O Euro, que futuro?!
Ultimamente até evito falar em política, porque acho que realmente verifica-se a velha máxima "em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!...
Mas quanto a este assunto penso que há um problema de desinformação...
A meu ver os únicos que não têm interesse numa Europa federada são os políticos, que têm que como sempre assegurar os seus tachos e os dos amigos todos.
Se perguntarem ao zé povinho (no qual me incluo) se prefere manter a soberania ou ser governado por gente capaz e honesta, a resposta vai ser invariavelmente a última.
Mas quanto a este assunto penso que há um problema de desinformação...
A meu ver os únicos que não têm interesse numa Europa federada são os políticos, que têm que como sempre assegurar os seus tachos e os dos amigos todos.
Se perguntarem ao zé povinho (no qual me incluo) se prefere manter a soberania ou ser governado por gente capaz e honesta, a resposta vai ser invariavelmente a última.
alexandre7ias Escreveu:Só vejo níveis de incompetência extremos em quem emprestou!
Não percebo onde é q essa frase contribui alguma coisa para o avanço da discussão, mas ainda vou dar o benefício da dúvida.
Se decidires ir plantar batatas com um amigo teu para venderes no mercado e tu, que és um especialista a plantar batatas, reparas que o teu amigo não percebe nada do assunto e só te está a estragar o plano, não achas que deverias poder fazer alguma coisa em relação ao teu amigo que te está a arruinar o negócio?
Acho perfeitamente legítimo e até saudável que venha alguém que percebe do assunto para nos dar algumas indicações e quiçá até, num mundo cor-de-rosa, pressionar para acabar com este regabofe.
Repara que ela não diz que quer fazer os orçamentos, simplesmente quer impedir que hajam mais disparates num grupo que ela faz parte.
Cpts,
rjac
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.lfhm Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
E para as famílias e empresas também achas que se deve ter o mesmo método?
Até agora tivemos essa liberdade e é o que se vê.
Secalhar se tivessemos a Europa a controlar os roçamentos dos últimos 5 anos do Sócrates em vez de se ter dívida a 120% poderia estar nuns 80% bem mais gerível e não era preciso nem metade da austeridade.
Pois até agora o moeda foi e € e é o que se vê ! As tantos com o $ isto não acontecia.
O € tem custos para os mais ricos não é só lucros!
.rjac Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
E para as famílias e empresas também achas que se deve ter o mesmo método?
Se estas revelarem níveis de incompetência extremos... porque não?
Só vejo níveis de incompetência extremos em quem emprestou!
alexandre7ias Escreveu:.Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
E para as famílias e empresas também achas que se deve ter o mesmo método?
Se estas revelarem níveis de incompetência extremos... porque não?
Cpts,
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alexandre7ias Escreveu:.Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
E para as famílias e empresas também achas que se deve ter o mesmo método?
Até agora tivemos essa liberdade e é o que se vê.
Secalhar se tivessemos a Europa a controlar os roçamentos dos últimos 5 anos do Sócrates em vez de se ter dívida a 120% poderia estar nuns 80% bem mais gerível e não era preciso nem metade da austeridade.
.Renegade Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
E para as famílias e empresas também achas que se deve ter o mesmo método?
alexandre7ias Escreveu:.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
Olha olha...já se começa a perceber algo.
Acho muito bem.
Para o governante tuga, pode parecer lógico "torrar" milhões em TGVs, aeroportos e não sei mais quê. Os outros países Europeus é que podem não achar que gastar enormidades de dinheiro vá retornar no futuro o investimento feito e podem achar por bem recusar medidas deste género.
.Merkel quer poder de veto europeu a orçamentos nacionais
18.10.2012 - 11:00 PÚBLICO
Tobias Schwarz/Reuters
Na Cimeira Europeia que arranca hoje deve ser discutido o tema da união bancária na zona euro
A chanceler alemã Angela Merkel prometeu lutar para que a Europa tenha a capacidade de travar orçamentos nacionais que não cumpram os requisitos de estabilidade e crescimento. Merkel falava esta quinta-feira perante o Parlamento alemão.
A horas apenas do início da Cimeira Europeia, em Bruxelas, onde serão debatidos temas de integração económica, Angela Merkel clamou por mais credibilidade para a Europa através de uma maior integração.
A líder dos democratas cristãos da Alemanha colocou particular ênfase na possibilidade de a Europa conseguir “declarar inválido um orçamento” nacional. Responsabilidade que, defende, deve recair sobre os ombros do comissário europeu para os Assuntos Económicos.
“Sei que há muitos Estados-membros que não estão ainda prontos para isso, infelizmente”, prosseguiu Merkel, diante do Bundestag, “o que não altera o facto de que lutaremos por isso”, afirmou, citada pela agência AFP.
Face à oposição que recebeu por parte dos deputados alemães, Merkel confessou-se “surpreendida” por ninguém querer construir uma “Europa credível”.
© Público Comunicação Social SA
Olha olha...já se começa a perceber algo.
O futuro da Europa passa, a meu ver e pelo que tenho lido, por uma obrigatoriedade da depreciação do euro, principalmente face ao dólar.
O eur/usd acima de 1,4 é penoso para as nossas exportações, (e já lá esteve durante a actual crise)e abaixo de 1,2 preocupa demasiado a Alemanha devido ao efeito inflação. Mas não há outra saída para a crise e o par projecta-se para a paridade. A Alemanha terá que reconhecer que vai perder esta guerra, custe o que custar!!!!!!!!!!!!!
Já perdeu a 1ªGG, perdeu a 2ªGG e está a caminho de ter que ceder a bem da Unificação Europeia.
O Euro vai perder terreno face a quase todas as moedas mundiais e, segundo George Soros, no final da crise o Euro estará ainda mais fraco do que quando nasceu. Mas não acabará! Nem nenhum actual membro sai fora!
É que o problema da divida soberana é resolvido com inflação, não com deflação e austeridade total!
Eu apresento aqui neste gráfico do par 2 linhas verticais a preto: a primeira coincide com o exacto momento do último minimo das bolsas na Europa (entre os quais o nosso PSI20 em Julho) e a segunda linha vertical irá corresponder ao momento em que os indices mundiais vão fazer outro fundo logo em 2014 já com o eur/usd ligeiramente acima de 1.
Depois após esse fundo nos indices do mercado accionista, o euro continuará a depreciar mas as acções em euros já não deverão baixar mais por forma a que em 2015 já se esteja com uma valorização do fundo de 2014.
O eur/usd acima de 1,4 é penoso para as nossas exportações, (e já lá esteve durante a actual crise)e abaixo de 1,2 preocupa demasiado a Alemanha devido ao efeito inflação. Mas não há outra saída para a crise e o par projecta-se para a paridade. A Alemanha terá que reconhecer que vai perder esta guerra, custe o que custar!!!!!!!!!!!!!
Já perdeu a 1ªGG, perdeu a 2ªGG e está a caminho de ter que ceder a bem da Unificação Europeia.
O Euro vai perder terreno face a quase todas as moedas mundiais e, segundo George Soros, no final da crise o Euro estará ainda mais fraco do que quando nasceu. Mas não acabará! Nem nenhum actual membro sai fora!
É que o problema da divida soberana é resolvido com inflação, não com deflação e austeridade total!

Depois após esse fundo nos indices do mercado accionista, o euro continuará a depreciar mas as acções em euros já não deverão baixar mais por forma a que em 2015 já se esteja com uma valorização do fundo de 2014.
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.Empresas Economia Buzz Faz
17.OUT.2012 16:32
Saída de Portugal do euro teria efeitos mais graves que saída da Grécia
Antonis Samaras (Foto: D.R.)
Estudo divulgado hoje afirma que o eventual abandono da Grécia do Euro poderia levar às saídas em cadeia de Portugal, Espanha e Itália
Um estudo alemão revela que a saída de Portugal do euro pode ter efeitos muito graves, sobretudo para França, que sofreria uma travagem no seu crescimento económico equivalente a 1%, bem como perdas de 17,6% do PIB. A saída de Portugal, dizem, seria provocada pela Grécia, mas os efeitos seriam mais graves. No caso de uma saída de Espanha ou Itália o estudo fala de um cataclismo.
A saída da Grécia da zona euro seria gerível pela União Europeia do ponto de vista meramente económico, mas poderia desencadear saídas em cadeia de Portugal, Espanha e Itália e uma grave crise económica mundial, alerta o estudo da alemã Prognos AG.
Como revelam, um eventual abandono do euro pela Grécia poderá ter um "efeito dominó" na Europa e, mesmo, a nível internacional, afetando não apenas os Estados-membros do sul e os restantes parceiros da União, mas também os EUA, China e outros países emergentes.
Focando-se nas possíveis consequências financeiras de diferentes cenários, desde a saída isolada da Grécia do euro até ao abandono também de outros países em dificuldades, o estudo avança, pela primeira vez, como possível um recuo no crescimento económico da Alemanha e de 42 das principais economias industriais e países emergentes até 2020.
Face a estes resultados, os autores do trabalho manifestam-se seriamente preocupados.
Para a Grécia, a saída do euro significaria a bancarrota, uma desvalorização massiva da nova moeda grega, desemprego e um forte declínio da procura interna, entre muitos outros problemas com impacto direto nos seus parceiros comerciais.
Segundo os cálculos efetuados, só na Grécia, os custos decorrentes desta situação ascenderiam a 164 mil milhões de euros ou 14.300 euros 'per capita' em 2020, enquanto as 42 maiores economias mundiais teriam que absorver perdas totais na ordem dos 674 mil milhões de euros.
O estudo alerta, contudo, que a exclusão da Grécia do euro colocaria seriamente em risco a manutenção dos países do sul da Europa, também a braços com uma crise interna, e avança mais três cenários possíveis envolvendo a saída adicional do zona euro por parte de Portugal, Espanha e Itália.
Caso à Grécia se juntasse apenas Portugal, tal traduzir-se-ia em perdas de 225 mil milhões de euros para a Alemanha até 2020 e no não pagamento de dívidas de 99 mil milhões de euros, com perdas globais de crescimento acumuladas 2.4 biliões de euros, 365 mil milhões dos quais atribuíveis aos EUA e 275 à China.
Neste cenário, as perdas de rendimento 'per capita' na Alemanha ascenderiam a 2.790 euros até 2020.
Advertindo que, "na atual situação, é preciso garantir que a crise na Europa não fica fora de controlo", o presidente da Fundação Bertelsmann alerta que a incerteza nos mercados gerada pela saída da Grécia ou de Portugal aumentaria dramaticamente o prémio de risco a pagar por economias já seriamente endividadas como Espanha e Itália.
De acordo com o trabalho, um eventual contágio a Espanha seria ainda mais ameaçador, com os custos da quebra de crescimento na Alemanha a subirem para 850 mil milhões até 2020 e dívidas na ordem dos 266 mil milhões de euros a ficarem por liquidar.
Nos EUA, o impacto na perda de crescimento seria de 1,2 biliões de euros e, nas 42 principais economias mundiais, ascenderia a 7,9 biliões de euros.
Já as perdas 'per capita' atingiriam os 10.500 euros até 2020 no caso da Alemanha, 3.700 euros nos EUA, 18.200 euros em França e 16.000 euros na Espanha.
Finalmente, o estudo antecipa que a situação ficaria fora de controlo se a crise do euro chegasse ao ponto de implicar a saída da Itália da moeda única: a Alemanha perderia 1,7 biliões de euros e ficariam por pagar dívidas de 455 mil milhões de euros.
Neste cenário, as perdas 'per capita' de 21.000 euros na Alemanha ultrapassariam mesmo as dos países excluídos do euro: a Grécia perderia 15.000 euros per capita, Portugal e Itália perto de 17.000 euros e Espanha 20.500 euros.
Outro efeito colateral seria uma subida dramática do desemprego, que, só na Alemanha, aumentaria em mais de um milhão de pessoas até 2015.
Segundo o trabalho, este cenário conduziria a uma grave recessão internacional e a uma crise económica global, com perdas até 2020 nas principais economias de 17,2 biliões de euros.
Em termos absolutos, a França sofreria o maior impacto (2,9 biliões de euros), seguida dos EUA (2,8 biliões de euros), da China (1,9 biliões de euros) e da Alemanha (1,7 biliões de euros).
Com LusaDinheiro Vivo
Para quem acha que nos deixavam cair, aqui ficam estas linhas!

O Álvaro a sair da casca
Até parece que é da oposição e não do governo

Até parece que é da oposição e não do governo

PT_Trader Escreveu:Finalmente, alguém que tocou no ponto mais importante e que merece ser debatido!Álvaro Santos Pereira
"Europa tem de perceber, sem crescimento não resolvemos o problema da dívida"
17 Outubro 2012 | 00:01
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Filipa Projecto - filipaprojecto@negocios.pt
Álvaro Santos Pereira rompe com a visão da Europa e apela a que estarevele abertura para conseguirmos estímular o investimento".
"A Europa tem de pensar uma de forma muito diferente da que tem pensado nos últimos anos. Temos pensado de uma maneira demasiado tecnocrata, demasiado técnica e esquecemos muitas vezes as pessoas, esquecemos a política e isso tem de acabar". Assim falou Álvaro Santos Pereira, esta terça-feira ao fim da tarde, rompendo com um discurso concordante do Governo em relação às políticas europeias.
Finalmente, alguém que tocou no ponto mais importante e que merece ser debatido!
Álvaro Santos Pereira
"Europa tem de perceber, sem crescimento não resolvemos o problema da dívida"
17 Outubro 2012 | 00:01
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Filipa Projecto - filipaprojecto@negocios.pt
Álvaro Santos Pereira rompe com a visão da Europa e apela a que estarevele abertura para conseguirmos estímular o investimento".
"A Europa tem de pensar uma de forma muito diferente da que tem pensado nos últimos anos. Temos pensado de uma maneira demasiado tecnocrata, demasiado técnica e esquecemos muitas vezes as pessoas, esquecemos a política e isso tem de acabar". Assim falou Álvaro Santos Pereira, esta terça-feira ao fim da tarde, rompendo com um discurso concordante do Governo em relação às políticas europeias.
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Vítor Bento
"Se não fizermos o que é necessário vamos sair do Euro mais cedo ou mais tarde"
Económico com Lusa
16/10/12 14:15
Vítor Bento sublinhou hoje que se Portugal não fizer o necessário terá de sair "mais cedo ou mais tarde" do Euro, defendendo a realização de um contrato social que gerisse um processo deflacionário.
"Se não o fizermos o que é necessário, vamos sair do Euro mais cedo ou mais tarde", disse o economista e conselheiro de Estado numa conferência sobre "O Estado e a Competitividade da Economia portuguesa", organizada pela Antena 1/Jornal de Negócios, que decorre hoje em Lisboa.
Vítor Bento sublinhou que se Portugal quer fazer um ajustamento, mantendo fixas as taxas do euro devia discutir a realização de um "contrato social para gerir o processo deflacionário de forma concertada".
"Estamos a viver uma situação que é muito parecida com a situação dos anos 30, é quase tirada a papel químico. É fazer um ajustamento que tem de ser feito pela via deflacionária, que tem custos muito mais elevados", disse o economista.
Vítor Bento considera que a desvalorização da taxa de câmbio real estimula a parte externa da economia e "portanto compensa este efeito recessivo da austeridade".
"A taxa de câmbio real vai ter de ser reajustada", destacou o economista.
O Governo português entregou na segunda-feira na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2013, na qual se compromete a um défice inferior a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Para atingir esse objectivo, o OE2013 prevê medidas de consolidação orçamental que ultrapassam os 5.300 milhões de euros: 1.027 milhões através de cortes na despesa, 4.312 milhões através de aumentos na receita. No caso da despesa, os 'novos' cortes ascendem a 2.699 milhões, mas são contrabalançados por 1.674 milhões ligados à reposição dos subsídios a funcionários públicos e pensionistas.
Que medo!
Daqui a algum tempo o que era o fim do mundo na boca de muitos, vai passar a ser a única solução!
Ou os países mais ricos apoiam Portugal de outra forma ou Portugal devia mesmo sair do €!
.Economista americano diz que euro "não é bom para a paz"
Publicado hoje às 12:30
O euro divide os europeus e "não é bom para a paz", afirmou hoje o norte-americano Joseph Stiglitz, prémio Nobel da Economia, numa entrevista ao jornal financeiro Handelsblatt.
"Todos os observadores externos concordam que o euro e as políticas destinadas a salvar o euro dividem os europeus neste momento. Trata-se de divisões entre Estados, mas também no interior dos próprios Estados, onde os movimentos extremistas e nacionalistas se tornam cada vez mais fortes. Isto não é bom para a paz. No geral, o euro foi contraproducente", declarou Stiglitz.
"A situação atual é instável e levará a mais, ou a menos, integração. É possível que os fundadores tivessem razão , mas imaginaram certamente que se evoluiria naturalmente para uma união política, e não uma união forçada para evitar um desastre", acrescentou o economista neo-keynesiano, que foi galardoado com o Nobel da Economia em 2001.
Joseph Stiglitz saudou, no entanto, a atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia, na passada sexta-feira.
"A União Europeia foi criada como um projeto de paz e assegura a paz na Europa. Por isso, merece o prémio", declarou.
Mas "a União Europeia não é a mesma coisa que a zona euro", salientou.
Artigo parcial
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
.Saída do Euro pode levar ao fim da União Europeia
14-10-2012 | 14:18
A possibilidade de abandono do euro está a ser vista com uma leveza muito grande. Esta foi a opinião expressa pelo economista Manuel Caldeira Cabral no programa Especial Informação, transmitido na Renascença depois do noticiário das 12h00.
O responsável pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho diz que quem o fizer, rompe com as regras do mercado Único: “O abandono do Euro é uma coisa que está a ser vista com uma leveza muito grande. Um país saído do euro tem de colocar restrições ao movimento de capitais, ou seja, vai ser obrigado a romper com regras do mercado único. Vai, provavelmente, ser obrigado a romper com regras da circulação de pessoas, porque os outros países vão-lhe fechar as fronteiras”.
Mas Álvaro Santos Almeida, professor e presidente do Agrupamento Científico de Economia da Universidade do Porto vai mais longe e avisa: nenhum país pode abandonar o euro sozinho e quando algum o fizer, o euro acaba, determinando o fim da União Europeia: “Não acho que seja viável Portugal nem a Grécia sair do Euro sozinho. Quando o primeiro país sair o euro acaba, mais tarde ou mais cedo, a situação torna-se insustentável. Penso que é por isso que a Europa tem aguentado a Grécia mais tempo do que gostaria, porque há a sensação que no momento em que a Grécia sair o euro acaba, e quando o euro acabar acaba a União Europeia”.
Por isso, o economista e investigador do Centro de estudos Sociais da universidade de Coimbra, João Rodrigues, considera que só há duas soluções: ou a Europa corrige os seus desequilíbrios ou os países membros começam a olhar para a saída do euro como a melhor alternativa.
Opiniões para ouvir num Especial Informação coordenado pelo jornalista José Bastos.
http://m.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?midx=2 ... as.aspx%3f
Aqui esta o motivo pelo qual Portugal podia e devia negociar melhor.
Mas como se venderam para ser o tal exemplo estamos piores que os outros!
migluso Escreveu:vdap Escreveu:
Mas eu não acredito muito nesse cenário, na minha opinião isto são jogadas politicas que fazem parte do jogo para haver um consenso comum.... Assim espero.
Espero e tenho esperança que assim seja...
Mas não vá o diabo tece-las, mais vale tomar algumas precauções.
trisquel,
se alguém sair do euro, não acredito que o anuncie com uma semana ou um mês de antecedência.
Considero mais provável tal anúncio ser à 23.59 para passar a vigorar um minuto depois...
A minha questão tem mais a ver com a moeda, quem tiver euros em cash vai ter tempo de se ver livre deles, têm de haver uma passagem tranquila como já existiu no passado mas de forma inversa!
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
vdap Escreveu:
Mas eu não acredito muito nesse cenário, na minha opinião isto são jogadas politicas que fazem parte do jogo para haver um consenso comum.... Assim espero.
Espero e tenho esperança que assim seja...
Mas não vá o diabo tece-las, mais vale tomar algumas precauções.
trisquel,
se alguém sair do euro, não acredito que o anuncie com uma semana ou um mês de antecedência.
Considero mais provável tal anúncio ser à 23.59 para passar a vigorar um minuto depois...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Trisquel Escreveu:migluso Escreveu:Se calhar armazenar euros não é a melhor ideia...
Há uns meses atrás não me passava pela cabeça que os países mais fortes optassem por ser eles a abandonar o euro.
Hoje, e com o louco do Hollande ao leme da França, tudo é possível.
Houve sempre quem defendesse essa ideia mas o país que vinha a lume era a Alemanha, a surpresa está a ser outros que não a Alemanha.
Quanto á ideia de não ter euros acho que a acontecer algo vai sempre existir um intervalo de transição.
Se houver um abandono de qualquer país da zona euro, seja por vontade própria ou imposto por outros, na minha opinião é o fim do EURO.
Além de que essa transição será tudo menos suave, porque se eles não se entendem com a mesma moeda e debaixo dos mesmos tratados, se houver um desmembramento da união europeia, vai ser o caos na Europa.
Mas eu não acredito muito nesse cenário, na minha opinião isto são jogadas politicas que fazem parte do jogo para haver um consenso comum.... Assim espero.
Cumprimentos,
"If you torture the data long enough, Nature will confess"
migluso Escreveu:Se calhar armazenar euros não é a melhor ideia...
Há uns meses atrás não me passava pela cabeça que os países mais fortes optassem por ser eles a abandonar o euro.
Hoje, e com o louco do Hollande ao leme da França, tudo é possível.
Houve sempre quem defendesse essa ideia mas o país que vinha a lume era a Alemanha, a surpresa está a ser outros que não a Alemanha.
Quanto á ideia de não ter euros acho que a acontecer algo vai sempre existir um intervalo de transição.
Cumpts.
Trisquel
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