FMI pode emprestar até 45 mil milhões a Espanha e 90 mil mil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje que irá conceder créditos de emergência a países para suprimir dificuldades de liquidez sentidas pelas suas economias.
Se as suas economias forem consideradas sólidas o suficiente pelo FMI, Espanha pode conseguir 46,5 mil milhões de euros, Itália pode chegar aos 91 mil milhões e França a 124 mil milhões de euros.
A entidade liderada por Christine Lagarde anunciou que estas linhas de crédito se destinam a ajudar grandes economias, servindo “como seguro contra choques futuros” e como uma “janela de liquidez a curto prazo” para quebrar cadeias de contágio de stress a nível global ou regional.
Os créditos anunciados serão concedidos com base na quota que cada país paga ao FMI. O financiamento a seis meses será de, pelo menos, 250% da quota paga pelo membro, até um máximo de 500%. Por sua vez, em créditos entre 12 e 24 meses de maturidade, as importâncias ascendem a um mínimo de 500% e a um máximo de 1000% da quota paga ao FMI. Na eventualidade de se concederem estes últimos créditos, a instituição iria fiscalizar as suas finanças a cada seis meses.
Espanha paga uma quota anual de 4,02 mil milhões de SDR (“Special Drawing Rights”), equivalente a 4,66 mil milhões de euros. O que quer dizer que se Espanha conseguir um crédito de 24 meses com a mais elevada concessão de financiamento pelo FMI - a multiplicação por dez da sua quota – o empréstimo poderá ascender a 46,6 mil milhões de euros.
Se Espanha pedir uma linha de crédito a 24 meses, mas com o montante mínimo, iria conseguir 23 mil milhões de ano no próximo ano. O jornal “Expansión” revela que o país tem de pagar 117,5 mil milhões de euros em vencimentos da sua dívida em 2012.
Itália poderá conseguir 91 mil milhões de euros
França despende uma quota que lhe poderá permitir um crédito até um máximo de 107 mil milhões de euros, enquanto a Bélgica poderá pedir emprestado um total de 46 mil milhões de euros.
Por sua vez, a quota paga ao FMI por Itália corresponde a cerca de 9,1 mil milhões de euros por ano. O que poderá levar, no máximo, a um empréstimo de emergência superior a 91 mil milhões de euros. Neste momento, Itália prepara-se já para ser alvo de uma fiscalização da ssuas contas por parte do FMI.
Este valor supera o empréstimo concedido a Portugal no âmbito do resgate internacional a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros, no qual também o FMI participa.
As condições dos empréstimos de emergência hoje anunciados pelo FMI também serão menos exigentes do que aquelas que estão incluídas nos empréstimos tradicionais.
Por exemplo, Portugal está neste momento a ser financiado pelo FMI no âmbito do resgate financeiro, e tem de cumprir uma série de obrigações que acordou com a troika (que além do FMI, conta com o BCE e com a Comissão Europeia).
irá isto amanha aliviar os mercados?
Se as suas economias forem consideradas sólidas o suficiente pelo FMI, Espanha pode conseguir 46,5 mil milhões de euros, Itália pode chegar aos 91 mil milhões e França a 124 mil milhões de euros.
A entidade liderada por Christine Lagarde anunciou que estas linhas de crédito se destinam a ajudar grandes economias, servindo “como seguro contra choques futuros” e como uma “janela de liquidez a curto prazo” para quebrar cadeias de contágio de stress a nível global ou regional.
Os créditos anunciados serão concedidos com base na quota que cada país paga ao FMI. O financiamento a seis meses será de, pelo menos, 250% da quota paga pelo membro, até um máximo de 500%. Por sua vez, em créditos entre 12 e 24 meses de maturidade, as importâncias ascendem a um mínimo de 500% e a um máximo de 1000% da quota paga ao FMI. Na eventualidade de se concederem estes últimos créditos, a instituição iria fiscalizar as suas finanças a cada seis meses.
Espanha paga uma quota anual de 4,02 mil milhões de SDR (“Special Drawing Rights”), equivalente a 4,66 mil milhões de euros. O que quer dizer que se Espanha conseguir um crédito de 24 meses com a mais elevada concessão de financiamento pelo FMI - a multiplicação por dez da sua quota – o empréstimo poderá ascender a 46,6 mil milhões de euros.
Se Espanha pedir uma linha de crédito a 24 meses, mas com o montante mínimo, iria conseguir 23 mil milhões de ano no próximo ano. O jornal “Expansión” revela que o país tem de pagar 117,5 mil milhões de euros em vencimentos da sua dívida em 2012.
Itália poderá conseguir 91 mil milhões de euros
França despende uma quota que lhe poderá permitir um crédito até um máximo de 107 mil milhões de euros, enquanto a Bélgica poderá pedir emprestado um total de 46 mil milhões de euros.
Por sua vez, a quota paga ao FMI por Itália corresponde a cerca de 9,1 mil milhões de euros por ano. O que poderá levar, no máximo, a um empréstimo de emergência superior a 91 mil milhões de euros. Neste momento, Itália prepara-se já para ser alvo de uma fiscalização da ssuas contas por parte do FMI.
Este valor supera o empréstimo concedido a Portugal no âmbito do resgate internacional a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros, no qual também o FMI participa.
As condições dos empréstimos de emergência hoje anunciados pelo FMI também serão menos exigentes do que aquelas que estão incluídas nos empréstimos tradicionais.
Por exemplo, Portugal está neste momento a ser financiado pelo FMI no âmbito do resgate financeiro, e tem de cumprir uma série de obrigações que acordou com a troika (que além do FMI, conta com o BCE e com a Comissão Europeia).
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