
Execução orçamental: Gastos com desemprego disparam 33,2%
A execução do Orçamento de Estado de Janeiro está a ser penalizada pela degradação da conjuntura económica que se acentuou no final do ano passado. Segundo acaba de ser revelado, as despesas com subsídio de desemprego cresceram 33% em Janeiro face ao mês homólogo e as receitas de IVA recuaram 4%.
Os dados constam do boletim de execução orçamental divulgado pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), numa altura em que o ministro das Finanças admite que é preciso ter «cuidado» com a execução orçamental. As despesas do Estado com o pagamento de subsídios de desemprego disparou em Janeiro ultrapassando largamente o objectivo fixado pelo Governo no Orçamento do Estado.
Em Outubro passado, o Ministério das Finanças estimou que os gastos com subsídios de desemprego subissem apenas 4,7% no conjunto do ano, mas estão a crescer 33%. Este valor não deverá corrigir ao longo do ano, já que o desemprego vai continuar a subir.
Quanto à evolução das receitas de IVA, Vítor Gaspar espera que no conjunto deste ano a receita cresça 2,2%, mas está a cair 4%.
Estes dois factores foram determinantes para a degradação do saldo da administração central em 251 milhões de euros, tendo passado de um excedente de 79,3 milhões em Janeiro do ano passado para um défice de 172,4 milhões de euros em Janeiro deste ano.
No boletim hoje divulgado, a DGO revê ainda a conta de 2012, incluindo um agravamento em 100 milhões de euros do saldo das Administrações Públicas. Esta degradação resulta de informação nova da administração local da revisão dos dados sobre as Entidades Públicas Reclassificadas e do Estado, bem como do próprio Estado.
sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2013
Diário Digital
A execução do Orçamento de Estado de Janeiro está a ser penalizada pela degradação da conjuntura económica que se acentuou no final do ano passado. Segundo acaba de ser revelado, as despesas com subsídio de desemprego cresceram 33% em Janeiro face ao mês homólogo e as receitas de IVA recuaram 4%.
Os dados constam do boletim de execução orçamental divulgado pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), numa altura em que o ministro das Finanças admite que é preciso ter «cuidado» com a execução orçamental. As despesas do Estado com o pagamento de subsídios de desemprego disparou em Janeiro ultrapassando largamente o objectivo fixado pelo Governo no Orçamento do Estado.
Em Outubro passado, o Ministério das Finanças estimou que os gastos com subsídios de desemprego subissem apenas 4,7% no conjunto do ano, mas estão a crescer 33%. Este valor não deverá corrigir ao longo do ano, já que o desemprego vai continuar a subir.
Quanto à evolução das receitas de IVA, Vítor Gaspar espera que no conjunto deste ano a receita cresça 2,2%, mas está a cair 4%.
Estes dois factores foram determinantes para a degradação do saldo da administração central em 251 milhões de euros, tendo passado de um excedente de 79,3 milhões em Janeiro do ano passado para um défice de 172,4 milhões de euros em Janeiro deste ano.
No boletim hoje divulgado, a DGO revê ainda a conta de 2012, incluindo um agravamento em 100 milhões de euros do saldo das Administrações Públicas. Esta degradação resulta de informação nova da administração local da revisão dos dados sobre as Entidades Públicas Reclassificadas e do Estado, bem como do próprio Estado.
sexta-feira, 22 de Fevereiro de 2013
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