CALDEIRÃO DE BOLSA

The Edge Group e Nicolas Berggruen vão aplicar até 300 milhões para recuperar empresas em Portugal que estejam sem liquidez
Pais do Amaral e dono da TVI investem em imobiliário

Orlando Almeida
11/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

O The Egde Group, de Miguel Pais do Amaral e de José Luís Pinto Basto, aliou-se a Nicolas Berggruen, o dono da Media Capital e da TVI, e juntos vão investir na recuperação de empresas e ativos imobiliários que estejam em dificuldades ou a precisar de liquidez.
No total, a Edge Bergrruen irá aplicar mil milhões de euros, dos quais apenas 200 a 300 milhões serão investimento próprio. O restante serão as dívidas das empresas e dos ativos que assumem, seja na totalidade, em parte ou como sócios dessas entidades.
Na mira, adiantou ao DN/Dinheiro Vivo José Luís Pinto Basto, estão "ativos com potencial de gerar rendimento como escritórios, hotéis, centros comerciais, parques de estacionamento ou casas para arrendamento" que estejam situados na Grande Lisboa e Grande Porto.
Podem ainda investir em ativos em capitais de distrito, "mas nesse caso têm de estar na praça central", acrescentou o administrador e um dos sócios do The Egde Group. "Só nos interessam hotéis urbanos porque os outros têm uma sazonalidade que não se compadece com o nível de rentabilidade estimado", acrescentou.
Segundo Pinto Basto, a Egde Berggruen - que é detida em partes iguais pelo The Edge Group e por Nicolas Berggruen - espera uma rentabilidade anual de 15% sobre o investimento feito, porque assumimos que o ativo valorize 20% a 30% com a nossa intervenção e mais 20% a 30% por via do mercado". Contas feitas, no final da recuperação - que durará uns cinco a dez anos - o ativo pode valer o dobro do que valia e é por isso que o objetivo é vendê-lo.
Esta não é a primeira vez que o The Edge Group recupera ativos. Em 2011, transformaram o shopping Sétima Avenida no Espaço Amoreiras, onde está a sede da empresa e o primeiro ginásio do grupo, o Fitness Hut. Contudo, este negócio ganha dimensão com a parceria com Berggruen.
"Ele está disponível para fazer uma injeção de capital que nós não temos capacidade. Nós temos o conhecimento do mercado e o know-how", diz Pinto Basto, acrescentando que este negócio contribuirá para a empresa mas também para a economia nacional . "Contamos criar 300 empregos no imobiliário, na construção e na arquitetura ", rematou.
Grupo quer abrir mais 25 ginásios 'low cost'
O The Edge Group quer abrir mais 25 Fitness Hut. Hoje, já tem cinco em Lisboa e Porto e é um dos negócios que mais tem crescido. O ginásio mais recente, abriu no ex-Odivelas Parque (Strada Outlet) com 5500 sócios. Já nos supermercados biológicos Brio recuaram nos planos e vão abrir uma nova loja por ano. Antes eram cinco.

A Edge Berggruen é detida a 50% por Nicolas Berggruen e pelo The Edge Group que é detido em 50% por Pais do Amaral e José Luís Pinto Basto.

61.8 Escreveu:
para quando uma revisão laboral que proiba mais de "x" empregos por pessoa ou com limite de remuneração de "y"?

é que deste modo é complicado não haver desemprego!!!

Mcmad Escreveu:Aqui ficam os HERÓIS

JMHP Escreveu:Mais um "aborto" da nossa imprensa... Ao melhor estilo da imprensa futebolística.

Pais do Amaral é o misterioso administrador de 73 empresas
01 Agosto 2012 | 23:30

Negócios leu os relatórios de todas as sociedades cotadas e descobriu o misterioso administrador de 73 empresas. "Não sabia", respondeu Pais do Amaral, "acho até alguma piada. Mas sou accionista de todas".

"Não sabia que era o português que está em mais conselhos de administração… acho até alguma piada. Mas o facto é que sou accionista de todas as empresas onde sou administrador o que é recomendável em qualquer regra de 'corporate governance'. A única empresa em que fui convidado, e não sou accionista, é uma empresa espanhola".

A análise do Negócios a todas as empresas é publicada na edição desta quinta-feira. Miguel Pais do Amaral aparece como presidente de duas empresas cotadas, como "chairman", a Reditus e a Media Capital. Administrador em mais 71 empresas não cotadas. E accionista delas todas. Além dessas empresas em Portugal, Pais do Amaral é accionista e administrador em empresas em países como Inglaterra, Brasil, Angola, Moçambique e Turquia, o que o faz suplantar a fasquia das cem empresas.

Note-se que os dados para as 73 empresas referem-se a 31 de Dezembro de 2010, ano que a CMVM estudou no relatório publicado esta semana sobre o bom governo de sociedades. O Negócios foi mais longe e contabilizou as empresas actuais. No caso de Miguel Pais do Amaral, são agora até menos: 61.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=571531

Banesco Escreveu:Não me parece surpreendente que os grandes gestores tenham cargos em várias empresas. Isso às vezes tem a haver com decisões administrativas, como holdings, separar uma divisão da empresa mãe para criar uma nova...
Por exemplo, os grupos económicos que têm um banco tradicional, um de investimento/privado e outro online; a sonae que tem uma série de sub-empresas, etc

Gestor ocupa cargo na administração de 73 empresas

Relatório da CMVM revela ainda que 17 administradores acumulavam lugares de administração em 30 ou mais empresas


É um turbo-administrador: segundo a CMVM, no final de 2010, um só gestor pertencia ao órgão de administração de 73 empresas.

O relatório Anual do Governo das Sociedades Cotadas, conhecido esta terça-feira ao final do dia, revela ainda que «17 administradores acumulavam lugares de administração em 30 ou mais empresas» e que cerca de 4% dos administradores foram responsáveis por 20% dos lugares de administração.

Mas mais: os dados disponíveis de 2010 revelam que «os membros executivos dos órgãos de administração das sociedade cotadas a exercer funções a tempo inteiro acumulavam, em média, lugares de administração em 11,9 sociedades de dentro e de fora do grupo da sociedade cotada onde exerciam funções».

O relatório compila outra informação, como a idade média dos administradores executivos que, no final de 2010, era de 52,7 anos (menos do que em 2009, em que a média ficava nos 53,6 anos) e a dos não executivos era de 57,1 anos (56,2 em 2009).

No que diz respeito ao género, apenas 5,9% dos cargos de administração das sociedades cotadas (26 cargos em 440) eram exercidos por mulheres e «nenhuma mulher desempenhava em termos efetivos as funções de presidente da comissão executiva».

Quando se fala em salários, a CMVM descreve que 21 administradores receberam mais de 1 milhão de euros, tendo o valor máximo sido de 1,42 milhões de euros.

Em termos médios, as remunerações atribuídas aos administradores executivos diminuíram para 449,3 mil euros (foram de 513 mil em 2009).

O grau de cumprimento médio das recomendações da CMVM nesta matéria é de apenas 55%.

vitcosta Escreveu:A parte que eu mais gostei de uma reportagem , foi que uma professora do secundário não pode acumular com o cargo de deputado,

Mas os restantes anormais podem ter cargos executivos em dezenas de empresas, algumas, de pelouros sobre os quais todos os dias tomam decisões ,

Este pais e de partir a moca, e ainda falam em moralidade nos seus discursos,

Meus amigos, os ladroes continuam lá em casa, enquanto nos estamos a trabalhar ..

Absurdo, nós somos os palhaços ...