CALDEIRÃO DE BOLSA

Luís Montez ganhou o concurso aberto pelo Governo para a venda do Pavilhão Atlântico. Apesar dos vários processos de execução a correr em tribunal, por dívidas a várias empresas, o genro do Presidente da República, Cavaco Silva, pagou pelo espaço 21,2 milhões de euros. Como o Jet7.pt havia noticiado, alguns desses processos remontam a anos anteriores, mas outros são relativos ao ano de 2012. Feitas as contas, são várias centenas de milhares de euros que o genro de Cavaco tem em dívida. É de salientar, também, que a empresa Música no Coração, é considerada de “risco comercial elevado” e de “crédito não recomendado”, segundo dados revelados por um relatório da empresa Informa D&B.

O genro de Cavaco Silva ganhou o concurso para a compra do Pavilhão Atlântico, por 21,2 milhões de euros. Notícias de há uma semana indicavam que Luís Montez teria mais de uma dezena de processos pendentes em tribunal, por dívidas de várias centenas de milhares de euros. E a sua empresa, Música no Coração, estaria marcada com os carimbos de "risco comercial elevado" e "crédito não recomendado".





Ora deixa lá ver se percebi, havia 3 candidatos a compra do pavilhão atlântico, e quem ganhou foi o genro do Cavaco Silva.. mas o genro do cavaco silva estava atolado em dividas.. com que dinheiro compra o pavilhão atlântico?? deixem lá pensar... Ora bem .. renegociou a divida com BPN, sim aquele banco que o sr Cavaco fartou se de ganhar dinheiro em acções.. mas esperem lá.. esse banco não foi aquele que o estado teve de salvar com dinheiros públicos?? ha!!! já percebi, ele comprou o pavilhão atlântico com o dinheiro dos contribuintes, sim porque são estes que estão a pagar o buraco do BPN. Então mas se o dinheiro é nosso.. Somos todos donos do Pavilhão Atlântico???

artista Escreveu:Mas ninguém tem mais nada que fazer?! quem diria que este tópico daria tanta conversa!

Elias Escreveu:Pois é, mas não sabemos bem o que é que isto quer dizer.

Se houvesse transparência, os resultados eram apresentados em detalhe. Por exemplo, deveriam ser apresentados os critérios de avaliação da diversidade da oferta cultural, etc. Mas não, é tudo assim pela rama "cumpriam e tal, por isso o que contou foi o preço".

Visitante57 Escreveu:Carissimo MarcoAntonio

É incrivel o vosso esforço "herculeano" para discutir uma questão que é redundante para a discussão inicial.

Visitante57 Escreveu:
Mas indo para o detalhe do significado e interpretação do que cada um escreve, deixe-me relembrar-lhe que no meu escrito que o carissimo usou como citação está escrito isto:

...dá acesso gratuito a museus e monumentos.

Para quem se preocupa tanto com o detalhe, um pouquinho mais de atenção não lhe ficava mal, até porque essa desatenção obriga os outros a gastar tempo a reescrever as coisas.

MarcoAntonio Escreveu:Não diz que é de entrada gratuita em todos os Monumentos e Museus, visitante.

Aliás, se clicares para obter mais informação encontras isto:

Visitante57 Escreveu:Eu mostro-lhe o que escrevi, e que por lapso o carissimo Automech não deve ter lido:

...que não tem custos (os proveitos pagam as despesas)...

Agradeço a sua aula sobre o significado de custos.

AutoMech Escreveu:Já incorreste no mesmo erro duas vezes, pelo que deduzo que não foi lapso mas sim desconhecimento. Custos tem sempre. Pode acontecer é que as receitas cubram esses custos. Se forem semelhantes em termos de grandeza estaremos a falar em lucro zero (presumo que seja a isso que te referes quando falas em 'não ter custos').

O cartão "Lisboa Card" atribui um vasto conjunto benefícios ao titular durante o respectivo prazo de validade:

- Circulação Grátis de METRO.
- Circulação gratuita nos autocarros, eléctricos, elevadores da CARRIS. Linha de Sintra - Sete Rios - Oriente,
- Linha de Cascais - Cais do Sodré.
- Entrada gratuita em 26 museus, monumentos e outros locais de interesse.
- 10% a 50% de desconto em locais e serviços de interesse turístico e cultural.
- 5% a 10% de desconto em algumas lojas de artigos genuinamente portugueses.
- Relembramos que o cartão só é válido depois de assinado e preenchida a data e hora em que vai começar a utilizar o cartão.
- Cada adulto detentor de um "Lisboa Card" poder-se-á fazer acompanhar por 2 crianças com idade inferior a 5 anos, sem mais encargos

Elias Escreveu:Não sei nem tenho de saber (não sou turista para ter de saber essas coisas). E quando não sei procuro a informação.

Tu afirmas que os portadores do Lisboa card não pagam nada. Mas não é isso que diz o site oficial... diz que os portadores do Lisboa Card pagam 2 euros...

http://www.padraodosdescobrimentos.egea ... &Itemid=73

artista Escreveu:

Elias Escreveu:

artista Escreveu:Mas ninguém tem mais nada que fazer?! quem diria que este tópico daria tanta conversa!

bom, tu também cá andas

Mas eu sou diferente, toda a gente sabe que estou "agarrado" a isto, custa-me é ver que cada vez são mais!

Um bocado mais a sério (muito pouco, só um bocadinho) não vejo assunto para tanto debate!

Elias Escreveu:

artista Escreveu:Mas ninguém tem mais nada que fazer?! quem diria que este tópico daria tanta conversa!

bom, tu também cá andas

artista Escreveu:Mas ninguém tem mais nada que fazer?! quem diria que este tópico daria tanta conversa!

Lion_Heart Escreveu:reforma e custo , despedimento e reduçao despesa.

alexandre7ias Escreveu:A questão mais importante é saber o que o Estado vai fazer com o dinheiro da venda?

Será para pagar facturas de telemóveis?
Viagens dos deputados e ministros?
Comprar uns carros novos?
Pagar a Tróika?

Visitante57 Escreveu:Pagam dois euros? Por acaso até pagam pelo menos 18 euros por dia pelo cartão, mas com o cartão não pagam nada para entrar no padrão dos descobrimentos.

Então o carissimo não sabe o preço nem a benesses do "lisbon card"? Tssss...

Lion_Heart Escreveu:

alexandre7ias Escreveu:A questão mais importante é saber o que o Estado vai fazer com o dinheiro da venda?

Será para pagar facturas de telemóveis?
Viagens dos deputados e ministros?
Comprar uns carros novos?
Pagar a Tróika?

Eu usava para despedir uns milhares de f. publicos.

Aposentação
Mais de 13 mil na Função Pública já pediram reforma este ano
Denise Fernandes 
27/07/12 00:05

A idade legal para a reforma na CGA está a convergir com a da Segurança Social. Este ano é de 63 anos e seis meses.
O número de pedidos de reforma por parte dos funcionários públicos aumentou 24,4% no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado.
O número de pedidos de reforma na administração pública aumentou 24,4% no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, para 13.147, revelam dados do Ministério das Finanças solicitados pelo Diário Económico. Porém, o número de reformas efectivamente atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) caiu 12,3% para 10.989 pensões.
Apesar do Ministério das Finanças não avançar com qualquer explicação para os dados, este facto poderá ser justificado com a demora entre o pedido de reforma e a atribuição da mesma, já que, no ano passado, houve 31.887 pedidos e o tempo médio de espera era de sete meses. Agora, com o aumento das solicitações verificado entre Janeiro e Junho, é de prever que o tempo de espera aumente e que, por essa razão, as novas reformas ainda não integrem as estatísticas.
Já a subida de 24,4% dos pedidos de reforma no primeiro semestre pode ser explicada com a "insegurança que existe entre os trabalhadores, que preferem sair a ficar [na administração pública] sem saber o que lhes vai acontecer no futuro", diz José Abraão, dirigente da Frente Sindical da Administração Pública (Fesap).[CORTE_EDIMPRESSA]
"A desmotivação, o desinteresse, o excesso de trabalho motivado pela falta de pessoal devido à elevada aposentação" são algumas das situações, segundo Abraão, que justificam o facto de muitos funcionários públicos quererem deixar a vida activa. O dirigente sindical sublinha que também as "sucessivas alterações legislativas" na administração pública estão a atirar os trabalhadores para a reforma. Em causa está, por exemplo, a reestruturação, fusão e extinção de vários serviços e organismos do Estado, que podem levar à colocação de trabalhadores na mobilidade especial, bem como o novo pacote de regras laborais que prevê a promoção da mobilidade geográfica e o corte para metade no pagamento das horas extra.
Reformas antecipadas não são prioridade
Segundo os dados do Ministério das Finanças, também se verificou uma descida no número de reformas antecipadas (antes da idade legal prevista, que este ano é de 63 anos e seis meses) atribuídas pela CGA no primeiro semestre. Entre Janeiro e Junho, do total de pensões atribuídas, 32,6% (ou 3.582) são reformas antecipadas, contra 46,5% no período homólogo (5.828). Esta queda, de acordo com o Ministério liderado por Vítor Gaspar, deve-se "ao facto de se ter despachado e dado prioridade a processos de aposentação por velhice em detrimento de aposentações antecipadas".
Recorde-se que o valor das reformas antecipadas sofre uma penalização de 0,5% por cada mês de antecipação face à idade legal exigida no ano em que foi pedida a reforma. A idade legal para as pensões da CGA está a convergir com a da Segurança Social e por isso está a aumenta seis meses por ano até atingir os 65 anos em 2015. Este ano, a idade está nos 63 anos e seis meses.
No primeiro semestre, o valor médio da pensão paga aos funcionários públicos caiu ligeiramente (0,9%) face ao período homólogo, para 1.254 euros.
A aposentação é a via primordial do Governo para cumprir a meta de redução de pessoal de 2% ao ano exigida pela ‘troika'.

alexandre7ias Escreveu:A questão mais importante é saber o que o Estado vai fazer com o dinheiro da venda?

Será para pagar facturas de telemóveis?
Viagens dos deputados e ministros?
Comprar uns carros novos?
Pagar a Tróika?

AutoMech Escreveu:Nem pensar. Antes a cair, mas público, do que bem conservado e nas mãos de privados gananciosos, que só pensam em lucro.