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MensagemEnviado: 11/9/2012 9:40
por Elias

MensagemEnviado: 8/9/2012 22:12
por Blue Epsilon
Elias Escreveu:Já que estamos numa de cortar salários, parece-me oportuno recordar esta notícia do passado dia 28 de Agosto.


Elias Escreveu:Já se estava mesmo a ver que o objectivo era este...





Conversão de IGCP em empresa dá excepção salarial aos administradores
28.08.2012 - 07:42 Por Raquel Almeida Correia

Quando o Governo decidiu converter o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) em empresa, no início de Junho, o Ministério das Finanças garantiu ao PÚBLICO que tal alteração não iria aumentar a remuneração dos administradores.

No entanto, os estatutos da entidade, ontem publicados em Diário da República, mostram o contrário. Em vez de ficarem limitados ao salário do primeiro-ministro, os três gestores vão ter direito à média de vencimentos que auferiram nos últimos três anos.



Um gajo está aqui a remoer das medidas de ontem e no dia seguinte já vem uma notícia destas?

Dá vontade de emigrar na hora, tal é revoltante! ...

:evil:

Edit: Já vi que foi de dia 28/Ago. Bem, se isto saia hoje era mesmo para incendiar ainda mais a opinião pública.

MensagemEnviado: 8/9/2012 21:44
por Elias
Já que estamos numa de cortar salários, parece-me oportuno recordar esta notícia do passado dia 28 de Agosto.


Elias Escreveu:Já se estava mesmo a ver que o objectivo era este...





Conversão de IGCP em empresa dá excepção salarial aos administradores
28.08.2012 - 07:42 Por Raquel Almeida Correia

Quando o Governo decidiu converter o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) em empresa, no início de Junho, o Ministério das Finanças garantiu ao PÚBLICO que tal alteração não iria aumentar a remuneração dos administradores.

No entanto, os estatutos da entidade, ontem publicados em Diário da República, mostram o contrário. Em vez de ficarem limitados ao salário do primeiro-ministro, os três gestores vão ter direito à média de vencimentos que auferiram nos últimos três anos.

MensagemEnviado: 7/9/2012 14:57
por pepi
Afinal a Cristina Casalinha manteve a coluna no negócios (e ainda bem)!

BCE regressa às compras
06 Setembro 2012 | 23:30
Cristina Casalinho

Conseguir recuperar o mercado interbancário requer a criação de uma união bancária, sobretudo pela instituição de um esquema de garantia de depósitos europeu e de um fundo de resolução para os bancos insolventes, desligando os riscos de eventuais corridas aos bancos dos estados, individualmente.

Inerente à criação da moeda única está a instituição de um espaço comum de livre circulação de pessoas, bens e capitais. Se a movimentação de pessoas e bens tem sofrido sempre de constrangimentos, até à eclosão da crise financeira de 2008, o epítome da união monetária encontrava-se transposto na efectiva livre circulação de capitais. Após 2008, os fluxos foram suspensos, instalando-se um clima de desconfiança. Os bancos passaram a desconfiar uns dos outros e apenas a emprestar a entidades bem conhecidas: bancos ou estados. Os mercados financeiros balcanizaram-se.

As iniciativas europeias têm visado corrigir progressivamente a fragmentação dos mercados, tentando estabelecer condições no sentido da sua progressiva estabilização, atingida, provavelmente, num ponto de equilíbrio diferente do paradigma associado ao modelo anterior. O processo de resolução da crise tem passado por uma tentativa de substituição dos fluxos de capital privados por fluxos públicos. Quando os bancos vendem dívida pública da Grécia ou de Espanha, a Grécia recebe um empréstimo de entidades oficiais e a Espanha vê o BCE adquirir dívida pública através do seu programa de compra de títulos. Deste modo, os fluxos de capitais entre países, para financiamento dos desequilíbrios externos, deixam de ser observados ao nível atomizado dos bancos privados para serem registados ao nível dos bancos centrais. Deste modo, as responsabilidades das economias europeias face ao sistema bancário alemão desaparecem dos balanços dos bancos germânicos e surgem agregadamente nas contas do banco central da Alemanha. O risco de crédito é transferido de entidades privadas para entidades públicas, que exigem contrapartidas por parte de bancos e estados. O BCE apenas empresta dinheiro aos bancos contra garantias e a Comissão Europeia ou o FMI somente cedem fundos ao abrigo de programas de ajustamento. Implicitamente, a dívida dos países a braços com crises de financiamento tem vindo a ser socializada. Para o edifício europeu se manter, a restauração dos fluxos de capitais necessita ser assegurada. O programa de aquisição ilimitada de dívida pública até três anos por parte do BCE (conjuntamente com o abandono do estatuto de credor privilegiado e a publicação de informação detalhada sobre as compras) melhora as condições de financiamento dos estados e liberta-os do estigma do apoio do BCE, que afastava os investidores privados, colocados numa posição de subalternidade face ao credor BCE.

Os actuais esforços das autoridades europeias de reposição de equilíbrio nos mercados financeiros podem ser interpretados à luz da constatação da necessidade de corte das ligações, ou mitigação do contágio, entre bancos e estados e do sucesso limitado das operações de refinanciamento de longo prazo (três anos) - LTRO para restauração do mecanismo de transmissão de política monetária. Ao atribuir-se a responsabilidade de assegurar menores patamares de custo de financiamento para os estados, mediante a redução do prémio de risco, o BCE" liberta" os bancos da tarefa de financiamento dos estados implícita no modelo LTRO; como dispõe de bolsos mais fundos, constitui uma garantia mais credível de baixas taxas de juro; mitiga o efeito de contágio entre estados e bancos; e, promove uma reorientação dos esforços dos bancos para a concessão de crédito à economia a taxas mais comportáveis. Para assegurar que o BCE é bem sucedido na sua nova tentativa de reanimação dos mercados financeiros, os presentes esforços devem ser complementados com a reconquista da confiança dos bancos entre si. Conseguir recuperar o mercado interbancário requer a criação de uma união bancária, sobretudo pela instituição de um esquema de garantia de depósitos europeu e de um fundo de resolução para os bancos insolventes, desligando os riscos de eventuais corridas aos bancos dos estados, individualmente. Pela conjugação da acção do BCE e da união bancária, circunscreve-se o nexo entre estados e bancos e entre bancos e estados. Porém, o modelo de análise de risco de crédito alterou-se estruturalmente e nenhum banco ou estado deixará de ser analisado numa lógica individual.


Economista
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MensagemEnviado: 29/8/2012 11:30
por mais_um
urukai Escreveu:http://economia.publico.pt/Noticia/novos-gestores-do-igcp-podem-ganhar-ate-500-mil-euros-por-ano-1560821


Meio milhão de euros será o limite salarial anual da nova administração do IGCP – a agência nacional para o crédito público – transformada agora em empresa pública.

Foi este o montante total ganho pelos três antigos membros do conselho directivo do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) em 2011. De acordo com a lei e apesar do regime de excepção que foi concedido a esta entidade, agora presidida por João Moreira Rato, os salários da nova administração não podem ser superiores àquele valor.

Tal como o PÚBLICO avançou ontem, a conversão do IGCP em empresa pública, decidida pelo Governo em Junho, teve impactos no regime remuneratório desta entidade. Enquanto instituto, estaria obrigada a pagar, no máximo, um vencimento igual ao do primeiro-ministro (ou seja, 6850 euros por mês). No entanto, uma vez transformada em empresa, foi englobada num grupo restrito de empresas com direito a excepção.



500 mil Euros.
São 41600 € por mês.

Na minha humilde opinião um país em austeridade não pode pagar estes valores aos seus trabalhadores.
O limite do ordenado do primeiro ministro dever-se-ia aplicar a todos os trabalhadores do estado.

EDIT: Li agora melhor a notícia e fiquei sem perceber se é 500 mil a dividir pelos membros da administração ou 500 mil é o limite individual...


Humm...esse valor (500 mil €) é "estranho", dá cerca de 11900€/mês, quase o dobro do ordenado do PM....

Gostava de saber a fonte dessa informação.

MensagemEnviado: 29/8/2012 10:00
por PT_Trader
Pata-Hari Escreveu:Elias, mas eu não estou a discutir isso, nem chega a ser o tema. A questão é que não entendo porquê que ele vem, simplesmente! exatamente porque o estado não vai, não pode pagar o que ele pode ganhar e ganha lá fora, e que será certamente muitas vezes o que o estado poderá pagar cá, com ou sem estatuto.


O dinheiro não é tudo na vida. Quer dizer, em determinadas circunstâncias :mrgreen:

A dita pessoa já deve estar bem abastecida de $€ e agora quer ter uma nova experiência... Também pode estar a preparar-se para no futuro entrar na política. A sede de poder (mediático) é tão grande como ganhar bastante.

MensagemEnviado: 29/8/2012 9:32
por mais_um
Estou curioso de ver o comportamento da nossa divida publica tendo em conta o novo presidente.

Isto porque ele vem da Morgan Stanley e....

O futuro presidente do IGCP é actualmente director-executivo do Morgan Stanley, sendo responsável pelas operações ibéricas do banco de investimento.

http://economico.sapo.pt/noticias/joao- ... 42789.html



e...



Morgan Stanley previu novo resgate a Portugal... e lucrará com isso
22 Abril 2012 | 23:30

Morgan Stanley revelou que está a apostar 100 milhões na queda das obrigações. No mesmo dia disse que Portugal pode reestruturar a dívida.
O Morgan Stanley está a apostar que a pressão sobre Portugal se vai acentuar. Uma aposta que vale 100 milhões de euros, a dimensão da "posição curta" que o banco de investimento revelou ter, e com a qual tenta beneficiar da possível desvalorização das Obrigações do Tesouro. Ao mesmo tempo, os economistas do mesmo banco divulgaram uma nota em que dizem "não se poderem excluir os riscos de uma reestruturação da dívida".

O banco disse no final da semana passada, horas antes de divulgar os resultados trimestrais, que reduziu a exposição aos países da chamada "periferia" da Zona Euro. Em relação à dívida de Portugal, o banco disse ter uma "posição curta" no valor de 137 milhões de dólares, sensivelmente 100 milhões de euros. Uma "posição curta" é uma aposta numa desvalorização dos títulos.

O banco não deu mais detalhes sobre os prazos dos títulos em questão, nem quando iniciou a operação de "short selling". Mas há uma possibilidade de que a "aposta" esteja, pelo menos para já, a dar prejuízo. As obrigações do Tesouro a cinco anos, por exemplo, têm vindo a valorizar-se e estão a negociar ao valor mais alto (e taxa implícita mais baixa) desde Setembro do ano passado.


A decisão dos gestores do Morgan Stanley de investir "contra" a dívida pública portuguesa está alinhada com a expectativa dos economistas e analistas do mesmo banco. No mesmo dia em que declarou a "posição curta", o Morgan Stanley divulgou uma nota em que lança projecções macro-económicas mais pessimistas do que as estimativas de várias organizações internacionais sobre Portugal.


Sublinhe-se que, no respeito da regra das "chinese walls", as equipas de "research" (análise) e os gestores de investimento dos bancos trabalham de forma independente.

Sobre Portugal, os analistas do Morgan Stanley dizem que "até Setembro vai materializar-se um segundo pacote de assistência". Algo que será concedido a Portugal, pelo facto de o programa da troika estar, "para já", no bom caminho. Mas o banco acredita que o programa vai "descarrilar" e que poderá ser "testada a determinação dos líderes europeus em evitar mais um processo de reestruturação da dívida".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=552579


MensagemEnviado: 29/8/2012 9:22
por urukai
http://economia.publico.pt/Noticia/novos-gestores-do-igcp-podem-ganhar-ate-500-mil-euros-por-ano-1560821


Meio milhão de euros será o limite salarial anual da nova administração do IGCP – a agência nacional para o crédito público – transformada agora em empresa pública.

Foi este o montante total ganho pelos três antigos membros do conselho directivo do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) em 2011. De acordo com a lei e apesar do regime de excepção que foi concedido a esta entidade, agora presidida por João Moreira Rato, os salários da nova administração não podem ser superiores àquele valor.

Tal como o PÚBLICO avançou ontem, a conversão do IGCP em empresa pública, decidida pelo Governo em Junho, teve impactos no regime remuneratório desta entidade. Enquanto instituto, estaria obrigada a pagar, no máximo, um vencimento igual ao do primeiro-ministro (ou seja, 6850 euros por mês). No entanto, uma vez transformada em empresa, foi englobada num grupo restrito de empresas com direito a excepção.



500 mil Euros.
São 41600 € por mês.

Na minha humilde opinião um país em austeridade não pode pagar estes valores aos seus trabalhadores.
O limite do ordenado do primeiro ministro dever-se-ia aplicar a todos os trabalhadores do estado.

EDIT: Li agora melhor a notícia e fiquei sem perceber se é 500 mil a dividir pelos membros da administração ou 500 mil é o limite individual...

MensagemEnviado: 29/8/2012 8:52
por Krupper
Pata-Hari Escreveu:Elias, mas eu não estou a discutir isso, nem chega a ser o tema. A questão é que não entendo porquê que ele vem, simplesmente! exatamente porque o estado não vai, não pode pagar o que ele pode ganhar e ganha lá fora, e que será certamente muitas vezes o que o estado poderá pagar cá, com ou sem estatuto.


a questão é que parece que ele vem mesmo ganhar praticamente o mesmo que ganhou nesses locais, ou seja muito acima do ordenado do PM e até acima da média. Ou será que como é um individuo que veste gravata e trabalhou nuns bancos de investimento estrangeiros e uma senhora que trabalhou no BPI já não faz mal?

MensagemEnviado: 29/8/2012 8:29
por mais_um
Pata-Hari Escreveu: A questão é que não entendo porquê que ele vem, simplesmente! exatamente porque o estado não vai, não pode pagar o que ele pode ganhar e ganha lá fora, e que será certamente muitas vezes o que o estado poderá pagar cá, com ou sem estatuto.



Quem te disse que ele (e os restantes) não pode ganhar tanto como ganhava onde estava, se a lei diz que os vencimentos são calculados em função da média dos vencimentos dos 3 anos anteriores?

MensagemEnviado: 29/8/2012 8:21
por mais_um
pepi Escreveu:
Mas enfim, neste país invejoso e mesquinho já têm o carimbo de boy (ou girl)... :roll:




Antes das eleições de 2011, Moreira Rato pertenceu ao grupo de coordenadores do gabinete de estudos do PSD, que também integrava o actual ministro da Economia , Álvaro Santos Pereira, e a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. O futuro presidente do IGCP é igualmente um dos sócios do fundo de investimentos Nau Capital, um hedge fund sediado em Londres.

MensagemEnviado: 29/8/2012 8:06
por Elias
Pata-Hari Escreveu:Essa coisa de querer à força deturpar e forçar incoerências a tudo e todos é persecutória, não?


:shock:

MensagemEnviado: 29/8/2012 7:55
por Pata-Hari
Elias, mas eu não estou a discutir isso, nem chega a ser o tema. A questão é que não entendo porquê que ele vem, simplesmente! exatamente porque o estado não vai, não pode pagar o que ele pode ganhar e ganha lá fora, e que será certamente muitas vezes o que o estado poderá pagar cá, com ou sem estatuto.

Essa coisa de querer à força deturpar e forçar incoerências a tudo e todos é persecutória, não?

MensagemEnviado: 29/8/2012 0:00
por Elias
Será que a Pata-Hari que escreveu isto:

Pata-Hari Escreveu:Já vi a noticia. Mas não sei o que isso inclui. Ordenado base? ordenado depois de alcavalas? ordenado depois de bónus? ordenados com ou sem consultoria? ordenados com ou sem outras funções acumuladas? para mim isso não clarifica nada, o que sei é que os ordenados base são certamente más medidas de rendimento.

Se lá estivesse a média dos rendimentos declarados, isso já faria mais sentido e seria mais claro.


É a mesma Pata-Hari que escreveu isto?

Em qualquer empresa, quando é preciso reduzir, as administrações reduzem custos. Ponto. No estado não tem nem pode ser diferente. Tem que se reduzir, reduz-se. Ponto. Não podemos ter reformas ou ordenados se não pagarmos para isso. E como não pagamos/não produzimos, não podemos pagar. Simples.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... sc&start=4

E isto?

Pata-Hari Escreveu:Mas os excessos não estão exactamente no sector público? se todos beneficiassem disso por igual, seria normal participarem de igual modo. O nosso estado é gordo demais para o que produz. O drama nem está no peso relativo, está na falta de produtividade relativa (noutros países com maior peso da função pública, a questão não se coloca).


http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... c&start=62

Ou é confusão minha? :roll:

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:58
por MarcoAntonio
Pata-Hari Escreveu:Já vi a noticia. Mas não sei o que isso inclui. Ordenado base? ordenado depois de alcavalas? ordenado depois de bónus? ordenados com ou sem consultoria? ordenados com ou sem outras funções acumuladas? para mim isso não clarifica nada, o que sei é que os ordenados base são certamente más medidas de rendimento.


O Estatuto do Gestor Público (cujo link já coloquei atrás) fala do pagamento de componentes fixa e variável, observando e cito "as práticas normais de mercado no respectivo sector de actividade".

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:57
por ferreira10
Elias Escreveu:Nada me move contra as pessoas em causa, mas não deixa de ser triste a quantidade de excepções que já foram abertas nos últimos meses... a sensação que passa (ou melhor: que continua a passar) é a de que as regras não são para todos.

Como dizia o outro, este é o princípio geral da governação em Portugal: "proteger os amigos, perseguir os inimigos e aplicar a lei aos restantes".


Exacto!Onde já lá vai aquilo que dizia o outro; «os sacrifícios têm que ser repartidos e justos».

Ao primeiro embate com os interesses instalados, arranja-se uma sopa que satisfaça a todos.Isso tem um nome; falta de tomates!

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:51
por MarcoAntonio
Pata-Hari Escreveu:Desculpa, devo estar cegueta. Onde vês o valor do rendimento dele antes de vir para Portugal?


Não foi isso que eu disse, o que eu disse foi:

a) as notícias sugeriam que ele vinha receber o mesmo que recebia antes (média dos últimos três anos);

b) e que se isso viesse a acontecer, então iriamos provavelmente ficar todos a saber quanto era pois acabaria sendo tornado público (ver os artigos que eu referi no meu post anterior onde diz que os vencimentos são fixados por despacho do ministro da tutela, devidamente fundamentados).

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:45
por Pata-Hari
Já vi a noticia. Mas não sei o que isso inclui. Ordenado base? ordenado depois de alcavalas? ordenado depois de bónus? ordenados com ou sem consultoria? ordenados com ou sem outras funções acumuladas? para mim isso não clarifica nada, o que sei é que os ordenados base são certamente más medidas de rendimento.

Se lá estivesse a média dos rendimentos declarados, isso já faria mais sentido e seria mais claro.

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:41
por Pata-Hari
Desculpa, devo estar cegueta. Onde vês o valor do rendimento dele antes de vir para Portugal?

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:27
por MarcoAntonio
Pata-Hari Escreveu:Marco, onde vês isso?




Aqui ficam os dois documentos relevantes:


Alteração do Estatuto do IGCP

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/08/16500/0470304710.pdf

(artigo 9º em particular)


Estatuto do Gestor Público

http://dre.pt/pdf1sdip/2007/03/06100/17421748.PDF

(artigo 28º e seguintes em particular)

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:25
por Automech
Pata-Hari Escreveu:Marco, onde vês isso?

Na notícia que o Elias deixou na página anterior.

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:25
por richardj
bem, o poder não se conta só em dinheiro.

é preciso ter uma visão de longo prazo.

então e o networking que se ganha

então e o exercício da posição

há portas que só se abrem tendo passado por certos e determinados cargos.

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:24
por Pata-Hari
Marco, onde vês isso?

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:24
por Automech
@Elias, agora é que vi que tinhas metido a notícia lá atrás. Desculpa lá, mas passou-me durante o dia.

MensagemEnviado: 28/8/2012 23:22
por Automech
Interrogo-me se eventuais bónus estarão incluídos nas remunerações anteriores (não me refiro a este caso concreto, mas a todas as excepções abrangidas pelo mesmo regime).