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VirtuaGod Escreveu:Elias Escreveu:Existem estudos que mostram que os incentivos financeiros destinados a aumentar a produtividade resultam bem em tarefas de natureza mecânica mas resultam mal em funções criativas ou intelectuais.
Não tinha pensado nisso mas faz todo o sentido.
Elias Escreveu:Existem estudos que mostram que os incentivos financeiros destinados a aumentar a produtividade resultam bem em tarefas de natureza mecânica mas resultam mal em funções criativas ou intelectuais.
A-330 Escreveu:Ter o salário dependente da performance também é um bom fator de motivação sempre e quando não estamos limitados por fatores alheios à nós.
Agora como a profissão que tenho o salário está directamente relacionado com a performance tenho de sair imensas vezes da minha "zona de conforto", o que provoca não só um crescimento de performance meu como da empresa.
A-330 Escreveu:Se eu não tiver uma regalia por ser melhor que alguém com mais "antiguidade" nunca serei. Não há incentivo a ser melhor que a média, apenas como a média. É por isso que dizemos (incluo-me nos "alguns") que provoca comodismo.
Não concordo com isso porque devemos ter brio profissional.Já estive em algumas empresas que não me deram nem me podiam dar o que almejava.Tornei-me um mau profissional? Não , saltei para outra que me desse o que eu queria.
Costumo dizer que procuro me manter ao melhor nível que posso porque estou em constante treinamento para o meu próximo emprego.E os melhores empregos só os conseguimos se também formos os melhores naquilo que fazemos.
A330
Se eu não tiver uma regalia por ser melhor que alguém com mais "antiguidade" nunca serei. Não há incentivo a ser melhor que a média, apenas como a média. É por isso que dizemos (incluo-me nos "alguns") que provoca comodismo.
A-330 Escreveu:VirtuaGod Escreveu:A-330 Escreveu:Nas profissões em que os resultados são mensuráveis, deve ser mantida a antiguidade a menos que se comprove que os que estão à frente não estão à altura do cargo que vão ocupar.
A330
A minha questão prende-se com quanta importância achas que a antiguidade deve ter. Se a mais antiga tiver "à altura", mas uma mais nova for mais competente, a antiguidade deve permanecer? Até quanto a diferença de competência começa a ser tão grande que achas que a mais nova deva ser a promovida? E "antiguidade, é apenas "antiguidade" na empresa não é experiência, certo? Se uma pessoa com 30 anos de carreira mas só trabalhar há 10 anos na empresa X e outra com 20 anos, mas a de 20 forem todos na empresa X, qual é a com mais "antiguidade"?
Em relaçao às profissões de resultados não mensuráveis não tinha pensado nisso por isso nada tenho a dizer. Assim de repente diria que não é mau critério mas teria de reflectir mais sobre isso. Mantenhamo-nos nas de performances mensuráveis que conseguimos ser mais objectivos sobre o peso que a antiguidade deverá ter.
Visivelmente achas justo e eu não, daí estar a tentar perceber o teu ponto de vista.
O problema é que as pessoas não são exatas.Mesmo nas pessoas que tem trabalhos com performances mensuráveis.Quantas vezes vc não se defrontou com uma professor que sabia muito , mas timha pouca didática? E quantas vezes não teve contato com uma pessoa que era um excelente técnico , com ótimos resultados , mas que depois de ter uma posição de comando se revelou um mau líder e nunca conseguiu levar a sua equipe a ter bons resultados? É a regra? Não , mas pode ocorrer.
Não sei muito bem o que ocorre no meio executivo , mas na aviação a antiguidade é muito respeitada.As pessoas estão livres para fazerem o que quiserem , mas tem que assumir as suas responsabilidades quando fazem mer%&. Quando chega o momento de promover um copiloto , faz-se uma junta de instrutores , checa-se o seu file, e decide-se se a maioria aprova a sua promoção, levando em conta coisas tão díspares como maturidade , postura e avaliação técnica. Só depois disso é que ele vai para a instrução para comando, simulador e instrução em linha onde tem que provar o que vale.Se este não for aprovado , vai-se para os seguintes da lista.Mas mantém-se a antiguidade.
Em alguns empregos que tive , entramos um grupo com a mesma experiência.A empresa atribuiu-nos o número de empresa. Eu fiquei à frente de uns e atrás de outros.E essa vai ser a minha posição na antiguidade para o resto da minha vida naquela empresa.Se o meu número foi justo? Não sei e nem me preocupa.Vai ser o meu número e o que me importa é que a empresa siga a antiguidade.
Outras empresas contratam externos.Mas independentemente do tempo de empresa hierarquicamente estarei sempre acima de alguns e abaixo de outros.
Eu pessoalmente acho este conceito ótimo.Sempre tive uns por cima e outros por baixo.Faço o meu trabalho , não preciso me meter em políticas de cia que detesto ,nunca tive problemas quando chegou o momento de ser promovido ou ter uma benesse a mais.Não tive que me preocupar porque havia um sabujo a tentar passar à frente.
Alguns dirão que isso provoca o comodismo de um funcionário público. No meu meio , nada mais errado. Se chumbar no simulador ,vai logo para o assento da direita por pelo menos 6 meses. Se um Cmte. for um mau líder , um troublemaker , arrumam logo com ele.
O contrato já era.Não renovam. Mas isso não impede ou castra em nada a tua posição de comando.Uma pessoa que saiba o que está a fazer tem sempre respaldo porque contra fatos não há argumentos.E contra as regras da empresa ainda menos.
A330
Elias Escreveu:A-330 Escreveu:Elias ,
Acho que as coisas lhe estão a passar ao lado , mas é a si.
1.Em primeiro lugar o tópico refere-se a uma empresa privada.Não ao setor público.Desconheço empresas públicas que tenham este tipo de código de conduta.
(...)
Que grande trapalhada. Serei mesmo eu que estou com a visão periférica obstruìda?
A330
Provavelmente. Deste teu último post depreende-se que consideras que os critérios devem ser diferentes no público e no privado. E depreende-se igualmente que para ti a questão do "conflito de interesses" só é um problema se for no sector público. Se for no sector privado está tudo bem.
Não me revejo na tua posição.
Acho que não há nada de mal ficar com alguma colega se os dois estiverem afim e a desempenharem o seu trabalho corretamente.
A-330 Escreveu:Elias ,
Acho que as coisas lhe estão a passar ao lado , mas é a si.
1.Em primeiro lugar o tópico refere-se a uma empresa privada.Não ao setor público.Desconheço empresas públicas que tenham este tipo de código de conduta.
(...)
Que grande trapalhada. Serei mesmo eu que estou com a visão periférica obstruìda?
A330
VirtuaGod Escreveu:A-330 Escreveu:Nas profissões em que os resultados são mensuráveis, deve ser mantida a antiguidade a menos que se comprove que os que estão à frente não estão à altura do cargo que vão ocupar.
A330
A minha questão prende-se com quanta importância achas que a antiguidade deve ter. Se a mais antiga tiver "à altura", mas uma mais nova for mais competente, a antiguidade deve permanecer? Até quanto a diferença de competência começa a ser tão grande que achas que a mais nova deva ser a promovida? E "antiguidade, é apenas "antiguidade" na empresa não é experiência, certo? Se uma pessoa com 30 anos de carreira mas só trabalhar há 10 anos na empresa X e outra com 20 anos, mas a de 20 forem todos na empresa X, qual é a com mais "antiguidade"?
Em relaçao às profissões de resultados não mensuráveis não tinha pensado nisso por isso nada tenho a dizer. Assim de repente diria que não é mau critério mas teria de reflectir mais sobre isso. Mantenhamo-nos nas de performances mensuráveis que conseguimos ser mais objectivos sobre o peso que a antiguidade deverá ter.
Visivelmente achas justo e eu não, daí estar a tentar perceber o teu ponto de vista.
A-330 Escreveu:Nas profissões em que os resultados são mensuráveis, deve ser mantida a antiguidade a menos que se comprove que os que estão à frente não estão à altura do cargo que vão ocupar.
A330
Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:A-330 Escreveu:Sim , até podem ser de setores próximos e que não estejam ligados.
No meu meio , casados , namorados , enrolados , amantes é o prato do dia , e nunca ouvi algum deles a meter a mão por outro quando um deles aprontou alguma.
Levam carreira independentes.
Na seleção brasileira de volley , o técnico Bernardinho é casado com a Fernanda Venturini. Ele mesmo disse que houveram discussões, mas ele sempre deixou claro que o técnico era ele.
O William Borner e a Fátima Bernardes , casados e pivots da globo sempre deixaram claro que tem carreiras separadas.E não a pretendem misturar.
E por aí vai.
Eu mesmo já tive uma relação longa com uma colega e nunca a ajudei em nada.Ela fazia o trabalho dela e eu o meu.Nunca meti cunha nem na escala.
Isto é profissionalismo,Elias. Se uma pessoa não é profissional, não está a desempenhar o seu trabalho corretamente.
Mas que grande trapalhada.
Onde é que eu falei de relações entre colegas? O que é que isso tem a ver para o caso?
A questão desde o início tem a ver com relações entre superior hierárquico e subordinado. Será que este aspecto te passou ao lado?
VirtuaGod Escreveu:A-330 Escreveu:Acho mal porque acho que a antiguidade deve ser respeitada dentro da empresa , [b]a menos que se prove que os que estão à frente não tem aptidões para o cargo[b]
Achas então que a antiguidade numa empresa deve ser considerada para uma possível promoção. Qual o peso que tem? A pessoa mais antiga tem de ser mais competente que uma nova? Pode ser ligeiramente menos competente? Em suma, qual achas que a antiguidade deve ter numa promoção?
A-330 Escreveu:Acho mal porque acho que a antiguidade deve ser respeitada dentro da empresa , a menos que se prove que os que estão à frente não tem aptidões para o cargo
Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Num caso de crimes, prisão... os factores emocionais podem ficar ao rubro , e nestes casos acho bem que não possa.
Quanto as empresas como tu já disseste as pessoas também podem ser afectadas emocionalmente mas são situações diferentes, na minha maneira de ver a coisa.
O que depreendo das tuas palavras é que para ti o "conflito de interesses" é um conceito relativo.
tugadaytrader Escreveu:Num caso de crimes, prisão... os factores emocionais podem ficar ao rubro , e nestes casos acho bem que não possa.
Quanto as empresas como tu já disseste as pessoas também podem ser afectadas emocionalmente mas são situações diferentes, na minha maneira de ver a coisa.
Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Se o Juiz não consegue ser isento, rua com ele.
Então achas que um juiz deve poder julgar um familiar, certo? Mesmo que seja o pai, o filho, a esposa? Afinal de contas, desde que seja isento, está tudo bem e se tiver de mandar o filho para a cadeia, tudo bem também. É isso?Elias Escreveu:
De facto o juiz não pode julgar um seu familiar.
Eu sei que não pode.
O que eu te estou a perguntar é se achas que essa regra faz sentido ou se, pelo contrário, achas que não deve haver esse tipo de restrições.
tugadaytrader Escreveu:Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Se o Juiz não consegue ser isento, rua com ele.
Então achas que um juiz deve poder julgar um familiar, certo? Mesmo que seja o pai, o filho, a esposa? Afinal de contas, desde que seja isento, está tudo bem e se tiver de mandar o filho para a cadeia, tudo bem também. É isso?Elias Escreveu:
De facto o juiz não pode julgar um seu familiar.
Elias Escreveu:tugadaytrader Escreveu:Se o Juiz não consegue ser isento, rua com ele.
Então achas que um juiz deve poder julgar um familiar, certo? Mesmo que seja o pai, o filho, a esposa? Afinal de contas, desde que seja isento, está tudo bem e se tiver de mandar o filho para a cadeia, tudo bem também. É isso?
Elias Escreveu:
De facto o juiz não pode julgar um seu familiar.
tugadaytrader Escreveu:Se o Juiz não consegue ser isento, rua com ele.
Elias Escreveu:
E agora eu pergunto: se nem para um juiz se pode presumir que ele vai conseguir ser isento, porque é que havemos de presumir que um qualquer presidente de empresa vai conseguir ser isento na hora de tomar uma decisão quando estão em causa os mesmos factores emocionais?