quanto a vocês, não coloco isso em causa.
Seria possível dizer mais exactamente o que se passa em leixões?
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MiamiBlueHeart Escreveu:thisisheavy Escreveu:Bem, só respondo a estas horas porque ao contrário do que se diz, trabalha-se nos portos e eu só agora cheguei do trabalho.
thisisheavy,
Infelizmente na tua profissão reportas o real problemas de que padece a economia portuguesa:
- Sector com tecnologia ultrapassada;
- Condições de trabalho deficientes;
- Deficiente gestão dos recursos humanos;
- Deficiências na formação.
Obviamente que tudo isto se traduz em fraca produtividade e problemas laborais.
E estes problemas, ninguém quer atacar e, os génios da politica portuguesa, pensam que o problema está nos salários - a medida mais fácil.
P.S. A diminuição das exportações merecia uma explicação detalhada do que está a acontecer e não umas frases soltas de explicação.
Tens razão menos num ponto, a produtividade pelos menos onde trabalho, como os meios que temos é excelente, os contractos em média são de 20 contentores á hora,temos médias muito superiores quando temos o material disponível e as gruas e máquinas não avariam de 2 em 2 horas.
Eles querem fazer como em Leixões onde coitados sao explorados de uma maneira desumana, aquilo lá é escravatura, onde te dão uns tostões para andares caladinho.
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thisisheavy Escreveu:Bem, só respondo a estas horas porque ao contrário do que se diz, trabalha-se nos portos e eu só agora cheguei do trabalho.
thisisheavy,
Infelizmente na tua profissão reportas o real problemas de que padece a economia portuguesa:
- Sector com tecnologia ultrapassada;
- Condições de trabalho deficientes;
- Deficiente gestão dos recursos humanos;
- Deficiências na formação.
Obviamente que tudo isto se traduz em fraca produtividade e problemas laborais.
E estes problemas, ninguém quer atacar e, os génios da politica portuguesa, pensam que o problema está nos salários - a medida mais fácil.
P.S. A diminuição das exportações merecia uma explicação detalhada do que está a acontecer e não umas frases soltas de explicação.
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A razão é só uma.
Se mais gente começar a fazer neste caso gruas, essas pessoas logo deixam de fazer os serviços que fazem actualmente e depois ficam esses serviços deficitários, logo têm de haver mais novas formações para esses serviços e consequentemente mais gente para os quadros da empresa e isso, os gestores brilhantes destas empresas não querem, devido a isto é que 200 trabalhadores fazem o trabalho de 400.
Se mais gente começar a fazer neste caso gruas, essas pessoas logo deixam de fazer os serviços que fazem actualmente e depois ficam esses serviços deficitários, logo têm de haver mais novas formações para esses serviços e consequentemente mais gente para os quadros da empresa e isso, os gestores brilhantes destas empresas não querem, devido a isto é que 200 trabalhadores fazem o trabalho de 400.
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thisisheavy Escreveu:Bem, só respondo a estas horas porque ao contrário do que se diz, trabalha-se nos portos e eu só agora cheguei do trabalho.
Amsfsma - o salário base de o trabalhador mais alto é de 1800 (brutos), a forma de aceder a profissão é duas, através do centro de emprego e através das cunhas, tão bem conhecidas no nosso Portugal.
Se dizes com com maquinas não deve ser assim tanto, temos das maquinas mais antigas da Europa, algumas com 40 anos, temos rapazes com 20 e 30 anos que ja foram operados as costas,joelhos, cervical etc, porque o trabalho de base dos mais novos é todo braçal, e as maquinas também mandam muita gente para o estaleiro.
Acintra - acredita pois que era pratica corrente de pessoas irem trabalhar e ficar lá uma semana ou mais, dormindo no carro, etc, obviamente que ficavam porque não eram mal remunerados, eu próprio ja cheguei a trabalhar 32 h seguidas, e trabalhar 24 horas seguidas é pratica corrente, varias vezes por semana, incluindo sábados e domingo,inclusive hoje mesmo há gente que entrou ás 17 e só sai as 08 de sábado.
Koreano - eu não sou exemplo para medias porque sou trabalhador eventual, só ganho o que trabalho, se só houver 2 turnos que faça num mês,só recebo esses 2 turnos, como outras vezes faço 28 ou 22,dependendo do volume de trabalho e por cada turno assino um novo contracto de trabalho,ja cheguei a assinar 3 contractos de trabalho para o mesmo dia, ja que quando acaba o turno sou despedido e quando começa o próximo sou contratado de novo.
Tenho semanas de trabalho de 16, 24 horas ou então algumas de 64 ou por vezes mais, ja que se trabalho sábados e domingos.Ja os efectivos tem semanas de fazer entre 8 a 15 turnos, alguns mais,cada turnos equivale a um dia de trabalho regular num trabalho dito normal, por isso imaginem as horas de trabalho, que fazemos por semana, isto tudo porque falta gente nos quadros e queremos passar gente para efectivos com outras formações de maquinas mais complexas e perigosas, ja que devido a falta de gente,há muitos poucos grueiros(exemplo) e como tal essas pessoas ficam reféns de trabalhar sem descansar só para terminar com o serviço, mas como o pessoal mais novo, não é como os velhos da estiva, não querem passar a vida no trabalho, e depois nem conhecem os seus filhos nem os chegam a ver crescer como muitos lá dentro passaram por isso, e como não querem essa vida, recusam-se a alinhar neste jogo que só Beneficia o patrão e como tal, isto esta como esta,e esta assim, porque não há mais gente para trabalhar nos outros turnos, evidenciando um claro défice de trabalhadores nos portos.
Mas como os administradores da Mota-Engil dizem, "da-lhes horas" porque nao querem encargos, mas aqui como o trabalho extraordinário é regular, isto mostra que raio de gestores temos e agoram andam á rasca, e por isso é que nem governo nem patrões falam em requisição civil para um grupo de pessoas como quaisquer outras que trabalham as 40 horas semanais.
Foi um texto para o longo, mas espero ter ilucidado algumas mentes mais inquisitivas neste forum.
Muito bem respondido. Agora percebe-se mais um pouco, pelo teu ponto de vista mesmo intrínseco do problema.
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Bem, só respondo a estas horas porque ao contrário do que se diz, trabalha-se nos portos e eu só agora cheguei do trabalho.
Amsfsma - o salário base de o trabalhador mais alto é de 1800 (brutos), a forma de aceder a profissão é duas, através do centro de emprego e através das cunhas, tão bem conhecidas no nosso Portugal.
Se dizes com com maquinas não deve ser assim tanto, temos das maquinas mais antigas da Europa, algumas com 40 anos, temos rapazes com 20 e 30 anos que ja foram operados as costas,joelhos, cervical etc, porque o trabalho de base dos mais novos é todo braçal, e as maquinas também mandam muita gente para o estaleiro.
Acintra - acredita pois que era pratica corrente de pessoas irem trabalhar e ficar lá uma semana ou mais, dormindo no carro, etc, obviamente que ficavam porque não eram mal remunerados, eu próprio ja cheguei a trabalhar 32 h seguidas, e trabalhar 24 horas seguidas é pratica corrente, varias vezes por semana, incluindo sábados e domingo,inclusive hoje mesmo há gente que entrou ás 17 e só sai as 08 de sábado.
Koreano - eu não sou exemplo para medias porque sou trabalhador eventual, só ganho o que trabalho, se só houver 2 turnos que faça num mês,só recebo esses 2 turnos, como outras vezes faço 28 ou 22,dependendo do volume de trabalho e por cada turno assino um novo contracto de trabalho,ja cheguei a assinar 3 contractos de trabalho para o mesmo dia, ja que quando acaba o turno sou despedido e quando começa o próximo sou contratado de novo.
Tenho semanas de trabalho de 16, 24 horas ou então algumas de 64 ou por vezes mais, ja que se trabalho sábados e domingos.Ja os efectivos tem semanas de fazer entre 8 a 15 turnos, alguns mais,cada turnos equivale a um dia de trabalho regular num trabalho dito normal, por isso imaginem as horas de trabalho, que fazemos por semana, isto tudo porque falta gente nos quadros e queremos passar gente para efectivos com outras formações de maquinas mais complexas e perigosas, ja que devido a falta de gente,há muitos poucos grueiros(exemplo) e como tal essas pessoas ficam reféns de trabalhar sem descansar só para terminar com o serviço, mas como o pessoal mais novo, não é como os velhos da estiva, não querem passar a vida no trabalho, e depois nem conhecem os seus filhos nem os chegam a ver crescer como muitos lá dentro passaram por isso, e como não querem essa vida, recusam-se a alinhar neste jogo que só Beneficia o patrão e como tal, isto esta como esta,e esta assim, porque não há mais gente para trabalhar nos outros turnos, evidenciando um claro défice de trabalhadores nos portos.
Mas como os administradores da Mota-Engil dizem, "da-lhes horas" porque nao querem encargos, mas aqui como o trabalho extraordinário é regular, isto mostra que raio de gestores temos e agoram andam á rasca, e por isso é que nem governo nem patrões falam em requisição civil para um grupo de pessoas como quaisquer outras que trabalham as 40 horas semanais.
Foi um texto para o longo, mas espero ter ilucidado algumas mentes mais inquisitivas neste forum.
Amsfsma - o salário base de o trabalhador mais alto é de 1800 (brutos), a forma de aceder a profissão é duas, através do centro de emprego e através das cunhas, tão bem conhecidas no nosso Portugal.
Se dizes com com maquinas não deve ser assim tanto, temos das maquinas mais antigas da Europa, algumas com 40 anos, temos rapazes com 20 e 30 anos que ja foram operados as costas,joelhos, cervical etc, porque o trabalho de base dos mais novos é todo braçal, e as maquinas também mandam muita gente para o estaleiro.
Acintra - acredita pois que era pratica corrente de pessoas irem trabalhar e ficar lá uma semana ou mais, dormindo no carro, etc, obviamente que ficavam porque não eram mal remunerados, eu próprio ja cheguei a trabalhar 32 h seguidas, e trabalhar 24 horas seguidas é pratica corrente, varias vezes por semana, incluindo sábados e domingo,inclusive hoje mesmo há gente que entrou ás 17 e só sai as 08 de sábado.
Koreano - eu não sou exemplo para medias porque sou trabalhador eventual, só ganho o que trabalho, se só houver 2 turnos que faça num mês,só recebo esses 2 turnos, como outras vezes faço 28 ou 22,dependendo do volume de trabalho e por cada turno assino um novo contracto de trabalho,ja cheguei a assinar 3 contractos de trabalho para o mesmo dia, ja que quando acaba o turno sou despedido e quando começa o próximo sou contratado de novo.
Tenho semanas de trabalho de 16, 24 horas ou então algumas de 64 ou por vezes mais, ja que se trabalho sábados e domingos.Ja os efectivos tem semanas de fazer entre 8 a 15 turnos, alguns mais,cada turnos equivale a um dia de trabalho regular num trabalho dito normal, por isso imaginem as horas de trabalho, que fazemos por semana, isto tudo porque falta gente nos quadros e queremos passar gente para efectivos com outras formações de maquinas mais complexas e perigosas, ja que devido a falta de gente,há muitos poucos grueiros(exemplo) e como tal essas pessoas ficam reféns de trabalhar sem descansar só para terminar com o serviço, mas como o pessoal mais novo, não é como os velhos da estiva, não querem passar a vida no trabalho, e depois nem conhecem os seus filhos nem os chegam a ver crescer como muitos lá dentro passaram por isso, e como não querem essa vida, recusam-se a alinhar neste jogo que só Beneficia o patrão e como tal, isto esta como esta,e esta assim, porque não há mais gente para trabalhar nos outros turnos, evidenciando um claro défice de trabalhadores nos portos.
Mas como os administradores da Mota-Engil dizem, "da-lhes horas" porque nao querem encargos, mas aqui como o trabalho extraordinário é regular, isto mostra que raio de gestores temos e agoram andam á rasca, e por isso é que nem governo nem patrões falam em requisição civil para um grupo de pessoas como quaisquer outras que trabalham as 40 horas semanais.
Foi um texto para o longo, mas espero ter ilucidado algumas mentes mais inquisitivas neste forum.
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- Registado: 10/8/2011 16:44
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thisisheavy Escreveu:Bem, raramente participo neste forum de forma activa, já que leio a maioria dos posts para tentar aprender alguma coisa, mas no que diz respeito e este assunto falo com conhecimento de causa, já que sou estivador á 5 anos e meio.
Quase tudo que vem a publico é manipulado e mesmo mentiroso.
Nos temos estado sempre a trabalhar as 40 horas semanais normais e raramente fazemos greve total.
E essa história dos 5000€ é possível se for um estivador com mais de 20 anos de efectividade e trabalhar cerca de 150 horas por semana.
Mas como esses já se contam pelos dedos de uma mão,a média de idades ronda os 30 anos e esses nem metade disso tiram.
Todos que vem falar na comunicação social são pessoas que querem tirar partido da precariedade que vão introduzir no sector.
Haveria muito a dizer sobre este assunto,mas não me quero alongar.
Aproveitando o teu conhecimento de causa (e em especial se trabalhares no Porto de Lisboa), podes adiantar quantas horas era normal trabalhares (tu e os teus colegas)?
Esclareço desde já que esta pergunta não tem agua no bico. É apenas uma curiosidade minha em saber até que ponto os serviços têm sido afectados pelas greves.
thisisheavy Escreveu:Bem, raramente participo neste forum de forma activa, já que leio a maioria dos posts para tentar aprender alguma coisa, mas no que diz respeito e este assunto falo com conhecimento de causa, já que sou estivador á 5 anos e meio.
Quase tudo que vem a publico é manipulado e mesmo mentiroso.
Nos temos estado sempre a trabalhar as 40 horas semanais normais e raramente fazemos greve total.
E essa história dos 5000€ é possível se for um estivador com mais de 20 anos de efectividade e trabalhar cerca de 150 horas por semana.
Mas como esses já se contam pelos dedos de uma mão,a média de idades ronda os 30 anos e esses nem metade disso tiram.
Todos que vem falar na comunicação social são pessoas que querem tirar partido da precariedade que vão introduzir no sector.
Haveria muito a dizer sobre este assunto,mas não me quero alongar.
150 Horas por semana?

Mesmo que fosse os 7 dias da semana dava + de 21 horas de trabalho por dia! Não Acredito nissso...
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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thisisheavy (com máquinas não deve ser assim tanto!)
Pela sua conversa fica-se a saber que os estivadores no mínimo recebem c/ de 2.400. Era interessante saber de que forma se acede à profissão...possivelmente por herança. Parece-me que esse tipo de ordenado não revela a dificuldade da profissão mas apenas a capacidade de chantagem...

Pela sua conversa fica-se a saber que os estivadores no mínimo recebem c/ de 2.400. Era interessante saber de que forma se acede à profissão...possivelmente por herança. Parece-me que esse tipo de ordenado não revela a dificuldade da profissão mas apenas a capacidade de chantagem...

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Bem, raramente participo neste forum de forma activa, já que leio a maioria dos posts para tentar aprender alguma coisa, mas no que diz respeito e este assunto falo com conhecimento de causa, já que sou estivador á 5 anos e meio.
Quase tudo que vem a publico é manipulado e mesmo mentiroso.
Nos temos estado sempre a trabalhar as 40 horas semanais normais e raramente fazemos greve total.
E essa história dos 5000€ é possível se for um estivador com mais de 20 anos de efectividade e trabalhar cerca de 150 horas por semana.
Mas como esses já se contam pelos dedos de uma mão,a média de idades ronda os 30 anos e esses nem metade disso tiram.
Todos que vem falar na comunicação social são pessoas que querem tirar partido da precariedade que vão introduzir no sector.
Haveria muito a dizer sobre este assunto,mas não me quero alongar.
Quase tudo que vem a publico é manipulado e mesmo mentiroso.
Nos temos estado sempre a trabalhar as 40 horas semanais normais e raramente fazemos greve total.
E essa história dos 5000€ é possível se for um estivador com mais de 20 anos de efectividade e trabalhar cerca de 150 horas por semana.
Mas como esses já se contam pelos dedos de uma mão,a média de idades ronda os 30 anos e esses nem metade disso tiram.
Todos que vem falar na comunicação social são pessoas que querem tirar partido da precariedade que vão introduzir no sector.
Haveria muito a dizer sobre este assunto,mas não me quero alongar.
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richardj Escreveu:já vieram ai dizer que foi a greve dos estivadores lol
Não te "loles" porque a greve ajuda a explicar uma boa parte (senão toda ou comendo um eventual crescimento) da quebra de Setembro.
Dou como exemplo o meu caso pessoal: fechei 2 negócios de exportação no início de Agosto. Em situação normal, os 2 contentores deveriam ter seguido para os seus destinos (Brasil e Angola) no final de Agosto / início de Setembro.
Seguiram no fim de Outubro....
O que ia ser vendido na quadra natalícia de um desses países, já não vai chegar a tempo. Os outros países exportadores agradecem a nossa eficiencia logística...
Depois admiram-se do país ir para o fundo.
Os clientes estrangeiros avançam com o cacau e depois ficam a chuchar no dedo 2 meses... Vai lá explicar-lhes que há uns gajos que ganham 5 vezes o salário médio e que andam em greve, e que por isso é que ainda não lhes chegou a mercadoria que pagaram. E vá lá que no meu caso não eram pereciveis... senão quem ia pagar a conta? Os sindicatos dos estivadores?
Os portugueses não têm mais ouro! 

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Exportações surpreendem e recuam 6,5% em Setembro
Exportações surpreendem e recuam 6,5% em Setembro
09.11.2012 - 11:23 Por Ana Rita Faria
publico.pt
Em Setembro, as vendas de bens ao exterior recuaram 6,5%. A crise na zona euro está a prejudicar o comércio intracomunitário, mas o comércio extracomunitário também recuou, devido à paralisação de alguns portos nacionais.
Os novos números do comércio internacional, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), vêm interromper a tendência de crescimento das exportações nacionais. Desde o início do ano, a taxa de crescimento das vendas ao exterior tem sido sempre positiva, apesar de ter ocorrido alguma desaceleração ao longo dos meses.
Agora, em Setembro, houve mesmo uma queda, e significativa – 6,5% - o que indica que a deterioração da actividade económica na zona euro e a nível mundial está já a atingir aquele que se espera que seja o único motor da economia nacional. Até aqui, as exportações tinham estado a crescer, em média, cerca de 8% desde o início do ano.
Segundo o INE, a diminuição das exportações em Setembro deve-se, sobretudo, à evolução negativa registada no comércio intracomunitário”, nomeadamente nas expedições de veículos e outro material de transporte e de máquinas e aparelhos. Para os países da União Europeia, as vendas diminuíram 8,3% em termos homólogos.
Desde o início do ano, as exportações no âmbito do comércio intracomunitário tinham vindo a desacelerar de forma significativa, mas tinha havido um único mês – Abril – em que tinham registo uma quebra, e ainda assim suave (-0,8%).
No comércio extracomunitário, o mês de Setembro veio também contrariar as fortes taxas de crescimento registadas desde o início do ano. Se, desde Janeiro, as vendas para países fora da União Europeia cresceram, em média, mais de 20%, esta tendência inverteu-se em Setembro, com uma queda de 1,5% nas vendas. Segundo o INE, isto deve-se essencial à diminuição das exportações de combustíveis minerais (essencialmente nos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos.
De acordo com o INE, para esta quebra contribuíram as paralisações de alguns portos nacionais, “dado que as exportações para os países terceiros se processam sobretudo por via marítima (média de 80% em 2012)”.
Reflectindo a contracção do consumo privado e do investimento, as importações mantêm-se em queda, tendo recuado 8,4% em Setembro – um desempenho que se ficou a dever tanto ao comércio intracomunitário como extracomunitário.
Olhando para os números de todo o terceiro trimestre, a evolução das exportações é ainda positiva. As vendas ao exterior aumentaram 4,5% em termos homólogos e as compras caíram 4,2%, o que permitiu um desagravamento da balança comercial em 1076,8 milhões de euros.
09.11.2012 - 11:23 Por Ana Rita Faria
publico.pt
Em Setembro, as vendas de bens ao exterior recuaram 6,5%. A crise na zona euro está a prejudicar o comércio intracomunitário, mas o comércio extracomunitário também recuou, devido à paralisação de alguns portos nacionais.
Os novos números do comércio internacional, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), vêm interromper a tendência de crescimento das exportações nacionais. Desde o início do ano, a taxa de crescimento das vendas ao exterior tem sido sempre positiva, apesar de ter ocorrido alguma desaceleração ao longo dos meses.
Agora, em Setembro, houve mesmo uma queda, e significativa – 6,5% - o que indica que a deterioração da actividade económica na zona euro e a nível mundial está já a atingir aquele que se espera que seja o único motor da economia nacional. Até aqui, as exportações tinham estado a crescer, em média, cerca de 8% desde o início do ano.
Segundo o INE, a diminuição das exportações em Setembro deve-se, sobretudo, à evolução negativa registada no comércio intracomunitário”, nomeadamente nas expedições de veículos e outro material de transporte e de máquinas e aparelhos. Para os países da União Europeia, as vendas diminuíram 8,3% em termos homólogos.
Desde o início do ano, as exportações no âmbito do comércio intracomunitário tinham vindo a desacelerar de forma significativa, mas tinha havido um único mês – Abril – em que tinham registo uma quebra, e ainda assim suave (-0,8%).
No comércio extracomunitário, o mês de Setembro veio também contrariar as fortes taxas de crescimento registadas desde o início do ano. Se, desde Janeiro, as vendas para países fora da União Europeia cresceram, em média, mais de 20%, esta tendência inverteu-se em Setembro, com uma queda de 1,5% nas vendas. Segundo o INE, isto deve-se essencial à diminuição das exportações de combustíveis minerais (essencialmente nos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos.
De acordo com o INE, para esta quebra contribuíram as paralisações de alguns portos nacionais, “dado que as exportações para os países terceiros se processam sobretudo por via marítima (média de 80% em 2012)”.
Reflectindo a contracção do consumo privado e do investimento, as importações mantêm-se em queda, tendo recuado 8,4% em Setembro – um desempenho que se ficou a dever tanto ao comércio intracomunitário como extracomunitário.
Olhando para os números de todo o terceiro trimestre, a evolução das exportações é ainda positiva. As vendas ao exterior aumentaram 4,5% em termos homólogos e as compras caíram 4,2%, o que permitiu um desagravamento da balança comercial em 1076,8 milhões de euros.
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