
LFA1 Escreveu:Marco António escreveu:As despesas com as pensões de velhice (nestas discussões não se fala, eu pelo menos não falo, das pensões de sobrevivência - aquelas de 200 e tal euros - mas das reformas que se recebem por via de anos de desconto e de salários auferidos/declarados)
As pensões de sobrevivência não são aquelas de duzentos e tal euros. Na verdade, podem até ser de milhares de euros e resultam, para além do mais, também dos anos de desconto e dos salários auferidos/declarados (neste caso do falecido beneficiário do regime geral da segurança social ou da CGA).
Com efeito, O cálculo das pensões de sobrevivência é obtido a partir do valor da pensão que o falecido estava a receber ou teria direito a receber com base nos seus descontos até à data do falecimento, sendo certo que nos meses de Julho e Dezembro de cada ano, os pensionistas têm direito à pensão mensal a dobrar (ou tinham até 2011 e 2012).
Essa pensão de sobrevivência varia em percentagem consoante as pessoas que têm direito a receber a mesma (por ex. um cônjuge - 60%; descendentes entre 20% e 40%; ascendentes entre 30 e 80%, etc) - podem ver estas percentagens, quem tem direito a receber as mesmas, para além de outras questões práticas no guia prático para as pensões de sobrevivência do ISS (para os pensionistas do regime geral da Seg Social - o regime da CGA é parecido).
Mais, se o falecido tinha direito a duas pensões, uma da CGA e outra da Seg Social e recebia as duas juntas, as respectivas pensões de sobrevivência também são pagas juntas.
Cumps
Não é bocado excessivo uma pessoa receber uma pensão (ou parte dela) de uma pessoa que já morreu (já não precisa do dinheiro) e que nem precisa dela?
Claro que se estivermos a falar de pessoas que eram dependentes do falecido é uma coisa, agora pessoas que não dependiam do falecido para viver estar a receber uma pensão,a cho um pouco excessivo, não?
Claro que não deve ser por aí que salvamos o actual sistema da SS...