Nuno Amado, novo presidente do BCP: 'Temos que sair da nossa zona de conforto
"Começamos hoje um novo ciclo na vida do banco, com clara consciência dos desafios, mas com a determinação inquebrantável de seguir em frente. Sabemos o que queremos", lê-se na missiva.
António Monteiro e Nuno Amado, os novos presidentes do conselho de administração e da comissão executiva do BCP, enviaram hoje uma mensagem electrónica a todos os colaboradores do banco, destacando que começou uma nova fase para o banco.
"Começamos hoje um novo ciclo na vida do banco, com clara consciência dos desafios, mas com a determinação inquebrantável de seguir em frente. Sabemos o que queremos, temos objectivos estratégicos bem definidos, vivemos um ambiente de grande coesão entre accionistas e órgãos sociais e contamos com um corpo de colaboradores em que coexistem a dedicação, a competência e a ambição", lê-se na missiva, a que a agência Lusa teve acesso.
Poucas horas após terem sido eleitos para os cargos em assembleia-geral de accionistas, os novos líderes do banco dizem que "o rumo estabelecido vai consolidar o Millennium BCP como banco de referência em Portugal e nos países em que opera", acrescentando: "É esse, com o vosso contributo, o nosso compromisso".
Sobre as mudanças na estrutura de gestão do banco, hoje decididas, António Monteiro e Nuno Amado dizem que são "alterações profundas no modelo de governação, que visam intensificar o envolvimento dos accionistas na vida do banco e assegurar uma maior proximidade e alinhamento com a gestão".
Sobre a missão que abraçaram, realçam que "o banco tem pela frente desafios muito exigentes e que cobrem matérias tão diversas como a necessidade de reforçar capitais, a gestão da liquidez, a melhoria da rendibilidade e da eficiência num contexto de grande pressão sobre as receitas no mercado doméstico, o controlo dos riscos de crédito e o desenvolvimento de uma estratégia de internacionalização".
Mas deixam aos colaboradores a garantia de que reúnem "os requisitos indispensáveis para encarar o futuro com confiança", apontando para as "redes e equipas comerciais, operativas e de serviços centrais de qualidade ímpar; o portefólio de operações internacionais mais amplo e diversificado da banca portuguesa e já hoje gerador de valor; e uma grande vontade e capacidade para enfrentar e ultrapassar as dificuldades, como os últimos anos bem demonstram".
Os accionistas do BCP aprovaram hoje por esmagadora maioria, numa assembleia-geral realizada no Taguspark, em Oeiras, que demorou cerca de duas horas, a alteração do modelo de administração e de fiscalização do banco de dualista para monista, bem como a eleição dos novos órgãos sociais.
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Enviado: 29/2/2012 15:13