Enviado: 22/5/2012 21:00
tugadaytrader Escreveu:E o tuga que comprou um milhão de euros de acções do FB?
É bom que não tenha sido com alavancagem, senão deve estar bem entalado.
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
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tugadaytrader Escreveu:E o tuga que comprou um milhão de euros de acções do FB?
AutoMech Escreveu:Está a testar o mínimo do dia de 31$ nesta última hora. A vela horária tem muito mau aspecto.
AlanTejano Escreveu:tugadaytrader Escreveu:AlanTejano Escreveu:Green Hawk Escreveu:Gostaria de colocar uma questão aos traders com mais experiência e com isso iniciar uma pequena discussão. Até que ponto o facto de o short sell estar indisponível para este titulo, não estará a influenciar a enorme volatilidade do mesmo?
Será apenas que foi a IPO mal avaliada ou o facto de não haver short sell, a cotação cai mais rapidamente?
Hoje cai mais 4% em pré market.
A minha percepção é que com shorts o movimento seria mais rápido, mas o resultado final (ie: preço estabilizado) acabaria por ser semelhante. O movimento, esse seria mais agressivo. Acho eu
Mas os movimentos de subida também iam ser mais agressivos...
De acordo. O "abano" seria mais forte. O que quero dizer, é que embora concorde que é um "mito urbano" atribuir a descida de um activo à existência de shorts, considero que a existência dos mesmos não é indiferente. Influencia a volatilidade(por vezes até fortemente).
tugadaytrader Escreveu:AlanTejano Escreveu:Green Hawk Escreveu:Gostaria de colocar uma questão aos traders com mais experiência e com isso iniciar uma pequena discussão. Até que ponto o facto de o short sell estar indisponível para este titulo, não estará a influenciar a enorme volatilidade do mesmo?
Será apenas que foi a IPO mal avaliada ou o facto de não haver short sell, a cotação cai mais rapidamente?
Hoje cai mais 4% em pré market.
A minha percepção é que com shorts o movimento seria mais rápido, mas o resultado final (ie: preço estabilizado) acabaria por ser semelhante. O movimento, esse seria mais agressivo. Acho eu
Mas os movimentos de subida também iam ser mais agressivos...
AlanTejano Escreveu:Green Hawk Escreveu:Gostaria de colocar uma questão aos traders com mais experiência e com isso iniciar uma pequena discussão. Até que ponto o facto de o short sell estar indisponível para este titulo, não estará a influenciar a enorme volatilidade do mesmo?
Será apenas que foi a IPO mal avaliada ou o facto de não haver short sell, a cotação cai mais rapidamente?
Hoje cai mais 4% em pré market.
A minha percepção é que com shorts o movimento seria mais rápido, mas o resultado final (ie: preço estabilizado) acabaria por ser semelhante. O movimento, esse seria mais agressivo. Acho eu
Green Hawk Escreveu:Gostaria de colocar uma questão aos traders com mais experiência e com isso iniciar uma pequena discussão. Até que ponto o facto de o short sell estar indisponível para este titulo, não estará a influenciar a enorme volatilidade do mesmo?
Será apenas que foi a IPO mal avaliada ou o facto de não haver short sell, a cotação cai mais rapidamente?
Hoje cai mais 4% em pré market.
Ulisses Pereira Escreveu:Eu acho que esta volatilidade é normal porque o mercado ainda anda a tentar "encontrar" um preço para o papel...
Storgoff Escreveu:Fakebook
20 Maio 2012 | 23:30
Celso Filipe - cfilipe@negocios.pt
O título não é uma gralha. A troca do "c" pelo "k", que transforma o Facebook em Fakebook, mais do que um mero trocadilho linguístico, prenuncia os amargos de boca que os investidores, agora sequiosos, irão sentir num futuro não muito distante.
O título não é uma gralha. A troca do "c" pelo "k", que transforma o Facebook em Fakebook, mais do que um mero trocadilho linguístico, prenuncia os amargos de boca que os investidores, agora sequiosos, irão sentir num futuro não muito distante.
O Facebook é uma ideia genial, transformou-se numa base de dados gigantesca, mas grande parte dos pressupostos com que se estreou em bolsa, na sexta-feira, são falsificação ("fake"). Aliás, basta verificar que a capitalização bolsista do Facebook supera a do Citigroup, McDonald’s ou Disney, para perceber que algo vai mal neste filme.
A empresa de Mark Zuckerberg é um paradigma destes novos tempos. É imaterial, exige pouco investimento e ganha notoriedade por contágio. É uma empresa que entrou na moda e vai sair dela, ao sabor de novas tendências que serão, também elas, disseminadas tecnologicamente.
No plano cultural, o Facebook é o exemplo acabado de um sistema panóptico, tal como o classificou Michel Foucault, no livro "Vigiar e punir". Permite vigiar, reeducar e resociabilizar as pessoas, à escala mundial, de acordo com os critérios dominantes. É, neste sentido, um instrumento que agrada aos múltiplos poderes, como ferramenta de comunicação. E que agrada às marcas porque lhes garante um posicionamento junto de diferentes públicos, numa única plataforma.
Dito isto, conceda-se. O Facebook vai dar muito dinheiro a ganhar a muita gente e não há mal nenhum nisso, excepto para aqueles que vão perder o que outros irão lucrar. É a lei dos mercados e dos seus agentes. Imutável.
Como o Negócios sublinhava, na edição de sexta-feira, os mais de 100 mil milhões de dólares em que o Facebook está avaliado não reflectem os resultados presentes, mas a expectativa de crescimento futuro. É projectada uma visão que, muito provavelmente, nunca se irá concretizar, porque o Facebook será entretanto canibalizado por outras marcas e produtos. O êxito do Facebook só é possível junto de investidores que sobrevalorizam a economia de serviços e desvalorizam a indústria, mais previsível e, por isso mesmo, menos manipulável no plano especulativo.
Os analistas, que naturalmente ganham com o negócio, argumentam que esta bolha tecnológica é diferente daquela que rebentou em 2000 e que o Facebook não é imberbe como algumas das empresas que surgiram nessa época. Têm razão. Esta vai ser muito pior.
*Editor executivo
Visto por dentro é um espaço de opinião de jornalistas do Negócios
Angrense Escreveu:Boas Tuga,
explicas-me onde tens acesso a esse feed e o que faz o tipo que não para de falar?
tugadaytrader Escreveu:01- Facebook Real-Time Day 2.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/7RlbIUUYlhQ" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
02 - 02- Facebook Real-Time Day 2.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/BJfYpZuWIQ0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Fakebook
20 Maio 2012 | 23:30
Celso Filipe - cfilipe@negocios.pt
O título não é uma gralha. A troca do "c" pelo "k", que transforma o Facebook em Fakebook, mais do que um mero trocadilho linguístico, prenuncia os amargos de boca que os investidores, agora sequiosos, irão sentir num futuro não muito distante.
O título não é uma gralha. A troca do "c" pelo "k", que transforma o Facebook em Fakebook, mais do que um mero trocadilho linguístico, prenuncia os amargos de boca que os investidores, agora sequiosos, irão sentir num futuro não muito distante.
O Facebook é uma ideia genial, transformou-se numa base de dados gigantesca, mas grande parte dos pressupostos com que se estreou em bolsa, na sexta-feira, são falsificação ("fake"). Aliás, basta verificar que a capitalização bolsista do Facebook supera a do Citigroup, McDonald’s ou Disney, para perceber que algo vai mal neste filme.
A empresa de Mark Zuckerberg é um paradigma destes novos tempos. É imaterial, exige pouco investimento e ganha notoriedade por contágio. É uma empresa que entrou na moda e vai sair dela, ao sabor de novas tendências que serão, também elas, disseminadas tecnologicamente.
No plano cultural, o Facebook é o exemplo acabado de um sistema panóptico, tal como o classificou Michel Foucault, no livro "Vigiar e punir". Permite vigiar, reeducar e resociabilizar as pessoas, à escala mundial, de acordo com os critérios dominantes. É, neste sentido, um instrumento que agrada aos múltiplos poderes, como ferramenta de comunicação. E que agrada às marcas porque lhes garante um posicionamento junto de diferentes públicos, numa única plataforma.
Dito isto, conceda-se. O Facebook vai dar muito dinheiro a ganhar a muita gente e não há mal nenhum nisso, excepto para aqueles que vão perder o que outros irão lucrar. É a lei dos mercados e dos seus agentes. Imutável.
Como o Negócios sublinhava, na edição de sexta-feira, os mais de 100 mil milhões de dólares em que o Facebook está avaliado não reflectem os resultados presentes, mas a expectativa de crescimento futuro. É projectada uma visão que, muito provavelmente, nunca se irá concretizar, porque o Facebook será entretanto canibalizado por outras marcas e produtos. O êxito do Facebook só é possível junto de investidores que sobrevalorizam a economia de serviços e desvalorizam a indústria, mais previsível e, por isso mesmo, menos manipulável no plano especulativo.
Os analistas, que naturalmente ganham com o negócio, argumentam que esta bolha tecnológica é diferente daquela que rebentou em 2000 e que o Facebook não é imberbe como algumas das empresas que surgiram nessa época. Têm razão. Esta vai ser muito pior.
*Editor executivo
Visto por dentro é um espaço de opinião de jornalistas do Negócios