Elias Escreveu:No caso dos warrants, por exemplo, é costume considerar duas parcelas para a cotação: VI + VT sendo que VI é o valor intrínseco (que pode ser determinado a partir da cotação do subjacente) e VT é o valor temporal (e que pode ser manipulado pelo MM)
Em termos de bens físicos, considero que valor intrínseco é algo que não desaparece. Ora eu não identifico nenhum bem que tenha valor intrínseco e que não possa desaparecer devido a uma desvalorização da cotação.
No caso do ouro, que agora está muito na berra, é bom lembrar que teve um bear market de mais de 20 anos (de 1980 a 2001) durante o qual o valor de mercado caiu cerca de 70%. Não estamos livres de isso acontecer novamente.
Ok, o sentido da palavra intrínseco que pretendi dar não era o financeiro. mea culpa.
O valor é subjectivo. Aparece e desaparece de acordo com o julgamento da pessoa.
O ouro está muito na berra, mas as obrigações também.
Não estamos livres de nenhuma desvalorização.
Para mim, o ouro é um seguro contra a queda de um sistema 100% fiduciário que existe há 40 anos.
Dizem também que o ouro é uma commodity ou uma moeda.
Qual o valor (intrínseco) do crude ou do euro?