Lion_Heart Escreveu:A simples ideia de alguem apoiar a destruição de todo e qualquer patrimonio, seja ele imobiliario ou nao é aberrante, deveria , se ja não o é, ser Crime.
Eu nao queria falar nisto, mas ja que assisto a discursos destes aqui vai: Muitos se indignaram com a miuda chinesa que foi atropelada duas vezes perante a indiferença de talvez dezenas de pessoas. Mas quantos ajudam um pobre, alguem que caiu na rua , ou até mesmo o vizinho? Pois, quase ninguém.
As casa quando muito deveriam ser vendidas a casais jovens ou a solteiros com idade suficiente para viverem sozinhos e nao andarem a vida toda na casa dos pais. Poderiam ser vendidas a preço simbolico com uma ressalva, por ex. se nos 20 anos seguintes a vendessem, a mais valia seria para a Banca (ou algo assim). Ou entao tirar idosos de casas degradadas nos centros , coloca-los em casas novas pagando a mesma renda até ao fim das suas vidas.
Destruir o velhos sim, agora destruir o novo é crime.
Crime foi terem deixado construir... esses é que são os criminosos, não eu. Crime foi terem sustentado uma economia imaginária suportada na construção de casas físicas com prejuízo para o planeta (através da exploração dos recursos que poderiam ter sido usados por outros com mais necessidade) para pessoas que nunca hão-de existir, num país em decadência onde os valores que imperam são os da inveja e de novo-riquismo do mostrar o que tem...
Quanto ao resto e aos casais jovens e essas florzinhas todas pergunto: vives em que país? Quantos amigos teus é que constituíram família? Já paraste para pensar que nasce muito menos gente do que aquela que morre? Casas para quem?
Epah, será que eu sou o único que não apoia essa lenga-lenga do coitadinho? É óbvio que há situações difíceis e para isso há as Santas Casas e as outras instituições socias, mas isso é obra das comunidades. O dinheiro dos meus impostos não tem que servir para isso!! Senão para que é que eu ando práqui a esfalfar-me de sol a sol a trabalhar que nem um mouro? Para andar a pagar para os outros mandriarem? O mal do tuga é ter tudo de borla, ou quase... perpetuam a marcha do coitadinho e a "corrida para o fundo!". Isso sim, é que é criminoso!
MarcoAntonio Escreveu:O valor do bem, obviamente.
O que está em causa não é o valor do bem para o Banco, como é óbvio, uma vez que este está decidido (ou propõe-se) a demoli-lo e eliminá-lo do inventário.
O que é isso então do "valor do bem"?? o bem enquanto acção de caridade? o bem enquanto coisa física... é que reli o que escreveste umas 5 vezes e fiquei sem entender a que te referes.
MarcoAntonio Escreveu:Não precisa de ser um bairro social, mas no limite seria um bairro social que não precisa de ser patrocinada pelo contribuinte. Utilizava-se em lugar disso o que de outro modo seria volatilizado no ar (gastando inclusivamente recursos no próprio processo de volatilização do bem).
Bairros sociais que não são patrocinados pelo contribuinte??? onde é que isso existe?? quem é que paga a manutenção do bairro social? Epah, eu acho que tu não acreditas mesmo nisto, estás é a dar-me conversa...
Quanto ao volatilizar, eu propus a palavra "reciclar", que é o mesmo que dizer "reutilizar" e outras coisas assim. Prefiro que mandem abaixo uns quantos prédios e usem o betão para encher buracos do que andarem a rasgar montanhas para tirar entulho para os encher. Conheço "n" casos. A única coisa que se volatilizava no ar era o factor trabalho que foi usado para construir, o resto pode e deve ser reutilizado - pôr os engenheiros civis e arquitectos a fazer alguma coisa para variar.
MarcoAntonio Escreveu:De 1.79 para 1.83, a diferença é marginal.
Na verdade, basta uma pequena diferença na taxa de natalidade (e logo na composição média das famílias) para justificar/cancelar esta diferença.
Discordo chamar "diferença marginal" a 2,2% de diferença. No mercado habitacional português corresponde a 129.316 casas... se é marginal para ti, não o é para mim!