CALDEIRÃO DE BOLSA

Atomez Escreveu:

ferreira10 Escreveu:Que os periféricos se portaram mal, já todos sabemos.Agora não se compreende a resistência de países como a Alemanha e Holanda à proposta de harmonização fiscal e criação de uma Garantia bancaria europeia.

Responding to the latest demands that euro-zone bailout funds be allowed directly to recapitalize Spanish banks, German Chancellor Angela Merkel replied: "If I give money to Spanish banks, I'm the German chancellor but I can't say what these banks do."

É que eles não estão para andar a financiar e tirar do buraco gente que depois faz o que lhes apetecer com o DDO (dinheiro dos outros)...

Mas Atomez, a citação que por aqui deixaste não responde à preocupação que deixei lá em cima, e por ti também citada.Eu sou contra as eurobonds.Por entender que os erros não devem ser partilhados.Nisso estamos claros.

Se é para recapitalizar os bancos Espanhóis, e outros, via Fundo de resgate europeu, no qual a Alemanha detém uma percentagem exorbitante de participação, também tenho serias reservas.A menos que se faça tal coisa a troco de garantias muito claras.Pelo que a compreendo, à Merkel, perfeitamente; quando diz que não pode responder por aquilo que de bem ou de mal vão os bancos Espanhóis fazer desse dinheiro.

Agora, eu estou a falar de harmonização fiscal e de um mecanismo que estanque a fuga de depósitos para esses países ditos ricos.A criação de um fundo de garantia de depósitos europeu, pressupõe, parece-me a mim, a aglomeração dos fundos de depósitos existentes em cada pais.Cada banco continua a participar para esse fundo na medida da sua dimensão e risco sistémico.Algo que suponho ser já feito em cada um dos países.Pelo que não há aqui a mutualização de nada!

ferreira10 Escreveu:Que os periféricos se portaram mal, já todos sabemos.Agora não se compreende a resistência de países como a Alemanha e Holanda à proposta de harmonização fiscal e criação de uma Garantia bancaria europeia.

Responding to the latest demands that euro-zone bailout funds be allowed directly to recapitalize Spanish banks, German Chancellor Angela Merkel replied: "If I give money to Spanish banks, I'm the German chancellor but I can't say what these banks do."

É que eles não estão para andar a financiar e tirar do buraco gente que depois faz o que lhes apetecer com o DDO (dinheiro dos outros)...

Mas a Alemanha desde quanto se preocupa com o que os outros querem? não é racismo, não é preconceito.. é histórico..

Mesmo quando Soros atacou a Libra, e depois o Franco, o que fez a Alemanha? lol o banco central de Inglaterra e implorar pros gajos baixarem as taxas de juro e eles nada...

Como se pára a especulação em torno das dívidas?

É o primeiro passo para tudo voltar ao normal.

A partir do momento em que Alemanhã pede emprestado a taxas baixissímas e depois volta a emprestar a mais de 3%, ganha na transação. Ficando ainda mais confortavel, mesmo com uma dívida mascarada.
No fundo quando tudo voltar ao normal, a dívida diminuirá bastante o suficiente para deixar.

Que os periféricos se portaram mal, já todos sabemos.Agora não se compreende a resistência de países como a Alemanha e Holanda à proposta de harmonização fiscal e criação de uma Garantia bancaria europeia.Nesta questão,falo do fundo de garantia europeu de depósitos, suponho que a Alemanha não tem que custear nada. Eu até sou contra a mutualização da divida; as tais obrigações europeias.Pelo menos, nesta fase.Porque acho que os países cumpridores não devem pagar por aqueles que não se portaram bem.

Fluxos monetários, sempre os houve.E era previsível que os houvesse nesta conjectura.Em relação a isso nada de novo.Agora, uma «coisa» que é dada como adquirida é que a construção da zona euro tal como foi feita foi mal feita.Livre circulação de capitais dentro da zona euro?Tudo bem! Constatou-se, nesta fase, que tal liberdade decorrente da criação da zona euro está a levar a desequilíbrios incomportáveis?Certo! Então que se faça alguma coisa.Tão simples como isso!

Agora, que isto é um expediente que beneficia sobremaneira os países nórdicos em detrimento da recuperação dos periféricos, isso não haja duvidas. A Alemanha orgulhosa de si mesma, não precisa, ou não devia precisar, deste tipo de expedientes.O ser orgulhoso pressupõe que se valha por si mesmo.Não pressupõe o «uso de muletas»! Assim, com esses expedientes, também eu.

De outro modo começo também a pensar como o outro;O Soros. os países que se juntem e façam a Alemanha sair do clube!De experiência em experiência, foi nisto que se tornou a zona euro,olha, façamos mais essa.Para ver em que é que isto dá!

também aposto mais nessa teoria, as taxas na bunds estão mesmo baixas, a tocar no negativo. qualquer empréstimo a uma taxa de 3 ou 4 % é um grande negocio de milhares de milhões

Podem estar a aproveitar os juros implícitos negativos, ou seja, pedem emprestado e têm lucro com isso... Ou, para o ano são as eleições federais, podem estar a querer "fazer obra" para mostrar.

A dívida pública alemã atingiu o valor recorde de 2,042 biliões de euros no primeiro trimestre de 2012, revelou hoje o Instituto Federal de Estatística (Destatis).

A dívida pública da maior economia europeia está assim nos 81% do Produto Interno Bruto (PIB), mantendo-se exatamente na média dos 27 países membros. A título de exemplo, a dívida pública portuguesa ronda atualmente os 116% do PIB, e Portugal surge atrás do trio de países da União Europeia (UE) mais endividados, Grécia, Irlanda e Itália.

O aumento em relação ao ano anterior foi de 42,3 mil milhões de euros (mais 2,1%), adiantou ainda o Destatis.

O maior devedor é o Estado federal, com 1,286 biliões de euros, uma subida de 12,1 mil milhões de euros, mais 1% em relação a 2011.

As dívidas dos 16 Estados federados aumentaram bastante mais no prazo de um ano, 23,8 mil milhões de euros (4%), passando para 622,7 mil milhões de euros.

Já as autarquias têm agora uma dívida de 133 mil milhões de euros, o que representa mais seis mil milhões de euros (mais 4,7%) do que em igual trimestre de 2011.

Na opinião de vários analistas, os novos números são dececionantes, tendo em conta a boa conjuntura na Alemanha e o facto de a maior economia europeia ter tido um apreciável crescimento económico em 2011, com um aumento 3% do Produto Interno Bruto, tendência que se confirmou, embora de forma atenuada, no primeiro trimestre de 2012, com um crescimento de 0,5%.



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