
charles Escreveu:tonirai Escreveu:Bar Escreveu:Em 2012 despesas de saúde são quase miragem!
benefícios e deduções foram quase extintos...
Ainda assim, ele refere que os reformados "continuam a descontar menos" (significa que já vem de longe), daí a minha interrogação se não terá a ver com o que me veio imediatamente à mente.
Deduções com despesas de saúde... posso dizer que em quase 1 década de IRS, se apresentei 2 ou 3 talões de farmácia com outras tantas caixas de aspirinas... foi muito (infelizmente, este ano já será diferente);
Já os meus pais (dos quais apenas o meu pai atingiu a idade de reforma), a quem faço o IRS... gasto quase 1 dia a juntar os talões, facturas, recibos, separá-los em isentos de IVA ou IVA reduzido, e somar tudo nas categorias respectivas
Quem tem filhos também junta uma série de talões e faturas de idas por exemplo ao dentista, se as deduções baixam demasiado mesmo a coberto de crise e das medidas da troika está a inverter-se toda a lógica dos impostos, porque é assim, as pessoas têm proveitos e despesas e essas despesas têm de ser levadas em linha de conta no resultado final do apuramento da matéria coletável, se não forem, as pessoas perdem demasiado poder de compra (se é que ainda resta algum) deixam de comprar e a economia paralisa e regride
espero que isto seja um ano passageiro porque a manter-se esta situação, ou mesmo se a classe politica tiver a tentação de perpetuar estas medidas e outras do género é uma severidade para com o contribuinte e quanto a mim pôe em risco definitivo o País, pois dificilmente cresceremos no futuro próximo, havendo falências consecutivas por quebra continuada do consumo, este ano vai ser muito dificil vamos ver se em 2013 se vai haver alivionos impostos para pessoas e empresas.
pelo que estou a ver, impôe-se definitivamente a tal negociação para alargar os prazos e suavizar as medidas.
Falando de deduções....:
Não sou a favor de haver muitas deduções. Quanto mais há, mais complexo é o 'sistema'.
Simplificar é o ideal.
Mas há dois motivos que justificam haver as deduções:
- baixos rendimentos
- 'promover' o pedido de facturação para combater a fuga aos impostos.
Quanto ao primeiro ponto era cruzar os rendimentos com os bens que possuem e quem tivesse pouco património e tivesse rendimentos líquidos inferiores a 12.000€ anuais teria possibilidade de isenção em áreas essenciais [educação, saúde,...].
Do lado do combater fuga aos impostos, era aplicar uma percentagem de dedução a todos os escalões - medida já em vigor, não sei é se em percentagem correcta.