Bancos centrais lançam nova ofensiva para resgatar economia
3 mensagens
|Página 1 de 1
Será que a acção do Banco da Dinamarca foi como que um tiro de partida?!?
http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/07 ... ive-rates/
O artigo seguinte é muito muito interessante (sobre o efeito de taxas negativas)
http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/07 ... confusion/
Na Dinamarca, esta acção talvez consiga arrefecer a entrada de capitais e consequente valorização da Coroa.
Mas em relação à zona euro, julgo que é preciso ter muita atenção com o possível efeito contracionista que uma NIRP poderá provocar.
Ou talvez não... Quem souber que responda...
Isto faz-me lembrar os portugueses que há 500 anos, corajosamente, se fizeram ao mar...
Draghi signalled that negative rates belong among the central bank’s non-standard measures. They haven’t discussed negative nominal rates so far.
http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/07 ... ive-rates/
O artigo seguinte é muito muito interessante (sobre o efeito de taxas negativas)
...enforcing negative rates may do more harm than good because it is ultimately contractionary rather than expansionary, unless accompanied by ongoing asset purchases by the central bank.
http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/07 ... confusion/
Na Dinamarca, esta acção talvez consiga arrefecer a entrada de capitais e consequente valorização da Coroa.
Mas em relação à zona euro, julgo que é preciso ter muita atenção com o possível efeito contracionista que uma NIRP poderá provocar.
Ou talvez não... Quem souber que responda...
Isto faz-me lembrar os portugueses que há 500 anos, corajosamente, se fizeram ao mar...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Bancos centrais lançam nova ofensiva para resgatar economia
Bancos centrais lançam nova ofensiva para resgatar economia global
05 Julho 2012 | 15:10
Numa acção possivelmente coordenada, as autoridades monetárias na Europa e na China anunciaram hoje medidas destinadas a travar a desaceleração que tomou conta da economia global.
Os bancos centrais voltaram hoje a lançar-se em socorro da economia, com descidas das taxas de juro e aumento dos programas de compra de obrigações, numa ofensiva conjunta, e possivelmente coordenada, destinada a travar os sinais de abrandamento e mesmo de recessão que estão de regresso, em particular na Europa.
No lapso de menos de uma hora, as autoridades monetárias britânicas anunciaram o aumento do valor do seu programa de compra de obrigações, ao passo que as congéneres chinesa e da Zona Euro optavam por anunciar descidas nas taxas de juro. No caso da China, é a segunda vez no espaço de um mês que se cortam as taxas. No caso da Zona Euro, a descida – a primeira desde Dezembro – coloca as taxas de referência de cedência de liquidez num novo mínimo histórico. Pouco depois, chegou a decisão do Banco da Dinamarca, que passa agora a cobrar aos bancos que refugiem os seus depósitos na sua "caixa forte".
Com a inflação controlada e a economia em franco arrefecimento, o BCE cumpriu as expectativas dos investidores e anunciou uma descida da taxa de juro para a Zona Euro de 25 pontos-base para 0,75%. Para tentar “forçar” os bancos a emprestarem uns aos outros, reanimando o mercado interbancário, a taxa paga aos bancos pelos seus depósitos no BCE caiu para zero.
Em Londres a opção foi diferente, mas estando o Reino Unido já em recessão as motivações terão sido semelhantes às de Frankfurt. O comité de política monetária do Banco de Inglaterra decidiu acrescentar mais 50 mil milhões de libras ao seu programa de compra de obrigações, que fica agora autorizado a gastar até 375 mil milhões de libras em títulos (466,66 mil milhões de euros). A taxa de juro de referência permaneceu, por seu lado, inalterada no mínimo histórico de 0,5% em que está fixada desde Março de 2009.
Já a China, cuja actividade económica está em desaceleração há seis trimestres, cortou as taxas de juro pela segunda vez no curto espaço de um mês, reduzindo em 0,31 pontos percentuais para 6% o valor de referência para a concessão de crédito e em 0,25 pontos para 3% o juro nos depósitos. Opção seguida também pelo banco central dinamarquês, que baixou a taxa de referência no crédito para um novo mínimo histórico de 2%, enquanto punha sinal negativo, -0,2%, nas taxas de depósito, o que quer dizer que deixará de pagar para passar a cobrar aos bancos que procurem o banco central para proteger os seus recursos.
Mário Draghi, presidente do BCE, não confirmou hoje que as acções das três entidades tenham sido deliberadamente coordenadas, afirmando inclusive que "não houve qualquer comunicação além da usual troca de pontos de vista" entre as autoridades monetárias mundiais.
Alguns analistas consideram, porém, que está em marcha uma nova ofensiva dos bancos centrais para tentar resgatar a economia global, que volta a apresentar sintomas de severa recaída, depois de nunca se ter inteiramente refeito da "Grande Recessão" provocada pela crise financeira de 2008. "Estas acções parecem encaixar-se numa campanha global coordenada de alívio" das condições monetárias, considera Nick Kounis, economista-chefe do departamento de "research" do ABN Amro em Amesterdão.
A actuação coincidente dos quatro bancos centrais ocorre duas semanas depois de a Reserva Federal norte-americana ter anunciado um reforço da "Operação 'Twist", através do qual venderá 267 mil milhões de dólares de títulos de mais curto prazo e comprará dívida de mais longo prazo no mesmo montante, com o intuito de injectar mais liquidez - e dinamismo - na economia. Recorda a agência Bloomberg que, ao longo de Junho, vários bancos centrais haviam já descido as taxas de referência, designadamente Austrália, República Checa e Israel.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=566441
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Andre.pt, Burbano, caganixo7, Google Adsense [Bot], PAULOJOAO, peterteam2, Purificaçao, yggy e 322 visitantes