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Caldeirão da Bolsa

Contas Nacionais trimestrais - 1º T 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por gorgo » 29/6/2012 16:56

MarcoAntonio Escreveu:Em relação às prestações sociais convém atender que incluem muitíssima coisa, não apenas reformas/pensões + subsidio de desemprego.

Eu sei que não é isso que está a ser dito, mas pode indirectamente acabar por passar essa mensagem.


Bem observado. Em todo o caso são ajudas a pessoas em dificuldades, logo será aqui onde não se deve cortar.
 
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por MarcoAntonio » 29/6/2012 16:17

Em relação às prestações sociais convém atender que incluem muitíssima coisa, não apenas reformas/pensões + subsidio de desemprego.

Eu sei que não é isso que está a ser dito, mas pode indirectamente acabar por passar essa mensagem.

Uma importante componente das prestações sociais são as ditas prestações em espécie que só elas contam também com cerca de 10% do PIB e são uma parcela muito grande (isto inclui as ajudas em alimentação infantil escolar, medicamentos, etc, entre outras coisas).

Números redondos, é cerca de 20 mil milhões para reformas (SS+CGA) ou um pouco mais do que isso, ao que acresce depois mais 2 mil milhões para o subsidio de desemprego.

Entretanto, ainda entram mais uns 15 mil milhões de despesas de prestações sociais de natureza vária, até chegar aos cerca de 38 mil milhões ou por aí.

Tudo junto é um colosso mas é uma parcela da despesa que tem um conjunto de origens bastante variado.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Contas Nacionais trimestrais - 1º T 2012

por MiamiBlue » 29/6/2012 16:00

gorgol Escreveu:Independentemente da interpretação da evolução das mesmas no primeiro trimestre interessa-me mostrar a suas naturezas mais importantes e mostrar a dificuldade de compressão das despesas.

Valores anualizados do primeiro trimestre (fonte INE)em milhões.

Despesas totais - 83.600
Prestações sociasis (reformas, sub. des. , etc - 38.093
Despesas com pessoal - 18.995
Juros - 7.645

Receitas - 76.235

saldo negativo - 7.365; défice em % PIB - 4,3% Tem o efeito das pensões dos bancários no final de 2011.

Conclusões:

Estamos perto do saldo primário nulo; o défice é igual aos juros. Já podemos dizer que não pagamos nem capital nem juros e que já nos safamos sozinhos (claro que não defendo isso).

As despesas que afetam pessoas e juros são 3/4 das despesas.

Ainda falta muito para chegarmos ao défice zero, mesmo que os juros passem para uma taxa de 2%, logo um custo de € 4.000 milhões e depois começar a amortizar a dívida.


- 45,6% das receitas vão para (reformas, sub. des. , etc)
- 22,7% para FP;
- 9,1% para juros.

Um Plano de Ajuda que tivesse como um dos eixos prioritários diminuir o valor dos juros a pagar é que era um bom plano..
 
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Contas Nacionais trimestrais - 1º T 2012

por gorgo » 29/6/2012 14:55

Independentemente da interpretação da evolução das mesmas no primeiro trimestre interessa-me mostrar a suas naturezas mais importantes e mostrar a dificuldade de compressão das despesas.

Valores anualizados do primeiro trimestre (fonte INE)em milhões.

Despesas totais - 83.600
Prestações sociasis (reformas, sub. des. , etc - 38.093
Despesas com pessoal - 18.995
Juros - 7.645

Receitas - 76.235

saldo negativo - 7.365; défice em % PIB - 4,3% Tem o efeito das pensões dos bancários no final de 2011.

Conclusões:

Estamos perto do saldo primário nulo; o défice é igual aos juros. Já podemos dizer que não pagamos nem capital nem juros e que já nos safamos sozinhos (claro que não defendo isso).

As despesas que afetam pessoas e juros são 3/4 das despesas.

Ainda falta muito para chegarmos ao défice zero, mesmo que os juros passem para uma taxa de 2%, logo um custo de € 4.000 milhões e depois começar a amortizar a dívida.
 
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