Enviado: 20/8/2012 21:40richardj Escreveu:visitar, mas não usufruir
depende do que entendes por usufruir...
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CALDEIRÃO DE BOLSA
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
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Francisco Louçã defende nacionalização do BPI e BCP
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Enviado: 20/8/2012 21:40depende do que entendes por usufruir...
Enviado: 20/8/2012 21:11visitar, mas não usufruir 
Enviado: 20/8/2012 21:07.Mcmad Escreveu:Mcmad Escreveu:Para aqueles que estão contra os cortes salários na FP e falência do Estado e banca, defendem a nacionalização de todas as empresas insolventes ?
Só para acrescentar mais uma perguntinha.
O que pensam de um banco intervencionado pelo Estado a pagar 175 mil euros por mes de reforma a um ex colaborador?
Os investidores ou as pessoas em geral?
É que pelos vistos ninguém pensa nada!
Enviado: 20/8/2012 20:07Lion_Heart Escreveu:Ex. so o PR pode morar no Palacio de Belem mas e pago por todos nos e nao podemos por la os pes.
Péssimo exemplo.
Qualquer pessoa pode visitar o Palácio de Belém.
Há visitas guiadas todos os sábados e domingos.
http://www.museu.presidencia.pt/info.php#Visitas
Enviado: 20/8/2012 20:02Lion_Heart Escreveu:Elias Escreveu:Presa35 Escreveu:Eu ISPILICO:
Usufruto de alguns (poucos), em princípio são os que gerem aquilo;
Despesas a imputar ao Estado, ou seja a todos nós.
Tal como uma grande quantidade de outros bens.
Tá ispilicado?
bem visto
Exactamente , alguns (muito poucos) usufruem de alguns bens e serviços que são pagos por todos nós. Ex. so o PR pode morar no Palacio de Belem mas e pago por todos nos e nao podemos por la os pes.
Quem quer viver no Palácio de Belém? E então, com toda a gente, a lá por os pés?
Enviado: 20/8/2012 19:56caracinha Escreveu:o francisco louça que peça ao primo victor gaspar uma cunha para as ideias dele pode ser que seja o unico que o oiça.
Enviado: 20/8/2012 19:51o francisco louça que peça ao primo victor gaspar uma cunha para as ideias dele pode ser que seja o unico que o oiça.
Enviado: 20/8/2012 19:42Elias Escreveu:Presa35 Escreveu:Eu ISPILICO:
Usufruto de alguns (poucos), em princípio são os que gerem aquilo;
Despesas a imputar ao Estado, ou seja a todos nós.
Tal como uma grande quantidade de outros bens.
Tá ispilicado?
Exactamente , alguns (muito poucos) usufruem de alguns bens e serviços que são pagos por todos nós. Ex. so o PR pode morar no Palacio de Belem mas e pago por todos nos e nao podemos por la os pes.
Enviado: 20/8/2012 18:49Também aqui se poderia aplicar, com toda a propriedade:
(Mesmo na gestão das empresas estatais e alguns cargos que tais)
Usufruto de alguns (um);
despesas a imputar ao Estado_ Todos nós.
Aliás, é assim que eu vejo, em grande parte, o Estado na sua forma actual.
(Mesmo na gestão das empresas estatais e alguns cargos que tais)
Usufruto de alguns (um);
despesas a imputar ao Estado_ Todos nós.
Aliás, é assim que eu vejo, em grande parte, o Estado na sua forma actual.
Enviado: 20/8/2012 18:28Mcmad Escreveu:Para aqueles que estão contra os cortes salários na FP e falência do Estado e banca, defendem a nacionalização de todas as empresas insolventes ?
Só para acrescentar mais uma perguntinha.
O que pensam de um banco intervencionado pelo Estado a pagar 175 mil euros por mes de reforma a um ex colaborador?
Enviado: 20/8/2012 18:17Presa35 Escreveu:Eu ISPILICO:
Usufruto de alguns (poucos), em princípio são os que gerem aquilo;
Despesas a imputar ao Estado, ou seja a todos nós.
Tal como uma grande quantidade de outros bens.
Tá ispilicado?
bem vistoEnviado: 20/8/2012 18:16artista Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:o "Estado" somos todos nós!
artista, se o Estado somos todos nós, então gostaria que me explicasses o que raio significa "domínio privado do Estado português".
Não sei, queres-me explicar tu?
Eu ISPILICO:
Usufruto de alguns (poucos), em princípio são os que gerem aquilo;
Despesas a imputar ao Estado, ou seja a todos nós.
Tal como uma grande quantidade de outros bens.
Tá ispilicado?
Enviado: 20/8/2012 16:44Alguém explica ao senhor Louçã que os dois bancos têm cerca de 7,6 Bis em divida Portuguesa (BCP tem 4,7 Bis e o BPI tem 2,9 Bis)!
Esses mesmos bancos fizeram o favor de acabar com os certificados de aforro pelos contactos que têm na política, mesmo da outra vez estavam 3 comentadores na Sic Notícias a falar disso. Por isso podemos agradecer aos bancos de em vez do dinheiro dos juros da dívida pública ir para a população ir em grande parte para os CEOs dos bancos portugueses e estrangeiros...
O melhor era ter deixado esses bancos falirem e apenas garantir o dinheiro dos depósitos/poupanças, mas já que isso não aconteceu também não acho que nacionalizar seja uma boa ideia... Quase tudo o que engorde o Estado em Portugal é mau, e dar crédito barato à população só se for à custa dos impostos, por isso ia ser a população a dar dinheiro á população...
Não sei exactamente como é que é esse "financiamento", mas desde que sejam empréstimos com juros não vejo como é que ficamos a perder.
Enviado: 20/8/2012 13:18O facto de se afirmar "andamos todos aos mesmo" é a pura das realidades no mundo em que vivemos. Cada um se quer safar, o mais rápido possível, não interessando como o faz, com quem o faz, servindo-se do que quer que seja para o alcançar.
Tal se verifica entre Banca/Estado vs Estado/Banca. Mas este negócio é tudo menso superficial (a não ser na questão das nomeações), de caracter altamente dúbio mas de claro interesse a quem os nomeia.
O exemplo extremo ainda não chegou a Portugal, mas não faltará muito tempo para que assim seja.
O expoente desta relação promiscua entre Estado/Banca são os EUA e a sua promiscua relação temos como exemplo a China.
No segundo caso, é o Estado que através do "capitalismo socialista de Estado" controla a banca, servindo esta os interesses da elite dominante.
No primeiro caso, é a Banca que domina completamente o Estado, gerindo este último uma paz social podre, mas que ainda não cheira a caos.
O mais engraçado é que tirando a banca, qualquer destes estados tem ainda o poder de carregar no botão. Mas penso que as elites chegaram a acordo quanto ao dominio e controlo da sociedade, quer pelo poder no toque do botão, quer pela imposição interessada do poder da banca sobre tudo e todos.
Quando todos andamos ao mesmo e o mesmo começa a faltar para alguns, é sempre bom pensar-mos que existe alguem que tem o dedo no botão.
Cumprimentos
Tal se verifica entre Banca/Estado vs Estado/Banca. Mas este negócio é tudo menso superficial (a não ser na questão das nomeações), de caracter altamente dúbio mas de claro interesse a quem os nomeia.
O exemplo extremo ainda não chegou a Portugal, mas não faltará muito tempo para que assim seja.
O expoente desta relação promiscua entre Estado/Banca são os EUA e a sua promiscua relação temos como exemplo a China.
No segundo caso, é o Estado que através do "capitalismo socialista de Estado" controla a banca, servindo esta os interesses da elite dominante.
No primeiro caso, é a Banca que domina completamente o Estado, gerindo este último uma paz social podre, mas que ainda não cheira a caos.
O mais engraçado é que tirando a banca, qualquer destes estados tem ainda o poder de carregar no botão. Mas penso que as elites chegaram a acordo quanto ao dominio e controlo da sociedade, quer pelo poder no toque do botão, quer pela imposição interessada do poder da banca sobre tudo e todos.
Quando todos andamos ao mesmo e o mesmo começa a faltar para alguns, é sempre bom pensar-mos que existe alguem que tem o dedo no botão.
Cumprimentos
Enviado: 20/8/2012 13:08Mcmad Escreveu:Para aqueles que estão contra os cortes salários na FP e falência do Estado e banca, defendem a nacionalização de todas as empresas insolventes ?
Eu não estou contra os cortes de salários na FP, apenas acho que não se podem fazer cortes indescriminadamente, em alguns casos que conheço melhor acho que estão a fazer cortes (não nos salários mas no pessoal) a mais do que seria desejável!
As empresas insolventes devem falir e não ser nacionalizadas, obviamente! O que é que o estado vai nacionalizar nessas empresas? as dívidas?! Não chegou já o BPN!?
Enviado: 20/8/2012 13:05Para aqueles que estão contra os cortes salários na FP e falência do Estado e banca, defendem a nacionalização de todas as empresas insolventes ?
Enviado: 20/8/2012 12:57Dom_Quixote Escreveu:artista Escreveu:Parece que a tua exigência para com o estado é maior do que para a banca.
artista, tens razão e o motivo é muito simples. Quer eu queira quer não, se não pretendo emigrar, é neste estado, que determina os meus direitos, deveres e obrigações, que tenho de me amanhar. Pago todos os meus impostos, o que me confere o direito, melhor, o dever de exigência.
A banca, a nível pessoal, posso sempre optar pela estrangeira. A relação Estado/banca nacional foi o que foi, é o que é e vai ser o que os políticos quiserem. Se a banca foi "aproveitadora" e gananciosa? Foi, sem dúvida. Só que ela visa uma única finalidade, o lucro. Se houve ou há excessos? Pergunte-se ao regulador que, no fim da linha, é o Estado. Então, mais uma razão para com este ser mais exigente.
Pois, mas tu parece estares mais interessado em defender a posição da banca do que a do estado! Eu gosto de defender o que acho justo, mas é óbvio que tenho mais interesse em defender a posição do estado do que a da banca.
No caso específico da compra da dívida pela banca parece-me que a banca não se pode desculpar com nada. Comprou porque tirava dali lucros avultados. Mesmo que se tenham deixado convencer pelo Sócrates, não podem agora vir reclamar de algo do qual tiravam tantos benefícios, deviam ter consciência dos riscos das operações, se não tivesse riscos era o negócio da china, eu também queria!
Enviado: 20/8/2012 12:46Dom_Quixote Escreveu:Só que ela visa uma única finalidade, o lucro.
Correcto. E o mesmo é verdade para qualquer outra empresa.
"Andamos todos ao mesmo"
Enviado: 20/8/2012 12:37artista Escreveu:Parece que a tua exigência para com o estado é maior do que para a banca.
artista, tens razão e o motivo é muito simples. Quer eu queira quer não, se não pretendo emigrar, é neste estado, que determina os meus direitos, deveres e obrigações, que tenho de me amanhar. Pago todos os meus impostos, o que me confere o direito, melhor, o dever de exigência.
A banca, a nível pessoal, posso sempre optar pela estrangeira. A relação Estado/banca nacional foi o que foi, é o que é e vai ser o que os políticos quiserem. Se a banca foi "aproveitadora" e gananciosa? Foi, sem dúvida. Só que ela visa uma única finalidade, o lucro. Se houve ou há excessos? Pergunte-se ao regulador que, no fim da linha, é o Estado. Então, mais uma razão para com este ser mais exigente.
artista Escreveu:Quando falei no "benefício da dúvida" referia-me ao facto de estar a falar com a pessoa em causa. Não estando nada me diz que faltem dados nessa história, que também não tem muitos.
Eu também tenho um amigo que fazia muitos negócios com Camaras Municipais, a empresa estava quase falida há um ano atrás. Com a crise a aumentar pensei que as coisas estariam ainda pior, afinal estão melhor. As camaras municipais já não tinham prazos para pagar, o que é que ele fez? Passou a cobrar-lhes no ato da entrega! Assim a empresa melhorou bastante, ele mesmo ficou surpreendido...
Isso não quer dizer que não haja histórias dramáticas em que o estado, ou melhor os governantes que gerem o estado, agem de forma pouco correta e prejudicam muita gente (no caso dos professores conheço, pelo menos, centenas delas). Mas o que tenho aqui defendido é que a banca não se pode desculpar com essas "histórias", a banca foi gananciosa, arriscou muito, e no contexto atual isso nota-se, e de que maneira. A grande diferença é que eles ainda têm a almofada do "estado" para os salvar, caso contrário estariam falidos!
Quanto ao caso verídico, do meu conhecimento pessoal, que apresentei, posso acrescentar que a condenação foi em pena suspensa e que houve julgamento porque não foi possível obter em tempo útil do ministério das finanças em Lisboa uma declaração de perdão ou de desistência do processo. Era assim que as coisas funcionavam. Hoje não sei se ainda é assim.
artista Escreveu:Acho que levaste demasiado a peito a questão do benefício da dúvida, não percebo bem porquê, mas se ficaste ofendido, peço-te desculpa...
Sendo este um espaço de partilha, não compreendo muito bem o porquê de ao partilhar um episódio verídico ter de anexar provas, estudos e afins. Tal e qual como quando aqui se faz uma afirmação errada, quem a contesta normalmente documenta. Da maneira que falaste, parece que queres inverter o ónus.
Quanto ao resto... tranquilo!
Enviado: 20/8/2012 10:51Elias Escreveu:artista Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:o "Estado" somos todos nós!
artista, se o Estado somos todos nós, então gostaria que me explicasses o que raio significa "domínio privado do Estado português".
Não sei, queres-me explicar tu?
Eu também não sei muito bem.
Sei que há umas listas que são publicadas no DR, por exemplo esta:
http://www.digesto.gov.pt/pdf2sdip/2008 ... 204392.pdf
Mas se o Estado tem bens privados, eles não são públicos. E se não são públicos não são de todos, mas apenas de alguns. De quem, não sei, mas isto contradiz a ideia de que o Estado somos todos nós... não achas?
Não não acho, pelo menos como princípio. Se o estado tem bens privados (para ser sincero nem sei bem o que isso quer dizer?! õ que é que significa ter "um bem privado"? Se era privado passou a ser público, ou não? Sinceramente não percebo o que isso significa?!) isso terá a ver com a gestão que os governos fazem, mas não retira nada ao que disse, o estado somos todos nós, podemos não concordar com a gestão que os governos fazem dos bens de todos nós, mas seria difícil que 10 milhões de pessoas concordassem com tudo, não achas?
Enviado: 20/8/2012 10:39artista Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:o "Estado" somos todos nós!
artista, se o Estado somos todos nós, então gostaria que me explicasses o que raio significa "domínio privado do Estado português".
Não sei, queres-me explicar tu?
Eu também não sei muito bem.
Sei que há umas listas que são publicadas no DR, por exemplo esta:
http://www.digesto.gov.pt/pdf2sdip/2008 ... 204392.pdf
Mas se o Estado tem bens privados, eles não são públicos. E se não são públicos não são de todos, mas apenas de alguns. De quem, não sei, mas isto contradiz a ideia de que o Estado somos todos nós... não achas?
Enviado: 20/8/2012 10:36Elias Escreveu:artista Escreveu:o "Estado" somos todos nós!
artista, se o Estado somos todos nós, então gostaria que me explicasses o que raio significa "domínio privado do Estado português".
Não sei, queres-me explicar tu?
Enviado: 20/8/2012 10:32artista Escreveu:o "Estado" somos todos nós!
artista, se o Estado somos todos nós, então gostaria que me explicasses o que raio significa "domínio privado do Estado português".
Enviado: 20/8/2012 10:25Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:O que é que ainda não perceberam? A banca deve falir, o Estado deve falir..tal e qual uma empresa.
Um Estado não vai à falência, não pode fechar, como acontece com uma empresa.
A falência de um Estado é viver dentro das possibilidades ou abaixo mesmo.
Não sei como é que defines isso.
A falência de uma empresa decididamente NÃO É viver dentro das possibilidades ou abaixo mesmo. É simplesmente deixar de existir.
Por isso é que eu digo que falência de um Estado não faz sentido. Quando muito podes falar de insolvência.
Exato, ultimamente compara-se muitas vezes o Estado com uma empresa qualquer, e não o pode ser.
Outra confusão recorrente por aqui é entre "Estado" e "Governo", muitos falam como se não fossem parte integrante do "Estado", fazem-lhe acusações que no fundo querem fazer aos "Governos" e aos políticos. O Estado não pode deixar de existir como uma empresa, o "Estado" somos todos nós! Podemos exigir que ele seja melhor gerido, podemos discutir onde é que devem ser gastos os recursos de todos nós, ou quem e de que forma deve contribuir para esses recursos, mas falar do Estado como se fosse uma empresa qualquer parece-me extremista, mesmo podendo (e devendo) ser-lhe aplicados muitos princípios que devem nortear a gestão das empresas!
Enviado: 20/8/2012 1:10Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:O que é que ainda não perceberam? A banca deve falir, o Estado deve falir..tal e qual uma empresa.
Um Estado não vai à falência, não pode fechar, como acontece com uma empresa.
A falência de um Estado é viver dentro das possibilidades ou abaixo mesmo.
Não sei como é que defines isso.
A falência de uma empresa decididamente NÃO É viver dentro das possibilidades ou abaixo mesmo. É simplesmente deixar de existir.
Por isso é que eu digo que falência de um Estado não faz sentido. Quando muito podes falar de insolvência.
És inteligente, entendes-te onde quis chegar. Chama-lhe o que quiseres.