
Palmix Escreveu:djovarius Escreveu:Boas tardes,
Tantas palavras para uma coisa tão simples.
O Presidente Alemão (cargo tão simbólico como o de um Monarca Nórdico, sem poderes que não sejam os de referência simbólica do Estado), foi eleito, como todos pelo Bundestag e pelo Bundesrat, câmara comum e câmara alta (Conselho dos Estados) do Parlamento Alemão.
Foi Ministro-Presidente da Baixa Saxónia (Governador do Estado) pela CDU, Partido da Senhora Merkel, no Poder.
Como não conseguiu explicar de uma forma coerente, o porquê de ter tomado um empréstimo particular de 500.000 euros de um amigo (com interesses na política) em vez de pedir à Banca, começou a ser criticado. É a questão da moralidade e ética Prussiana.
Em Portugal, dir-se-ia que não havia nada de mal, pois graças a um empréstimo de amigos não se pagam juros.
O problema é fazer-se isso quando pode haver promiscuidade política. Merkel pressionou a saída, Wulff hesitou, mas acabou por ceder hoje perante a opinião política e pública.
E aqui, seria Passos Coelho capaz de pedir a demissão de Cavaco, após as tristes declarações sobre as Reformas !!!!!!!!????????
Abraço
dj
Uma boa questão, sem dúvida...
Aqui diziamos que não haveria problema, e que não teria sido bem assim. Abriria-se um inquérito, que seria inconclusivo, devido aos obstaculos e aos principios de lei que regem a nossa legislação.
A coisa passaria até que o pessoal chegasse ao final do mandato e saisse limpinho...
Pensoq ue isto também se pode traduzir num enfraquecimento interno da Merkel...isso pode até ajudar a negociação com a Grécia...ou não...
Por falar em tristes declarações sobre reformas!!!
Wulff terá pensão 16 vezes superior à pensão média alemã, noticiaram os media do país.
Christian Wulff este apenas 20 meses na presidência alemã, mas apesar disso terá uma pensão vitalícia de 199 mil euros, anunciou ontem o gabinete do presidente citado pela Reuters e pela AFP.
Wulff, de 52 anos, renunciou à chefia do Estado a 17 de fevereiro depois de admitir ter perdido a confiança dos alemães na sequência de um escândalo de favores políticos.
A sua demissão foi um duro revés para a chanceler Angela Merkel, que em 2010 já perdera Horst Khoeler, que pertencia à sua família política democrata-cristã.
Nos media alemães tem havido um intenso debate sobre se Wulff deveria ou não receber a sua pensão de ex-presidente, que será 16 vezes superior a uma pensão média.
Segundo uma sondagem de fevereiro do Bild am Sonntag, 78% das pessoas interrogadas achavam que Wulff deveria renunciar à pensão de chefe do Estado alemão.
Wulff será agora substituído por Joachim Gauck, um independente ligado aos sociais-democratas que é bastante consensual. A eleição será feita formalmente a 18 de março.