medidas de estimulo 2012
a ultima lei sobre o ensino superior vem em linha com aquilo que disse à uns tempos sobre problemas do desemprego jovem.
a verdade é que existe um grande desfazamento entre o numero de vagas que existem nos varios cursos e as necessidades da economia dessas vagas. Nuns cursos são precisos mais noutros menos, mas nunca foi feito nenhum ajuste. Finalmente esse ajuste vai ser feito. Espero que ajude a parar a sangria
a verdade é que existe um grande desfazamento entre o numero de vagas que existem nos varios cursos e as necessidades da economia dessas vagas. Nuns cursos são precisos mais noutros menos, mas nunca foi feito nenhum ajuste. Finalmente esse ajuste vai ser feito. Espero que ajude a parar a sangria
Dom_Quixote Escreveu:O meu conceito de justiça diz-me, entre muitas outras coisas, que não devemos olhar apenas para o nosso próprio umbigo e para o nosso bolso.
Exatamente, não percebo o comentário sequer... ou melhor, percebo, mas estás a presumir aquilo que não sabes, e que não é verdade! Mas, mesmo que fosse, o que é que interessava? Não estou a ver que isso fosse um argumento!
Dom_Quixote Escreveu:A geração mais velha explora a mais nova? Tretas, os mais velhos, já reformados, não têm forma de fugir aos impostos.
Não têm? porquê? Têm as mesmas...
Dom_Quixote Escreveu:Já a explorada geração mais nova, indefesa, assume estas atitudes:artista Escreveu:Eu não me custa nada a admitir que assim que me cortaram os dois subsídiosnos meus rendimentos de trabalho para o estado, arranjei logo forma de não pagar um chavo nos rendimentos privados... não é algo de que me orgulhe, mas sinceramente também não tenho vergonha nenhuma de o ter feito!
Foi postado por ti há dias no caldeirão.
Palavras para quê? É um artista português!
Eu não sou da geração mais nova, já o escrevi várias vezes, estou no meio termo, nunca "estarei tão bem" como os mais velhos que já se reformaram, estou infinitamente melhor do que a maioria dos que está agora na casa dos 20/30...
E é exatamente por causa desses desequilibrios que eu não me custa a admitir que desde há uns meses para cá fujo ao pagamento de impostos no que posso... obviamente que todos os que aqui não admitem que fogem, nem que seja só às vezes, são todos muito cumpridores!

Acho que se calhar é melhor ficarmos por aqui porque já estás a adotar algumas expressões que não me parecem adequadas... tens a tua opinião, eu tenho a minha, acho que as duas já estão esclarecidas!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Dom_Quixote Escreveu:Tretas, os mais velhos, já reformados, não têm forma de fugir aos impostos.
Já a explorada geração mais nova, indefesa, assume estas atitudes:
Os reformados não têm forma de fugir aos impostos! verdade...
Seguindo essa lógica também não deviam ter cortado na função pública. Esses também não pode fugir aos impostos...
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
... de perder dinheiro
artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Sei que gasta, mas é despesa para a qual houve contribuições. Errou, assume. Reduz-se onde toda a gente sabe, diz, escreve, denuncia, anuncia mas não faz (encontra-se disso em todo o lado e o fórum não é excepção).
O teu texto reduz-se a isto... assume como? mas o estado assume alguma coisa com alguém?! Também assumiu com os trabalhadores e cortou-lhes 5%, também assumiu com todos a cortou-lhes os subsídios, também estava previsto cortar nas pensões e não o fez, porquê?
Escusamos de andar aqui às voltas, na minha opinião, o estado está "falido", os desequilíbrios são enormes e prejudiciais e devem ser corrigidos na medida do possível/aceitável. Se pensas de forma diferente tens todo o direito mas o argumento dos descontos não pega porque os atuais vão descontar mais durante mais anos, e o estado assume muitas coisas que não cumpre, neste caso tem mais do que razões para o fazer!Dom_Quixote Escreveu:Eu não disse que vi. O que eu vejo é que em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão...
O que eu critico é que, sendo a solidariedade entre gerações dos mais novos para os mais velhos, se queira inverter um princípio basilar em nome da falta de recursos.
Ah??? Então achas normal que os mais novos fiquem sem emprego, trabalhem até muito mais tarde, descontem muito mais com o argumento da solidariedade... épa, porque não aumentar as pensões 50% e aumentar essa "solidariedade"! O conceito de justiça não te diz nada?!.. e nem é uma questão de justiça só, a realidade é que a geração mais velha está a "explorar" as mais novas, mesmo que sem consciência disso, pelo menos a maioria!
O meu conceito de justiça diz-me, entre muitas outras coisas, que não devemos olhar apenas para o nosso próprio umbigo e para o nosso bolso.
A geração mais velha explora a mais nova? Tretas, os mais velhos, já reformados, não têm forma de fugir aos impostos.
Já a explorada geração mais nova, indefesa, assume estas atitudes:
artista Escreveu:Eu não me custa nada a admitir que assim que me cortaram os dois subsídiosnos meus rendimentos de trabalho para o estado, arranjei logo forma de não pagar um chavo nos rendimentos privados... não é algo de que me orgulhe, mas sinceramente também não tenho vergonha nenhuma de o ter feito!
Foi postado por ti há dias no caldeirão.
Palavras para quê? É um artista português!
Dom_Quixote Escreveu:Sei que gasta, mas é despesa para a qual houve contribuições. Errou, assume. Reduz-se onde toda a gente sabe, diz, escreve, denuncia, anuncia mas não faz (encontra-se disso em todo o lado e o fórum não é excepção).
O teu texto reduz-se a isto... assume como? mas o estado assume alguma coisa com alguém?! Também assumiu com os trabalhadores e cortou-lhes 5%, também assumiu com todos a cortou-lhes os subsídios, também estava previsto cortar nas pensões e não o fez, porquê?
Escusamos de andar aqui às voltas, na minha opinião, o estado está "falido", os desequilíbrios são enormes e prejudiciais e devem ser corrigidos na medida do possível/aceitável. Se pensas de forma diferente tens todo o direito mas o argumento dos descontos não pega porque os atuais vão descontar mais durante mais anos, e o estado assume muitas coisas que não cumpre, neste caso tem mais do que razões para o fazer!
Dom_Quixote Escreveu:Eu não disse que vi. O que eu vejo é que em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão...
O que eu critico é que, sendo a solidariedade entre gerações dos mais novos para os mais velhos, se queira inverter um princípio basilar em nome da falta de recursos.
Ah??? Então achas normal que os mais novos fiquem sem emprego, trabalhem até muito mais tarde, descontem muito mais com o argumento da solidariedade... épa, porque não aumentar as pensões 50% e aumentar essa "solidariedade"! O conceito de justiça não te diz nada?!.. e nem é uma questão de justiça só, a realidade é que a geração mais velha está a "explorar" as mais novas, mesmo que sem consciência disso, pelo menos a maioria!
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artista Escreveu:Não estás a ver o problema... o país é de todos, se há um desiquilibrio demasiado grande dificilmente resolves o problema como o estás a sugerir! (...)
Este país nunca foi de todos. Nada sugeri, quem o fez foi o 1º ministro.
artista Escreveu:(...) Que descontos fizeram diz-me lá? obviamente os cálculos foram mal feitos, não achas? (...)
Devem ter feito os descontos legais. Se há cálculos mal feitos, não sei. Sei que foi feita em 2005 a reforma da Segurança Social que a UE aplaudiu porque exemplar.
artista Escreveu:E os atuais que poder têm? greves? o que é que isso dá? nada...
Eu não sei se têm poder ou se as greves dão alguma coisa. Sei que estão no activo e isso pode permitir-lhes acções ou reacções a que os reformados já não têm acesso.
artista Escreveu:E não se trata aqui de ter ou não ter poder reinvidicativo, trata-se de justiça social.(...)
Nunca houve justiça social neste país (digna desse nome). Pergunta a quem tem hoje 70 ou 80 anos.
artista Escreveu:Diz-me lá onde é que reduzem? Sabes que o estado gasta bastante mais em pensões e subsidios do que com todos os trabalhadores?
Sei que gasta, mas é despesa para a qual houve contribuições. Errou, assume. Reduz-se onde toda a gente sabe, diz, escreve, denuncia, anuncia mas não faz (encontra-se disso em todo o lado e o fórum não é excepção).
artista Escreveu:Mas onde é que me viste a dizer que não se deve cortar em tudo o que seja possível?(...)
Eu não disse que vi. O que eu vejo é que em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão...
O que eu critico é que, sendo a solidariedade entre gerações dos mais novos para os mais velhos, se queira inverter um princípio basilar em nome da falta de recursos.

rsacramento Escreveu:equilíbrio
oops

Por acaso a palavra desequilíbrio sempre me fez confusão porque parece mais lógico que ali seja um "i"... por isso mesmo não devia errar, até porque a tenho escrito muitas vezes ultimamente, mas fugiram-me as mãos para o que me parece mais "lógico"!

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Dom_Quixote Escreveu:Os que ainda são novos, se não lhes agrada os cortes no vencimento, podem sempre seguir o conselho do Coelho e emigrar... ou passar para a privada.
Não estás a ver o problema... o país é de todos, se há um desiquilibrio demasiado grande dificilmente resolves o problema como o estás a sugerir! E não são apenas os funcionários públicos que sofrem, somos todos, embora a forma de sofrimento seja diferente e também desiquilibrada!
Dom_Quixote Escreveu:Aqueles cuja idade os aproxima agora da reforma, já não vão a tempo de seguir aqueles caminhos, nem um nem outro.
Os que já estão reformados, fizeram os respectivos descontos para terem hoje as reformas que têm..
A sério? Que descontos fizeram diz-me lá? obviamente os cálculos foram mal feitos, não achas? Se fossem bem feitos também os atuais teriam direito ao mesmo, até porque vão trabalhar mais anos!
Dom_Quixote Escreveu:Os que estão reformados ou perto dessa situação, não têm qualquer poder reinvindicativo. Então a receita é simples, corta-se nesses!
E os atuais que poder têm? greves? o que é que isso dá? nada...
E não se trata aqui de ter ou não ter poder reinvidicativo, trata-se de justiça social. Mas tu achas normal este desiquilibrio?!

Farto estou eu de ver os políticos (quando governantes) do meu país ser determinados, corajosos e fortes com os fracos! Submissos e subservientes com os fortes!
Dom_Quixote Escreveu:Há outros caminhos. Há outras políticas que podem levar a diminuir a despesa. Ainda há dias o ministro da defesa declarou que aquele ministério está insustentável. Pois bem, é uma área que pode e deve ser remodelada. Pode diminuir muita despesa hoje, amanhã e depois.
Diz-me lá onde é que reduzem? Sabes que o estado gasta bastante mais em pensões e subsidios do que com todos os trabalhadores?
Dom_Quixote Escreveu:Diz-se mal das contas de merceeiro mas depois o que se sugere é mais do mesmo. Corto aqui e corto ali e o resultado dá menos despesa. Pois, mas aquilo que realmente era imperativo cortar, extinguir, fundir, remodelar, bem... aí nada se faz!
Nota: Não sou reformado nem perto da situação.
Mas onde é que me viste a dizer que não se deve cortar em tudo o que seja possível? Antes pelo contrário, não me tenho fartado de escrever aqui que as reformas estruturais estão quase todas por fazer, aquelas que de uma forma ou de outra mexem com os políticos!
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artista Escreveu:A-330 Escreveu:Richard ,
Mas essa é a seleção natural...Sempre aconteceu e sempre vai acontecer.
Mas concordo que a nova geração apresenta-se ao mercado de trabalho com cada vez menos atitude.Menos conhecimentos , menos humildade, menos educação e sem a menor noção de hierarquia.Aos 6 meses já acham que sabem tudo e já criticam os colegas todos.
A330
Eu acho que não, acho que é ao contrário, a nova geração tem é infinitamente menos oportunidades...
Gente com pouca atitude, mais e menos preparada sempre houve. O que havia antes eram certamente muito mais oportunidades para todos. Obviamente que é a vida, há coisas que podem e devem melhorar mas as oportunidades não vão aparecer por decreto, cada um tem de fazer por si... mas acho que não vale a pena fechar os olhos aos problemas, eles existem, são muito graves e devemos encontrar soluções para os combater!
A primeira grande medida a tomar seria retificar as pensões de forma a quem está atualmente na reforma, ou prestas a reformar-se, não esteja a sugar todos o produzido pelas gerações mais jovens, consumindo recursos exagerados que, entre outras coisas, contribuiem para o asfixiar da economia...
Concordo totalmente.
Infelizmente vivemos num mundo, em que muitas das pessoas não conhece a vida real..
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artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Para melhor compreensão seria bom definir retificar.
Não defini porque isso já foi aqui mais que debatido... basicamente, cortar as pensões, a começar pelo corte de 5% que estava previsto no memorando de entendimento e que também foi feito aos funcionários no ativo... ou seja, os atuais funcionários vão trabalhar até mais tarde, com menos regalias, e terão pensões incomparavelmente mais baixas que os atuais pensionistas, e eles cortam os vencimentos dos primeiros e não nos pensionistas?!![]()
Presumo que estás a falar de funcionários públicos. Então será mais ou menos assim:
Os que ainda são novos, se não lhes agrada os cortes no vencimento, podem sempre seguir o conselho do Coelho e emigrar... ou passar para a privada.
Aqueles cuja idade os aproxima agora da reforma, já não vão a tempo de seguir aqueles caminhos, nem um nem outro.
Os que já estão reformados, fizeram os respectivos descontos para terem hoje as reformas que têm.
Os que estão reformados ou perto dessa situação, não têm qualquer poder reinvindicativo. Então a receita é simples, corta-se nesses!
Farto estou eu de ver os políticos (quando governantes) do meu país ser determinados, corajosos e fortes com os fracos! Submissos e subservientes com os fortes!
Há outros caminhos. Há outras políticas que podem levar a diminuir a despesa. Ainda há dias o ministro da defesa declarou que aquele ministério está insustentável. Pois bem, é uma área que pode e deve ser remodelada. Pode diminuir muita despesa hoje, amanhã e depois.
Diz-se mal das contas de merceeiro mas depois o que se sugere é mais do mesmo. Corto aqui e corto ali e o resultado dá menos despesa. Pois, mas aquilo que realmente era imperativo cortar, extinguir, fundir, remodelar, bem... aí nada se faz!

Nota: Não sou reformado nem perto da situação.
artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Para melhor compreensão seria bom definir retificar.
Não defini porque isso já foi aqui mais que debatido... basicamente, cortar as pensões, a começar pelo corte de 5% que estava previsto no memorando de entendimento e que também foi feito aos funcionários no ativo... ou seja, os atuais funcionários vão trabalhar até mais tarde, com menos regalias, e terão pensões incomparavelmente mais baixas que os atuais pensionistas, e eles cortam os vencimentos dos primeiros e não nos pensionistas?!![]()
inconstitucional a menos que seja temporário, mas vai contra todas as leis a retroactividade, tanto ao nível de Portugal como ao nível europeu
Dom_Quixote Escreveu:Para melhor compreensão seria bom definir retificar.
Não defini porque isso já foi aqui mais que debatido... basicamente, cortar as pensões, a começar pelo corte de 5% que estava previsto no memorando de entendimento e que também foi feito aos funcionários no ativo... ou seja, os atuais funcionários vão trabalhar até mais tarde, com menos regalias, e terão pensões incomparavelmente mais baixas que os atuais pensionistas, e eles cortam os vencimentos dos primeiros e não nos pensionistas?!


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artista Escreveu:A primeira grande medida a tomar seria retificar as pensões de forma a quem está atualmente na reforma, ou prestas a reformar-se, não esteja a sugar todos o produzido pelas gerações mais jovens, consumindo recursos exagerados que, entre outras coisas, contribuiem para o asfixiar da economia...
Como?

Para melhor compreensão seria bom definir retificar.
A-330 Escreveu:Richard ,
Mas essa é a seleção natural...Sempre aconteceu e sempre vai acontecer.
Mas concordo que a nova geração apresenta-se ao mercado de trabalho com cada vez menos atitude.Menos conhecimentos , menos humildade, menos educação e sem a menor noção de hierarquia.Aos 6 meses já acham que sabem tudo e já criticam os colegas todos.
A330
Eu acho que não, acho que é ao contrário, a nova geração tem é infinitamente menos oportunidades...
Gente com pouca atitude, mais e menos preparada sempre houve. O que havia antes eram certamente muito mais oportunidades para todos. Obviamente que é a vida, há coisas que podem e devem melhorar mas as oportunidades não vão aparecer por decreto, cada um tem de fazer por si... mas acho que não vale a pena fechar os olhos aos problemas, eles existem, são muito graves e devemos encontrar soluções para os combater!
A primeira grande medida a tomar seria retificar as pensões de forma a quem está atualmente na reforma, ou prestas a reformar-se, não esteja a sugar todos o produzido pelas gerações mais jovens, consumindo recursos exagerados que, entre outras coisas, contribuiem para o asfixiar da economia...
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Richard ,
Mas essa é a seleção natural...Sempre aconteceu e sempre vai acontecer.
Mas concordo que a nova geração apresenta-se ao mercado de trabalho com cada vez menos atitude.Menos conhecimentos , menos humildade, menos educação e sem a menor noção de hierarquia.Aos 6 meses já acham que sabem tudo e já criticam os colegas todos.
A330
Mas essa é a seleção natural...Sempre aconteceu e sempre vai acontecer.
Mas concordo que a nova geração apresenta-se ao mercado de trabalho com cada vez menos atitude.Menos conhecimentos , menos humildade, menos educação e sem a menor noção de hierarquia.Aos 6 meses já acham que sabem tudo e já criticam os colegas todos.
A330
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A-3309 o problema é que as gerações de agora tem uma grande clivagem dentro de si, por um lado tens aqueles que sempre estudaram, fizeram a universidade sem cabulas e acabaram o curso e entraram para o mercado de trabalho, com mais ou menos dificuldades, mas com soft skills para aprender e subir na vida. No outro lado tens aqueles da mesma geração, que passaram a vida literalmente na borgae nos festivais, a passar às cadeiras com cabulas e agora são uns aflitos porque não se aguentam num empresa mais do que 6 meses porque não tem competências nenhumas... esses não querem emigrar, isso seria sair demasiado da zona de conforto. So os do primeiro grupo é que poem em hipótese emigrar... o problema é que são mais os do segundo grupo do que os dos primeiros.
É curioso que hoje mesmo , uma amiga postou no facebook um anúncio de emprego para arquitetos a pagar 500 euros por 10 horas de trabalho por dia e contrato de 6 meses.
Houve 4470 partilhas, 975 comentários e 1010 likes.Os comentários , até onde tive paciência para ler , eram todos de repúdio às condições oferecidas e muitos diziam que preferiam não trabalhar ou que se fossem arquitetos iam limpar casas , mas não se sujeitariam a estas condições.
Bom , as condições são mesmo ridículas,ofensivas até , mas a proposta requer alguma consideração.Na vida as coisas nunca são tão más quanto parecem e este emprego,dependendo da forma como se vê pode também não ser.
Este emprego é claramente um emprego para saltar à primeira oportunidade.
Eu considero que a segunda melhor coisa da vida é procurar emprego empregado(depois de ser rico e não precisar trabalhar). É sempre mais fácil arranjar um emprego se estamos empregados , do que desempregado. Ninguém nunca sabe por que é que vc está sem emprego. Além disso o trabalhador está na ativa.Esta é a primeira e principal razão para agarrar o emprego.
A segunda:Para um arquiteto recém formado este pode ser o primeiro passo.Um recém formado com gana de aprender sempre terá mais a aprender no seu primeiro emprego do que a contribuir.É importante.
NA atual conjuntura será muito difícil arranjar coisa melhor.Quem quer progredir na profissão tem mesmo que sair do país.Eu mesmo conheço uma arquiteta , casada com um colega de trabalho , que ganhava aqui 1000 euros. Foi com ele para Macau e hoje trabalha numa empresa de arquitetura a projetar casinos e a levar para casa para cima de 5000 euros.
Não adianta ficar reclamando , há que se fazer à vida.Penso que quem nunca saiu do seu país não pode dizer que veio ao mundo.
A330
Houve 4470 partilhas, 975 comentários e 1010 likes.Os comentários , até onde tive paciência para ler , eram todos de repúdio às condições oferecidas e muitos diziam que preferiam não trabalhar ou que se fossem arquitetos iam limpar casas , mas não se sujeitariam a estas condições.
Bom , as condições são mesmo ridículas,ofensivas até , mas a proposta requer alguma consideração.Na vida as coisas nunca são tão más quanto parecem e este emprego,dependendo da forma como se vê pode também não ser.
Este emprego é claramente um emprego para saltar à primeira oportunidade.
Eu considero que a segunda melhor coisa da vida é procurar emprego empregado(depois de ser rico e não precisar trabalhar). É sempre mais fácil arranjar um emprego se estamos empregados , do que desempregado. Ninguém nunca sabe por que é que vc está sem emprego. Além disso o trabalhador está na ativa.Esta é a primeira e principal razão para agarrar o emprego.
A segunda:Para um arquiteto recém formado este pode ser o primeiro passo.Um recém formado com gana de aprender sempre terá mais a aprender no seu primeiro emprego do que a contribuir.É importante.
NA atual conjuntura será muito difícil arranjar coisa melhor.Quem quer progredir na profissão tem mesmo que sair do país.Eu mesmo conheço uma arquiteta , casada com um colega de trabalho , que ganhava aqui 1000 euros. Foi com ele para Macau e hoje trabalha numa empresa de arquitetura a projetar casinos e a levar para casa para cima de 5000 euros.
Não adianta ficar reclamando , há que se fazer à vida.Penso que quem nunca saiu do seu país não pode dizer que veio ao mundo.
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penso que foi neste topico que se falava do sector da arquitectura e das condições precárias em que se encontra. encontrei uma entrevista, com vários acquitectos que falam sobre o sector:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 47733.html
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 47733.html
100% de acordo.
É pena sermos uma minoria a reivindicar isso, talvez por sermos poucos os que entendem o longo alcance de semelhante alteração.
O pessoal foca-se mais na precariedade e nos direitos adquiridos.... liberdades positivas... lolololo
É pena sermos uma minoria a reivindicar isso, talvez por sermos poucos os que entendem o longo alcance de semelhante alteração.
O pessoal foca-se mais na precariedade e nos direitos adquiridos.... liberdades positivas... lolololo
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Eu concordo com isso (aliás, as diferenças na verdade são mais de pormenor do que algumas discussões por vezes podem sugerir).
Mas, precisamente na linha do que escreveste se há coisa que eu promovo bastante é a reformulação do recurso ao referendum, particularmente em Portugal onde o que está estipulado na Constituição, bem como a prática que se verifica até agora, é - convenhamos - altamente anti-democrático.
Sendo que logo para começar, o que deveria ser referendado era a própria Constituição bem como qualquer alteração à Constituição dado que é ela que - para o nosso contexto nacional - determina e condiciona bastante do que estamos a discutir aqui.
Assim, em termos gerais eu entendo que uma Constituição não deve violar o que está estabelecido em documentos que a humanidade em termos relativamente universais já subscreveu (como a Carta dos Direitos do Homem) e que tem de ser inclusivamente subscrita também pela própria população que pretende reger e condicionar. Tenho uma enormíssima dificuldade em compreender como é que se pode achar o contrário e como é que haverá pessoas que concordam (ou não vejam nada de mal) que uma Constituição esteja refém, por exemplo, do Poder Político e que este possa por e dispor daquela sem nunca dar cavaco à população.
Mas, precisamente na linha do que escreveste se há coisa que eu promovo bastante é a reformulação do recurso ao referendum, particularmente em Portugal onde o que está estipulado na Constituição, bem como a prática que se verifica até agora, é - convenhamos - altamente anti-democrático.
Sendo que logo para começar, o que deveria ser referendado era a própria Constituição bem como qualquer alteração à Constituição dado que é ela que - para o nosso contexto nacional - determina e condiciona bastante do que estamos a discutir aqui.
Assim, em termos gerais eu entendo que uma Constituição não deve violar o que está estabelecido em documentos que a humanidade em termos relativamente universais já subscreveu (como a Carta dos Direitos do Homem) e que tem de ser inclusivamente subscrita também pela própria população que pretende reger e condicionar. Tenho uma enormíssima dificuldade em compreender como é que se pode achar o contrário e como é que haverá pessoas que concordam (ou não vejam nada de mal) que uma Constituição esteja refém, por exemplo, do Poder Político e que este possa por e dispor daquela sem nunca dar cavaco à população.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:
Como e onde traçamos a linha divisória?
Onde entra a coerção, a imposição sobre a propriedade de terceiros, seja ela o próprio corpo ou o fruto do trabalho desse corpo.
Ultrapassar esta linha deveria exigir um escrutínio à população.
MarcoAntonio Escreveu:Recorrendo a noções como "Direitos Naturais" onde não há consenso e não estão escritos em nenhuma pedra divina, não são uma verdade absoluta mas uma doutrina ou corrente de pensamento?
Seria um bom ponto para começar, mas claro que não há verdades absolutas e nada na sociedade é imutável.
MarcoAntonio Escreveu:
...mas ninguém (ou nenhuma facção ou sub-facção) se pode apresentar a priori como dona de determinados conceitos (como alguns dos já aqui debatidos) e muito menos querer impô-los aos outros.
Claro que não, por isso é que a linha divisória deve ser traçada antes de entrar a coerção e a imposição sobre terceiros.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:Dito isto, pergunto-te, és a favor de uma lei que puna uma pessoa que afirme não querer ser amiga de outra porque esta é preta, branca, gay, caçador, toureiro, etc...?
Sou contra uma lei que puna alguém que diga que não quer ser amigo de outra pessoa que apresente um conjunto de características como essas (por exemplo). Mas sou a favor de uma lei que puna quem promover (e desenvolver, caso seja verificável) políticas discriminatórias por exemplo na atribuição de emprego.
Na defesa de um princípio que ambos temos para nós de altamente pertinente (porque no fundo ambos somos liberais, não obstante sermos liberais um pouco diferentes e termos diferentes opiniões em relação a pontos mais concretos) que é o da igualdade de direitos (nomeadamente para individuos de raça diferente ou de inclinação sexual diferente ou whatever) ao mesmo tempo que o tentamos conciliar com o outro conceito que ambos temos para nós de bastante caro que são as liberdades individuais (nomeadamente as ditas liberdades negativas).
Existe aqui uma óbvia hierarquização de valores: uma coisa é escolhermos de quem queremos ser amigos, com quem é que queremos passar o tempo de lazer; outra coisa substancialmente diferente é querer afectar (seja pela promoção das ideias, seja activamente inteferindo/influenciando o processo) quem é que pode ou deve trabalhar em função de características como essas.
Naturalmente, há um ponto onde se tem de traçar fronteiras porque não é possível conciliar todas as coisas ao mesmo tempo (as liberdades negativas dos vários intervenientes bem como a relação entre liberdades negativas e positivas).
Como e onde traçamos a linha divisória?
Recorrendo a noções como "Direitos Naturais" onde não há consenso e não estão escritos em nenhuma pedra divina, não são uma verdade absoluta mas uma doutrina ou corrente de pensamento?
Naturalmente que não. E já falamos sobre isto (num outro tópico). O meu princípio é este: nós, seres humanos, bicho social (dado que não vivemos isolados uns dos outros) temos de encontrar na medida do possível plataformas minima ou relativamente consensuais, na medida do possível. Isto implica uma valoração moral de uma série de coisas e uma hierarquisação.
É o que se tenta atingir com documentos como a Carta dos Direitos do Homem e outros documentos de carácter semelhante...
É portanto, defendo, no ambito de uma discussão pública, aberta, com a participação geral na medida do possível (e cada vez existem melhores ferramentas e recursos de comunicação para isso) que traçaremos como é que devemos viver em sociedade e que tipo de regras devemos estabelecer. Naturalmente, nesta discussão entrarão as diferentes correntes de opinião e escolas de pensamento - que vão inclusivamente mudando com o tempo, discutimos aqui algo que é um trabalho incessante e continuo de discussão social - mas ninguém (ou nenhuma facção ou sub-facção) se pode apresentar a priori como dona de determinados conceitos (como alguns dos já aqui debatidos) e muito menos querer impô-los aos outros.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:migluso Escreveu:
Insinua que num Estado que defende apenas as liberdades negativas é possível a prática de racismo.
Migluso, a prática do racismo é possível em qualquer Estado. O que podemos fazer é estabelecer um Estado onde o racismo é proibido, um Estado onde o racismo é institucionalizado ou até um Estado onde o racismo é permitido.
O que eu quis dizer, e talvez não tenha ficado claro, é que num Estado onde apenas se defendem as liberdades negativas, através da lei, é impossível o racismo "intrusivo" sem que tal acto não seja punido pela lei.
MarcoAntonio Escreveu:
Senão vejamos, se eu (entidade privada) disser que não vendo o meu produto, produzido por mim e fruto do meu trabalho, a negros (ou então a brancos, whatever) estou a violar no teu entender uma liberdade negativa? É esse o teu entendimento e ao que ali te estás a referir?
E, já agora, então se eu decidir que só vendo o meu produto, produzido por mim e fruto do meu trabalho - mesmíssimo produto do caso anterior, entenda-se - a um dado preço (para efeitos académicos, consideremos que é um valor exorbitante que só será acessível a uma elite economicamente falando)?
E para cada um dos casos, então no teu entender e em nome da Liberdade Negativa como é que resolves o dilema?
Vou começar por dizer que não me importo nada de quebrar a liberdade negativa dos retalhistas venderem a preços diferentes, por motivo de discriminação (engloba o racismo e muito mais), através da obrigatoriedade da fixação de uma tabela de preços.
Para o mercado grossista, é impossível legislar esta matéria. Cada um faz negócios com quem lhe apetecer.
Quanto ao mercado laboral, também é difícil criar uma lei desse tipo eficaz, isto é, que atinja o seu objectivo de impedir a discriminação, pois a empresa nunca invocará esse motivo.
Quando através da fixação do salário mínimo se restringe uma discriminação do empresário (o preço) para efectuar a sua escolha, estamos a potenciar que um critério discriminatório, como o sexo ou a raça, seja o utilizado para a escolha.
Dito isto, pergunto-te, és a favor de uma lei que puna uma pessoa que afirme não querer ser amiga de outra porque esta é preta, branca, gay, caçador, toureiro, etc...?
O princípio é o mesmo dos teus exemplos, só que na esfera pessoal e não da economia.
De resto, e numa economia de mercado, o mecanismo de funcionamento do mesmo encarregar-se-ia de punir o empresário que praticasse tal estratégia para os seus negócios, para além da condenação moral por parte da sociedade ter implicações negativas nos negócios da empresa.
Aliás, hoje em dia os Estados devem ser as entidades que mais discriminam, sobretudo através dos famosos embargos, mas também através de tarifas e outras inúmeras formas.
Sem reflectir muito sobre o assunto, diria que o ponto mais importante de uma Constituição moderna deve ser a obrigatoriedade de escrutínio, através de referendo ou eleições, sempre que tivesse em causa a violação de uma liberdade negativa da pessoa por parte do Estado.
Só assim seremos responsáveis, enquanto povo, pelas nossas decisões.
Enquanto tal não acontecer, o caminho para os governantes fazerem o que lhes vai na real gana, nem que seja o oposto daquilo para o qual foram eleitos, com total impunidade, continuará aberto.
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Editado pela última vez por migluso em 30/5/2012 23:54, num total de 2 vezes.
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