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Caldeirão da Bolsa

OT - Alemanha: países endividados são como «alcoólicos» Pre

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por _urbanista_ » 16/12/2011 12:21

Poi, disto ninguem fala nem abre telejornais.
Os alemães é que são bons etc...
é claro que aqui os politicos é tudo farinha do mesmo saco, mas la fora os ditos cumpridores e senhores dos bons exemplos são iguais, tem é a vantagem de ser credores e não devedores, credores muito à custa dos subornos...
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por Lion_Heart » 16/12/2011 12:09

Uma noticia "abafada":


Submarinos: executivos alemães admitem ter pago suborno


Ex-representantes da empresa Ferrostaal, julgados na Alemanha, reconhecem ter pago subornos na Grécia e em Portugal para garantir a venda de submarinos.
Artigo | 15 Dezembro, 2011 - 20:19

A queixa não menciona eventuais reuniões que Adolff terá promovido com membros do governo português, cujo primeiro-ministro era Durão Barroso, e em que Paulo Portas era ministro da Defesa. Dois ex-executivos da Ferrostaal e a própria empresa aceitaram a proposta de conciliação do tribunal para evitar serem condenados a mais de dois anos com pena suspensa. Ao fazê-lo, admitiram ter pago subornos na Grécia e em Portugal, neste caso ao ex-cônsul honorário em Munique, Jürgen Adolff.

Johann-Friedrich Haun e Hans-Peter Muehlenbeck terão de pagar uma coima de 36 mil euros e 18 mil, respetivamente, e serão condenados a uma pena suspensa que não excederá dois anos.

A Ferrostaal, também arguida no processo por crime de obtenção de vantagem económica através dos seus dois funcionários, terá de pagar uma coima de 140 milhões de euros.

Tanto Haun como Muehlenbeck admitiram, no decorrer da primeira audiência do julgamento, que pagaram subornos na Grécia e em Portugal para conseguir que ambos os países se decidissem pela compra de submarinos ao German Submarine Consortium (GSC), que além da Ferrostaal integrava os estaleiros Howaldswerke, de Kiel, e a metalúrgica Thyssenkrupp, de Essen.

Na Grécia, entre os corrompidos esteve o ex-ministro da Defesa grego Akis Tsochatzpoulos.

Já no que se refere a Portugal, a acusação apenas refere que Haun e Muehlenbeck subornaram o ex-cônsul honorário em Munique, Jürgen Adolff, pagando-lhe 1,6 milhões de euros para que o diplomata lhes arranjasse contactos com o governo português.

Mas a queixa não menciona eventuais reuniões que Adolff terá promovido com membros do governo português, cujo primeiro-ministro era Durão Barroso, e em que Paulo Portas era ministro da Defesa.

Em Portugal há ainda um processo jurídico relacionado com as contrapartidas que a parte alemã se comprometeu a pagar, e não cumpriu. No final de Janeiro deste ano, o Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu acusar de falsificação de documentos e de burla qualificada nove portugueses arguidos no caso das contrapartidas com a compra de dois submarinos.

Os arguidos são acusados em co-autoria, estando em causa um contrato de contrapartidas entre o Estado Português e o consórcio alemão German Submarine Consortium, do qual faz parte a Man Ferrostaal

In Esquerda.net
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por _urbanista_ » 16/12/2011 12:00

Era bom saber o que esse senhor acha disto...
os tugas só são desonestos e incumpridores no que lhes interessa....


António Mexia acusado de favorecer E.ON na privatização
16 Dezembro 2011 | 08:53
Francisco Cardoso Pinto

O jornal semanário "Sol" avança hoje na sua edição que os concorrentes brasileiros e chineses à privatização da EDP terão manifestado ao Governo o seu desagrado com um eventual favorecimento do CEO da EDP em relação à proposta alemã.

Cemig, Electrobras e China Three Gorges já fizeram saber junto do Executivo (directamente e através das embaixadas dos seus países) o seu desconforto com aquilo que consideram ser um tratamento preferencial de António Mexia relativamente à proposta alemã, avança hoje o "Sol".
A motivar o desconforto dos candidatos à privatização da EDP estará por um lado a "promessa" da E.ON de que Mexia continuará enquanto CEO da eléctrica, além de um lugar de administrador não executivo na empresa germânica.

Por outro lado, o apelo feito por Angela Merkel junto de Pedro Passos Coelho para que o Estado português não menospreze os méritos da proposta alemã também não terá caído bem juntos das restantes candidatas.
Contactada pelo "Sol", fonte oficial da eléctrica declarou que "o presidente da EDP não se pronunciou, publicamente, sobre nenhuma proposta da privatização e não o fará".


OU ISTO


Marques Mendes acusa Mexia de favorecer E.ON

Económico
16/12/11 10:20

O ex-presidente do PSD criticou a "falta de independência" do presidente da EDP no processo de privatização da eléctrica.

A poucos dias de ser revelado o vencedor do processo de privatização da EDP aumentam as vozes a acusar Portugal de estar a favorecer os alemães. Depois do Financial Times ter feito manchete a denunciar o facto de Merkel estar a pressionar Passos Coelho para escolher a E.ON, ontem à noite na TVI, foi a vez de Marques Mendes acusar o presidente da EDP.

"O Dr. António Mexia em pleno processo de privatização foi à Alemanha visitar um dos concorrentes, a E.ON, e isto foi transmitido como um sinal de que ele estava a patrocinar a candidatura dos alemães contra a candidatura dos brasileiros e dos chineses, isto é do pior que pode acontecer. Eu pergunto: ele foi à Alemanha a titulo de que? A mando do governo? Não me parece. Foi negociar algum lugar para ele? Sim, porque já se diz que além de se manter como presidente da EDP, se os alemães ganharem vai ter um lugar mesmo na administração na Alemanha", afirmou ontem , Marques Mendes, actualmente administrador executivo da empresa Nutroton Energias.

"O presidente da EDP devia ser um exemplo de isenção total. Não pode haver nenhum sinal de preferência por este ou desvantagem em relação àquele. Não é bom este comportamento. É importante que tudo decorra com a maior das transparências", conclui o ex-presidente do PSD.

Merkel tentou convencer Passos a vender EDP à E.ON

O jornal britânico escreve no inicio desta semana, em manchete, que a chanceler alemã, "numa conversa recente" com Pedro Passos Coelho, "procurou sublinhar os benefícios da oferta da E.ON" pela EDP.

O Financial Times relata o assunto na forma de "Governo alemão dá uma ajuda à E.ON na corrida à privatização da EDP". E um desses "benefícios" é a alegada disponibilidade da empresa alemã, que está entre os quatro finalistas à oitava fase de privatização da EDP, em transferir activos da unidade de energias renováveis para Portugal, o que seria positivo para a economia nacional.

Além da E.ON, na corrida pelos 21,35% que o Estado vai vender na EDP estão também Three Gorges, Eletrobras e Cemig.
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OT - Alemanha: países endividados são como «alcoólicos» Pre

por Pantone » 16/12/2011 11:53

Este segue na perfeiçao os disparates da Escola Austríaca, mas como o outro pateta do PS, não sabe que há coisas que não deve nem pode dizer em público. Infelizmente é a linha de pensamento de quem decide... e assim se mata o Euro!

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

Alemanha: países endividados são como «alcoólicos»

Presidente do Bundesbank contra grande frequência na compra de títulos de dívida dos países em dificuldades pelo BCE

Os países endividados são como «alcoólicos». A comparação foi feita esta semana pelo presidente do banco central alemão, o Bundesbank.

Jens Weidmann entende que esses países europeus actuam à imagem de alcoólicos que adiam a resolução dos seus problemas e insistem num último copo antes de se decidirem a recuperar a sério.

Daí que este responsável, que também faz parte do conselho do Banco Central Europeu, seja contra o aumento dos limites da instituição e contra uma ainda maior dinâmica e frequência na compra de títulos de dívida soberana dos países em dificuldades.

«Acho uma ideia surpreendente que se possa ganhar confiança quebrando regras», disse, numa conferência de imprensa, na terça-feira, na sede do Bundesbank, segundo a Reuters.

Weidmann não é «fã» do plano de compra de obrigações que o BCE tem posto em prática, desde o ano passado, para combater a crise. E mesmo os fãs desse programa «estão a tornar-se cada vez mais cépticos», apontou.
 
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