Mcmad Escreveu:Eu só fico espantado é como esta gente ainda tem cerca de 30% dos votos.
Primeiro grande parte da classe política é composta por políticos profissionais ou de carreira quer seja no poder central ou local.
Nunca tiveram nem têm uma profissão, nunca produziram nada, nem nunca fizeram nada de útil. Exercem o poder, deslumbram-se com ele e esquecem-se que são apenas temporariamente representantes daqueles que os elegeram.
A única coisa que lhes interessa é exactamente a carreira e acham que podem fazer tudo, dizer tudo e decidir tudo.
Na maioria dos casos têm um ódio visceral à democracia directa porque odeiam que lhes digam o que podem fazer.
Gostam de um Estado grande porque quanto maior for o Estado mais lugares há para eles e para os amigos deles.
Depois existe um "exército" de funcionários públicos carregados de regalias, direitos adquiridos e por adquirir, carreiras com promoções asseguradas e que não precisam de se esforçar muito para chegar ao topo e que uma vez no quadro é praticamente impossivel despedir.
Esses elegem os primeiros porque precisam deles para manterem a vidinha e o estatuto.
Também gostam de um Estado grande porque o Estado são eles e quanto maior for o Estado mais lugares há para eles e para a família e amigos deles.
A cereja em cima do bolo são os vários sindicatos da função pública liderados por sindicalistas profissionais que também nunca produzem nada nem por eles abaixo nem por eles acima, e cuja a existência se dedica a colorir reuniões, sessões de esclarecimento, conferências e jornadas de luta, e estão sempre prontos a entrar em greve assim que suspeitam que alguma coisa vai mudar.
No fim da cadeia alimentar estão os privados e todos aqueles que trabalham e são saqueados em impostos para manter todos os anteriores.
É esta a gente que temos, portanto nada de novo no Condado Portucalense e por conseguinte nada que produza espanto.