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Camargo Corrêa está a preparar o lançamento de uma OPA sobre o capital da Cimpor, apurou o Negócios.
A empresa brasileira Camargo Corrêa está a preparar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o capital da Cimpor. A informação foi apurada pelo Negócios e ainda não é oficial. A operação está nos detalhes finais.
A Camargo Corrêa é hoje a maior accionista da Cimpor, com um total de 32,9% do seu capital. Segue-se a também brasileira Votorantim, que detém 21,2% da empresa e que tem um acordo com a Caixa Geral de Depósitos, que neste momento detém 9,6% da empresa. O empresário Manuel Fino é titular de 10,7% da empresa e o Fundo de Pensões do BCP é detentor de 10% da empresa, restando um "free float" em mercado de 15,6%.
A operação da Camargo Corrêa visa resolver definitivamente o controlo da cimenteira que já foi portuguesa.
Há pouco mais de dois anos, uma oferta de aquisição da empresa brasileira CSN desencadeou uma investida das também brasileiras Camargo Corrêa e Votorantim, que acabaram por levar a melhor sobre a OPA original. A estrutura accionista da empresa ficou então estacionada até agora.
Agora, sabe-se que a Caixa Geral de Depósitos está vendedora da sua posição, ainda que tenha sido autorizada pela troika a manter essa participação.
Esta disponibilidade, bem como a aceitação do fim do acordo parassocial que celebrou com a Votorantim – o qual previa penalizações por incumprimento que chagavam aos 200 milhões de euros – levaram ao passo seguinte: a uma OPA. Lançada pela Camargo Corrêa.