Portugal devia ter como objectivo crescer 3% ou 4% ao ano
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Entre este o Jacques de La Palice... que venha o diabo e escolha.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
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AutoMech Escreveu:ferreira10 Escreveu:Os funcionários afectos às empresas municipais encerradas vão engrossar o desemprego? Mas terminado o período de subsidio de emprego, tem que se fazer à vida.
Uma grande verdade. Uma desculpa muito ouvida hoje em dia é que não adianta despedir FPs porque o estado não poupava nada uma vez que as pessoas iam para o desemprego. A questão é que ninguém fica 10 anos a receber do desemprego. Sim, nos anos imediatos é igual (até ligeiramente mais atendendo às indemnizações) mas no longo prazo há uma poupança na despesa. Isto assumindo a tal famigerada igualdade, de forma a que as indemnizações sejam iguais no púbico e privado e que tendem a ser cada vez menores (já sei que o artista vai reclamar deste parágrafo das indemnizações)
Exato!Na pratica o que acontece é que algumas dessas pessoas até entra no mercado de trabalho antes de acabado o subsidio de Desemprego (corrijo o erro por mim cometido em cima). Nem que seja de forma informal.Na pior das hipóteses, esgotam a totalidade do subsidio de desemprego a que têm direito.
Nos tempos que correm, estar no desemprego, é percepcionado como algo muito nefasto.As pessoas têm medo de cair numa tal situação.Algumas dessas pessoas, sobretudo pessoas de zonas rurais, tratam de se dedicar ao cultivo de pequenas hortas.Contribuindo dessa forma para a economia familiar.A ultima coisa que desejam é estar «paradas».
Além do mais, até existe agora uma modalidade que permite que possam acumular parte do subsidio de desemprego com um salário.
Temos que partir do principio de que as pessoas são bem intencionadas.Sabemos que há pessoas que abusam dos subsídios.É uma verdade!Sejam eles de desemprego ou outros.Mas vejamos isso, como algo residual.Pelo menos, é essa a posição de principio que acho que devemos ter.Seguindo esta lógica, uma pessoa que nos tempos que correm fique desempregada, estou certo que desde o primeiro dia de desemprego, tudo fará para não passar pelo vexame de ver o subsidio de desemprego acabar,e, adicionalmente, não ter emprego.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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ferreira10 Escreveu:Os funcionários afectos às empresas municipais encerradas vão engrossar o desemprego? Mas terminado o período de subsidio de emprego, tem que se fazer à vida.
Uma grande verdade. Uma desculpa muito ouvida hoje em dia é que não adianta despedir FPs porque o estado não poupava nada uma vez que as pessoas iam para o desemprego. A questão é que ninguém fica 10 anos a receber do desemprego. Sim, nos anos imediatos é igual (até ligeiramente mais atendendo às indemnizações) mas no longo prazo há uma poupança na despesa. Isto assumindo a tal famigerada igualdade, de forma a que as indemnizações sejam iguais no púbico e privado e que tendem a ser cada vez menores (já sei que o artista vai reclamar deste parágrafo das indemnizações

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Elias Escreveu:ferreira10 Escreveu:Sou de opinião que o Estado deve dês-alavancar da economia. Deve-se concentrar na prestação de serviços sociais, serviços de saúde, educação, negócios estrangeiros, questões militares e segurança nacional. E outros, onde se entenda ser imprescindível a presença do Estado.
E a justiça, amigo ferreira?
ahahah! Boa! Eu terminei esse paragrafo dizendo; "E outros, onde se entenda ser imprescindível a presença do Estado."Não fosse eu esquecer-me de algum coisa.Terrível! És tramado!

“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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ferreira10 Escreveu:Sou de opinião que o Estado deve dês-alavancar da economia. Deve-se concentrar na prestação de serviços sociais, serviços de saúde, educação, negócios estrangeiros, questões militares e segurança nacional. E outros, onde se entenda ser imprescindível a presença do Estado.
E a justiça, amigo ferreira?
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- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
As chamadas medidas rápidas, tais como o corte dos subsídios, foram feitas exactamente porque eram rápidas a produzir efeitos. De entre esses efeitos, está a inconveniente recessão. Ainda está por provar se a receita final resultante,decorrente dos cortes desses subsídios, não se esvazia por outras vias; menor colecta de impostos, por exemplo. Já para não falar do drama social que significa a consequente falência de famílias e empresas.
A desculpa, para avançar com esses ditos cortes, foi a de que em tão pouco tempo, era impossível atingir as metas exigidas, se não fosse por via dessas medidas ditas rápidas. Bem...mas supostamente, elas, foram feitas de modo a arranjar tempo para que as medidas ditas lentas, se as há rápidas, também deve havê-las lentas, produzissem efeito. Mas e então; onde estão essas «medidas lentas»? Aonde?Pelo andar da carruagem vão necessitar sempre de medidas rápidas; cortes de subsídios e apoios sociais, já que as medidas lentas que deveriam ser implementadas com a devida antecipação, simplesmente nunca foram ou tardam em ser tomadas.
Sou de opinião que o Estado deve dês-alavancar da economia. Deve-se concentrar na prestação de serviços sociais, serviços de saúde, educação, negócios estrangeiros, questões militares e segurança nacional. E outros, onde se entenda ser imprescindível a presença do Estado.
Deixar de subsidiar fundações cuja natureza da acção visa unicamente beneficiar grupos particulares de pessoas; acabar com empresas municipais cuja acção é redundante; privatizar transversalmente sectores de actividade detidos de forma inapropriada pelo Estado, são formas de criar crescimento económico a longo prazo.
Os grupos de pessoas que vivem literalmente da mama dos recursos do Estado, e por isso mesmo, acomodaram-se, doravante, se quiserem manter a sua rentabilidade, tem que se fazer à vida. Trabalhando!Passando de uma posição passiva para uma posição activa. Os funcionários afectos às empresas municipais encerradas vão engrossar o desemprego? Mas terminado o período de subsidio de emprego, tem que se fazer à vida. De repente, passávamos de uma empresa municipal que sugava os recursos públicos, sem que tal se justificasse, para um grupo de pessoas que contribui de forma activa para a riqueza do pais. Isso requer tempo? Claro que requer; numa primeira fase, estes funcionários iam engrossar as listas do desemprego. Mas é melhor lançar uma «bomba atómica» como está a ser feito, cortando os subsídios a uma legião de indivíduos durante anos ?(de medidas rápidas não tem nada).
A falência do sistema soviético residiu precisamente no dês-respeito da natureza humana. O ser humano é ambicioso; está programado geneticamente para lutar pela propriedade. Sente-se bem sabendo que determinadas coisas são pertença sua.
A falta de incentivo, a ideia de que se se trabalhasse mais, isso de nada adiantaria, estiveram na base da falência do sistema soviético. Criar um sistema subsidio dependente, resulta no mesmo desfecho. Falta de produtividade; falta de estimulo à criação de riqueza.
Finalmente, as privatizações. Quem duvida que a privatização do Porto de Sines levou a que fossem movimentados muitos mais contentores por aquele Porto?Onde a EDP iria buscar dinheiro para fazer face ao investimento maciço que levou a cabo em território nacional, caso não fosse privatizada?O mesmo se passando com a Galp?
No meu entendimento, o programa Grego falhou porque somente residiu em cortes maciços. As privatizações deveriam ter sido levadas a cabo, ao mesmo tempo. A injecção de capital, decorrente das privatizações, podia e devia levar a que o governo grego suavizasse os cortes, de modo a evitar um tão grande afundamento da economia. Tudo foi mal feito.
Aqui em Portugal, dada a cobardia do governo em avançar com estas medidas, e caso corte os dois subsídios à totalidade da população, não duvido que seguiremos o mesmo caminho da Grécia. Os corte dos subsídios à totalidade da população leva a um desgaste agressivo do governo. Por isso, não se compreende que não tenha a clarividência para não avançar com o conjunto de medidas que por aqui deixei. Dado que o desgaste seria muito mas muito menor. Finda a legislatura, 4 anos depois, ainda estaria a tempo de tirar proveitos decorrentes dessas medidas.
A desculpa, para avançar com esses ditos cortes, foi a de que em tão pouco tempo, era impossível atingir as metas exigidas, se não fosse por via dessas medidas ditas rápidas. Bem...mas supostamente, elas, foram feitas de modo a arranjar tempo para que as medidas ditas lentas, se as há rápidas, também deve havê-las lentas, produzissem efeito. Mas e então; onde estão essas «medidas lentas»? Aonde?Pelo andar da carruagem vão necessitar sempre de medidas rápidas; cortes de subsídios e apoios sociais, já que as medidas lentas que deveriam ser implementadas com a devida antecipação, simplesmente nunca foram ou tardam em ser tomadas.
Sou de opinião que o Estado deve dês-alavancar da economia. Deve-se concentrar na prestação de serviços sociais, serviços de saúde, educação, negócios estrangeiros, questões militares e segurança nacional. E outros, onde se entenda ser imprescindível a presença do Estado.
Deixar de subsidiar fundações cuja natureza da acção visa unicamente beneficiar grupos particulares de pessoas; acabar com empresas municipais cuja acção é redundante; privatizar transversalmente sectores de actividade detidos de forma inapropriada pelo Estado, são formas de criar crescimento económico a longo prazo.
Os grupos de pessoas que vivem literalmente da mama dos recursos do Estado, e por isso mesmo, acomodaram-se, doravante, se quiserem manter a sua rentabilidade, tem que se fazer à vida. Trabalhando!Passando de uma posição passiva para uma posição activa. Os funcionários afectos às empresas municipais encerradas vão engrossar o desemprego? Mas terminado o período de subsidio de emprego, tem que se fazer à vida. De repente, passávamos de uma empresa municipal que sugava os recursos públicos, sem que tal se justificasse, para um grupo de pessoas que contribui de forma activa para a riqueza do pais. Isso requer tempo? Claro que requer; numa primeira fase, estes funcionários iam engrossar as listas do desemprego. Mas é melhor lançar uma «bomba atómica» como está a ser feito, cortando os subsídios a uma legião de indivíduos durante anos ?(de medidas rápidas não tem nada).
A falência do sistema soviético residiu precisamente no dês-respeito da natureza humana. O ser humano é ambicioso; está programado geneticamente para lutar pela propriedade. Sente-se bem sabendo que determinadas coisas são pertença sua.
A falta de incentivo, a ideia de que se se trabalhasse mais, isso de nada adiantaria, estiveram na base da falência do sistema soviético. Criar um sistema subsidio dependente, resulta no mesmo desfecho. Falta de produtividade; falta de estimulo à criação de riqueza.
Finalmente, as privatizações. Quem duvida que a privatização do Porto de Sines levou a que fossem movimentados muitos mais contentores por aquele Porto?Onde a EDP iria buscar dinheiro para fazer face ao investimento maciço que levou a cabo em território nacional, caso não fosse privatizada?O mesmo se passando com a Galp?
No meu entendimento, o programa Grego falhou porque somente residiu em cortes maciços. As privatizações deveriam ter sido levadas a cabo, ao mesmo tempo. A injecção de capital, decorrente das privatizações, podia e devia levar a que o governo grego suavizasse os cortes, de modo a evitar um tão grande afundamento da economia. Tudo foi mal feito.
Aqui em Portugal, dada a cobardia do governo em avançar com estas medidas, e caso corte os dois subsídios à totalidade da população, não duvido que seguiremos o mesmo caminho da Grécia. Os corte dos subsídios à totalidade da população leva a um desgaste agressivo do governo. Por isso, não se compreende que não tenha a clarividência para não avançar com o conjunto de medidas que por aqui deixei. Dado que o desgaste seria muito mas muito menor. Finda a legislatura, 4 anos depois, ainda estaria a tempo de tirar proveitos decorrentes dessas medidas.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Um jornal francês pede ideias "Como voltar a crescer? Nossos leitores têm ideias ..."
Afinal nao fazem a minima ideia , mas nisso estao ao nivel da nossa elite , que fala em crecimento por falar.
"Comment renouer avec la croissance ? Nos lecteurs ont des idées...
"Il y a la solution méchante : dévaluation compétitive de l'euro (puisqu'on veut le garder, ce qui n'est pas idiot ; sinon du franc après retour) et hyper-inflation. Mais dans ce cas si nos exportations deviennent compétitives, saurons-nous avec un régime socialiste d'assistanat à grande échelle en tirer des points de croissances utiles à l'investissement pour retrouver notre autonomie industrielle ? Par contre nos importations deviennent ruineuses. Or nous ne pouvons pas nous passer d'importations actuellement".
Il y a une deuxième solution, nous dit ensuite M.A. : "[...] on 'déposera le bilan' bref on fait faillite. Immédiatement le coût du crédit tombe à zéro comme la dette qui est effacée comme ce fut le cas en Islande il y a peu et même avec une croissance atone on peut encore payer retraite, services, fonction publique.... Mais... car il y a un 'mais' puisque la France n'est pas l'Islande ; elle est dans l'euro et l'UE avec tous les accords que cela sous-entend".
" Cette solution entraîne de fait un retrait de l'euro avec en plus une quasi-impossibilité de se financer puisqu'on aura 'planté' nos créanciers... Il faudra donc abandonner la loi scélérate de 1973 et dévaluer compétitivement le 'nouveau' franc qui servira à relancer la machine France en interne en espérant avancer vite vers une meilleure autonomie qui limiterait nos importations".
"Par contre hormis les exportations incontournables pour nos partenaires aurions-nous suffisamment de croissance externe ? Pourrions-nous assurer des IDE ? Et enfin quelle serait l'inflation que nos partenaires appliqueraient à nos importations ? Néanmoins je privilégie cette deuxième solution car elle permettra un retour à la croissance d'abord interne, puis externe, avec à la clé possible reprise des remboursements de 'dette plantée' comme le fait l'Islande aujourd'hui".
Un autre lecteur, R.R., s'adresse directement à notre président -- une lettre ouverte que je vous livre telle quelle :
"Lettre ouverte au Président de la République
Du dynamisme économique
Comment gérer la France comme une bonne ménagère ?"
"Comment pouvons-nous croire que nous ayons une chance de retrouver un présent et a fortiori un avenir, alors que chaque jour, en dehors des grands discours d'espoir, des constitutions de commissions ou de Grenelles de tout, nous retrouvons la cohorte des mini-mesures de rigueur ou d'efforts qui nous sont demandés depuis 40 ans".
"Churchill promettait : 'je n'ai à vous offrir que du sang, de la sueur et des larmes. Tout le monde savait que c'était impossible à faire. Puis un jour quelqu'un est arrivé qui ne le savait pas, et il l'a fait'. Eh bien après une campagne d'espérance, chaque jour nous apporte sa cohorte d'augmentation de tarifs, de prix, de réduction d'avantages, de promesses de réformes de structures sur 5/10/15 ans qui vont nous emporter dans l'Eden".
"L'euro est trop fort, le pétrole est trop cher, le CO2 est trop abondant, les logements sont insuffisants, les drogues sont trop libres, l'éducation est nulle, la médecine est en décrépitude, etc. mais nous restons les meilleurs !!!!! Il n'y pas de France en faillite, mais une France en décrépitude. Son passif de 1 700 milliards n'est rien par rapport à un actif incommensurable, mais invendable à moins de vendre la Tour Eiffel, le Louvre, la SNCF et le tramway parisien !"
"Non nous ne sommes pas en faillite, nous sommes ruinés et nous désirons cependant que l'Etat nous paye mieux et que nous conservions tous nos avantages acquis qui nous ont conduit à cette situation. Alors, continuons. Lisez les journaux quotidiens de ces jours-ci et vous aurez le sentiment d'avoir lu les mêmes en 1970, 81, 84, 92, 95, 2002, 2007".
" Nos ministres récitent dans les médias des projets de réformes mirifiques qui vont changer les rapports entre l'université et l'entreprise, les parents et les enseignants, les médecins en voie de disparition et les patients, les syndicats et les salariés. Nous avons une équipe formidable mais déjà phagocytée par les habitudes. Je nous admire, nous assumons une tâche impossible car il n'y a aucun esprit de véritable restructuration dans nos programmes, de gauche comme de droite".
"Alors que faire ? Attendre et disparaître ou tout remettre à zéro. Car dans cinq ans, la situation sera pire. Je pense que vous auriez raison de déclarer l'état d'urgence, c'est bien plus que la faillite ou que la rigueur ; on peut toujours croire au Père Noël. Pour faire 3% de croissance, il y a mieux à faire que déposer un cierge à Sainte Rita, patronne des cas désespérés. Il faut plus qu'une rupture, mais une véritable révolution de nos moeurs et habitudes, de notre pensée".
"Et les Français attendent plus, vite et mieux. Nous prenons conscience que chaque jour nous sommes en retard d'une décision comme le conducteur de véhicule en péril s'interroge avant de sortir de la route : dois-je freiner ou accélérer ?"
"La politique financière de notre pays fonctionne mal depuis trente ans. L'accroissement systématique du déficit budgétaire annuel semble inéluctable. Les plans de relance ou de mise en place de dotations budgétaires exceptionnelles n'ont que des effets limités. Les Français ne comprennent pas malgré de nombreux discours".
"Le budget de 2012 présenté par Matignon ne fait apparaître aucune priorité alors que certains sujets sont violement dramatiques : la violence, la drogue, la prison, les handicaps, les jeunes. Le peuple souffre et n'est pas heureux ; il lui faut pouvoir rêver et pouvoir alimenter ses rêves".
"Pourquoi ne pas repartir à zéro :
Poursuivons l'objectif de 3% de déficit en 2013.
Mais amplifions l'outil financier dynamique, le fonds stratégique d'investissement créé en 2008 qui emprunterait au nom de l'Etat 4 000 milliards d'euros, ce qui permettrait :
- d'effacer notre dette de 1 700 milliards
- de disposer de 2 300 milliards d'euros, consacrés exclusivement à l'investissement et gérés par ce fonds hors Trésor public, fonds qui investirait dans des secteurs à rentabilité certaine (>7%)".
"Ce fonds ne devrait pas être sous tutelle du ministère de l'Economie et des Finances mais être contrôlé par la Cour des Comptes et géré par la Banque publique d'investissement présidée par un industriel. Donnons-nous des moyens à l'échelle de nos ambitions. Il serait tenu à des obligations des résultats annuels (au moins +7%) dont une partie serait consacrée au remboursement de l'emprunt de 4 000 milliards d'euros".
"Les 4 000 – 1 700 milliards = 2 300 milliards investis à 7% généreraient 7/100 x 2 300 = 161 milliards par an soit 4 000/161 = 25 ans. Il convient donc d'emprunter sur 30 ans à seule fin d'investir pour relancer notre économie".
"[...] Répétons : autrefois, on définissait des plans d'investissements basés sur les taux d'actualisation de 7%. Un grand emprunt (4 000 milliards d'euros) pour relancer l'économie n'a de sens que si il est grand et qu'il est amortissable en 30 ans. Il doit donc comporter en lui les sources de son remboursement et ne pas venir accroître le niveau de déficit budgétaire qu'ont créé tous nos grands argentiers."
" Il permet de rembourser les 1 700 milliards de dettes actuelles ; les 2 300 milliards restants devraient être investis sur une base de 7% d'intérêts ; la gestion de ces fonds est à confier à un Fonds spécial d'investissement. La règle de 3% de déficit budgétaire devrait s'appliquer dès 2012 pour nous permettre d'emprunter à taux bas (2%)."
"C'est un projet qui est basé sur la croyance en la France et à sa dynamique. Il convient de bien l'expliquer notamment au ministère de l'Economie ! Et d'entraîner l'adhésion de tous, ce qui nécessite que tous profitent des résultats espérés et notamment ceux qui souffrent".
Un tel fonds pourrait être une solution... mais je me demande s'il n'est pas trop tard ; si la crédibilité de la France n'est pas trop entamée... et les créditeurs trop découragés pour souscrire à un tel emprunt. Mais qui sait ?
Nous terminerons avec R.V., qui est le seul à nous avoir écrit sur le sujet de la croissance elle-même et de sa validité en tant que modèle économique. Voici ce qu'il nous dit :
"Votre question touche un point essentiel".
"Le Japon depuis vingt ans et les Etats-Unis depuis quatre ans au moins (sinon 10 ou douze ans) ont une politique agressive, chacun à sa manière, de recherche de la croissance. Or cette croissance reste très faible au Japon, et nettement en dessous des attentes aux Etats-Unis. La croissance ne peut être que le fruit du travail ou de l'exploitation des ressources énergétiques et minières".
"Le grand boom d'après-guerre n'était probablement dû qu'en partie au dynamisme des peuples, et en grande partie attribuable à l'exploitation par l'Occident des ressources énergétiques (charbon, pétrole, gaz, ...etc.) et minières, avec un quasi-monopole".
"Aujourd'hui, examinons ces deux paramètres :
- Dynamisme et capacité productive : sérieusement réduite en Occident, du fait du vieillissement de la population, qui est en concurrence avec la main-d'oeuvre à bas coût des pays émergents.
- Ressources : raréfaction, du fait de la nécessité de partager avec ces mêmes pays émergents des ressources en quantité limitées et beaucoup plus chères à extraire.
"Au vu de ces deux paramètres on ne voit pas comment la croissance pourrait être au rendez-vous pour nous sortir de la crise. Il faut clairement trouver un autre modèle économique et social compatible avec une croissance de 0% à 1%, sans oublier le fait que les récessions (croissances négatives) sont aussi nécessaires pour 'purger' les mauvais investissements".
Afinal nao fazem a minima ideia , mas nisso estao ao nivel da nossa elite , que fala em crecimento por falar.
"Comment renouer avec la croissance ? Nos lecteurs ont des idées...
"Il y a la solution méchante : dévaluation compétitive de l'euro (puisqu'on veut le garder, ce qui n'est pas idiot ; sinon du franc après retour) et hyper-inflation. Mais dans ce cas si nos exportations deviennent compétitives, saurons-nous avec un régime socialiste d'assistanat à grande échelle en tirer des points de croissances utiles à l'investissement pour retrouver notre autonomie industrielle ? Par contre nos importations deviennent ruineuses. Or nous ne pouvons pas nous passer d'importations actuellement".
Il y a une deuxième solution, nous dit ensuite M.A. : "[...] on 'déposera le bilan' bref on fait faillite. Immédiatement le coût du crédit tombe à zéro comme la dette qui est effacée comme ce fut le cas en Islande il y a peu et même avec une croissance atone on peut encore payer retraite, services, fonction publique.... Mais... car il y a un 'mais' puisque la France n'est pas l'Islande ; elle est dans l'euro et l'UE avec tous les accords que cela sous-entend".
" Cette solution entraîne de fait un retrait de l'euro avec en plus une quasi-impossibilité de se financer puisqu'on aura 'planté' nos créanciers... Il faudra donc abandonner la loi scélérate de 1973 et dévaluer compétitivement le 'nouveau' franc qui servira à relancer la machine France en interne en espérant avancer vite vers une meilleure autonomie qui limiterait nos importations".
"Par contre hormis les exportations incontournables pour nos partenaires aurions-nous suffisamment de croissance externe ? Pourrions-nous assurer des IDE ? Et enfin quelle serait l'inflation que nos partenaires appliqueraient à nos importations ? Néanmoins je privilégie cette deuxième solution car elle permettra un retour à la croissance d'abord interne, puis externe, avec à la clé possible reprise des remboursements de 'dette plantée' comme le fait l'Islande aujourd'hui".
Un autre lecteur, R.R., s'adresse directement à notre président -- une lettre ouverte que je vous livre telle quelle :
"Lettre ouverte au Président de la République
Du dynamisme économique
Comment gérer la France comme une bonne ménagère ?"
"Comment pouvons-nous croire que nous ayons une chance de retrouver un présent et a fortiori un avenir, alors que chaque jour, en dehors des grands discours d'espoir, des constitutions de commissions ou de Grenelles de tout, nous retrouvons la cohorte des mini-mesures de rigueur ou d'efforts qui nous sont demandés depuis 40 ans".
"Churchill promettait : 'je n'ai à vous offrir que du sang, de la sueur et des larmes. Tout le monde savait que c'était impossible à faire. Puis un jour quelqu'un est arrivé qui ne le savait pas, et il l'a fait'. Eh bien après une campagne d'espérance, chaque jour nous apporte sa cohorte d'augmentation de tarifs, de prix, de réduction d'avantages, de promesses de réformes de structures sur 5/10/15 ans qui vont nous emporter dans l'Eden".
"L'euro est trop fort, le pétrole est trop cher, le CO2 est trop abondant, les logements sont insuffisants, les drogues sont trop libres, l'éducation est nulle, la médecine est en décrépitude, etc. mais nous restons les meilleurs !!!!! Il n'y pas de France en faillite, mais une France en décrépitude. Son passif de 1 700 milliards n'est rien par rapport à un actif incommensurable, mais invendable à moins de vendre la Tour Eiffel, le Louvre, la SNCF et le tramway parisien !"
"Non nous ne sommes pas en faillite, nous sommes ruinés et nous désirons cependant que l'Etat nous paye mieux et que nous conservions tous nos avantages acquis qui nous ont conduit à cette situation. Alors, continuons. Lisez les journaux quotidiens de ces jours-ci et vous aurez le sentiment d'avoir lu les mêmes en 1970, 81, 84, 92, 95, 2002, 2007".
" Nos ministres récitent dans les médias des projets de réformes mirifiques qui vont changer les rapports entre l'université et l'entreprise, les parents et les enseignants, les médecins en voie de disparition et les patients, les syndicats et les salariés. Nous avons une équipe formidable mais déjà phagocytée par les habitudes. Je nous admire, nous assumons une tâche impossible car il n'y a aucun esprit de véritable restructuration dans nos programmes, de gauche comme de droite".
"Alors que faire ? Attendre et disparaître ou tout remettre à zéro. Car dans cinq ans, la situation sera pire. Je pense que vous auriez raison de déclarer l'état d'urgence, c'est bien plus que la faillite ou que la rigueur ; on peut toujours croire au Père Noël. Pour faire 3% de croissance, il y a mieux à faire que déposer un cierge à Sainte Rita, patronne des cas désespérés. Il faut plus qu'une rupture, mais une véritable révolution de nos moeurs et habitudes, de notre pensée".
"Et les Français attendent plus, vite et mieux. Nous prenons conscience que chaque jour nous sommes en retard d'une décision comme le conducteur de véhicule en péril s'interroge avant de sortir de la route : dois-je freiner ou accélérer ?"
"La politique financière de notre pays fonctionne mal depuis trente ans. L'accroissement systématique du déficit budgétaire annuel semble inéluctable. Les plans de relance ou de mise en place de dotations budgétaires exceptionnelles n'ont que des effets limités. Les Français ne comprennent pas malgré de nombreux discours".
"Le budget de 2012 présenté par Matignon ne fait apparaître aucune priorité alors que certains sujets sont violement dramatiques : la violence, la drogue, la prison, les handicaps, les jeunes. Le peuple souffre et n'est pas heureux ; il lui faut pouvoir rêver et pouvoir alimenter ses rêves".
"Pourquoi ne pas repartir à zéro :
Poursuivons l'objectif de 3% de déficit en 2013.
Mais amplifions l'outil financier dynamique, le fonds stratégique d'investissement créé en 2008 qui emprunterait au nom de l'Etat 4 000 milliards d'euros, ce qui permettrait :
- d'effacer notre dette de 1 700 milliards
- de disposer de 2 300 milliards d'euros, consacrés exclusivement à l'investissement et gérés par ce fonds hors Trésor public, fonds qui investirait dans des secteurs à rentabilité certaine (>7%)".
"Ce fonds ne devrait pas être sous tutelle du ministère de l'Economie et des Finances mais être contrôlé par la Cour des Comptes et géré par la Banque publique d'investissement présidée par un industriel. Donnons-nous des moyens à l'échelle de nos ambitions. Il serait tenu à des obligations des résultats annuels (au moins +7%) dont une partie serait consacrée au remboursement de l'emprunt de 4 000 milliards d'euros".
"Les 4 000 – 1 700 milliards = 2 300 milliards investis à 7% généreraient 7/100 x 2 300 = 161 milliards par an soit 4 000/161 = 25 ans. Il convient donc d'emprunter sur 30 ans à seule fin d'investir pour relancer notre économie".
"[...] Répétons : autrefois, on définissait des plans d'investissements basés sur les taux d'actualisation de 7%. Un grand emprunt (4 000 milliards d'euros) pour relancer l'économie n'a de sens que si il est grand et qu'il est amortissable en 30 ans. Il doit donc comporter en lui les sources de son remboursement et ne pas venir accroître le niveau de déficit budgétaire qu'ont créé tous nos grands argentiers."
" Il permet de rembourser les 1 700 milliards de dettes actuelles ; les 2 300 milliards restants devraient être investis sur une base de 7% d'intérêts ; la gestion de ces fonds est à confier à un Fonds spécial d'investissement. La règle de 3% de déficit budgétaire devrait s'appliquer dès 2012 pour nous permettre d'emprunter à taux bas (2%)."
"C'est un projet qui est basé sur la croyance en la France et à sa dynamique. Il convient de bien l'expliquer notamment au ministère de l'Economie ! Et d'entraîner l'adhésion de tous, ce qui nécessite que tous profitent des résultats espérés et notamment ceux qui souffrent".
Un tel fonds pourrait être une solution... mais je me demande s'il n'est pas trop tard ; si la crédibilité de la France n'est pas trop entamée... et les créditeurs trop découragés pour souscrire à un tel emprunt. Mais qui sait ?
Nous terminerons avec R.V., qui est le seul à nous avoir écrit sur le sujet de la croissance elle-même et de sa validité en tant que modèle économique. Voici ce qu'il nous dit :
"Votre question touche un point essentiel".
"Le Japon depuis vingt ans et les Etats-Unis depuis quatre ans au moins (sinon 10 ou douze ans) ont une politique agressive, chacun à sa manière, de recherche de la croissance. Or cette croissance reste très faible au Japon, et nettement en dessous des attentes aux Etats-Unis. La croissance ne peut être que le fruit du travail ou de l'exploitation des ressources énergétiques et minières".
"Le grand boom d'après-guerre n'était probablement dû qu'en partie au dynamisme des peuples, et en grande partie attribuable à l'exploitation par l'Occident des ressources énergétiques (charbon, pétrole, gaz, ...etc.) et minières, avec un quasi-monopole".
"Aujourd'hui, examinons ces deux paramètres :
- Dynamisme et capacité productive : sérieusement réduite en Occident, du fait du vieillissement de la population, qui est en concurrence avec la main-d'oeuvre à bas coût des pays émergents.
- Ressources : raréfaction, du fait de la nécessité de partager avec ces mêmes pays émergents des ressources en quantité limitées et beaucoup plus chères à extraire.
"Au vu de ces deux paramètres on ne voit pas comment la croissance pourrait être au rendez-vous pour nous sortir de la crise. Il faut clairement trouver un autre modèle économique et social compatible avec une croissance de 0% à 1%, sans oublier le fait que les récessions (croissances négatives) sont aussi nécessaires pour 'purger' les mauvais investissements".
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O colunista do Financial Times já para primeiro-ministro!
Será que ele consegue governar Portugal a partir do seu laptop com um braço e com o outro gere a selecção nacional também, a ver se finalmente somos campeões europeus, do mundo ou daí para cima?
Será que ele consegue governar Portugal a partir do seu laptop com um braço e com o outro gere a selecção nacional também, a ver se finalmente somos campeões europeus, do mundo ou daí para cima?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pois, o Benfica também devia ganhar todos os anos o campeonato, a taça e a champions... mas na prática não ganhou nada!
(Ah, ganhou a taça da cerveja!)

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Portugal devia ter como objectivo crescer 3% ou 4% ao ano
[/quote]Wolf
"Portugal devia ter como objectivo crescer 3% ou 4% ao ano"
Económico com Lusa
06/07/12 19:44
O colunista do Financial Times diz que Portugal deve ter como objetivo crescer 3% a 4% ao ano, pois é um dos mais pobres da Europa.
O colunista do Financial Times, Martin Wolf, que esteve hoje em Lisboa, considera que Portugal devia ter como objetivo crescer 3% a 4% ao ano, já que é um dos países mais pobres da Europa.
"É muito positivo o ajustamento económico em curso, mas Portugal permanece um país pobre, em termos relativos, na Europa. E claro que ainda não estão todos os indicadores equilibrados", salientou o responsável, explicando que a grande questão é saber quando é que a economia portuguesa volta a crescer.
"Portugal devia ter como objectivo crescer 3% ou 4% ao ano", defendeu durante a conferência "Zona Euro. Que futuro?", organizada pelo Jornal de Negócios e pelo BES, frisando ainda que "desde o início da década que tal não acontece".
Sobre a possibilidade de regressar aos mercados, Wolf disse que "Portugal tem tido um sucesso relativo em restaurar a confiança, ou melhor, a mostrar que está a fazer tudo para controlar o défice, e os indicadores que têm saído são encorajadores".
Ainda assim, sublinhou que "para perder a credibilidade nos mercados é um instante, mas para recuperá-la demora muito tempo".
Segundo o colunista, que apontava para a evolução das taxas de juro da dívida pública portuguesa, "desde Janeiro que os mercados olham da mesma maneira para Portugal, o que já não acontece com outros países".
Mas "os mercados estão muito pessimistas acerca da Zona Euro e isto é muito assustador", admitiu.
Questionado sobre a utilidade de serem implementadas novas medidas de austeridade no país, Wolf disse ser "céptico" sobre essa medida.
"Faria sentido menos austeridade e mais financiamento. As coisas que correram mal [e levaram à crise da dívida soberana na Europa] não foram culpa de Portugal", considerou.
"As pessoas não sabiam bem o que significava a adesão ao euro. Agora, vocês, portugueses, sabem", atirou em tom de brincadeira, provocando uma gargalhada entre a audiência onde figuravam, entre outros, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, o presidente do BES, Ricardo Salgado, o presidente do BCP, Nuno Amado, e o 'chairman' [presidente do conselho de administração] do Banif, Luís Amado.
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