A carta de Depardieu para o 1º ministro é violenta , merece ser lida no original e começa com " minable"
exactamente como o 1º ministro o tinha classificado com seu comportamento ao ir para a Bélgica ,
Também tinha sido ameaçado com a perda da nacionalidade ( ele com a carta devolveu ao governo o passaporte e o cartão da segurança social ) aqui o poder foi longe de mais basta lembrar que após a segunda guerra era possível ser se fuzilado por ter colaborado com os alemães mas não se perdia a nacionalidade que seria o castigo máximo.
Como Depardieu ,nunca foi politicamente correcto ou seja nao era de esquerda pois sabe o que é a vida começou a trabalhar aos 14 anos numa tipografia, e ao estado entregava 85% do que ganhava cansou-se .
Mas o grave para a França , não são estes com património que partem , mesmo grave sao os que partem sem patrimonio mas que no futuro serão muitos ricos pois sao jovem de elevado potencial que todos os dias partem e em troca a França recebe a miséria do mundo, para viver do seu estado social , ou seja por 200 000 legalmente que entram só 6 a 7% vem para trabalhar .
" Minable, vous avez dit "minable" ? Comme c'est minable.
Je suis né en 1948, j'ai commencé à travailler à l'âge de 14 ans comme imprimeur, comme manutentionnaire puis comme artiste dramatique. j'ai toujours payé mes taxes et impôts quelqu'en soit le taux sous tous les gouvernements en place.
A aucun moment, je n'ai failli à mes devoirs. Les films historiques auxquels j'ai participé témoignent de mon amour de la France et de son histoire. Des personnages plus illustres que moi ont été expatriés ou ont quitté notre pays.
Je n'ai malheureusement plus rien à faire ici, mais je continuerai à aimer les français et de public avec lequel j'ai partagé tant d'émotion ! Je pars parce que vous considérez que le succès, la création, le talent, en fait, la différence, doivent être sanctionnés.
Je ne demande pas à être approuvé, je pourrais au moins être respecté.
Tous ceux qui ont quitté la France n'ont pas été injuriés comme je le suis.
Je n'ai pas à justifier les raisons de mon choix, qui sont nombreuses et intimes. Je pars, après avoir payé en 2012, 85% d'impôt sur mes revenus. Mais je conserve l'esprit de cette France qui était belle et qui j'espère, le restera.
Je vous rends mon passeport et ma Sécurité Sociale, dont je ne me suis jamais servi. Nous n'avons plus la même patrie, je suis un vrai Européen, un citoyen du monde, comme mon père me l'a toujours inculqué.
Je trouve minable l'acharnement de la justice contre mon fils Guillaume jugé par des juges qui l'ont condamné tout gosse à 3 ans de prison ferme pour 2 grammes d'héroïne, quand tant d'autres échappaient à la prison pour des faits autrement plus graves.
Je ne jette pas la pierre à tous ceux qui ont du cholestérol, de l'hypertension, du diabète ou trop d'alcool ou ceux qui s'endorment sur leur scooter, je suis un des leurs, comme vos chers médias aiment tant à la répéter. Je n'ai jamais tué personne, je ne pense pas avoir démérité, j'ai payé 145 millions d'euros d'impôts en 45 ans, je fais travailler 80 personnes dans des entreprises qui ont été créées par elles et qui sont gérées par elles.
Je ne suis ni à plaindre ni à vanter mais je refuse le mot "minable".
Qui êtes-vous pour me juger ainsi, je vous le demande Mr Ayrault, Premier ministre de mr Hollande, je vous le demande, qui êtes-vous ?
Malgré mes excès, mon appétit et mon amour de la vie, je suis un être libre, Monsieur, et je vais rester poli. "
Gérard Depardieu, 16 décembre 2012, le JDD.
Oui, monsieur Ayrault qui êtes-vous pour manier si petitement la vindicte et l'injure ? Un petit, tout petit premier ministre..."
Pata-Hari Escreveu:Gérard Depardieu renuncia ao passaporte francês
"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", disse o ator francês, lamentando as críticas à sua decisão de ir para a Bélgica devido aos impostos.
11:59 Domingo, 16 de dezembro de 2012
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O ator já colocou à venda a sua histórica mansão em Paris
Reuters
O ator Gérard Depardieu afirmou sentir-se "insultado" com as críticas sobre a sua decisão de ir para a Bélgica por causa dos impostos em França e anunciou hoje que vai renunciar ao passaporte francês.
O ator, 63 anos, fez o anúncio numa carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, publicado pelo "Journal du dimanche": 'Não peço para ser aceite, peço pelo menos para ser respeitado!"
No início desta semana, o primeiro-ministro francês descreveu a decisão de Gérard Depardieu de deixar a França como "patética" e "pouco patriótica".
"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", replicou Depardieu, na mesma missiva, citada pela agência noticiosa francesa AFP.
Mansão em Paris à venda
Afirmando que sempre pagou os seus impostos, Depardieu deixou uma pergunta ao primeiro-ministro: "Quem é você para me julgar desta maneira?" "Vou devolver-lhe o meu passaporte e a segurança social que nunca usei.Não somos mais o mesmo país, sou um verdadeiro europeu, um cidadão do mundo, como o meu pai sempre me ensinou", concluiu Depardieu.
Agentes imobiliários indicaram na quinta-feira que o ator francês colocou à venda a sua histórica mansão em Paris, estimando-se que o tenha feito por uma verba de 50 milhões de euros.
Depardieu juntou-se a um grupo de franceses abastados que decidiu mudar-se para a Bélgica na sequência do aumento de impostos para os mais ricos em França, proposto pelo Presidente François Hollande.
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