Constitucional rejeita recurso da TAP e deixa porta aberta para indemnizações

[Titleist]

[quote="andre_ferreira] os patrões só vão empregar mais pessoas se aumentar a produção e para aumentar a produção é necessário que tenha mais clientes e estes dinheiro para comprar os seus produtos.
Parece uma dinâmica que custa a entender ao nossos políticos.[/quote]

o problema é que as empresas cresceram e aumentaram a produção para satisfazer mais clientes, assumindo pressupostos errados ... o aumento do consumo foi grande parte feito com base no endividamento ... a nossa economia, as nossas empresas que vivem do consumo interno cresceram, produziram mais, subiram os ordenados dos seus empregados and so on tendo por base uma realidade enganadora pq como em tudo ... tb há limites para o endividamento ... e esses limites foram atingidos e as familias, empresas retrairam-se e procuram ajustar os seus orçamentos ... temos de ajustar a nossa economia á nossa real capacidade de produzir

[andre_ferreira]

Pois é... com a instabilidade fiscal que grassa neste país, passados dois anos esta medida é revogada e lá vão os investimentos feitos pó galheiro.

exatamente.


eu acho que é uma boa medida mas deveria ser para todas as empresas para não haver concorrência desleal.

eu tenho uma questão: visto que ~70% da nossa economia é consumo interno, não seria mais eficaz aumentar o salário mínimo pra ai 100€ e reduzir a TSU de maneira a que o Estado tenha a mesma receita de que fosse o salário mínimo atual para não aumentar custos para as empresas e trabalhadores?

os patrões só vão empregar mais pessoas se aumentar a produção e para aumentar a produção é necessário que tenha mais clientes e estes dinheiro para comprar os seus produtos.
Parece uma dinâmica que custa a entender ao nossos políticos.

[rmachado]

Mas então vocês querem mais impostos ou menos?

Queixam-se quando tiram queixam-se quando aumentam...

[darkvader]

E depois quando vierem para o poder aqueles, que deixaram isto numa lástima, tira-se o tapete como de costume em nome dos mesmos de sempre?

[MAV8]

Pois é... com a instabilidade fiscal que grassa neste país, passados dois anos esta medida é revogada e lá vão os investimentos feitos pó galheiro.

Acredito que este é o maior receio que os estranjeiros têm relativamente ao nosso país, mesmo em governos de continuidade (mesmo partido), faz-se e desfaz-se com demasiada facilidade, em suma não há um rumo definido com objetivos a longo prazo.

Quem investe milhões não está a pensar recuperar o investimento amanhã! Se as condições se alteram a meio do jogo e o investimento deixa de ter o retorno esperado vão-se embora e já não voltam!!!!

Agora o que eu acho essencial, neste momento, é fazer qualquer coisa que incentive a entrada de novos investimentos no país. Parece-me que um choque fiscal ao nível do IRC seria o que reduziria menos a receita e traria maior retorno no crescimento do PIB e na criação de emprego.

A forma desta descida de IRC é que pode ter diferentes moldes:

- Só para exportadores;(+ balança comercial)
- Só para a Industria; (+ emprego)
- Para todos os setores; (?)
- Etc...

[Elias]

Pois é... com a instabilidade fiscal que grassa neste país, passados dois anos esta medida é revogada e lá vão os investimentos feitos pó galheiro.

[atomez]

Boa medida.

Isso é o que a Irlanda já faz há muito para atrair investimento estrangeiro. O IRC lá é de 12.5% e para áreas hi-tech (informática, eletrónica, biotech) até ficam isentos por 10 anos.

No caso da Holanda, empresas que querem fazer lá grandes investimentos negoceiam condições mais favoráveis diretamente com as finanças de lá.

Sei de um caso concreto recente de uma empresa que queria abrir cá um centro de suporte informático a nível europeu e acabou por ir para a Irlanda precisamente por causa do IRC.

[Automech]

Sei lá se é compensado ou não. O que eu acho é que este tipos de medida introduzem distorções na economia, criando concorrência desigual entre empresas. Não é dificil de perceber porquê. Só isso.

[MAV8]

É muito bom, mesmo, um tipo ter uma empresa, andar a fazer pela vida, pagando o IRC por inteiro e ao lado aparecer um tipo no mesmo ramo de negócio, que tem um benefício destes.

Com um bocado de sorte, além do IRC bonificado, ainda tem redução ou isenção da TSU dos funcionários e, com mais sorte ainda, ainda consegue contratar pessoas no centro de emprego em que o estado contribui com parte do ordenado.

É para aprender a não ser burro porque mais valia falir e abrir ao lado com outro nome.

E porque não para todos então, o que se perderia em receita não seria compensado?

Quanto à falência, quem não tem lucros não paga IRC!!!! Certo?!

[Automech]

É muito bom, mesmo, um tipo ter uma empresa, andar a fazer pela vida, pagando o IRC por inteiro e ao lado aparecer um tipo no mesmo ramo de negócio, que tem um benefício destes.

Com um bocado de sorte, além do IRC bonificado, ainda tem redução ou isenção da TSU dos funcionários e, com mais sorte ainda, ainda consegue contratar pessoas no centro de emprego em que o estado contribui com parte do ordenado.

É para aprender a não ser burro porque mais valia falir e abrir ao lado com outro nome.

[MAV8]

Noticia do Jornal de Negócios

O Governo prepara-se para apresentar a proposta de IRC de 10% para novos investimentos em Novembro à troika. Se avançar, o programa deverá durar cinco anos já a partir de 2013, sendo o imposto mais baixo durante dez anos para novos investimentos acima de um determinado valor, que deverá situar-se entre os três e os cinco milhões de euros.


Penso que aos novos negócios deviam juntar todas as empresas em que as exportações representam mais de 50% da faturação...(para quem ainda não atinge os 50% de exp/ 5 anos para os atingir e poder assim beneficiar da medida) com o objetivo de consolidar o saldo positivo da balança comercial atingido recentemente incrementando as exportações...

...além disso as receitas do estado com IRC são "relativamente" pequenas, este exercicio traz mais vantagens à despesa do estado do que desvantagens à receita, 1º porque a perda de receita é pequena e 2º porque a criação de empregos e o crescimento compensariam totalmente a baixa da receita que em última análise pode mesmo nem acontecer!