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Caldeirão da Bolsa

investimento imobiliario em Portugal acabou

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por panassa » 13/12/2011 18:15

Na mouche! Mestre.
Agora,´devemos tirar as devidas ilacçôes:
Responsabilidade do devedor e, supletivamente, responsabilidade do credor.É, por iso mesmo,
que o capitalismo é o melhor sistema que, até agora,
se conhece. Tal não contempla que os pobres Banqueiros, ou bancários armados em tal, venham pedir batatinhas... É falir com as devidas consequências! Quem está falido, falido está!
 
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por Ulisses Pereira » 13/12/2011 13:22

Nesta questão eu acho que os Bancos são responsáveis pelas suas perdas, pelo seu crédio mal parado, pelo facilitismo na concessão de crédito. Mas os responsáveis pelos problemas pessoais de quem contraiu os créditos são as pessoas que pediram esses créditos. Cada macaco no seu galho. ;)

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por monterrey » 13/12/2011 10:54

Lion, foi exatamente isso que aconteceu e mais um fator, eu acho que a maior parte das pessoas,quando chegava ao banco nem sequer queriam saber de spreads tal era a ganancia,mesmo lhes sendo explicado, o que interessava era conseguir o crédito, para fazer bonito 8-) e agora ai meu deus :wall: a culpa agora é dos bancos porque emprestaram o dinheiro
Lion_Heart Escreveu:Num País onde as leis não existem (ou são poucas) e todos procuram os buracos nas mesmas. Onde as regras fizeram-se para serem quebradas , o resultado só pode ser tudo ou nada.

Durante anos foi um fartar vilanagem. O credito fluia como agua no rio. O horizonte era risonho. A especulação brutal, a ganancia e a inveja (piores defeitos dos tugas) estava ao máximo. Se o vizinho compra um T3 eu quero uma vivenda , se ele tem um Mercedes eu quero um Audi, se ele tem led eu quero um 3d , se tem iphone eu quero ipad. O problema é que isto era quase tudo a crédito. Ora o crédito acabou, o resto secou. E assim vai continua pelo menos até 2020.
 
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por Lion_Heart » 13/12/2011 2:53

Num País onde as leis não existem (ou são poucas) e todos procuram os buracos nas mesmas. Onde as regras fizeram-se para serem quebradas , o resultado só pode ser tudo ou nada.

Durante anos foi um fartar vilanagem. O credito fluia como agua no rio. O horizonte era risonho. A especulação brutal, a ganancia e a inveja (piores defeitos dos tugas) estava ao máximo. Se o vizinho compra um T3 eu quero uma vivenda , se ele tem um Mercedes eu quero um Audi, se ele tem led eu quero um 3d , se tem iphone eu quero ipad. O problema é que isto era quase tudo a crédito. Ora o crédito acabou, o resto secou. E assim vai continua pelo menos até 2020.
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por MarcoAntonio » 13/12/2011 0:50

MarcoAntonio Escreveu:
Picodofacho, eu já abordei este tema atrás.

Uma série de notas:

> esses dados de Abril já estão actualizados (já coloquei mais recentes e a queda continua e tem sido pronunciada nos últimos meses);

> a avaliação bancária é apenas um indicador (proxy) do preço das casas e não uma medida do preço das mesmas (expectavelmente as duas coisas estão relacionadas, porém);

> mesmo assim, o valor já baixou cerca de 10% desde o pico segundo esse indicador ignorando a inflação e contabilizando a inflação já retraiu na ordem dos 20% (o que são desvalorizações não desprezáveis).



O gráfico até ao terceiro trimestre deste ano:

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E já agora, como o gráfico cobre até ao terceiro trimestre, deixo ainda a informação que o valor apurado pelo INE em Outubro foi de:

1093 euros/m2

(novo mínimo desde que a desvalorização começou)
Imagem

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Automech » 13/12/2011 0:44

É por isso que eu tenho algumas reservas quando noutros tópicos ouço falar em negócios da China no imobiliário. Bons negócios existem em todos os sectores, mas negócios da China generalizados no imobiliário, com o cenário actual e o que se espera para 2012 ? :-k
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por MarcoAntonio » 13/12/2011 0:38

picodofacho Escreveu:Segundo informação do INE de Abril de 2011:
"Em Abril de 2011, o valor médio de avaliação bancária do total do País situou-se em 1.154 euros/m2, correspondendo a
um ligeiro aumento de 0,3% face a Março e a uma diminuição de 1,6% em termos homólogos."

Continuo a dizer...ainda não descontou em Portugal...
Claro que há segmentos de mercado que têm visto quebras, mas é diferente de ser o mercado a ressentir-se...[/quote

Ainda não descontou e pelos vistos nem vai descontar, bem pelo contrário até irá valorizar, segundo a óptica da nossa administração fiscal, que já começou a fazer uma reavaliação dos imóveis para que paguem mais IMI e isso só se consegue aumentando-lhes o valor patrimonial. É um paradoxo, as entidades bancárias baixam as avaliações dos imóveis e as finanças sobem esse valor.


Picodofacho, eu já abordei este tema atrás.

Uma série de notas:

> esses dados de Abril já estão actualizados (já coloquei mais recentes e a queda continua e tem sido pronunciada nos últimos meses);

> a avaliação bancária é apenas um indicador (proxy) do preço das casas e não uma medida do preço das mesmas (expectavelmente as duas coisas estão relacionadas, porém);

> mesmo assim, o valor já baixou cerca de 10% desde o pico segundo esse indicador ignorando a inflação e contabilizando a inflação já retraiu na ordem dos 20% (o que são desvalorizações não desprezáveis).



O gráfico até ao terceiro trimestre deste ano:

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por picodofacho » 13/12/2011 0:32

Segundo informação do INE de Abril de 2011:
"Em Abril de 2011, o valor médio de avaliação bancária do total do País situou-se em 1.154 euros/m2, correspondendo a
um ligeiro aumento de 0,3% face a Março e a uma diminuição de 1,6% em termos homólogos."

Continuo a dizer...ainda não descontou em Portugal...
Claro que há segmentos de mercado que têm visto quebras, mas é diferente de ser o mercado a ressentir-se...[/quote

Ainda não descontou e pelos vistos nem vai descontar, bem pelo contrário até irá valorizar, segundo a óptica da nossa administração fiscal, que já começou a fazer uma reavaliação dos imóveis para que paguem mais IMI e isso só se consegue aumentando-lhes o valor patrimonial. É um paradoxo, as entidades bancárias baixam as avaliações dos imóveis e as finanças sobem esse valor.
 
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por MarcoAntonio » 12/12/2011 23:05

Esta notícia é igualmente relevante para o tema:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=524849


Novos créditos à habitação acentuam queda para níveis históricos

(...)

O acesso ao financiamento continua a ser restringido, o que tem levado a quebras abruptas nos novos empréstimos. A queda tem sido mais brusca no crédito à habitação, o que também se explica pela menor procura. Em Outubro, a banca financiou 236 milhões de euros para novos créditos à habitação, o que corresponde a uma quebra homóloga de 67,63%.



Apenas um terço dos créditos de Outubro de 2010 (glup)!

:shock:


Conforme se pode ler também na notícia, em 2007 e 2008 o montante mensal de créditos à habitação era da ordem dos mil milhões de euros. A par do sector automóvel, este é outro sector que está a apresentar quedas colossais que inevitavelmente vão ter efeitos colaterais como muitas falências e mais desemprego.

Eram sectores que na minha opinião estavam com índices de consumo em excesso, o problema está na travagem tipo "prego a fundo", tão repentina que vai ter repercussões económicas nefastas no imediato.
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por MarcoAntonio » 12/12/2011 23:01


Imobiliário

Entregas de casas aos bancos aumentam 18%

12 Dezembro 2011 | 14:41
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt

A maioria são de promotores imobiliários, que não conseguem vender os imóveis que construíram.


No mês de Outubro foram entregues aos bancos 690 imóveis, por incapacidade dos seus proprietários de continuarem a pagar as prestações mensais das respectivas hipotecas. Este número coloca em cerca de 5.200 os imóveis já “devolvidos” durante este ano, o que representa um aumento de 17,7% face ao ano passados.

Este levantamento foi feito pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), que considera que “o resultado obtido é o pior deste ano e representa o corolário de três meses consecutivos de agravamento deste fenómeno que, apesar de continuar transversal ao território nacional, é hoje 17,7% superior ao observado em igual período de 2010”.

O arrefecimento do mercado imobiliário é uma das justificações encontradas, uma vez que está a afectar particularmente os novos projectos e empreendimentos, acrescenta a APEMIP. Isso faz com que “parte significativa dos imóveis entregues em dação em pagamento provêem destes actores, em particular, em municípios como os de Alcochete, Loulé, Ponta Delgada e Vila do Conde, em que esta realidade representa, pelo menos, metade da totalidade dos imóveis em causa”.

As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto concentram 46,4% das ocorrências relativas a imóveis entregues em dação em pagamento (39,7% em Outubro), sendo que dos dez municípios mais relevantes em termos nacionais (que representa no seu conjunto 29,7% das observações registadas desde o início do ano e 24,4% das apuradas em Outubro), apenas três (Loulé, Ponta Delgada e Braga) não pertencem a estas duas unidades territoriais.

Já o Porto representa 18,9% das dações em pagamento registadas em termos nacionais em 2010 (21,1% considerando apenas Outubro.

Mercado em queda

Ainda de acordo com estimativas da associação, ao longo dos dez primeiros meses de 2011, foram transaccionados entre 160.000 a 165.000 imóveis (tanto urbanos, como rústicos e mistos). em Outubro, as vendas situaram-se entre 15.000 e os 15.600 negócios concretizados, o que representou um crescimento mensal de 1,7% face a Setembro. Este aumento, porém, foi "insuficiente para evitar que este mês tenha sido um dos três piores deste ano (apenas melhor do que Abril e Setembro, ambos com resultados abaixo das 15.000 transacções)", refere a análise da APEMIP.

As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto concentram cerca de 31,8% das transacções registadas em Portugal este ano (29,6% apenas em Outubro), sendo que dos 10 municípios mais relevantes em termos nacionais (que representam no seu conjunto mais de 20,1% das transacções concretizadas desde o início do ano também 20,1% das concretizadas em Agosto) apenas três (Braga, Coimbra e Leiria) não pertencem a estas duas unidades territoriais.

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Re: Portugal a dormir na forma.

por agany » 16/11/2011 0:15

jvasco27 Escreveu:
agany Escreveu:Xenofobismos à parte, a solução é vender imóveis aos PALOPS: angolanos, brasileiros, timorenses, moçambicanos.... e, europeus do leste, que tenham guito e reúnam condições para morar cá. Na Austrália qualquer forasteiro, com 500.000 USD pode ir para lá passar o resto da sua vida. E quando fizer 65 anos, ainda tem direito à pensão minima e outras regalias sociais para idosos.
Veja-se também o caso do Chile onde os estrangeiros não têm restrições para adquirir propriedades. Tem a melhor política de habitação do mundo!!
Em Mombaça (Quénia) há vilas inteiras ocupadas por "colonos" da sua majestade, onde passam o resto das suas vidas a tomarem o chá das 5.



Acho que não estás a ver bem o problema. A questão não é deixar esses "coitados" (irony mode on) comprarem imóveis cá. A verdadeira questão é: será que eles querem? Que atrativos tem Portugal neste momento? Um país em decadência, deprimido, com tendência à deterioração das infra-estruturas, segurança, serviços públicos em geral, não é um propriamente um sítio recomendável para enterrar algumas centenas de milhares de euros...



É uma questão importante, sem dúvida. Se até o Quénia é capaz de atrair os bifes para irem lá viver, Portugal também pode fazê-lo.
No entanto, Portugal anda ressabiado com a questão do Ultramar e, dificilmente, aceitaria a ideia de ser "colonizado".
Acredito que Portugal pode mudar quando a geração dos "ex-governantes do Ultramar/25 de Abril" der lugar a uma geração livre do pseudo-paternalismo mesquinho/complexo de superioridade que está no subconscinte do nosso tecido "politico-empresarial".
 
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por e-finance » 15/11/2011 21:34

Destruir casas? pois pois, deixem o mercado funcionar, nem sempre se ganha quando se investe.

Eu preciso de uma e estou à espera da oportunidade certa. :wink:
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por kuppka » 15/11/2011 21:18

pvg80713 Escreveu:dei uma vista de olhos neste tópico.

a minha opinião é que sim, as casas in suburbia vão literalmente todas ser consideradas habitação social.

o recalculo de IMI, ainda vai ajudar bastante.

mas a maioria dos tugas, continua a querer viver na Quinta da Marinha ou Quinta do Lago, numa casa bem cara, com um lindo lago com patos uma enorme "garage" onde se deixam velharias e ... mais coisas.

isto quer dizer que algum mercado ainda vai ter que haver. talvez menos, mas algum.

melhores cumprimento
pvg


e a bifalhada e seus primos, alemães , Russos etc
gente com mais de salário mínimo, gosta de Quintas no Douro, Linha de Cascais, Alentejo , Algarve...


Pvg80713 és um tuga?
 
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por pvg80713 » 15/11/2011 21:09

dei uma vista de olhos neste tópico.

a minha opinião é que sim, as casas in suburbia vão literalmente todas ser consideradas habitação social.

o recalculo de IMI, ainda vai ajudar bastante.

mas a maioria dos tugas, continua a querer viver na Quinta da Marinha ou Quinta do Lago, numa casa bem cara, com um lindo lago com patos uma enorme "garage" onde se deixam velharias e ... mais coisas.

isto quer dizer que algum mercado ainda vai ter que haver. talvez menos, mas algum.

melhores cumprimento
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por MarcoAntonio » 15/11/2011 20:56

Os rácios são, afinal, usando os números mais recentes do INE.ES e do INE.PT de 1.796 em Portugal contra 1.820 em Espanha.

Mais ainda e para reforçar o que já tinha dito antes, o INE.ES colocava o tamanho médio das famílias em Espanha em 2.74 em 2007 e o INE.PT coloca o tamanho médio das famílias em Portugal em 2.60 em 2011.


Usando estes números, em Portugal há 1.441 casas por família e em Espanha há 1.505 casas por família (de onde portanto Espanha estaria afinal pior).

É contudo de admitir que a composição média das famílias em Espanha tenha baixado entretanto. Parece-me impossível determinar claramente se Espanha está melhor ou pior com os dados disponíveis quanto mais dizer que está "bem melhor"!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 15/11/2011 19:49

fooman Escreveu:O que é isso então do "valor do bem"??


O "bem" é a casa (para habitar).

Podia ser uma laranja (para comer).


fooman Escreveu:Bairros sociais que não são patrocinados pelo contribuinte??? onde é que isso existe??


Existirá no lugar onde uma casa que iria de outro modo ser destruída, passasse a ser utilizada para esse efeito. Elementar!


fooman Escreveu:Quanto ao volatilizar, eu propus a palavra "reciclar", que é o mesmo que dizer "reutilizar" e outras coisas assim.


Portanto, eu falo das casas que não precisavam de ser construídas e tu "pegas comigo" por causa da manutenção (que existiria potencialmente nos dois casos, sem estar aqui agora a dissecar que eventualmente utilizar casas em bom estado obtidas por este processo iria fazer poupar ainda em manutenção de outras já existentes).

Mas a seguir, já não se gasta nada na destruição das casas, aparentemente é tudo reciclado e não há gastos energéticos nem de recursos humanos na destruição das ditas. Fantástico. Começo a achar que tu gostas é de implicar comigo...

:twisted:


fooman Escreveu:Discordo chamar "diferença marginal" a 2,2% de diferença. No mercado habitacional português corresponde a 129.316 casas... se é marginal para ti, não o é para mim!


A diferença é marginal e não é por transformares em valores absolutos que ela passa a ser relevante. Continua a ser uma diferença de um rácio de 1.79 e 1.83 em cada um dos casos (e por acaso, a diferença seria de 111 mil casas, usando os números que apresentaste... isto é sensivelmente mais uma casa por cada 100 habitantes: 54.65 casas num caso e 55.85 casas no outro).


Em relação à constituição das respectivas populações, pegando num relatório do Eurostat com números de 2005, elas são aparentemente efectivamente diferentes. Os dados do gráfico anexo são retirados de um relatório do Eurostat com base na situação em 2005 mas mostram diferenças assinaláveis (diferenças nas taxas de emigração/imigração e diferentes taxas de natalidade ao longo do tempo deverão explicar estas diferentes dispersões etárias).

Em Portugal existem/existiam mais 1.4% de individuos com menos de 20 anos (maior probabilidade de viverem mais agrupados) mas em compensação existem menos 2.8% de individuos entre os 20 e os 50 anos (maior probabilidade de viverem mais agrupados) e mais 1.3% de individuos com mais de 50 anos (menor probabilidade de viverem agrupados).

Para se perceber se aquela diferença do rácio de 1.79 para 1.83 coloca a Espanha melhor ou pior face às suas necessidades habitacionais em relação a Portugal era preciso estudar ainda melhor estes números (já para, numa diferença tão pequena, estar a discutir a fiabilidade dos mesmos). O que não faz sentido nenhum é estar a dizer que está muito melhor olhando apenas para uma diferença marginal num rácio como esse. A menos claro, que estejas a pensar nas pessoas como objectos e não como elementos inseridos num determinado contexto social/demográfico. Se calhar estás...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por fooman » 15/11/2011 19:24

Lion_Heart Escreveu:A simples ideia de alguem apoiar a destruição de todo e qualquer patrimonio, seja ele imobiliario ou nao é aberrante, deveria , se ja não o é, ser Crime.

Eu nao queria falar nisto, mas ja que assisto a discursos destes aqui vai: Muitos se indignaram com a miuda chinesa que foi atropelada duas vezes perante a indiferença de talvez dezenas de pessoas. Mas quantos ajudam um pobre, alguem que caiu na rua , ou até mesmo o vizinho? Pois, quase ninguém.

As casa quando muito deveriam ser vendidas a casais jovens ou a solteiros com idade suficiente para viverem sozinhos e nao andarem a vida toda na casa dos pais. Poderiam ser vendidas a preço simbolico com uma ressalva, por ex. se nos 20 anos seguintes a vendessem, a mais valia seria para a Banca (ou algo assim). Ou entao tirar idosos de casas degradadas nos centros , coloca-los em casas novas pagando a mesma renda até ao fim das suas vidas.

Destruir o velhos sim, agora destruir o novo é crime.


Crime foi terem deixado construir... esses é que são os criminosos, não eu. Crime foi terem sustentado uma economia imaginária suportada na construção de casas físicas com prejuízo para o planeta (através da exploração dos recursos que poderiam ter sido usados por outros com mais necessidade) para pessoas que nunca hão-de existir, num país em decadência onde os valores que imperam são os da inveja e de novo-riquismo do mostrar o que tem...

Quanto ao resto e aos casais jovens e essas florzinhas todas pergunto: vives em que país? Quantos amigos teus é que constituíram família? Já paraste para pensar que nasce muito menos gente do que aquela que morre? Casas para quem?

Epah, será que eu sou o único que não apoia essa lenga-lenga do coitadinho? É óbvio que há situações difíceis e para isso há as Santas Casas e as outras instituições socias, mas isso é obra das comunidades. O dinheiro dos meus impostos não tem que servir para isso!! Senão para que é que eu ando práqui a esfalfar-me de sol a sol a trabalhar que nem um mouro? Para andar a pagar para os outros mandriarem? O mal do tuga é ter tudo de borla, ou quase... perpetuam a marcha do coitadinho e a "corrida para o fundo!". Isso sim, é que é criminoso!

MarcoAntonio Escreveu:O valor do bem, obviamente.

O que está em causa não é o valor do bem para o Banco, como é óbvio, uma vez que este está decidido (ou propõe-se) a demoli-lo e eliminá-lo do inventário.


O que é isso então do "valor do bem"?? o bem enquanto acção de caridade? o bem enquanto coisa física... é que reli o que escreveste umas 5 vezes e fiquei sem entender a que te referes.


MarcoAntonio Escreveu:Não precisa de ser um bairro social, mas no limite seria um bairro social que não precisa de ser patrocinada pelo contribuinte. Utilizava-se em lugar disso o que de outro modo seria volatilizado no ar (gastando inclusivamente recursos no próprio processo de volatilização do bem).


Bairros sociais que não são patrocinados pelo contribuinte??? onde é que isso existe?? quem é que paga a manutenção do bairro social? Epah, eu acho que tu não acreditas mesmo nisto, estás é a dar-me conversa...

Quanto ao volatilizar, eu propus a palavra "reciclar", que é o mesmo que dizer "reutilizar" e outras coisas assim. Prefiro que mandem abaixo uns quantos prédios e usem o betão para encher buracos do que andarem a rasgar montanhas para tirar entulho para os encher. Conheço "n" casos. A única coisa que se volatilizava no ar era o factor trabalho que foi usado para construir, o resto pode e deve ser reutilizado - pôr os engenheiros civis e arquitectos a fazer alguma coisa para variar.

MarcoAntonio Escreveu:De 1.79 para 1.83, a diferença é marginal.

Na verdade, basta uma pequena diferença na taxa de natalidade (e logo na composição média das famílias) para justificar/cancelar esta diferença.


Discordo chamar "diferença marginal" a 2,2% de diferença. No mercado habitacional português corresponde a 129.316 casas... se é marginal para ti, não o é para mim!
 
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por MarcoAntonio » 15/11/2011 19:03

fooman Escreveu:Quer dizer, DAR as casas a quem não tem habitação não é destruir valor??? Entregá-las a entidades de solidariedade sem fins lucrativos não é destruir valor?? Ó amigo, qual é o sentido de "valor" que usa?


O valor do bem, obviamente.

O que está em causa não é o valor do bem para o Banco, como é óbvio, uma vez que este está decidido (ou propõe-se) a demoli-lo e eliminá-lo do inventário.


fooman Escreveu: Quer dizer, estou-me a lembrar, por exemplo, em Valongo, perto do Porto, em que há uma avenida que de um lado e do outro deve ter uns 6 prédios totalmente construídos há mais de 4 anos (além dos 2 ou 3 ainda em carcaça) e em que não vive ninguém... DÁ-LOS às pessoas que "precisam de habitação" seria criar um ghetto tipo bairro social (...)


Não precisa de ser um bairro social, mas no limite seria um bairro social que não precisava assim de ser patrocinado pelo contribuinte. Utilizava-se em lugar disso o que de outro modo seria volatilizado no ar (gastando inclusivamente recursos no próprio processo de volatilização do bem).



fooman Escreveu:Num país de 10.553.853 habitantes, há 1 habitação por cada 1,79 habitantes, o que é um completo disparate!

Já agora, para quem gosta de comparar, há 25.557.237 habitações em Espanha, o que dá uma média de 1,83 pessoas por habitação (dados de 2009)... bem melhor, ou não?


De 1.79 para 1.83, a diferença é marginal.

Na verdade, basta uma pequena diferença na taxa de natalidade (e logo na composição média das famílias) para justificar/cancelar esta diferença.
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por ferradura » 15/11/2011 18:51

Os culpados desta crise imobiliários foram os politicos e os banqueiros.

Quando se permitiu estender os prazos de pagamento de emprestimos de 20 para 30 anos, foi o mesmo que dizer que o preço das casas podia subir.

Se não o tivessem feito, existia um controlo natural, pois as pessoas iriam ficar limitadas a uma determinada prestação, e com isso um preço.

Agora é tarde.
 
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por Lion_Heart » 15/11/2011 18:51

A simples ideia de alguem apoiar a destruição de todo e qualquer patrimonio, seja ele imobiliario ou nao é aberrante, deveria , se ja não o é, ser Crime.

Eu nao queria falar nisto, mas ja que assisto a discursos destes aqui vai: Muitos se indignaram com a miuda chinesa que foi atropelada duas vezes perante a indiferença de talvez dezenas de pessoas. Mas quantos ajudam um pobre, alguem que caiu na rua , ou até mesmo o vizinho? Pois, quase ninguém.

As casa quando muito deveriam ser vendidas a casais jovens ou a solteiros com idade suficiente para viverem sozinhos e nao andarem a vida toda na casa dos pais. Poderiam ser vendidas a preço simbolico com uma ressalva, por ex. se nos 20 anos seguintes a vendessem, a mais valia seria para a Banca (ou algo assim). Ou entao tirar idosos de casas degradadas nos centros , coloca-los em casas novas pagando a mesma renda até ao fim das suas vidas.

Destruir o velhos sim, agora destruir o novo é crime.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 15/11/2011 19:01, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
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Casas

por Clinico » 15/11/2011 18:49

O tópico é interessante.

Não há dúvida que o preço das casa caiu e quem diz que o nicho alto do mercado está sempre bem, está bastante enganado. Na célebre Quinta da Marinha, quem pesquizar, ou passar por lá, encontrará uma série de casas que estão há venda há que meses, algumas há anos. O célebre empreendimento do Hotel Palácio no Estoril, com T2 anunciados a 2.999.000 euros (pasmem-se), está ás moscas...

Mas o imobiliário pode ser rentável se for usado para aluguer para estrangeiros ou á temporada, sobretudo se o apartamento tem uma localização estratégica. Há montes de sites na net com este negócio cá em Portugal.

Para quem quer comprar para morar, sem pensar em negócio futuro, agora é a altura. O problema é que é preciso ter dinheiro available pois o banco só irá emprestar a quem não precisar de dinheiro...

Abraço
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por fooman » 15/11/2011 18:25

MarcoAntonio Escreveu:Não era preferível dar as casas a quem não tem habitação nem recursos para a adquirir nem que fosse por meio de um sorteio? Ou entrega-las a entidades de solidariedade sem fins lucrativos/comerciais (estipulando que não as podiam vender, etc)?

Há n soluções de reduzir o mercado (reduzir a oferta sem reduzir a procura) e que não passam por destruir valor...


Quer dizer, DAR as casas a quem não tem habitação não é destruir valor??? Entregá-las a entidades de solidariedade sem fins lucrativos não é destruir valor??

Ó amigo, qual é o sentido de "valor" que usa? Quer dizer, estou-me a lembrar, por exemplo, em Valongo, perto do Porto, em que há uma avenida que de um lado e do outro deve ter uns 6 prédios totalmente construídos há mais de 4 anos (além dos 2 ou 3 ainda em carcaça) e em que não vive ninguém... DÁ-LOS às pessoas que "precisam de habitação" seria criar um ghetto tipo bairro social e todo o valor à volta do ghetto era destruido...

A única solução para o mercado da habitação em Portugal é a reciclagem - implodir os prédios devolutos, implodir os prédios que não se vendem e reciclar os seus materiais.

Para isto ter alguma lógica, era necessário reduzir - e muito - o parque habitacional!!! Cito o INE:
"Os Censos 2011 apuraram a existência de 734 846 alojamentos familiares que se encontravam na situação de vagos (designadamente para venda e para arrendamento)"

Há 5.877.991 habitações, das quais cerca de 19,3% é secundária, ou seja, 1.133.166. A somar a isto, há 734.846 habitação para venda ou arrendamento. Portanto, há um mercado potencial de 1.868.012 casas para vender em Portugal (no limite).

Num país de 10.553.853 habitantes, há 1 habitação por cada 1,79 habitantes, o que é um completo disparate!

Já agora, para quem gosta de comparar, há 25.557.237 habitações em Espanha, o que dá uma média de 1,83 pessoas por habitação (dados de 2009)... bem melhor, ou não?[/b]
 
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por MarcoAntonio » 15/11/2011 16:56

serpin Escreveu:Há poucos dias li que, aqui ao lado em Espanha, os principais bancos reuniram-se para, em conjunto, porem em prática um plano de demolição de vários edifícios, ou mesmo bairros inteiros de que são proprietários, como forma de aliviar a pressão que o excesso de oferta está a fazer sobre o mercado imobiliário.

Ou seja, preferem destruir algumas construções que ajudaram a financiar, mas que de qualquer maneira teriam muita dificuldade em vender nas actuais circunstâncias, numa tentativa de valorizar as restantes.

Parede ser um acto de desespero, mas ao mesmo tempo é uma medida corajosa e inteligente que pode ter outros efeitos benéficos, como por exemplo dar algum trabalho ao sector da construção, ou revitalizar os tecidos urbanos.



Não era preferível dar as casas a quem não tem habitação nem recursos para a adquirir nem que fosse por meio de um sorteio? Ou entrega-las a entidades de solidariedade sem fins lucrativos/comerciais (estipulando que não as podiam vender, etc)?

Há n soluções de reduzir o mercado (reduzir a oferta sem reduzir a procura) e que não passam por destruir valor...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por serpin » 15/11/2011 12:09

Há poucos dias li que, aqui ao lado em Espanha, os principais bancos reuniram-se para, em conjunto, porem em prática um plano de demolição de vários edifícios, ou mesmo bairros inteiros de que são proprietários, como forma de aliviar a pressão que o excesso de oferta está a fazer sobre o mercado imobiliário.

Ou seja, preferem destruir algumas construções que ajudaram a financiar, mas que de qualquer maneira teriam muita dificuldade em vender nas actuais circunstâncias, numa tentativa de valorizar as restantes.

Parede ser um acto de desespero, mas ao mesmo tempo é uma medida corajosa e inteligente que pode ter outros efeitos benéficos, como por exemplo dar algum trabalho ao sector da construção, ou revitalizar os tecidos urbanos.
 
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Re: Portugal a dormir na forma.

por jvasco27 » 15/11/2011 9:45

agany Escreveu:Xenofobismos à parte, a solução é vender imóveis aos PALOPS: angolanos, brasileiros, timorenses, moçambicanos.... e, europeus do leste, que tenham guito e reúnam condições para morar cá. Na Austrália qualquer forasteiro, com 500.000 USD pode ir para lá passar o resto da sua vida. E quando fizer 65 anos, ainda tem direito à pensão minima e outras regalias sociais para idosos.
Veja-se também o caso do Chile onde os estrangeiros não têm restrições para adquirir propriedades. Tem a melhor política de habitação do mundo!!
Em Mombaça (Quénia) há vilas inteiras ocupadas por "colonos" da sua majestade, onde passam o resto das suas vidas a tomarem o chá das 5.


Acho que não estás a ver bem o problema. A questão não é deixar esses "coitados" (irony mode on) comprarem imóveis cá. A verdadeira questão é: será que eles querem? Que atrativos tem Portugal neste momento? Um país em decadência, deprimido, com tendência à deterioração das infra-estruturas, segurança, serviços públicos em geral, não é um propriamente um sítio recomendável para enterrar algumas centenas de milhares de euros...
 
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