CALDEIRÃO DE BOLSA

Há que colocar os boys de confiança no poder.
Já está em Portugal, na Grécia e em Itália.
Agora falta a Espanha.

Boa tarde a todos.

Finalmente fecha-se o ciclo dos "porrrquinhos". Só faltava mesmo a queda dos "cerdos" e dos "maiales", após Portugal, Irlanda e o maior de todos, a Grécia. Este último já não faz mover os mercados, pois o mau cenário está já descontado. Quase que se pode dizer o mesmo em relação aos outros que estão debaixo de intervenção. A Itália era um desastre à beira de acontecer.
A Espanha não tem uma dívida nacional muito grande, mas como se deve contabilizar (com regras da UE) as dívidas das outras Administrações públicas, EP e esquemas tipo dos nossos PPP, então será interessante ver qual o verdadeiro ratio dívida/PIB. Há que aguardar, mas nunca será menos que algo acima de 80%. O mercado já deve, aliás, andar a fazer melhor as contas.
O que assusta: o mercado exigiu juros mais elevados nesta emissão de dívida do que no mercado secundário. Isso é sinal de grande "stress" nos mercados, e isso não estava descontado.

ATENÇÃO ao gráfico que vou colocar no tópico geral da Itália. Vale mais que mil palavras.

Abraço

dj

Está bonito está...

Estamos num cenario em que a Espanha e Italia estão mortas, mas ainda não sabem disso....

Vão pedir ajuda internacional quando? Quando se financiarem a 8% em divida a 10 anos? 9%?? 10%???

Não dou 3 meses até chegar um pedido Espanhol e Italiano de Ajuda internacional.


PS: Dia 2 temos o sorteio da fase de Grupos do Euro 2012. E que tal um grupo dos PIIGS????

Espanha, Italia, Portugal(ou Grécia) e Irlanda!! Ironico um sorteio destes...
Já estou a imaginar a Troika a definir os planos de austeridade na Polonia e Ucrania destas Selecções Latinas

O ultimo dos porrrquitos ja anda a pagar taxas do outro Mundo. Nem a mudança de Governo ajuda . Onde esta o homem da Goldman Sachs para Espanha?

Espanha coloca dívida a 10 anos com juro recorde próximo de 7%
17 Novembro 2011 | 10:01
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt

O governo espanhol emitiu um montante de dívida pública abaixo do máximo que propôs vender e a taxa de juro implícita na emissão excedeu a paga em leilões comparáveis bem como a "yield" implicada no mercado secundário.
Espanha inaugurou uma nova linha de financiamento ao emitir 3,56 mil milhões de euros em obrigações com maturidade a 22 de Novembro de 2022. A taxa de juro implícita média da colocação foi de 6,795%.

Esta “yield” ficou acima da 5,433% regista num leilão comparável que teve lugar no passado dia 20 de Outubro. Face à taxa de juro implícita nas obrigações negociadas no mercado secundário, onde a “yield” aprecia para 6,69% esta manhã, o Tesouro espanhol também pagou uma taxa mais alta.

Com a emissão que efectuou esta manhã, o Tesouro espanhol inaugurou uma nova linha de financiamento. Quando assim é, é de prever que a emissão incorpore um prémio face a linhas de financiamento já existentes.

A procura de obrigações nesta emissão equivaleu a 1,54 vezes a oferta. O Tesouro de Espanha propôs-se a colocar o montante máximo de quatro mil milhões de euros.

A remuneração que os investidores exigiram para comprar as obrigações de Espanha ficou perigosamente próxima dos 7%. Uma fasquia tem constituído uma referência para os países que estão com dificuldades em aceder aos mercados de financiamento.

No dia 20 de Novembro Espanha terá eleições legislativas. Prevê-se que o partido de governo, liderado por José Luis Rodríguez Zapatero, não consiga a reeleição

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