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MensagemEnviado: 9/10/2012 12:54
por mais_um
Ulisses Pereira Escreveu:Por isso me revolto. Porque os filhos de pessoas com cargos públicos têm o direito a ter uma carreira, a ter valor, a ter uma vida.



Eu também condeno o que referes excepto quando os filhos das pessoas que ocupam cargos publicos também ocupam cargos publicos dentro da area de influencia dos pais e cuja a escolha é feita por nomeação e não por concurso, como é o caso. Não basta ser sério, também é preciso parecer.

No caso referido não ponho em causa as capacidades da nova PGR, mas o facto do pai ter sido nomeado para cargos publicos por um governo PSD (Cavaco)e ela também ser nomeada por um governo PSD não me parece ser coincidência.

Em relação ao percurso profissional, ela entrou para a carreira em 1979 e foi progredindo na carreira quando o pai ocupava cargos publicos superiores na mesma area. Nunca saberemos se a progressão dela se deveu aos seus meritos como profissional ou aos seus genes.

Do curriculum dela apenas torço o nariz ao facto de ela ter feito parte da direção do sindicato dos MP. (Um sindicato existe para defender os interesses da classe e não o bem comum).

Desejo-lhe boa sorte, que seja isenta e imune a pressões.

MensagemEnviado: 9/10/2012 11:41
por defst0ned
rmachado Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Bem, uma coisa é certa, crescer dentro da sopa ajuda, sem dúvida. È uma vantagem, injusta, mas é. Tal como as pessoas que nascem bonitas, algumas nascem em meios que facilitam a aquisição de competências.

Vamos negar à partida a capacidade de alguém porque é filho de outra pessoa e terá potencialmente os genes e os conhecimentos adquiridos por via dessa proximidade?

Tenho um puto em casa (12 anos acabados de fazer) que durante esta crise me perguntava como seria se a Grécia fosse à falência, se ainda poderia ir visitar! se o euro se ia mesmo desfazer ou a alemanha sair do euro. Que lê o jornal de negócios e pede para eu explicar o que quer dizer isto ou aquilo. Que me pergunta o que é uma obrigação, que olha para gráficos e pergunta como se lê.

A minha filha de 15 pergunta-me todos dias sobre políticas de crescimento e o significado do que defendem alguns políticos e alguns dos seus professores.

Alguém fica surpreendido se estes putos se vierem a interessar com seriedade sobre estes temas e se eventualmente tiverem uma maior facilidade que os outros? é justo? se calhar não é. Mas é assim e não acredito que devam ser penalizados por isso.


Tás a dar cabo da infância aos "putos"... e Morangos com açúcar? E bakugans? e coisa dessas... :)



O post da Pata é só sumo. O factor social é sempre, sempre condicionante.

MensagemEnviado: 9/10/2012 11:39
por rmachado
Pata-Hari Escreveu:Bem, uma coisa é certa, crescer dentro da sopa ajuda, sem dúvida. È uma vantagem, injusta, mas é. Tal como as pessoas que nascem bonitas, algumas nascem em meios que facilitam a aquisição de competências.

Vamos negar à partida a capacidade de alguém porque é filho de outra pessoa e terá potencialmente os genes e os conhecimentos adquiridos por via dessa proximidade?

Tenho um puto em casa (12 anos acabados de fazer) que durante esta crise me perguntava como seria se a Grécia fosse à falência, se ainda poderia ir visitar! se o euro se ia mesmo desfazer ou a alemanha sair do euro. Que lê o jornal de negócios e pede para eu explicar o que quer dizer isto ou aquilo. Que me pergunta o que é uma obrigação, que olha para gráficos e pergunta como se lê.

A minha filha de 15 pergunta-me todos dias sobre políticas de crescimento e o significado do que defendem alguns políticos e alguns dos seus professores.

Alguém fica surpreendido se estes putos se vierem a interessar com seriedade sobre estes temas e se eventualmente tiverem uma maior facilidade que os outros? é justo? se calhar não é. Mas é assim e não acredito que devam ser penalizados por isso.


Tás a dar cabo da infância aos "putos"... e Morangos com açúcar? E bakugans? e coisa dessas... :)

MensagemEnviado: 9/10/2012 11:17
por psfg
É nesta irracionalidade que estamos a cair. Só ainda não percebi pq ainda não lhe chamaram "gatuna" aqui.

Tenho alguns familiares na magistratura e pelo que sei, trata-se de alguém competente.

Não julguem pelas aparências.Vamos ver o trabalho que faz ou não faz.

Por irmos sempre pelas aparências é que nos encontramos onde estamos, mas sempre muito indignados com o que se passa....enfim!

Cumps
PG

MensagemEnviado: 9/10/2012 11:11
por defst0ned
Eu na altura quando ouvi a noticia do novo presidente da associação da andebol "Ulisses Pereira" pensei mesmo que fosse o ulisses daqui. =)

MensagemEnviado: 9/10/2012 6:51
por A330-300
Ulisses,

É natural que em um país em que há falcatruas e favorecientos por todos os lados as pessoas tenham este tipo de reação.

A culpa não é nossa.Quando se quebra confinça é uma chatice.

E neste caso , cabe às instituições governamentais começarem a provar que são credíveis e não pedir aos ciddãos ´que´depois de tudo pelo qual já passou e está a passar ácredite em tudo cegamente.

A330

MensagemEnviado: 9/10/2012 3:04
por Ulisses Pereira
Trisquel, mas a questão é as pessoas julgarem logo sem a conhecerem.

Não sou um especialista em questões da área da Justiça, mas TODAS as pessoas com quem falei ligadas ao ramo (e foram 4) me disseram maravilhas da senhora...

Tem provas dadas, é corajosa e competente.

Pois bem, qual é a reacção que eu leio aqui? Que é lamentável porque o pai isto e o irmão aquilo. :roll:

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 9/10/2012 3:04
por Ulisses Pereira
Trisquel, mas a questão é as pessoas julgarem logo sem a conhecerem.

Não sou um especialista em questões da área da Justiça, mas TODAS as pessoas com quem falei ligadas ao ramo (e foram 4) me disseram maravilhas da senhora...

Tem provas dadas, é corajosa e competente.

Pois bem, qual é a reacção que eu leio aqui? Que é lamentável porque o pai isto e o irmão aquilo. :roll:

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 8/10/2012 22:23
por Trisquel
Ulisses Pereira Escreveu:Não toco no assunto por acaso.

Tenho um pai que é deputado, presidente de uma Distrital do PSD e presidente da Federação de Andebol.

Nunca, em momento algum, quer no andebol quer profissionalmente, o meu pai me deu um empurrão fosse no que fosse. Sempre tivemos percursos distintos e felizmente tenho tido sempre convites que em nada têm a ver com ele.

E, frequentemente, tenho que ler e ouvir que por ser filho deste ou daquele faço isto ou aquilo.

Por isso me revolto. Porque os filhos de pessoas com cargos públicos têm o direito a ter uma carreira, a ter valor, a ter uma vida.

É só.

Um abraço,
Ulisses


Ulisses,

A tua verdade não é a verdade de outros e tu tens consciência disso.

Não vamos ser ingénuos e pensar que somos todos sérios!

Há por aí muita gente que só é gente com as calças do pai e fazem questão que assim seja desde o pai ao filho e vice versa!!!!!
:roll:

MensagemEnviado: 8/10/2012 22:13
por Pata-Hari
Bem, uma coisa é certa, crescer dentro da sopa ajuda, sem dúvida. È uma vantagem, injusta, mas é. Tal como as pessoas que nascem bonitas, algumas nascem em meios que facilitam a aquisição de competências.

Vamos negar à partida a capacidade de alguém porque é filho de outra pessoa e terá potencialmente os genes e os conhecimentos adquiridos por via dessa proximidade?

Tenho um puto em casa (12 anos acabados de fazer) que durante esta crise me perguntava como seria se a Grécia fosse à falência, se ainda poderia ir visitar! se o euro se ia mesmo desfazer ou a alemanha sair do euro. Que lê o jornal de negócios e pede para eu explicar o que quer dizer isto ou aquilo. Que me pergunta o que é uma obrigação, que olha para gráficos e pergunta como se lê.

A minha filha de 15 pergunta-me todos dias sobre políticas de crescimento e o significado do que defendem alguns políticos e alguns dos seus professores.

Alguém fica surpreendido se estes putos se vierem a interessar com seriedade sobre estes temas e se eventualmente tiverem uma maior facilidade que os outros? é justo? se calhar não é. Mas é assim e não acredito que devam ser penalizados por isso.

MensagemEnviado: 8/10/2012 22:01
por PIKAS
Ulisses Pereira Escreveu:Lion, quando se tem familiares com nome não se pode fazer nada na vida?


Claro que pode. O problema é o percurso, .
Quando o pai atinge determinado estatuto e o filho, no seu percurso, o supera claro que o filho tem abertas as portas do mundo.
No inverso, quando o pai fez um percurso notável e o filho fica a léguas. a porca torce o rabo.
E então quando são atribuidos ao filho cargos que só estavam ao alcance do pai, vai dar bosta, certamente...
Ora, se isto é o curriculo da sra., não sei o que diga... Só falta o cargo de assessora de uma empresa municipal.


Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Julho de 1978.

Exerceu funções como representante do Ministério Público não Magistrada em Penela.

Em Outubro de 1979, inicia o estágio para a Magistratura do Ministério Público, em Coimbra.

Em Outubro de 1980, é colocada como Delegada do Procurador da República na Comarca de Vila Viçosa, tendo desempenhado essas mesmas funções, sucessivamente, nas comarcas do Seixal e de Cascais.

Em Janeiro de 1994, é promovida a Procuradora da República e colocada na comarca de Lisboa, tendo exercido funções no Tribunal da Boa-Hora; nos Tribunais de Família, de Menores, de Pequena Instância Criminal e de Execução de Penas. Após a criação do Tribunal de Família e Menores de Lisboa, como tribunal de competência especializada, desempenha funções de Procuradora da República Coordenadora.

Entre Janeiro de 1999 e Janeiro de 2002, é vogal do Conselho Superior do Ministério Público.

Em Outubro de 2002, é nomeada, em comissão de serviço, Directora-Adjunta do Centro de Estudos Judiciários.

Em Julho de 2004 é promovida a Procuradora-Geral Adjunta.

Em Novembro de 2004, é nomeada, em comissão de serviço, auditora jurídica junto do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e representante do Ministério Público na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas.



Mas posso estar a ser injusto.
Nomeações destas são como os melões. Vamos abrir ( esperar ) e ver se é bom ou não, embora o contrato seja até à reforma.
Já trabalhei com gente filhos de colegas meus que superavam em muito os pais e já trablahei com gente que se não fossem filhos de colegas meus estariam a varrer as ruas, com o devido respeito aos varredores de ruas.
Cumprimentos,

Bolsa VS Política

MensagemEnviado: 8/10/2012 20:48
por L.S.S
Ulisses Pereira Escreveu:
(...)Tenho um pai que é deputado, presidente de uma Distrital do PSD(...)


Agora percebo o que escreveu o Elias... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


Elias Escreveu:
tugadaytrader Escreveu:O que é isso de falarem de política num fórum de bolsa? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:


Qual forum de bolsa?

É favor ter mais respeitinho, que isto é o maior forum de política de Portugal! :lol:

E se forem familiares sem nome!? :)

MensagemEnviado: 8/10/2012 20:40
por L.S.S
Ulisses Pereira Escreveu:Lion, quando se tem familiares com nome não se pode fazer nada na vida?


Ilustre Ulisses,

o que é isso de ter familiares com nome?


Mas anda aqui alguém que tenha familiares sem nome!?

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

MensagemEnviado: 8/10/2012 20:19
por serpim1
De tretas anda o mundo cheio :mrgreen:

Não acredito em bruxas, mas que as há, há :wink:

PS. Quem não tem o rabo preso não precisa sentir-se ofendido.

MensagemEnviado: 8/10/2012 20:13
por kuppka
Dom_Quixote Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Certo, Filha do juiz jubilado José Marques Vidal e irmã do procurador João Marques Vidal

Anda tudo ao mesmo.


Apenas uma curiosidade:

Juiz: Jubilado.

Função P.: Aposentado.

Outros: Reformado.

Não é estranho? :-k

MensagemEnviado: 8/10/2012 20:01
por Ulisses Pereira
Não toco no assunto por acaso.

Tenho um pai que é deputado, presidente de uma Distrital do PSD e presidente da Federação de Andebol.

Nunca, em momento algum, quer no andebol quer profissionalmente, o meu pai me deu um empurrão fosse no que fosse. Sempre tivemos percursos distintos e felizmente tenho tido sempre convites que em nada têm a ver com ele.

E, frequentemente, tenho que ler e ouvir que por ser filho deste ou daquele faço isto ou aquilo.

Por isso me revolto. Porque os filhos de pessoas com cargos públicos têm o direito a ter uma carreira, a ter valor, a ter uma vida.

É só.

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:56
por Dom_Quixote
Lion_Heart Escreveu:Certo, Filha do juiz jubilado José Marques Vidal e irmã do procurador João Marques Vidal

Anda tudo ao mesmo.


Apenas uma curiosidade:

Juiz: Jubilado.

Função P.: Aposentado.

Outros: Reformado.

Não é estranho? :-k

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:49
por A330-300
dá o que pensar...

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:48
por Lion_Heart
Ulisses Pereira Escreveu:Lion, quando se tem familiares com nome não se pode fazer nada na vida?


Não é isso Ulisses, as elites gostam de se perpetuar no poder e nas regalias. Muitas vezes nem deram a hipótese de escolha aos filhos.

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:45
por Dom_Quixote
Lion_Heart Escreveu:Certo, Filha do juiz jubilado José Marques Vidal e irmã do procurador João Marques Vidal

Anda tudo ao mesmo.


Depois queixam-se das críticas de que tudo isto está nas maõs de uma centena de famílias. LOL :evil:

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:44
por Ulisses Pereira
Lion, quando se tem familiares com nome não se pode fazer nada na vida?

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:39
por Lion_Heart
Certo, Filha do juiz jubilado José Marques Vidal e irmã do procurador João Marques Vidal

Anda tudo ao mesmo.

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:34
por Dom_Quixote
Lion,

Marques Vidal era juiz e foi director da PJ. É filha?

OT- Joana Vidal nova PGR

MensagemEnviado: 8/10/2012 19:26
por Lion_Heart
PROCURADORA-GERAL ADJUNTA
JOANA MARQUES VIDAL


Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Julho de 1978.

Exerceu funções como representante do Ministério Público não Magistrada em Penela.

Em Outubro de 1979, inicia o estágio para a Magistratura do Ministério Público, em Coimbra.

Em Outubro de 1980, é colocada como Delegada do Procurador da República na Comarca de Vila Viçosa, tendo desempenhado essas mesmas funções, sucessivamente, nas comarcas do Seixal e de Cascais.

Em Janeiro de 1994, é promovida a Procuradora da República e colocada na comarca de Lisboa, tendo exercido funções no Tribunal da Boa-Hora; nos Tribunais de Família, de Menores, de Pequena Instância Criminal e de Execução de Penas. Após a criação do Tribunal de Família e Menores de Lisboa, como tribunal de competência especializada, desempenha funções de Procuradora da República Coordenadora.

Entre Janeiro de 1999 e Janeiro de 2002, é vogal do Conselho Superior do Ministério Público.

Em Outubro de 2002, é nomeada, em comissão de serviço, Directora-Adjunta do Centro de Estudos Judiciários.

Em Julho de 2004 é promovida a Procuradora-Geral Adjunta.

Em Novembro de 2004, é nomeada, em comissão de serviço, auditora jurídica junto do Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e representante do Ministério Público na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas.

In http://www.tcontas.pt/pt/apresenta/mmp/ ... vidal.shtm