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Caldeirão da Bolsa

Portugal tem Recursos naturais

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por AVMac » 10/4/2012 23:10

Se a EDP consegue 200 milhões em obrigações, penso que os privados portugueses assegurariam 25 milhões para entrar com a Repsol na corrida do gás português caso algum banco ou financeira estivesse disposto a criar um fundo para este efeito.

Acima de tudo, é do nosso interesse que este gás seja encontrado e explorado. Sempre é dinheiro que poupamos em importações.
 
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por richardj » 10/4/2012 22:44

Repsol procura parceiros para explorar gás no Algarve

A petrolífera espanhola Repsol está a procura de parceiros para partilhar o risco de investimento da exploração de gás no Algarve.

A garantia foi dada hoje por Max Torres, director para o norte de África e Europa da Repsol, durante o encontro sobre recursos energéticos em Portugal promovido pelo lide - Grupo de Líderes Empresariais.

A Repsol detém a concessão dos blocos 13 e 14 da exploração de gás natural no Algarve, que representa um investimento total de cerca de 83 milhões de dólares, dos quais 65 milhões estão relacionados com a perfuração de um poço de gás.

O consórcio inicial era constituído em 70% pela Repsol e em 30'% pela RWE, mas o grupo alemão acabaria por abandonar o projecto devido ao seu programa de reestruturação de activos.

Na mesma ocasião, Max Torres mostrou-se convicto da existência de gás natural na região devido as características geológicas que são semelhantes as duas explorações que a Repsol tem na zona de Cádis.

in Economico
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por alexandre7ias » 10/4/2012 15:17

Área de 80 quilómetros quadrados nos concelhos de Paredes, Valongo e Penafiel, está sob a mira da MedGold Resources.
Britânicos da MedGold querem procurar ouro no Norte de Portugal

10/04/2012 | 13:12 | Dinheiro Vivo
A empresa britânica MedGold Resources aguarda autorização do Governo para iniciar a prospeção de ouro em Lagares, numa área que se estende por 80 quilómetros quadrados e que abrange três concelhos nortenhos, Paredes, Valongo e Penafiel.
Segundo o presidente executivo da empresa, Daniel James, o pedido deu entrada na Direção-Geral de Energia e Geologia “há cerca de um mês”, mas uma vez dada a autorização há uma série de compromissos financeiros e metodológicos que podem ditar o sucesso, ou não, na empreitada. “Cabe ao governo português aceitar ou não esses compromissos”, disse David James ao semanário Grande Porto. O facto de ainda não ter obtido resposta, leva o CEO da MedGold Resources a não adiantar que tipo de compromissos estão sobre a mesa.
No caso de Paredes, a intenção da empresa é explorar as antigas Minas das Banjas, no filão de Santa Comba. Já em Valongo, são as serras de Santa Justa e Pias que estão sob a mira da empresa. Aliás, esta já foi uma zona de muito ouro, explorado de forma intensiva no tempo dos romanos.
Com o ouro a atingir preços recorde nos mercados internacionais, o interesse na exploração de filões há muito abandonados tem vindo a renascer. Um pouco por todo o país, mas com particular incidência no Alentejo e nas desativadas minas de Jales, multiplicam-se os pedidos de prospeção. O que não quer dizer que, automaticamente, Portugal esteja sentado sobre barras de ouro.
Venda em alta
O que tem vindo a acontecer é que os portugueses continuam a desfazer-se do ouro a grande velocidade. Nos últimos dois anos, cerca de 14 toneladas por ano acabaram por sair do país, o que representa uma perda financeira para o país superior a 500 milhões de euros. Em 2010, Portugal exportou cerca de 13 toneladas de ouro, sendo que o valor respeitante a 2011 deverá ser ainda superior. Esta situação tem sido potenciada pela crise económica que o país atravessa e pela proliferação de casas de compra de ouro a particulares.
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por richardj » 29/3/2012 10:40

AutoMech Escreveu:Se temos assim tanto e tão promissor não é preciso o estado roubar a uns para subsidiar outros. Certamente haverá empresários disponíveis para arriscar (cof cof cof) nestes negócios, não ?


um dos meus professores que tem empresas em portugal e em angola diz que é preciso ter uma certa dose de loucura para investir em portugal.

Repara ninguém está a dizer que estes recursos naturais, lítio, cobre, pedras naturais, ouro etc estão ao pontapé por ai. Mas abrir uma empresa nessa área não é assim tão fácil. é preciso maquinaria, é preciso fazer muita prospecção, é preciso ter capital ou arranjar um empréstimo aceitável (eh), existem custos associados a mão de obra elevados porque é um trabalho pesado e prejudicial à saúde, é preciso ter linhas de transporte para os portos (a gasolina está tão barata) para exportação porque em portugal não se vai vender grande coisa.

Se fosse fácil qualquer um abria uma empresa e começava a fazer dinheiro. Aquilo que eu estou a dizer é que tem havido varias noticias em varias áreas, mas todas relacionadas com extracção de recursos naturais, com grandes empresas ou investidores interessados em explorar alguns recursos naturais. Tem havido alguma evolução tecnológica que permite a viabilidade económica deste tipo de projecto.
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por alexandre7ias » 29/3/2012 4:51

Exportações de vinhos nacionais para a China cresceram 91,7%
Publicado ontem às 10:59

As importações chinesas de vinho engarrafado aumentaram 94% em 2011, para um montante recorde de 127 mil milhões de dólares (950,5 milhões de euros). A China é o quinto maior mercado de Portugal fora da Europa.
A China importa também vinho a granel, mas neste caso, o volume diminuiu 20%em relação ao ano anterior, somando apenas 120 milhões de dólares (90 milhões de euros), segundo dados difundidos, esta quarta-feira, num forum internacional do setor, no leste do país.

"Em dois anos, as vendas de vinho engarrafado importado duplicaram as do vinho a granel, mostrando que a qualidade do mercado está a evoluir", disse um perito, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.

As vendas de vinho chinês também tem vindo a subir (18% ao ano desde 2006), faturando no ano passado 34,2 mil milhões de yuan (4,06 mil milhões de euros), mais 36,3% do que em 2010.

Para os vinhos portugueses, a China é igualmente um dos mercados que mais cresce.

Não contando com o Porto e Madeira, as exportações de vinhos portugueses para a China cresceram 91,7% em 2011, para 8,23 milhões de euros, fazendo daquele país o quinto maior mercado de Portugal fora da Europa.

"As perspetivas são muito boas. Até 2015, a China vai ser um dos maiores consumidores mundiais de vinho", disse na semana passada à agência Lusa em Pequim a gestora da ViniPortugal para a Ásia e África, Sónia Fernandes.
.
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por Automech » 28/3/2012 13:35

Se temos assim tanto e tão promissor não é preciso o estado roubar a uns para subsidiar outros. Certamente haverá empresários disponíveis para arriscar (cof cof cof) nestes negócios, não ?
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por alexandre7ias » 28/3/2012 4:22

O dinheiro gasto todos os anos com a importação de combustíveis dava para baixar o IVA para 13% ou multiplicar por dez os subsídios de Natal e férias retirados aos funcionários públicos e pensionistas. 

As contas são feitas por Carlos Pimenta, o entrevistado desta semana do programa “Terça à Noite” da Renascença, segundo o qual, na última década, a factura paga por Portugal aumentou cerca de 8 mil milhões de euros por ano. 

“Não há dinheiro em Portugal para continuar esta loucura de importação de petróleo, de gás e de carvão para queimar, quando temos tantos recursos naturais em Portugal: a água, o vento, o Sol, a biomassa, a geotermia, o biogás, amanhã, as ondas, que a nossa engenharia e o nosso engenho são capazes de aproveitar”, defende o antigo o secretário de Estado do Ambiente e das Pescas.

Sobre as diferenças de preços dos combustíveis entre os dois países ibéricos, Carlos Pimenta considera que “alguma coisa está errada” quando em Portugal a gasolina é mais cara e a electricidade mais barata do que em Espanha.

“Se a Espanha compra petróleo e gás natural no mesmo mercado e ao mesmo preço do que compra Portugal e consegue passar ao consumidor o gás, o petróleo, o gasóleo, a gasolina mais baratos do que em Portugal, significa que o Estado tem menos impostos sobre esses produtos e que o mercado é mais concorrencial.”

Formação dos preços dos combustíveis? “Não consigo perceber”
Já é possível saber de onde vem a electricidade, mas não se consegue entender a formação dos preços dos combustíveis ou as razões de termos o gás natural mais caro da Europa, acusa o antigo eurodeputado.

Nesta entrevista à Renascença, Carlos Pimenta estranha que, quando o preço do barril de Brent desce, a gasolina consumida em Portugal desce muito mais lentamente do que quando é registada uma subida do petróleo em Londres.

“Não há rendas nas eólicas”
O especialista em energias renováveis considera que o relatório que fala em rendas excessivas nas eólicas é “contraditório entre si” e uma “colagem” de anexos “cada um feito pela sua equipa”.

O documento, sublinha, mostra que “não há rendas nas eólicas em Portugal”.

“Tem anos em que a rentabilidade é negativa e o máximo de rentabilidade que tem em dez anos é 1,2% acima do custo do dinheiro. Se pegasse no mesmo dinheiro e o pusesse a render, ia ter mais do que 1%”, argumenta.

“Balde da energia está roto em Portugal”
Em tempo de austeridade e de cortar “gorduras”, o antigo governante considera que o Estado podia, facilmente, reduzir os gastos em iluminação pública. 

“Com medidas simples de mudar lâmpadas, de coisas simples, que se fazem bem, que se recupera o dinheiro depressa, poupava 10% a 15%, 70 a 80 milhões de euros por ano, sem qualquer problema e com obras simples”, sugere.

O especialista em questões energéticas considera que a maioria dos portugueses está desperdiçar electricidade e dinheiro.

Em qualquer loja ou supermercado, argumenta, é possível comprar lâmpadas que gastam cinco a dez vezes menos electricidade que o normal. 

“O meu amigo quer ler o jornal, quer cozinhar, porque é que vai gastar dez vezes mais electricidade a cozinhar ou a aquecer-se do que pode gastar, depois a seguir vai-se queixar que a electricidade está cara? O meu amigo está é a gastá-la muito mal”, sublinha.

Carlos Pimenta deixa um alerta. “O balde da energia em Portugal está roto” e, em vez de “zaragatas” sobre a forma de produzir a energia, seja nuclear, térmica ou renovável, “devíamos discutir, em primeiro lugar, como utilizar melhor a energia”.
.


Afinal temos e não é pouco!!!
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por richardj » 28/3/2012 0:56

migalhas comparadas com os gigantes, o problema dos portugueses é que pensão sempre em grande...

Muitas zonas estão por explorar, não foram exploradas ate hoje for alguns motivos; falta de viabilidade economica por falta de tecnologia; mau ambiente para investidores estrangeiros.

Está-se a chegar a uma fase em que devido à evolução tecnológica é viável extrair esses recursos. Não a nossa tábua de salvação, mas não podemos ter esse pensamento assim e agarrarmos a uma coisa e pensar que nos vai salvar, e se não vai, não vale a pena.

Temos que ter consciência da nossa escala e podem ser migalhas, mas pode não ser assim tão pouco à escala nacional
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por mapaman » 27/3/2012 23:17

Um dos grandes recursos naturais de Portugal é o seu espaço aéreo mas como navegação aérea é quase o mesmo do que a raiz quadrada do pi elevado ao quadrado o bom mesmo é falar da azeitona e da sardinha .

Quando temos um primeiro ministro que afirma que prefere perder receitas de IRS do que criar excepções ao nível do sector empresarial do Estado só me faz pensar que o tipo de facto tem um QI mediano como de facto não merecemos aquilo que temos de borla, no fundo o que importa é a quota da sardinha e o hectar de azeitona.

A quem se interessar é procurar por FIR de Santa Maria e FIR de Lisboa para perceber do que escrevo.

Sobre recursos naturais, temos as Minas de Neves Corvo
, tudo o resto são migalhas.
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por Automech » 27/3/2012 22:25

É um bom ponto AVMac. Lembro-me que uma boa parte do mármore de Vila Viçosa / Estremoz ia para Itália em bruto e depois lá é que levava o tratamento (e o grande valor acrescentado das marcas Italianas).
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por AVMac » 27/3/2012 20:01

Uma dúvida: temos a maior mina de lítio da Europa, mas temos alguma fábrica para "refinar" o lítio?

Lembro-me de à uns meses ler algo sobre o lítio e, segundo essa reportagem ou notícia, o potencial do lítio estava em grande parte inexplorado, pois o que vendíamos ao estrangeiro era lítio impuro, mais barato. No estrangeiro esse lítio era processado e revendido com um maior valor acrescentado. Ou seja, se fossemos nós a fazer o processamento maiores seriam os nossos lucros.
 
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Re: Mas qual carapuc,a !

por Automech » 27/3/2012 19:46

bboniek00 Escreveu: Soo terciaario. Um paiis sem futuro.


A maioria dos países ricos está nos 70% de terciário e nós não estamos exageradamente acima (74%).
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... omposition

Aliás, no geral não temos uma distribuição muito diferente da de muitos países invejáveis.
http://www.indexmundi.com/portugal/gdp_ ... ector.html

Na minha opinião onde ficamos léguas atrás deles é na produtividade (que não tem que ver com o trabalhador mas sim com tudo, desde educação, justiça, sistema fiscal, legislação laboral, etc.). Aí sim levamos uma abada.
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Mas qual carapuc,a !

por bboniek33 » 27/3/2012 18:26

Portugal nao tem recursos naturais (significativos), sempre teve falta de aagua. A pesca... sim, claro com navios bem equipados (armac,oes e outro equipamento avanc,ado) mas isso viu o escuro desde as cavacadas e etc...

Isto ee (foi) bom ee (era) para plantar imooveis, centros comerciais, alcatrao, campos de golfe e complexos turisticos.

Soo terciaario. Um paiis sem futuro.

Para quem tem uma confortaavel situac,ao econoomica oferece uma boa gastronomia e a costa mariitima. Negativo tambeem ee existirem muitos animais e velhos abandonados porque ee um paiis do terceiro-mundo. Conveem sair para o estrangeiro 3 ou 4 vezes por ano para limpar a coornea.

Nem falo da classe poliitica para nao enegrecer mais a perspectiva.
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por richardj » 27/3/2012 18:21

os link que referi nao estao relacionados coma agricultura, mas sim com mercado energético e ao nível de matérias primas. Sobretudo ao nível de Minas e de extracção de recursos naturais da terra.
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Re: Agricultura?

por carrancho » 27/3/2012 17:41

tugadaytrader Escreveu:
Tens de contar a historia toda... ;)


Vais ter de ir perguntar ao Manel, mas olha que é bem capaz de de por a apanhar azeitona primeiro!!! :idea:

:mrgreen:
Abraço,
Carrancho
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Re: Agricultura?

por L.S.S » 27/3/2012 17:20

carrancho Escreveu:
Também usei esse argumento para convencer o meu compadre Manel Alentejano a comprar uma. Depois de o alertar para as vantagens ele perguntou-me:

"Então e essa máquina também faz bro#$%?" "Não?!? Então deixa as mulheres trabalhaaaando!!!"

:)



:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: Agricultura?

por carrancho » 27/3/2012 15:39

gorgol Escreveu:

Um trabalhador agrícola, ganha o ordenado mínimo e está na sobrevivência. A agricultura é cada vez mais uma atividade de capital intensivo e destruidora de emprego. Parece que uma máquina de apanhar azeitona equivale a 200 pessoas. Não se queixa, trabalha 24 horas, não tem reforma, férias e afins.



Também usei esse argumento para convencer o meu compadre Manel Alentejano a comprar uma. Depois de o alertar para as vantagens ele perguntou-me:

"Então e essa máquina também faz bro#$%?" "Não?!? Então deixa as mulheres trabalhaaaando!!!"

:)
Abraço,
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Agricultura?

por gorgo » 27/3/2012 14:06

A agricultura representa 1,6% do PIB e emprega cerca de 10%. Em qualquer país desenvolvido não ultrapassa os 2%. Vamos ter mais libertação de mão de obra na agricultura. As máquinas substituem o homem e são mais produtivas.

A fileira florestal é competitiva(agricultura + industria + comércio), representa 10% do PIB.

As pescas estão condicionadas pela sustentabilidade dos bancos de pesca e não pela capacidade de pescar.

É um grande erro dizer que abandonamos as pescas. Conheçi bem o setor. Os navios/barcos primeiro ficaram sem licença de pesca na costa portuguesa, por falta de peixe na costa. Um arrastão vira o fundo em três tempos.Depois foram para a costa africana (Guiné, Mauritania, Marrocos, África do Sul, etc). Prescaram enquanto estes paises deixaram. Os bacalhoeiros foram proíbidos pela Noruega e Canadá. Agora importamos o bacalhau. Os paises nórdicos são famosos pela sua ajuda aos mais pobres!
A super frota russa também morreu toda. O Porto de Lisboa chegou a ser o cemitério de vários navios fábrica russos.

Uma boa parte dos paises adormecem enquanto têm recursos naturais. Alguns dão um salto enorme devido a eles.

O que pode diferenciar é a capacidade de complementar os recursos naturais com outras áreas do saber: tecnologia, serviços avançados inovadores, industrias de produtos à frente da concorrência.

Um trabalhador agrícola, ganha o ordenado mínimo e está na sobrevivência. A agricultura é cada vez mais uma atividade de capital intensivo e destruidora de emprego. Parece que uma máquina de apanhar azeitona equivale a 200 pessoas. Não se queixa, trabalha 24 horas, não tem reforma, férias e afins.

Um exemplo simples: Uma vacaria com 100 vacas para leite precisa de capital;

Trator e várias alfaias agrícolas para produzir algumas forragens
Uma grande nave equipada para alimentar os animais
Uma ordenha e conservação do leite
Cerca de 50 hectares de terras
Silos para guardar a forragem
Zona de armazém para rações
Zona para alimentar os vitelos
Comprar as quotas de leite para o poder vender.

Fácilmente se chega a um milhão de Euros.
 
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por TRSM86 » 27/3/2012 12:58

Pata-Hari Escreveu:Bem, sempre tivemos um potencial agrícola inegável...


tens toda a razão!

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/_bICI7ouCCs" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> :lol:
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por BearManBull » 27/3/2012 12:48

Mcmad Escreveu:Temos também um potencial muito grande na AZEITONA!


E na castanha e nos morangos e no mirtilo pena que haja tao pouco empreendorismo...
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por Reiposto » 27/3/2012 12:38

Mcmad Escreveu:Temos também um potencial muito grande na AZEITONA!


O maior problema e o preço que se paga por kilo ao pequeno produtor, e neste sector e difícil escoar o produto a não ser vender aos intermediários ao preço que eles querem, e por vezes na altura da apanha ainda dizerem que de momento não estamos a receber azeitona, e os produtores não podem ficar com elas nas arvores.

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por agany » 27/3/2012 11:25

Muita gente a delirar :lol:
 
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por carf2007 » 27/3/2012 8:54

MarcoAntonio Escreveu:
Agora, na minha opinião pessoal e do pouco que conheço da área, mesmo o potencial que temos está sub-aproveitado. Em grande parte devido às políticas europeias de quotas...


Aqui está um caso de pleonasmo (a evitar) muito repetido por políticos e comentadores televisivos.

Se a opinião "é minha" é óbvio que é pessoal.

8-)
Editado pela última vez por carf2007 em 27/3/2012 11:26, num total de 1 vez.
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por Mcmad » 27/3/2012 1:49

Temos também um potencial muito grande na AZEITONA!
Confira as minhas opiniões

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por richardj » 27/3/2012 0:14

Outro exemplo, Industria das Pedras Naturais.

Estou a falar de calcários, Mármores, etc... Sabiam que Portugal é o 10 maior produtor mundial de pedras? Produzimos mais pedras num ano que os EUA...

http://revistanegociosportugal.com/inde ... m-portugal

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